Musical Infantil "Os Milagres de Jesus - A Esperança não morre nunca!"
Da redação
26/11/2021 às 17h05 - sexta-feira | Atualizado em 02/12/2021 às 10h03
Assista ao Musical Infantil "Os Milagres de Jesus - A Esperança não morre nunca!", no canal dos Soldadinhos de Deus, da LBV, e no aplicativoBoa Vontade Play. A apresentação visa proporcionar às crianças e aos seus familiares uma experiência artística e cultural, de aprofundamento nos ensinamentos de Jesus e muita reflexão.
Composto de canções que integram os DVDs infantis “Os Milagres de Jesus”, do Selo Soldadinhos de Deus, da LBV, o musical abordará, de maneira divertida e interativa, o tema “A Esperança não morre nunca”, tese doutrinária de Paiva Netto, muito importante para enfrentar os desafios atuais da humanidade.
Com muitas coreografias animadas, roupas coloridas, diálogos com um humor saudável e com linguagem apropriada ao mundo infantil, o Musical encanta as crianças e os pais, transmitindo, aos seus corações, melodias que contam algumas histórias narradas no Evangelho de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.
Paulo Niemeyer Filho é eleito para a Academia Brasileira de Letras
Da redação
19/11/2021 às 11h49 - sexta-feira | Atualizado em 19/11/2021 às 13h30
reprodução GloboNews
Paulo Niemeyer Filho
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira, 18, o neurocirurgião e escritor Paulo Niemeyer Filho como o novo ocupante da Cadeira 12 de seu Quadro de Membros Efetivos, anteriormente acupada por Alfredo Bosi, professor e crítico literário.
Também concorriam à vaga o poeta Joaquim Branco e o escritor e professor Daniel Munduruku, que poderia ser o primeiro indígena a entrar para a ABL.
SOBRE PAULO NIEMEYER
Paulo Niemeyer Filho nasceu no dia 9 de abril de 1952, no Rio de Janeiro. Filho de Paulo Niemeyer Soares e Maria Pia Rafaela Guilhermina Alice Torres Guimarães, graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1975. Iniciou sua residência em Neurocirurgia na Clínica Neurocirúrgica Dr. Paulo Niemeyer, na Casa de Saúde Dr. Eiras.
Luiz Mendes
Cordial encontro na Academia Brasileira de Letras, em 1997, na presença da então presidente da Ilustre Casa da Cultura Nacional, sra. Nélida Piñon.
O sobrinho de Oscar Niemeyer (1907-2012) atualmente é diretor médico do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e Membro do Conselho da Fundação do Câncer e autor de livros, entre eles "O que é ser médico" e "No labirinto do cérebro".
LBV e o incentivo à educação
Sempre incentivadora da leitura em todas as etapas da vida e consciente da importância da educação de qualidade, a Legião da Boa Vontade, juntamente com seu Diretor-Presidente, José de Paiva Netto, parabeniza Paulo Niemeyer pela conquista, com votos de vitórias para a ABL e para o Brasil.
FIOCRUZ: Nova onda de Covid-19 na Europa e na Ásia deve servir de alerta para o Brasil
Da redação
17/11/2021 às 09h19 - quarta-feira | Atualizado em 17/11/2021 às 10h37
portal.fiocruz.br
O Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz chama a atenção para o quadro recente da pandemia na Europa e na Ásia Central, que vem registrando aumento de casos e óbitos mesmo em locais em que a cobertura vacinal já se encontra em patamares elevados. Diante deste novo cenário, o Boletim coloca em pauta o debate sobre a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento físico e de proteção individual no Brasil e ressalta a desaceleração do ritmo de vacinação de primeira dose contra a Covid-19 no país.
A nova edição destaca ainda o alerta do diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa e Ásia, emitido no início deste mês de novembro, sobre o novo aumento do número de casos e óbitos por Covid-19 registrados nesses continentes. Segundo a OMS, países da Europa e da Ásia Central estão vivendo o risco de recrudescimento da Covid-19. Na última semana de outubro, a Europa e a Ásia Central foram responsáveis por 59% de todos os casos e 48% dos óbitos registrados no mundo inteiro. Com quase 1,8 milhão de novos casos e 24 mil novas mortes relatadas, a Europa e a Ásia Central viram um aumento de 6% e 12%, respectivamente, em comparação com a semana anterior.
Segundo a OMS, se for mantida esta tendência, essas regiões poderão registrar mais meio milhão de óbitos por Covid-19 até 1º de fevereiro de 2022, e 43 países enfrentarão novamente o risco de colapso nas capacidades de resposta dos seus sistemas de saúde. Os casos graves da doença têm se concentrado entre grupos não vacinados, especialmente em países com baixa cobertura vacinal.
Segundo os pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fiocruz, responsáveis pelo Boletim, embora os dados recentes no Brasil indiquem a manutenção da tendência geral de queda dos indicadores monitorados desde o início da Covid-19, é importante destacar que a pandemia não acabou e que o risco de recrudescimento permanece com a proximidade da temporada de festas e de férias, com maior circulação e concentração de pessoas em diversos ambientes.
Na visão dos cientistas, o sucesso na mitigação da pandemia requer o aumento da cobertura vacinal, mas isso não exclui as demais estratégias. Eles questionam as iniciativas de abandono de medidas, ocorridas recentemente no país, especialmente a liberação do uso das máscaras e o relaxamento da recomendação de distanciamento físico. É fundamental alcançar o patamar de 80% de cobertura vacinal completa da população total – que hoje é de 55%, ainda distante do patamar considerado ideal.
Shutterstock
Cobertura vacinal e medidas de proteção
Na última semana, foi amplamente divulgado que o Brasil alcançou 70% de cobertura vacinal na população adulta. No entanto, de acordo com a análise, este não é o indicador mais adequado para a avaliação. A população de adolescentes é um dos grupos com maior intensidade de circulação nas ruas.
Os pesquisadores reforçam que embora o avanço da cobertura vacinal no país venha trazendo benefícios inegáveis para a mitigação da pandemia, não pode ser tratada como a única medida necessária para interromper a transmissão do vírus entre a população. “O relaxamento do distanciamento físico é inevitável agora, mas ele deve ser feito de forma responsável e segura. A recomendação é de que, enquanto caminhamos para um patamar ideal de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas. E que atividades que impliquem na maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação”.
Casos de SRAG
Os casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) se mantiveram, de forma geral, em níveis altos, ainda que em estabilidade no país nas últimas semanas epidemiológicas. Após um declínio no número de casos de SRAG, nas últimas semanas a queda foi interrompida e a incidência de SRAG no país manteve-se em faixa entre 1 a 5 casos por 100 mil habitantes. Como apontado em boletins anteriores, esta interrupção ocorre em meio a um cenário em que alguns estados apresentam ligeira tendência de aumento, ao passo que outros ainda mantém redução da incidência.
Saúde reduz intervalo e orienta reforço de vacina a maiores de 18 anos
Da redação
16/11/2021 às 13h14 - terça-feira | Atualizado em 16/11/2021 às 17h06
O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 dos atuais seis meses para cinco meses. A decisão, que será implementada pelas Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente do grupo etário ou profissão.
Divulgação/Opas
A orientação é que o reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer. Na falta desse imunizante, pode ser aplicada a Astrazeneca ou Janssen.
O Ministério da Saúde atualizou a recomendação quanto à vacina da Janssen, aplicada anteriormente como dose única. A partir de agora, uma segunda dose da Janssen será aplicada com intervalo de oito semanas após a primeira. Após concluir o ciclo vacinal, uma dose de reforço será aplicada respeitando o prazo de cinco meses recomendado pela pasta.
Campanha
De 20 a 26 de novembro, postos de vacinação em todo país estarão preparados para intensificar a imunização dos brasileiros. O objetivo é stimular a população a tomar todas as doses recomendadas da vacina e completar o ciclo de imunização.
04/11/2021 às 15h24 - quinta-feira | Atualizado em 04/11/2021 às 15h28
Unicef/Ruhani Kaur
Enfermeira prepara dose de vacina na Índia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), aprovou nesta quarta-feira,3, o uso emergencial da vacina Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, da Índia.
Este é o oitavo imunizante que recebe o aval da agência da ONU para a prevenção da Covid-19. A autorização confirma a qualidade, segurança e eficácia da vacina Covaxin, que poderá ser importada por outros países.
Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos, declarou que os imunizantes continuam sendo “as ferramentas mais eficientes para acabar com a pandemia”. Segundo ela, é importante continuar fazendo “pressão para resolver todas as necessidades da população, dando prioridade aos grupos de alto risco que ainda estão esperando receber a primeira dose” da vacina.
A vacina Covaxin é formulada com o vírus SARS-CoV-2 inativado e são recomendadas duas doses, com intervalo de quatro semanas, para todas as pessoas acima de 18 anos. Segundo a OMS, a eficácia contra a Covid-19 é de 78%.
04/11/2021 às 15h04 - quinta-feira | Atualizado em 04/11/2021 às 15h10
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Cartão está disponível na página do participante
O cartão de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 foi liberado e está disponível na página do participante. A aplicação da prova digital e impressa será nos dias 21 e 28 de novembro.
Estão disponíveis no cartão informações como número de inscrição, data, local, horário das provas e opção por atendimento especializado. O documento não é obrigatório, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que os estudantes levem o cartão nos dias de aplicação do exame.
De acordo com o Inep, 3,1 milhões de inscritos devem fazer o Enem 2021. 3 milhões vão realizar provas impressas e 68,8 mil farão a modalidade digital. Os itens das duas versões de avaliação serão idênticos.
Revista BOA VONTADE destaca ação de Natal da LBV em combate à fome
Da redação
29/10/2021 às 19h28 - sexta-feira | Atualizado em 01/11/2021 às 16h16
A revista BOA VONTADE nº 265, lançada em 1º de novembro, chama a atenção para a tradicional empreitada com que a Legião da Boa Vontade coroa suas atividades de cada ano: a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que nesta edição tem como meta entregar mais de 50 mil cestas de alimentos, beneficiando cerca de 200 mil pessoas das cinco regiões do Brasil que vivem em situação de vulnerabilidade social. Na matéria de capa, além de constatar a importância de fazer parte dessa mobilização, em um país onde mais de 19 milhões de indivíduos enfrentam a insegurança alimentar grave, o(a) amigo(a) leitor(a) poderá conhecer histórias comoventes de cidadãos beneficiados por essa iniciativa, bem como tomar ciência de relatos de quem está engajado em ajudar a Instituição a cumprir esse propósito de renovar a esperança de tantos brasileiros.
O artigo “Dia dos Vivos”, do escritor Paiva Netto, também é destaque da publicação. Nele, o autor afirma: “Estejam certos de que realmente os mortos não morrem. Um dia, todos haveremos de nos reencontrar”. Por sinal, essa mensagem expressa muito bem o brado do Templo da Boa Vontade (TBV), a Pirâmide da Paz, que completou 32 anos em 21 de outubro. Na seção “Espiritualidade Ecumênica” consta a repercussão desse relevante marco, festejado por milhares de peregrinos de forma on-line. Entre os diversos eventos da programação multimídia, realce para o Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, que contou com mais de 3 mil inscritos de 21 países e focalizou o tema “Vida e morte em diálogo”.
Na seção “Biosfera”, a nova revista apresenta a entrevista com a professora do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB) Mercedes Bustamante. Nela, a cientista alerta que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), que teve início em 31 de outubro e segue até 12 de novembro, na Escócia, pode ser uma das últimas janelas de oportunidade para evitar os piores efeitos do aquecimento global. Por fim, em “Saúde”, o professor doutor em Biomedicina Jefferson Russo Victor esclarece as principais dúvidas quanto à aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Autor de novelas Gilberto Braga morre aos 75 anos no Rio
Da redação
26/10/2021 às 23h18 - terça-feira | Atualizado em 27/10/2021 às 09h34
Cícero Rodrigues/Memória Globo
Gilberto Braga
Na noite desta terça-feira, 26, o escritor e autor de novelas Gilberto Braga voltou à Pátria Espiritual aos 75 anos. Ele estava internado no Rio de Janeiro/RJ para tratar uma infecção generalizada por conta de uma perfuração no esôfago.
TRAJETÓRIA
Gilberto Braga nasceu no bairro Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, no dia 1º de novembro de 1945. Formado em letras pela PUC-RJ, trabalhou como crítico de teatro e cinema do jornal O Globo. Autor de grandes sucessos da teledramaturgia brasileira, ele estreou na Globo em 1973.
A Legião da Boa Vontade (LBV) e seu diretor-presidente, José de Paiva Netto, enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno de Gilberto Braga, extensivas aos familiares e amigos.
26/10/2021 às 11h28 - terça-feira | Atualizado em 26/10/2021 às 18h41
UN News/Laura Quinones
Lixo marinho, incluindo plástico, papel e madeira, acaba indo para as profundezas dos oceanos.
Uma redução drástica do plástico desnecessário é crucial para enfrentar a crise global de poluição, de acordo com uma análise abrangente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O relatório prevê, ainda, que a poluição causada por plásticos duplique até 2030, causando péssimas consequências para saúde, economia, biodiversidade e clima.
Acelerar a transição para energias renováveis, eliminar subsídios e adotar abordagens circulares ajudará a reduzir os resíduos plásticos na escala necessária, de acordo com o relatório Da Poluição à Solução: Uma Análise Global sobre Lixo Marinho e Poluição Plástica.
O relatório mostra que a poluição plástica é uma ameaça crescente em todos os ecossistemas, de onde a poluição se origina até o mar. Mostra também que, embora tenhamos o conhecimento, precisamos da vontade política e da ação urgente dos governos para enfrentar esta crise crescente.
Previsões de aumento de CO2
Para reduzir a poluição por plásticos, o PNUMA propõe fim dos subsídios e que os combustíveis fósseis sejam substituídos por fontes de energia renovável. O Pnuma acredita ser possível reverter essa crise, desde que haja vontade política e ação urgente.
O relatório mostra que em 2015, as emissões de gases de efeito estufa causadas por plásticos eram equivalentes a 1,7 gigatoneladas de CO2. Mas até 2050, a projeção é de que as emissões aumentem para 6,5 gigatoneladas.
Os autores do estudo destacam que algumas alternativas para a crise dos plásticos também são nocivas ao meio ambiente, incluindo plásticos biodegradáveis, que causam “uma ameaça similar aos plásticos convencionais”.
Consumo de plástico precisa parar imediatamente
O documento do PNUMA também apresenta algumas falhas do mercado, como baixos preços de combustíveis fósseis virgens, na comparação com preços de materiais reciclados, e falta de esforços para o manejo do lixo causado por pláticos. A agência pede a “redução imediata na produção e no consumo de plásticos”.
Os autores rejeitam a possibilidade de reciclagem como uma saída para esta crise e alertam para alternativas nocivas aos produtos de uso único, tais como plásticos de base biológica ou biodegradáveis, que atualmente representam uma ameaça química semelhante aos plásticos convencionais.
O relatório analisa falhas críticas do mercado, tais como preços baixos de matérias-primas fósseis virgens versus materiais reciclados; esforços mal articulados no gerenciamento formal e informal de resíduos plásticos; e a falta de consenso sobre soluções globais.
O plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e adverte que até 2040, os volumes de plástico que fluem para o mar quase triplicarão, com uma quantidade anual entre 23 e 37 milhões de toneladas. Isto significa cerca de 50 kg de plástico por metro de costa em todo o mundo.
Como resultado, todas as espécies marinhas, desde plâncton e moluscos até aves, tartarugas e mamíferos, enfrentam riscos de envenenamento, distúrbios comportamentais, fome e asfixia. Corais, mangues e ervas marinhas também são sufocados por detritos plásticos que os impedem de receber oxigênio e luz.
O corpo humano também é vulnerável à contaminação por resíduos plásticos em fontes de água, que podem causar alterações hormonais, distúrbios de desenvolvimento, anormalidades reprodutivas e câncer. Os plásticos são ingeridos através de frutos do mar, bebidas e até mesmo sal comum, mas também penetram na pele e podem ser inalados quando suspensos no ar.
UNEP/Florian Fussstetter
Quênia destaca-se como país líder no combate à poluição gerada pelo descarte de plásticos.
O lixo marinho e a poluição plástica também afetam a economia global. Os custos da poluição plástica no turismo, pesca, aquicultura e outras atividades, como a limpeza, foram estimados em US$ 6-19 bilhões em 2018. E projeta-se que até 2040 poderá haver um risco financeiro anual de US$ 100 bilhões para as empresas se os governos exigirem que elas cubram os custos da gestão de resíduos nos volumes previstos.
Um aumento nos resíduos plásticos também pode levar a um aumento do descarte ilegal de resíduos a nível nacional e internacional.
O relatório pede a redução imediata dos plásticos, incentiva a transformação de toda a cadeia de valor envolvida e indica que há necessidade de reforçar os investimentos em sistemas de monitoramento muito mais abrangentes e eficazes para identificar a origem, escala e destino do plástico, bem como o desenvolvimento de uma estrutura de risco, que atualmente não existe globalmente.
O estudo conclui que é necessária uma mudança para abordagens circulares, incluindo práticas de consumo e produção sustentáveis, o desenvolvimento e adoção rápida de alternativas pelas empresas, e uma maior conscientização do consumidor para encorajar escolhas mais responsáveis.
Campanha Outubro Rosa: conheça os primeiros sintomas e como evitar o câncer de mama
Da redação
01/10/2021 às 09h23 - sexta-feira | Atualizado em 02/10/2021 às 11h59
Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para os riscos, prevenção e detecção precoce do câncer de mama, tumor que mais acomete mulheres no planeta. De acordo com dados do INCA, Instituto Nacional de Câncer, no mundo inteiro, mais de 2 milhões de casos da doença foram estimados para o ano de 2020. E, em 2021, já foram registrados mais de 66 mil casos apenas no Brasil, sendo que aproximadamente 18 mil resultaram em morte.
São números alarmantes e significativos, mas que podem ser atenuados com a prevenção correta. A doença ocorre por conta de uma multiplicação de células anormais na região das mamas que, ao longo do tempo, se transformam em tumores e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos de câncer de mana e o desenvolvimento de cada um deles pode ser rápido, ou não.
A boa notícia é que, quando o problema é identificado no começo, as respostas ao tratamento costumam ser positivas. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso ter atenção ao próprio corpo e saber identificar possíveis alterações.
Principais sintomas do câncer de mama
Segundo o INCA, os primeiros indícios que podem apontar para um possível câncer de mama são os seguintes:
Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
No entanto, o problema também pode ser silencioso e, por isso, é necessário um bom acompanhamento médico, para avaliar constantemente os riscos de desenvolver a doença. O INCA também ressalta que o tumor pode aparecer em homens, mas que isso é extremamente raro e representa apenas 1% dos casos.
Fatores de risco e prevenção
Existem três grandes fatores que podem ser cruciais para o desenvolvimento do câncer de mama. São eles: comportamento, eixo hormonal e questões genéticas. Com relação ao primeiro item da lista, é preciso ter atenção com hábitos diários e apostar em um estilo de vida saudável. Praticar atividades físicas regulares, ficar longe do álcool e de outras drogas são condutas importantes para evitar o aparecimento do câncer de mama.
Já as questões ligadas aos hormônios são um pouco mais complexas. Acontecimentos ligados ao histórico reprodutivo da mulher podem aumentar as possibilidades de um tumor na região das mamas. Por isso, é preciso atenção redobrada quando a menstruação vem antes dos 12 anos de idade e quando a primeira gestação acontece após os 30 anos. Não ter filhos, não amamentar e parar de menstruar após os 55 anos também podem ocasionar mais riscos para as mulheres. Uso de contraceptivos orais e reposições hormonais completam a lista.
Por fim, fatores genéticos também podem ser rastreados, caso algum familiar mais velho já tenha sofrido com algum tipo de câncer, por exemplo. Porém, o problema também pode atingir pessoas que não se enquadram em nenhum desses fatores de risco. Por isso, é essencial realizar um acompanhamento médico constante e exames regulares, como a mamografia.
Número de mamografias cai durante a pandemia
Shutterstock
A mamografia, exame fundamental para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de mama, sofreu uma forte queda durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologista), o problema é que o isolamento social afastou as pessoas das ruas e, principalmente, dos hospitais. A entidade indica que o número de exames realizados em 2020 foi 42% menor ao índice alcançado em 2019.
A conclusão da entidade é que a pandemia agravou o cenário do rastreamento do câncer de mama no Brasil, que sempre caminhou abaixo do que preconiza a OMS (Organização Mundial da Saúde). Isso pode implicar no aumento do diagnóstico em estágios mais avançados.
Para reverter esse quadro, a única saída é voltar as atenções para o problema e procurar ajuda e acompanhamento médico.
Os especialistas reforçam que exames como papanicolau, mamografia, ultrassonografia e de toque devem ser realizados pelo menos uma vez por ano. Dessa forma, o tratamento contra a maioria dos tipos de câncer, não apenas o de mama, seria mais efetivo e o número de mortes seria atenuado.
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Com informações do Instituto Nacional de Câncer