Da redação

Fiocruz recebe registro da vacina Covid-19 100% nacional

Da redação

08/01/2022 às 17h38 - sábado | Atualizado em 08/01/2022 às 18h48

A Fiocruz recebeu, nesta sexta-feira, 7, parecer favorável da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para alteração no registro da vacina Covid-19 (recombinante), que solicitou a inclusão da Fundação também como produtora do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Após a transferência de tecnologia da AstraZeneca e com o deferimento da Anvisa, a Fundação passa a ser a primeira instituição do Brasil capacitada a produzir e distribuir uma vacina Covid-19 100% nacional ao Ministério da Saúde.

A Fiocruz iniciou a produção nacional ainda em julho de 2021, após a assinatura do contrato de Transferência de Tecnologia com a parceira AstraZeneca. Até o momento, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) tem o equivalente a 21 milhões de doses em IFA nacional, em diferentes etapas de produção e controle de qualidade. A previsão é de que as primeiras doses do imunizante sejam envasadas ainda em janeiro e entregues ao Ministério da Saúde em fevereiro, assim que forem concluídos os testes de controle de qualidade que ocorrem após o processamento final da vacina. 

"É uma grande conquista para a sociedade brasileira ter uma vacina 100% nacional para a Covid-19 produzida em Bio-Manguinhos/Fiocruz. A pandemia de Covid-19 deixou claro o problema da dependência dos insumos farmacêuticos ativos para a produção de vacinas. Com essa aprovação hoje pela Anvisa, conquistamos uma vacina 100% produzida no país e, dessa forma, garantimos a autossuficiência do nosso Sistema Único de Saúde [SUS] para essa vacina, que vem salvando vidas e contribuindo para a superação dessa difícil fase histórica do Brasil e do mundo", destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. 

Para a aprovação do registro, a Anvisa avaliou a equivalência do processo produtivo, comprovando que as vacinas produzidas com o IFA de Bio-Manguinhos/Fiocruz possuem a mesma eficácia, segurança e qualidade daquelas processadas com o ingrediente importado, seguindo as mesmas etapas do processo produtivo e metodologias analíticas exigidas.

Segundo Mauricio Zuma, diretor do Instituto, “o deferimento do registro da vacina Covid-19 100% nacional, com o IFA produzido em Bio-Manguinhos, demonstra a nossa capacitação no estabelecimento de um processo produtivo de alta complexidade. Mais do que isso, representa o cumprimento do nosso papel como laboratório oficial do Ministério da Saúde, incorporando tecnologias essenciais para o Brasil e trazendo soluções para a saúde pública”.
 
A absorção da tecnologia ocorre em tempo recorde, em cerca de um ano, atendendo às necessidades do momento pandêmico. Procedimentos nos mesmos moldes em imunobiológicos costumam levar cerca de 10 anos. A vacina Covid-19 nacionalizada é uma importante conquista para o país. A Fiocruz, alcançando a autossuficiência produtiva, segue contribuindo com a soberania nacional na produção e no fornecimento desse imunobiológico.

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Fonte: Fiocruz

Português, Brasil

Fortes chuvas deixam rastro de destruição e vítimas em cidades da Bahia e Minas; ore pelos afetados

Da redação

27/12/2021 às 14h18 - segunda-feira | Atualizado em 30/12/2021 às 08h42

Agência Brasil

Como gesto de solidariedade, nós, do Portal Boa Vontade, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Oração em favor dos desabrigados e desalojados de cidades da Bahia e Minas Gerais, por causa das fortes chuvas. 

De acordo com as autoridades baianas, mais de 31,4 mil desabrigados e desalojados. A população afetada passa dos 470 mil pessoas de 136 municípios.

E o alerta sobre a região deve continuar. Segundo o  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a região sul da Bahia continua com status de Perigo e Perigo Potencial para chuvas intensas.

Reprodução/ Instagram/ Sem Limites Salinas

Vista do Centro de Salinas/MG.

MINAS GERAIS

As chuvas intensas em Minas Gerais provocaram situação de emergência em 63 cidades do estado. De acordo com o governo local, cerca de dez mil pessoas estão desalojadas e duas mil desabrigadas.

Os municípios de Salinas, Mato Verde, Rio Pardo de Minas e Porteirinha estão entre os mais afetados. As inundações ocorreram devido ao aumento do volume dos rios que cortam as áreas urbanas e rurais dos municípios. 
 

ORAÇÃO AOS AFETADOS

Diante de mais um triste acontecimento, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Preces, a fim de confortar os corações de todas as vítimas desse desastre natural e seus famíliares. 

Integre a Corrente Ecumênica de Oração por meio da Prece do Pai-Nosso, a Oração Ecumênica de Jesus*:

SOS CALAMIDADES

Legião da Boa Vontade (LBV), por meio da sua Campanha SOS Calamidades, acionada em situações emergenciais, também faz parte dessa Corrente de Solidariedade a fim de minimizar a dor das famílias atingidas pelas enchentes, apoiando-as no enfrentamento desses desafios. Até o momento, já foram entregues 18 toneladas em doações à Defesa Civil. A sua ajuda é muito importante e fundamental nesse momento.  

Os postos de arrecadação da LBV vão receber doações, as quais serão encaminhadas para a Defesa Civil que fará a entrega dos donativos às famílias. 


ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Ainda com o objetivo de confortar as famílias, a Religião Divina realiza um Plantão de Assistência Espiritual, mobilizando equipes voluntárias para prestar apoio necessário aos desabrigados e desalojados, levando especialmente uma palavra de conforto e esclarecimento aos que estão sofrendo com as consequências dessas fortes chuvas no Estado da Bahia.

As pessoas podem ainda inscrever os nomes de familiares e amigos no Sagrado Livro de Preces, além de receber os lenitivos celestes da Água Fluidificada.  Afinal, conforme afirma o Irmão Paiva Netto: "Nunca se soube que Jesus jamais deixasse de responder ao apelo de uma Alma sentida".

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Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião do Amor Universal: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.

Com informações da Agência Brasil e do G1

Português, Brasil

H3N2: a principal estratégia de combate é a prevenção

Da redação

23/12/2021 às 10h03 - quinta-feira | Atualizado em 23/12/2021 às 16h48

O número e gravidade dos casos confirmados de influenza, provocada pelo vírus H3N2, tem gerado grande preocupação no Brasil nas últimas semanas. Conhecida comumente como gripe, a Influenza A (H3N2) provocou cinco mortes no estado do Rio de Janeiro neste ano. Em 2020 foi apenas uma morte e, em 2019, duas. 

A capital fluminense, por exemplo, tem vivido, nos últimos dias, uma epidemia de gripe, com mais de 20 mil casos deste subtipo de influenza nas últimas semanas. Por isso, a prefeitura intensificou a campanha de vacinação no município e abriu centros de tratamento específicos para o tratamento da doença.

Em entrevista para o Portal Fiocruz, o virologista Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), explicou detalhes sobre a disseminação do vírus Infleunza A (H3N2) em nosso território. Também em entrevista, o infectologista e pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), José Cerbino Neto, apresentou as medidas que devemos adotar para evitar a contaminação pelo vírus e entender porque é fundamental se vacinar contra a doença.

O que é o vírus H3N2 e quais os sintomas da gripe que ele provoca?
Fernando Motta (IOC/Fiocruz): O vírus H3N2 é um dos subtipos do vírus influenza A, por isso chamamos de influenza A (H3N2). Os sintomas provocados por este vírus são os clássicos da clínica de gripe: febre alta com início agudo, cefaleia, dores articulares, constipação nasal e inflamação de garganta e tosse. Em alguns casos pode haver vômito e diarreia, sendo estas manifestações pouco frequentes e mais comuns em crianças.

Quais são as cepas de Influenza mais associadas aos casos de "gripe comum" no Brasil? O H3N2 é uma delas?
Fernando Motta: Todos os anos, as epidemias de influenza são provocadas por variantes de três vírus principais, dois do tipo A: influenza A(H1N1)pdm09 e A(H3N2), e o influenza B, que não tem subtipos. Estes são os vírus que circulam na população humana, podendo haver maior circulação de um ou de outro. O vírus H3N2 tem circulado de modo preponderante desde 2015 no Brasil e no mundo. Por ser um vírus que há décadas adaptado à população humana, ele apresenta um perfil clássico de acometimento de pessoas nos extremos de faixa etária, crianças e idosos, que podem apresentar complicações com necessidade de internação.

Apesar de conhecido, a cada ano pequenas mutações podem gerar alterações nos vírus e dar origem a cepas com diferentes comportamentos. Cada epidemia deve ser acompanhada nas diferentes regiões do país. 

O vírus H3N2 poderia causar uma pandemia como a do Infleunza A (H1N1) em 2009?
Fernando Motta: O vírus H3N2 foi introduzido há décadas na população humana por um processo similar ao que ocorreu em 2009, em um evento de abrangência global – em uma pandemia. A transmissão dos dois é a mesma e o H3N2 só provocaria uma nova pandemia se ocorresse a recombinação de material genético oriundo de uma variante de influenza não humano (por exemplo, se ocorresse um rearranjo genético com amostras de influenza suínas ou aviárias).

A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS no Brasil imuniza contra os vírus de gripe mais comuns em circulação? O Infleunza H3N2 está entre eles?
Fernando Motta: Sim. A vacina oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS) prevê cepas dos subtipos A (H1N1, A(H3N2) e B, ajustadas para serem as mais próximas possíveis dos vírus circulantes na população. Por isso, é importante a vacinação a cada nova campanha, para sempre se estar imunizado com o vírus mais próximo possível daqueles circulantes no país.

Quem tomou a vacina no ano passado ou nos anos anteriores deve se vacinar novamente contra a gripe?
Fernando Motta: Sim. As vacinas são atualizadas para cada epidemia, e mesmo que apenas um componente seja alterado é importante a renovar a vacinação. Outro aspecto desejado com a nova vacinação é o efeito de 'boost' provocado pela nova vacina, reforçando as defesas ativadas no ano anterior.

Qual é o tratamento indicado para a gripe do H3N2?
Fernando Motta: O subtipo H3 segue a mesma recomendação preconizada para todos os influenza sazonais humanos. Acompanhamento de suporte pra casos sem complicação e sendo necessário, internação e uso de medicamento antiviral específico.

Como é o tratamento de uma pessoa com Influenza. Ela deve ser isolada?
José Cerbino Neto:
É importante destacar que além da vacina nós temos o antiviral, que é um medicamento específico para o tratamento das pessoas gripadas. Esse antiviral tem que ser iniciado rapidamente para que ele surta efeito. O ideal é que seja iniciado nas primeiras 48 horas dos sintomas e, no máximo, até quatro dias de doença para que ele tenha realmente alguma eficácia.

No momento que você tem o sintoma respiratório deve procurar a assistência médica para que o diagnóstico seja rápido, principalmente se você tem alguns fatores de risco para as formas graves, se é idoso, uma criança muito nova, se tem alguma outra comorbidade ou doença.

A gripe começa a ser transmitida antes dos sintomas. Então, do ponto de vista de convívio social, não há uma restrição de você ter que ficar isolado em casa. Mas uma coisa importante, e essa é uma mudança cultural que precisamos reforçar, é que a criança doente não pode ir para a escola e que a pessoa gripada não pode trabalhar porque isso é o que amplia a disseminação da doença. Em um ambiente de trabalho ou na escola, a taxa de aglomeração é muito maior do que em casa. Em casa você convive com mais uma, duas ou três pessoas e no trabalho, 200 pessoas.

Existe algum grupo mais afetados pela Influenza?
José Cerbino Neto: O risco de infecção é igual para todo mundo, mas existem grupos que possuem o risco da forma mais grave da Influenza, como os idosos, as crianças até cinco anos, as gestantes e as pessoas com outras doenças, principalmente doenças pulmonares ou cardiovasculares.

Podemos dizer que a vacina não imuniza contra o vírus da Influenza, mas que ela minimiza os sintomas caso a pessoa venha a ficar doente?
José Cerbino Neto: Não, a vacina imuniza sim contra o vírus, mas nenhuma vacina é 100% eficaz. Em alguns casos ela não impede totalmente que você se infecte pelo vírus, mas ela reduz muito o risco, principalmente de formas graves.

Quais as medidas preventivas que podemos adotar para evitar a transmissão da doença?
José Cerbino Neto: As duas principais medidas são as lavagens das mãos e evitar o contato com as mucosas. Existem até campanhas que falam dos sete buracos da cabeça (olhos, ouvidos, narinas e boca) e se você evitar o contato com eles, não terá transmissão da Influenza por essa via, principalmente em regiões tropicais como a nossa. Existem trabalhos que mostram que aqui a transmissão pelo contato é até mais importante que a transmissão aérea.

“Ah, mas a transmissão não é respiratória?”, a pessoa pode perguntar. Ela ocorre por gotículas respiratórias, mas não é necessariamente aérea. Por exemplo, o computador é um clássico para transmissão de gripe. Você está ali trabalhando, tosse, espirra ou fala em cima do teclado, outra pessoa vem, usa aquele teclado e como o vírus sobrevive algum tempo no ambiente, pode se infectar.
Como expliquei, em regiões tropicais isso pode ser até mais importante do que em locais mais frios. O vírus sobrevive um tempo no ambiente, mas isso varia de acordo com a umidade, a temperatura do local. etc.

Então, lavagem das mãos é importante, o uso de álcool gel também. Esse tipo de higiene é fundamental, além de se manter os ambientes sempre bem arejados. 

A gente pode reforçar que a vacina está melhor adaptada ao vírus H3N2, mas como é uma situação dinâmica não temos como prever, teoricamente, qual vai ser a efetividade dela.

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Fonte: Portal FIOCRUZ

Português, Brasil

ONU divulga guia revisado para evitar desperdício de alimentos durante festas

Da redação

22/12/2021 às 09h18 - quarta-feira | Atualizado em 28/12/2021 às 10h51

FAO/Giulio Napolitano

A FAO estima que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos tenha sido posta no lixo em 2011, o que equivale a um terço de todo a comida produzida no mundo

Nesta época de festas como Natal e Ano-Novo entre outras comemorações, um ponto que merece atenção é a possibilidade de desperdício na preparação de alimentos e banquetes. 

Seja qual for a comida preferida sobre a mesa, em muitas partes do mundo, as festas se tornaram sinônimo de excesso no consumo de alimentos.

LIXO

A agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos tenha sido posta no lixo em 2011, o que equivale a um terço de todo a comida produzida no mundo. E com o desperdício, existe ainda uma série de recursos que são deixados fora como sementes, água, dinheiro e mão de obra que integram o processo de produção de alimentos.

Para ajudar as pessoas a celebrarem com responsabilidade e contribuindo para um mundo mais sustentável, a FAO preparou o seguinte guia com seis sugestões que fazem a diferença na luta contra o desperdício de comida nestas festas de fim de ano.

Seis Dicas:

1- Seja realista – Planeje com antecedência e não prepare comida para 50 pessoas se apenas cinco virão para o jantar.
2- Congele as sobras ou distribua as quantidades entre os convidados para que eles possam levar para casa o que não foi consumido – Se cozinhar comida demais, ofereça a seus convidados para levar algumas porções para casa. Qualquer sobra pode ser colocada no freezer, imediatamente, para outro dia. Geralmente, a comida não deve ser deixada fora da geladeira por mais de duas horas.
3- Transforme o que sobrou no almoço ou jantar do dia seguinte – Existem várias receitas criativas na internet que podem ser preparadas com sobra de alimentos. Alguns dos exemplos são: casserole, goulash húngaro ou picadinho de carne, panzanella, uma espécie de salada com pão, suflê e outros. Não jogue fora frutas, legumes ou pão. Guarde as sobras no refrigerado e use tudo o mais rapidamente possível.
4- Consuma primeiro o que sobrou antes de cozinhar novamente – A tendência de querer preparar algo novo para cada refeição é muito comum, mas antes de cozinhar um novo prato, confira se o que sobrou ainda pode ser consumido de forma segura. Uma outra ideia é transformar as sobras num prato novo. E lembre-se de evitar reaquecer comida para depois colocá-la de novo na geladeira.
5- Todos os convidados devem se servir e assim escolher do que querem mais ou menos – Por mais que seja agradável servir às pessoas, anfitriões jamais devem tentar adivinhar a quantidade que cada pessoa quer consumir, e geralmente quem serve erra ao pôr mais comida no prato sem necessidade. Ao permitir que os convidados se sirvam, pode-se evitar o desperdício. (E uma dica para quem está ser servindo: nunca pegue mais do que o necessário, pois poderá não conseguir terminar o prato).
6- Doe os alimentos que não puderam ser consumidos – Se comprar mais latas de bebidas ou alimentos, itens não perecíveis e comida que pode ser doada, busque uma organização de caridade e leve esses alimentos a quem precisa. Muitas entidades aceitam doações. Busque na internet quem recebe comida e não perca tempo, leva os alimentos a quem precisa!

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Com informações das Nações Unidas

Português, Brasil

Anvisa autoriza vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças

Da redação

17/12/2021 às 10h24 - sexta-feira | Atualizado em 13/01/2022 às 12h52

Eric Seals

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a Covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos.

“Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, a vacina Pfizer-BioNTech, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais ou condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2”, disse Mendes.

“Observamos desempenho satisfatório da vacina também contra a variante Delta”, ressaltou. “E não há relato de nenhum evento adverso sério, de preocupação ou relato relacionado a casos muito graves ou mortalidade por conta da vacinação. Esse perfil de segurança é muito importante”, completou.

De acordo com a gerente geral de Monitoramento, Suzie Marie Gomes, as doses de vacinas para crianças é de um terço em relação à dose e à formulação aprovada anteriormente. Além disso a formulação pediátrica é diferente. Ou seja, não se pode fazer diluição da dose de adulto para a dose de criança.

Segundo a Anvisa, a dose da vacina para crianças será diferente daquela utilizada para pessoas a partir de 12 anos. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação.

RECOMENDAÇÕES

A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo.

“A vacinação das crianças nessa faixa etária deve ser iniciada após treinamento completo das equipes que de saúde que farão a aplicação, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado a faixas etárias erradas, de doses inadequadas e da preparação errônea do produto”, disse a diretora.

Uma outra recomendação da Anvisa é de que a vacinação das crianças seja feita em “ambiente específico e segregado da vacinação de adultos”. O ambiente deve ser “acolhedor e seguro para a população pediátrica”. É também indicado que as crianças permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, de forma a serem observadas por esse período.

A sala em que se dará a aplicação da vacina deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina. E não deve ser aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Não havendo essa possibilidade na infraestrutura, para essa aplicação, que sejam adotadas todos cuidados visando uma administração segura.

SOPA Images

No caso de comunidades isoladas, como aldeias indígenas, a Anvisa recomenda que, sempre que possível, a vacina seja feita em dias separados, não coincidentes com os dias de aplicação em adultos.

Intervalo de 15 dias

Segundo a diretora da Anvisa, a vacina não deve ser administrada de forma concomitante com outras vacinas do calendário infantil. “Por precaução é recomendado intervalo de 15 dias”, disse a diretora.

Os agentes de saúde devem informar aos pais ou responsáveis que acompanham crianças e adolescentes sobre sintomas e reações esperadas após a vacinação, como dor, inchaço ou vermelhidão local, febre, fadiga, dor de cabeça ou linfadenopatia (gânglios) na axila do braço que recebeu a vacina.

“Pais ou responsáveis devem procurar um médico, caso a criança apresente dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina”, afirmou a diretora. Crianças que completarem 12 no intervalo entre a primeira e a segunda dose deverão manter a dose pediátrica.

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Eficácia da CoronaVac é de 85% para casos graves em grávidas

Da redação

14/12/2021 às 15h16 - terça-feira | Atualizado em 14/12/2021 às 16h19

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Uma pesquisa realizada por cientistas brasileiros e britânicos mostrou que a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, teve eficácia de 85% para evitar casos graves de Covid-19 entre gestantes brasileiras. O estudo foi publicado, no dia 12 de novembro, na plataforma de preprints SSRN, vinculada à revista The Lancet, e seus autores são da London School of Hygiene and Tropical Medicine, da Universidade Federal da Bahia, da Fundação Oswaldo Cruz, da Univer­sidade de Brasília e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo os pesquisadores, a eficácia do esquema completo de imunização com duas doses da CoronaVac foi de 85% para evitar casos graves de Covid-19 e de 75% na prevenção da progressão dos casos sintomáticos para a forma grave da doença. Nenhuma morte ocorreu entre as gestantes parcial ou totalmente imunizadas com a CoronaVac, enquanto que quatro óbitos seriam esperados se a mortalidade fosse a mesma do público não vacinado.

Shutterstock

A população estudada foi a de todas as gestantes com sintomas de Covid-19, entre 18 e 49 anos, com registro de teste PCR realizado entre 15 de março e 3 de outubro de 2021 e inserido no Sistema de Notificação do Ministério da Saúde (e-SUS Notifica). Ao final da triagem, foram selecionados os dados de 19.838 gestantes, dos quais 7.424 (37,4%) haviam testado positivo para Covid-19 e 588 (7,9%) desenvolveram a forma grave da doença. No momento da extração dos dados, 83% das gestantes haviam recebido as duas doses da vacina, enquanto 17% apenas uma dose.

“Um regime completo de CoronaVac em gestantes foi eficaz na prevenção dos casos sintomáticos de Covid-19 e altamente eficaz na prevenção da forma grave da doença”, salientaram os pesquisadores.

Em 17 de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde iniciou a vacinação contra a Covid-19 com CoronaVac. Em 15 de março, grávidas com comorbidades e em ocupações consideradas de alto risco tornaram-se elegíveis para receber a vacina. Em 26 de abril, a recomendação da imunização foi expandida para incluir todas as gestantes.                                                            

 

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* Este texto é uma colaboração do jornalista científico Peter Moon para o portal do Butantan.

Nota publicada pelo site do Instituto Butantan (butantan.gov.br) em 21 de outubro de 2021 (adaptada).

 

Português, Brasil

Mesmo mais fraco, La Ninã causará aumento da temperatura média global

Da redação

14/12/2021 às 10h19 - terça-feira | Atualizado em 14/12/2021 às 11h36

Shutterstock

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), confirma que o La Ninã está acontecendo pelo segundo ano consecutivo e deve durar até o início de 2022, influenciando temperaturas e precipitação. 

Por natureza, este fenômeno climático têm uma influência de resfriamento, mas a OMM explica que as temperaturas em várias regiões do mundo deverão ser mais altas do que a média devido aos níveis recorde de gases de efeito estufa “presos” na atmosfera. 

Impactos na agricultura 

Pelos estudos da OMM, o La Ninã 2021/2022 será de fraco a moderado e um pouco mais fraco do que o evento de 2020/2021. Mesmo assim, setores como agricultura, saúde, recursos hídricos e gerenciamento de desastres serão afetados.

CIAT/NeilPalmer

La Ninã 2021/2022 será de fraco a moderado, mas setores como agricultura, saúde, recursos hídricos e gerenciamento de desastres serão afetados

A OMM fornece apoio e aconselhamento para entidades humanitárias internacionais, na tentativa de reduzir impactos, principalmente em países mais vulneráveis que já estão sofrendo com os extremos climáticos e com os impactos da pandemia de Covid-19. 

A agência da ONU lembra que com o La Ninã, as temperaturas na superfície do Oceano Pacífico central e equatorial leste ficam mais frias e ocorrem também mudanças na circulação atmosférica tropical. Com isso, acontecem mais ventos, mais pressão e mais chuvas

Um dos 10 anos mais quentes 

O secretário-geral da OMM explica que o impacto de resfriamento do último La Ninã “fará com que 2021 fique marcado como um dos 10 anos mais quentes já registrados e não o ano mais quente da história”.

Pnud Somalia

Durante o La Niña ocorrem mudanças associadas a riscos de chuvas fortes, inundações e secas

Apesar disso, Petteri Taalas afirma que “isso não muda a tendência de aquecimento nem reduz a urgência por ação climática”. 

A OMM calcula que existe uma chance de 90% das temperaturas na superfície do oceano Pacífico tropical continuarem nos níveis La Ninã até o fim do ano e chances de até 80% de permanecerem nesse nível por todo o primeiro trimestre de 2022. 

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Com informações das Nações Unidas e OMM

Português, Brasil

Doze perguntas e respostas sobre a Ômicron

Da redação

14/12/2021 às 08h31 - terça-feira | Atualizado em 14/12/2021 às 09h54

Unsplash/Fusion Medical Animation

Nova cepa da coronavírus foi classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde

Em todo o mundo, aumentam as preocupações sobre a cepa reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS), pela África do Sul.  A seguir, confira uma lista com 12 respostas sobre o comportamento da variante Ômicron:

O que é a variante Ômicron ?

A nova cepa da coronavírus foi classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde, OMS. A decisão foi baseada na evidência científica de que a variante tem muitas mutações que influenciam no comportamento do vírus. Ainda existe bastante incerteza sobre a Ômicron e várias pesquisas estão sendo realizadas para avaliar as taxas de transmissão, gravidade e risco de infecção.

Como a variante se desenvolve?

Quando um vírus circula amplamente causando inúmeras infecções, a probabilidade de o vírus mutar aumenta. Quanto mais chances, o vírus tiver de se espalhar, mais oportunidades ele terá de registrar mudanças. As novas variantes como Ômicron são um lembrete de que a pandemia da Covid-19 está longe do fim. Por isso, é essencial que as pessoas sejam vacinadas quando possam e continuem a seguir os conselhos de prevenção do vírus incluindo distanciamento social, uso de máscara, frequente lavagem de mãos e a boa ventilação de áreas fechadas. É crucial ainda que as vacinas e outras medidas de saúde pública estejam acessíveis a todos. A desigualdade nas vacinas deixa os países de renda mais baixa, muitos deles na África, à mercê da pandemia. As nações que têm as doses devem fornecer, com urgência, os lotes que prometeram.

Onde a variante está presente?

Ela foi detectada em várias regiões do mundo. A OMS relata que a possibilidade da variante se espalhar é alta. 

Esta variante é mais severa que as demais da Covid-19?

Segundo um dos diretores da OMS, Mike Ryan, a Ômicron aparenta ser mais severa que a variante Delta, por exemplo, mas a agência da ONU ainda aguarda o resultado dos estudos que estão sendo feito para obter mais informações e colocá-las à disposição do público. É importante lembrar que todas as variantes da Covid-19 podem causar doença severa ou morte incluindo a Delta que é mais dominante em todo o globo. Por isso é tão importante prevenir a doença e reduzir o risco de exposição ao vírus.

A Ômicron é mais contagiante?

Ainda não está claro se ela pode se espalhar mais facilmente de pessoa para pessoa, em comparação com outras variantes como a Delta. Mas ações como estar vacinado, e tomar todas as precauções como evitar lugares lotados, manter o distanciamento e usar máscara são críticas para prevenir a propagação da Covid-19. Já sabemos que essas medidas se mostraram efetivas contra outras variantes.

A variante Ômicron causa sintomas diferentes?

Não existe outra informação evidenciando que a Ômicron cause sintomas diferentes de outras variantes da Covid-19.

As vacinas da Covid-19 são eficientes contra a Ômicron?  

Os pesquisadores estão analisando qualquer potencial impacto que esta variante tem sobre a efetividade de outros imunizantes contra a Covid-19. Apesar da informação estar ainda limitada, a OMS acredita que existe uma suposição razoável de que as vacinas atuais podem oferecer alguma proteção contra a doença severa e a morte ela doença. É ainda importante estar vacinado para se proteger de outras variantes que estão circulando como a Delta. Quando chegar a sua vez, assegure-se de tomar a vacina. E se sua vacinação requer duas doses, é importante cumprir este ciclo para ter a proteção máxima contra a Covid-19.

Quem já teve a Covid-19 está mais protegido da variante Ômicron?

De acordo com a OMS, evidências preliminares indicam que as pessoas que antes foram infectadas podem voltar a ser contaminadas mais facilmente com a Ômicron, em comparação com outras variantes. Mas a informação ainda não está inteiramente garantida, a OMS divulgará mais detalhes assim que puder.

@UNICEF / UN0500155 / Pastorelli

Os testes atuais de COVID-19 detectam a Ômicron? 

Os exames de PCR continuam detectando a infecção de Covid-19, incluindo a  Ômicron. Mas as pesquisas continuam para avaliar se existe um impacto sobre outros tipos de testagem incluindo os testes rápidos de antígeno. 

As crianças têm mais chance de contrair a variante Ômicron? 

As pesquisas sobre a transmissibilidade dessa variante continuam e mais informações serão divulgadas assim que recebidas. De qualquer maneira, as pessoas que estão interagindo com outras, sem estarem vacinadas, ficam mais sujeitas à contaminação.

Como posso me proteger a mim e a minha família da variante Ômicron?

A coisa mais importante é reduzir o risco de exposição ao vírus. Para se proteger e proteger seus entes queridos certifique-se de:

·    Usar a máscara cobrindo o nariz e a boca. Assegurar que suas mãos estão limpas quando você colocar e tirar a máscara.
·    Manter a distância física de pelo menos um metro dos outros
·    Evitar ambientes com ventilação baixa e espaços com muitas pessoas
·    Abrir as janelas para melhorar a circulação do ar
·    Lavar suas mãos regularmente
·    Quando chegar a sua vez, seja vacinado. As vacinas aprovadas pela OMS são seguras e efetivas.

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Com informações das Nações Unidas

Português, Brasil

Bienal do Livro do Rio termina com mais de 2 milhões de obras vendidas

Da redação

13/12/2021 às 06h40 - segunda-feira | Atualizado em 13/12/2021 às 16h41

Waldomiro Manoel

A 20ª Bienal do Livro Rio vendeu mais de 2 milhões de obras ao longo de dez dias de duração. O evento terminou neste domingo, 12, no pavilhão do Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Mais de um milhão de pessoas de todas as idades participaram das atividades e debates organizados por uma curadoria coletiva, presencial e virtualmente no maior festival cultural do país.

Na avaliação do presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira, “as vendas da Bienal 2021 foram muito surpreendentes. Nos impressionou o apetite dos visitantes. A sensação geral foi de muita segurança e conforto, com as ruas mais largas, filas bem organizadas e a limitação de público. A programação cultural foi outro sucesso, com as sessões cheias presencialmente e com boa audiência 'online'”, destacou.

A Bienal do Livro Rio teve, pela primeira vez, o formato híbrido. As mesas de debates da Estação Plural foram transmitidas também em tempo real pela plataforma digital, contabilizando 750 mil acessos. De acordo com o balanço apresentado há pouco pela organização, 34,5% do público presente no Riocentro estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos. Das 250 mil pessoas que passaram pelos três pavilhões, na Barra da Tijuca, 99% compraram pelo menos um livro. A média foi de seis livros adquiridos por visitante.

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Rodrigo Alvarez lança novo livro na Bienal do Livro do Rio

Da redação

06/12/2021 às 16h04 - segunda-feira | Atualizado em 06/12/2021 às 19h25

O escritor e jornalista Rodrigo Alvarez promoveu, durante a 20ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, o lançamento de seu mais recente livro Alma: O passado e o futuro daquilo que nos faz humanos (Ed. Agir). O evento contou com a presença de leitores, personalidades da mídia, familiares e amigos.

Pedro Felipe

Jornalista Rodrigo Alvarez

Em seu mais novo livro, Rodrigo traz uma investigação sobre a origem e o destino do que conhecemos como alma. Explorando temas que transitam da filosofia à neurociência, da arqueologia à psicologia, da religião à biogenética, Alma: O passado e o futuro daquilo que nos faz humanos conduz o leitor por uma inesquecível jornada.

Na obra, Alvarez revela como surgiu a ideia de alma e como ela se transformou ao longo dos séculos. Mas vai além: busca compreender como a essência humana será impactada pelos futuros avanços da ciência e da tecnologia.

Amigo de longa data da Legião da Boa Vontade, Rodrigo participou recentemente do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, apresentando suas pesquisas sobre a natureza da Alma humana, sob diversos enfoques filosóficos, científicos e religiosos pela história.

Representantes da Legião da Boa Vontade (LBV) prestigiaram o evento, cumprimentando o jornalista. Na ocasião, dedicou um exemplar da obra ao dirigente da Instituição: "Ao querido Paiva Netto, e aos amigos da LBV, com um abraço fraterno".

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