Da redação

Apesar de cenário favorável, a pandemia ainda não acabou

Da redação

29/04/2022 às 09h27 - sexta-feira | Atualizado em 29/04/2022 às 13h26

A nova edição do Boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz, divulgada nesta sexta-feira, 29, aponta para a manutenção da tendência de queda dos principais indicadores – casos, internações e óbitos – da pandemia, devido aos avanços na vacinação. Porém, ressalta as desigualdades na vacinação ainda existentes em diferentes estados e municípios brasileiros e recomenda a combinação de medidas protetivas nas regiões com menor cobertura vacinal, como o uso de máscaras em locais fechados, assim como o "passaporte vacinal" em prédios públicos, transportes públicos e espaços de trabalho. O Boletim também sustenta que a transição para as próximas fases da pandemia deve vir acompanhada de planos e planejamento de curto, médio e longo prazos e traz algumas recomendações nesse sentido.

Os dados apresentados pelo Boletim mostram que há 83% da população do país vacinada com a primeira dose, 76,8% com o esquema vacinal completo e 40,4% com a dose de reforço, a terceira dose. Quando se observa a vacinação por regiões ou estados, as desigualdades se aprofundam. O Boletim mostra, por exemplo, que São Paulo destaca-se em relação ao tamanho da população e percentuais de pessoas vacinadas. O estado conta com 89,8% da população vacinada com a primeira dose, 85,2% com a segunda e 50,6% com a terceira. Em outro extremo, há estados como Amapá e Roraima, com menos de 65% para a primeira, 50% para a segunda e 12% para a terceira dose.

O Boletim reforça também a importância da vacinação contra a influenza para o público-alvo da primeira etapa, compreendido por pessoas de 60 anos ou mais, assim como trabalhadores da saúde. A segunda etapa da campanha de vacinação contra a influenza será iniciada em 3 de maio.

Recomendações

Os cientistas ressaltam ainda que a pandemia não acabou e os riscos continuam presentes. Eles orientam que a transição para as próximas fases deve vir acompanhada de planos e planejamento de curto, médio e longo prazos. Entre as recomendações estão fortalecer a capacitação das equipes de epidemiologia de campo e de laboratório para o aprimoramento da investigação etiológica; a introdução de estratégias de vigilância de Síndromes Respiratórias Agudas (SRG) integrando a Covid-19; e reforço da vigilância genômica para a detecção e caracterização de novas variantes.

Casos e óbitos por Covid-19 

Os dados registrados nas duas últimas semanas epidemiológicas, de 10 a 23 de abril, mostram nova redução dos indicadores da intensidade de transmissão da Covid-19 no Brasil. Representando um decréscimo de 36% em relação às duas semanas anteriores (27 de março a 9 de abril), foi registrada uma média de 14 mil casos diários. O número de óbitos se situou em cerca de 100 mortes por dia, valor próximo aos verificados no início da primeira onda epidêmica, em abril de 2020. Houve uma queda de 43% do índice de mortalidade em relação às duas semanas anteriores.  

Nenhum estado apresentou tendência significativa de alta do número de casos e em grande parte deles houve queda na incidência de casos novos, como Amazonas, Roraima, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Goiás. Somente dois estados apresentaram tendência de alta de mortalidade: Amazonas e Paraíba. Outras unidades apresentaram redução dos índices de mortalidade, como Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.  

Os cientistas explicam que, apesar das dificuldades de acesso a testes que permanecem em alguns municípios, houve uma redução na taxa de positividade dos testes de diagnóstico por RT-PCR. 

Níveis de atividade e incidência de SRAG 

A tendência geral de redução de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) permaneceu em todas as faixas etárias nas semanas epidemiológicas 15 e 16. Nas últimas quatro semanas, a proporção de casos por Sars-CoV-2 correspondeu a 35% dos casos de SRAG com resultado laboratorial positivo – esta proporção reduziu significativamente nas semanas recentes, visto que, no período de 2020 e 2021 da pandemia, ela foi superior a 95%.

Perfil demográfico

Desde a queda da curva de casos novos da fase atual da pandemia as curvas de idade média e mediana, e internações e óbitos, gradativamente seguem sentidos diferentes: reduzindo os valores para internações e estabilizando/aumentando para óbitos. Esta divergência sugere que, num cenário de menor demanda por internações, os indivíduos são tratados oportunamente, restando aos mais jovens um melhor prognóstico, ratificando a idade avançada como um fator de risco independente para caso graves e fatais por Covid-19. Preocupa ainda o aumento da contribuição relativa das crianças nas internações, que seguem com expansão da cobertura vacinal num ritmo muito lento.

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Com informações da Fiocruz

Português, Brasil

Músico alagoano Nelson da Rabeca volta à Pátria Espiritual

Da redação

22/04/2022 às 12h44 - sexta-feira | Atualizado em 22/04/2022 às 14h24

O músico e artesão Nelson dos Santos, mais conhecido como Nelson da Rabeca, voltou à Pátria Espiritual na manhã desta sexta-feira, 22, aos 81 anos. Considerado Patrimônio Vivo da Cultura Alagoana, ele recebeu o título em 2004.

Divulgação

Nelson da Rabeca

Nelson da Rabeca entrou para o mundo artístico aos 54 anos ao ver uma apresentação de violino da televisão. Ele aprendeu sozinho a tocar o instrumento..

Com mais de seis mil rabecas construídas e quatro álbuns na bagagem, um deles lançado em 2018 com o músico suíço Thomas Rohrer, Nelson da Rabeca contava em seus shows e em seus discos com a participação da sua esposa, Dona Benedita, nos vocais.

Amigo da Boa Vontade, Nelson da Rabeca participou da gravação do clipe "Cidadão Ecumênico eu sou!", música-tema do 17º Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus, da LBV. 

 

 

Na certeza de que "os mortos não morrem", estendemos também nossas melhores vibrações de Paz aos seus familiares, amigos e admiradores do seu trabalho.

Português, Brasil

Dia da Terra: uma chance de reflexão sobre como a humanidade vem tratando o planeta

Da redação

22/04/2022 às 08h23 - sexta-feira | Atualizado em 22/04/2022 às 11h15

Shutterstock

Neste 22 de abril, o mundo realiza ações marcando o Dia Internacional da Mãe Terra. Para o secretário-geral da ONU, a data abre uma chance de reflexão sobre como a humanidade vem tratando o planeta. Em mensagem para a celebração, António Guterres disse que os humanos têm sido maus guardiões do seu “frágil lar”.

O chefe da ONU disse que hoje a Terra enfrenta uma crise planetária tripla: o distúrbio climático e perda de biodiversidade, aliada à poluição e ao desperdício que ameaçam o bem-estar e a sobrevivência de milhões de pessoas em todo o mundo. 

As Nações Unidas calculam que a perda anual de florestas equivale a  4,7 milhões de hectares, uma área maior que a Dinamarca. A organização estima que 1 milhão de espécies animais e vegetais estejam ameaçadas de extinção.

" Os alicerces de uma vida feliz e saudável – água limpa, ar fresco, clima estável e previsível – estão em desordem, colocando em risco os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável". O chefe da ONU aponta que "ainda há esperança". 

O secretário-geral sublinha que o direito a um ambiente saudável está ganhando força. Mas considera que mais ações precisam ser tomadas com maior rapidez, especialmente para evitar uma catástrofe climática.

Sustentabilidade: um pedido da Terra para o Ser Humano

O Planeta Terra respira, mas com alguma dificuldade. Seus rios, antes límpidos, viraram depósito de lixo. As matas parecem cada vez mais finitas por conta do desmatamento desordenado — e a falta de consciência para promover o replantio. O ar também não escapa à poluição e a camada de ozônio sofre, há anos, com a emissão de gases tóxicos. Mas há uma boa notícia: o quadro é sério, mas não é irreversível. Por isso, o Portal Boa Vontade chama a sua atenção, neste Dia Mundial da Terra, para a necessidade de fazer com que o termo "sustentabilidade" saia de nosso vocabulário e seja transformado em gestos que beneficiem a nossa morada coletiva.

A situação do Planeta Terra, nossa morada coletiva, inspira muitos cuidados. E esse alerta já foi dado, inclusive, pelos Amigos da Humanidade de Cima, dentro da Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. O Irmão Flexa Dourada (Espírito), em mensagem publicada na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, nº 131, de abril de 2018, afirmou: "Os atos humanos impensados vão se agravando, vão piorando tudo, e a Natureza não resiste. A Natureza vai responder a tudo isso. Os Protetores Espirituais dos oceanos, das matas, da fauna e da flora estão todos muito preocupados, porque o desequilíbrio na Humanidade é grande. A ação humana está despejando muito, muito mal os seus sentimentos". Por isso, é necessária uma mudança —  e URGENTE!

Se cada um fizer a sua parte, podemos garantir um mundo melhor para as gerações que estão por vir. 

A DATA

O Dia Mundial da Terra é comemorado no dia 22 de abril. A data surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Mas foi somente a partir da década de 1990 que se internacionalizou.

Com a evolução tecnológica, a celebração da data alcançou proporções gigantescas. As iniciativas ambientais antes promovidas, a exemplo da limpeza de parques e ruas, transformaram-se em grandes mobilizações, principalmente online; uma plataforma que inclusive nos dias atuais é usada para organizar protestos contra guerras e reunir apoio popular para reivindicações políticas. 

O objetivo é que, a cada ano, o Dia da Terra agregue o maior número de pessoas e governantes em prol de ações contrárias à destruição ambiental e conscientize novas e antigas gerações. Comecemos por nós esta reeducação em favor da Mãe Terra

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Com informações da ONU

Português, Brasil

Casos de dengue em todo o país aumentam 95% em relação a 2021; veja como prevenir

Da redação

20/04/2022 às 08h01 - quarta-feira | Atualizado em 20/04/2022 às 10h04


Reuters/Paulo Whitaker

A dengue continua fazendo vítimas em várias cidades brasileiras. O número de casos prováveis de dengue, em todo o país, quase dobrou desde o começo do ano comparado ao mesmo período de 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano. Muito acima da média nacional, a Região Centro-Oeste apresenta taxa superior a 700 casos de dengue por 100 mil habitantes, com destaque para as capitais Goiânia, Brasília e Palmas. 

Especialistas alertam que dois fatores podem explicar esse aumento considerável. O primeiro é que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor. E, como este ano muitas regiões tiveram chuvas acima do esperado, favoreceu o acúmulo de água, situação propícia para o surgimento de focos do mosquito transmissor. Outro motivo, é que o medo da covid-19 fez muita gente procurar atendimento médico, aumentando os registros oficiais de casos de dengue, já que, no início as duas doenças têm sintomas parecidos.

O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.  

PREVENÇÃO

Lembrando que a ação mais simples é prevenir o nascimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. É preciso que a população reserve pelo menos 15 minutos para inspecionar a casa e remover todo e qualquer tipo de utensílio que possa acumular água. 

Além disso, é essencial utilizar a cidadania para cobrar o cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, borracharias e cemitérios. 

A dengue

A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que nos últimos anos se espalhou rapidamente por todas as regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS). O vírus da dengue é transmitido por mosquitos fêmea, principalmente da espécie Aedes aegypti e, em menor proporção, da espécie Aedes albopictus. Esses mosquitos também transmitem chikungunya e zika. A dengue é generalizada ao longo dos trópicos, com variações locais de risco influenciadas pela precipitação, temperatura e rápida urbanização não planejada. Nas Américas, o principal vetor da dengue é o mosquito Aedes aegypti.

Nós, do Portal Boa Vontade, reforçamos que, aos primeiros sintomas da dengue, como febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos, as pessoas devem procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

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Com informações da Agência Brasil

 

 

Português, Brasil

VÍDEO | Como fortalecer a memória

Da redação

19/04/2022 às 08h20 - terça-feira | Atualizado em 25/04/2022 às 08h11

Shutterstock

A memória é uma das funções mais importantes do cérebro. E quando ela começa a falhar, as coisas tendem a sair dos eixos, não é mesmo? Esquecer uma coisa ou outra é até normal, mas não pode ser rotineiro. Se isso tem acontecido com você, é bom ficar de olho. A situação pede cuidado, mas não é o fim do mundo, pois tem como melhorar a memória!

A perda de memória nem sempre está relacionada aos efeitos do tempo e a doenças degenerativas. Muitas vezes, os lapsos são consequências da falta de concentração e até mesmo de um estilo de vida nada saudável. "O cérebro não elimina memórias, mas vai deixando no 'fim da fila'. Se uma lembrança não é mais acessada, não tem mais necessidade de usar, não desperta mais nenhuma emoção para ser ativada por outros mecanismos, fica ali, guardadinha. Quanto mais a gente usa, mais reforça o circuito", explica o dr. Guilherme Cherpak, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Sintomas da perda de memória

— Tem dificuldade para se lembrar de fatos recentes, mesmo que sua memória do passado esteja boa;
— Acha que é difícil acompanhar conversas ou programas de televisão;
— Começar a repetir para você mesmo o que tem que fazer com maior frequência ou se perder em sua linha de pensamento;
— Tem dificuldade em fazer tarefas rotineiras (por exemplo, manejar suas finanças, seguir uma receita ou fazer compras de supermercado);
— Observa que as outras pessoas estão comentando sobre o seu esquecimento.

Como fortalecer a memória

Exercitar o cérebro também é importante para uma boa saúde mental. E uma boa sugestão é dedicar um período do dia para a leitura. “Você foca no livro e tem que ter a imaginação para criar aquela história. Nós nos lembramos daquele momento, construímos aquela imagem. É uma estratégia muito boa para treinarmos a atenção”, destacou o neurologista dr. Roberto Tuma. Ao programa Boa Vontade Notícias, o especialista em memorização Renato Alves também apresentou dicas de como fortalecer a memória. Assista!

A neurocirurgiã Alessandra Gorgulho explica que para ter uma boa memória existem diversos tratamentos, mas o melhor caminho é sempre a prevenção por meio de atitudes e hábitos saudáveis. "Uma alimentação equilibrada, composta por nutrientes que atuam no bom funcionamento cerebral, associada à prática de atividade física, auxiliará na memória, na concentração e na prevenção de doenças degenerativas progressivas do cérebro", ressaltou.

Por isso, nós do Portal Boa Vontade, preparamos uma galeria de fotos para indicar alguns alimentos que podem contribuir! 

Vale reforçar que é importante evitar alguns alimentos que podem comprometer o bom funcionamento cerebral. "Gorduras saturadas, açúcar, carne vermelha em excesso e o consumo de álcool são grandes vilões quando se trata da memória. Pois em excesso prejudicam a saúde de um modo geral levando ao aumento do colesterol e triglicérides, obesidade, diabetes e um significativo aumento do risco de acidentes vasculares encefálicos", ponderou a neurocirurgiã.

Portanto, atenção com a sua saúde!

Português, Brasil

Ore pelas vítimas do tiroteio em estação de metrô de Nova York

Da redação

12/04/2022 às 13h10 - terça-feira | Atualizado em 12/04/2022 às 14h20

Elevamos os pensamentos a Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, pedindo que Ele ampare todas as vítimas do tiroteio em uma estação de metrô de Nova York. As autoridades locais confirmaram ao menos 16 feridos e 5 estão em estado crítico.

O incidente ocorreu durante o horário de fluxo matinal de pessoas na estação de metrô da Rua 36, no bairro de Sunset Park, no Brooklyn.

shutterstock

Mais uma vez, pedimos por Paz, unindo-se a milhares de pessoas em todo o mundo que desejam o fim da violência. Em seu artigo "Em louvor à Paz", o jornalista e escritor Paiva Netto destaca: "Conforme escrevi em Reflexões da Alma (Editora Elevação, página 122), a Paz desarmada jamais resultará apenas dos acordos políticos, todavia, igualmente, de uma profunda sublimação do espírito religioso. Como grandes feitos muitas vezes têm suas raízes em iniciativas simples, mas práticas e verdadeiras, de gente que, com toda a coragem, partiu da teoria para a ação, com a força da autoridade de seus atos universalmente reconhecidos, valhamo-nos deste ensinamento de Abraão Lincoln (1809-1865): 'Quando pratico o Bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião'. Ora, ninguém nunca poderá chamar o velho Abe de incréu".

Paiva Netto apresenta a importância do respeito e do amor ensinados por Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, a todos os povos em outros textos. Recomendamos também a leitura do artigo "O mundo pede Paz" e outros que estão publicados no Blog do jornalista. 

ORE PELAS VÍTIMAS

Neste momento de grande desafio, convidando você a integrar a Poderosa Corrente Ecumênica de Oração da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, enviando, por meio da Prece do Pai-Nosso, as mais sinceras vibrações de Paz às vítimas e seus familiares e amigos.

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* Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião do Amor Universal: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.

Português, Brasil

Fiocruz: provocada pela Ômicron, terceira onda está terminando

Da redação

12/04/2022 às 10h29 - terça-feira | Atualizado em 12/04/2022 às 11h54

 

O mais recente Boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz, aponta a manutenção da tendência de queda de indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19. O documento destaca que pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado superou a marca de 0,3 óbitos por 100 mil habitantes. Segundo os pesquisadores, os novos dados permitem afirmar que a “terceira onda” epidêmica no Brasil, com o predomínio da Ômicron entre os casos, está em fase de extinção.

O atual cenário sinaliza redução gradual dos principais impactos da pandemia, com diminuição do número de casos graves, internações e óbitos. Os cientistas alertam que, no entanto, esse quadro não significa o fim da pandemia e pode ser alterado caso surjam novas variantes mais letais ou que escapem da imunidade provocada por vacinas contra a Covid-19. Eles veem um cenário bastante positivo no país, com uma queda de 36% nos novos casos e de 41% nos óbitos pela doença, na comparação dos dados de 20 de março a 2 de abril com os de 6 a 19 de março.

A tendência de queda se reflete também nos casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) por Covid-19. Nas fases mais críticas da pandemia, 98% das internações por SRAG eram positivas para Covid-19. Atualmente, essa proporção se encontra em 50,7%. Outro indicador estratégico, a taxa de letalidade por Covid-19 permaneceu em valores próximos a 0,8%. 

Ao longo de 2021, conforme indica o Boletim, esses valores oscilavam entre 2% e 3%. Foram reduzidos para 0,2% no início de 2022 e em março passaram para 1%. A redução desse indicador, observada durante a terceira onda epidêmica, é atribuída principalmente à vacinação de grande parte da população-alvo e à menor gravidade da infecção pela Ômicron. 

Vacinação

A queda no número de mortes e na letalidade da Covid-19 está relacionada à vacinação da população. O país conta com 82,5% da população com a primeira dose, 75,4% com o esquema de vacinação completo (duas doses ou dose única) e 37,1% com a dose de reforço. Também contribui para que haja menos vítimas a menor gravidade da infecção pela Ômicron, que evolui para casos severos com menor frequência. Além disto chamam a atenção para a necessidade da continuidade do uso de máscaras em ambientes fechados.

"A ampliação da vacinação, atingindo regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre mortalidade e internações. Ao mesmo tempo, todo o sistema de saúde deve se valer do período de menor transmissão da covid-19 para readequar os serviços para o atendimento de demandas represadas", recomendam os pesquisadores.

Ressaltamos que para que se mantenha a tendência de redução dos principais impactos da pandemia, causando a diminuição do número de casos graves, internações e óbitos, é fundamental que se amplie a cobertura vacinal.
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Com informações da Fiocruz

Português, Brasil

O que esperar de um mundo com “novos normais”

Da redação

12/04/2022 às 10h01 - terça-feira | Atualizado em 12/04/2022 às 11h21

Quais atividades já estão sendo afetadas pelas mudanças climáticas? Como o cidadão comum está lidando com os efeitos dessas transformações? Em busca de respostas, a revista BOA VONTADE conversou com dois especialistas a respeito de alguns “novos normais” que a população já enfrenta e como mitigar suas consequências.

Chester Ho/Unsplash

Escassez de água e falta de alimentos

Daniel Balaban, representante do Programa Mundial de Alimentos (PMA) no Brasil e diretor do Centro de Excelência contra a Fome

O representante do Programa Mundial de Alimentos (PMA) no Brasil e diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Daniel Balaban, fala do impacto da atual crise hídrica por que passa o nosso país e de que forma ela se mostra presente na mesa e no bolso dos brasileiros.

Eu moro em Brasília, e este ano, de novo, tivemos o dia mais frio e o dia mais quente desde que começaram a acompanhar a série histórica, e isso está acontecendo em todo o planeta. Logicamente que há um reflexo muito forte na produção dos alimentos em função disso. Se há uma quebra de safra, pagamos mais por determinados gêneros alimentícios, e as pessoas hoje não têm capacidade financeira para arcar com essa despesa. Então, começam a se alimentar mal, a comprar produtos menos nutritivos, que são mais baratos, e passam a ter problemas de saúde relacionados com a má alimentação. (...) Hoje, mais de 20 milhões de pessoas no Brasil, ou seja, 10% da população, estão em insegurança alimentar e nutricional grave, não têm dinheiro para comprar comida, e quase metade da população brasileira tem algum tipo de insegurança alimentar e nutricional. Esse é um dos maiores problemas que o país precisa enfrentar, deve debater e achar uma solução. 

“Eu trabalho nas Nações Unidas, e lá se discute o tempo inteiro medidas emergenciais que devem ser tomadas, porque nós já atingimos o limite ambiental do planeta. As pessoas terão muito mais problemas se não fizermos nada. Já estamos tendo que pagar mais caro pela conta de luz, pelos alimentos... Tudo isso é uma bola de neve, e, por isso, devemos debater esses assuntos e fazer com que aqueles que detenham o poder de decisão também comecem a discutir o que fazer para resolver a questão climática mundial.

 “As pessoas têm uma mania de achar que as soluções devem vir de cima para baixo, mas, na verdade, elas são criadas por nós mesmos. O mundo desperdiça mais de um bilhão de toneladas de alimentos por ano. Só no Brasil são mais de 20 milhões. Essa quantidade de comida que jogamos no lixo consome água para ser produzida, energia, trabalho... Então, temos de mudar os nossos hábitos, não somente exigir dos outros essa mudança. No dia em que todo mundo se sentir responsável, isso muda. Enquanto alguns acharem que não são responsáveis por nada, que não é com eles, vamos continuar nessa situação”, concluiu.

Elevação dos oceanos e planejamento urbano

O professor Paulo Rosman, especialista em Engenharia Costeira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trouxe considerações relevantes sobre a elevação do nível dos oceanos e a questão do planejamento urbano nas regiões costeiras do país.

Paulo Rosman

Paulo Rosman, professor especialista em Engenharia Costeira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As vulnerabilidades nas zonas costeiras ocorrem, principalmente, por três causas. Primeiro, é um motivo lento e gradual: a elevação do nível do mar é da ordem de 1,5 a 2 milímetros por ano, em média. O que preocupa especialmente em cidades costeiras, que ocupam áreas de baixada, é que esses solos, que são geologicamente jovens, com o passar do tempo vão se compactando e descendo. Então, é pior ainda com essa variação média do mar, e será, cada vez mais, um desafio grande para essas cidades, porque aumenta o risco de inundação nas regiões de baixada e dificulta o processo de drenagem das chuvas. Porque, quando se diminui a declividade, a água escoa mais devagar e as inundações persistem por um período maior. Outra condição na zona costeira que afeta de maneira mais súbita é o aumento dos extremos climáticos, da frequência de tempestades intensas, da ocorrência de secas prolongadas. Nas épocas de secas, os rios diminuem a sua vazão, e os trechos costeiros são os estuários dos rios, onde a água doce do continente se encontra com a água salgada do mar. À medida que o rio se enfraquece por conta da longa estiagem, a água do mar entra mais fácil e aumenta-se a intrusão salina em estuários, o que fará com que as pessoas tenham captação de água salobra, prejudicando plantações etc. Além da questão de marés meteorológicas e ressacas mais intensas associadas a tempestades no mar.

“As mudanças climáticas geram alterações no padrão dos ventos, e são eles que, soprando na água do mar, produzem as ondas. Dependendo da direção em que ele sopra, haverá ondulações chegando ao litoral com certa direção. Se não há nenhum impedimento estrutural feito pela urbanização que dificulte a adaptação da praia, ela se adapta, e isso é normal. Mas, à medida que se constrói cidades, avenidas, restringindo o arco praial, sem respeitar a faixa dinâmica do litoral, como é feito de maneira imprudente em várias cidades do Brasil, a dinâmica da praia é bloqueada, impedindo-a de se adequar a uma modificação na direção das ondas. Então, essa praia vai rodar, e, se houver uma cidade atrás, isso será uma situação realmente preocupante”,  finalizou.                                                           

 

Português, Brasil

Gilberto Gil toma posse na Academia Brasileira de Letras

Da redação

09/04/2022 às 15h02 - sábado | Atualizado em 09/04/2022 às 16h16

Divulgação

Gilberto Gil

O músico brasileiro Gilberto Gil, cantor, compositor instrumentista e também ex-Ministro da Cultura, é o mais novo acadêmico da Academia Brasileira de Letras (ABL). O cantor tomou posse na noite desta sexta-feira, 8 de abril, quando passou a ocupar a Cadeira 20 da Academia, sucedendo o Acadêmico Murilo Melo Filho.

Em seu discurso de posse, Gil disse que, entre as tantas honrarias que a vida lhe proporcionou, entrar na ABL tem uma dimensão especial. “Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país. Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, disse.

Eleito com 21 votos para integrar o grupo de imortais no dia 4 de novembro de 2021, Gilberto Gil estreita os laços da Academia com a música e a cultura popular brasileira. Gil foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60 e é autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.

O CANTOR

Gilberto Gil iniciou sua carreira no acordeon, ainda nos anos 50, inspirado por Luiz Gonzaga, pelo som do rádio e pela sonoridade do Nordeste. Com a ascensão da bossa nova, Gil deixa de lado o acordeon e empunha o violão, e em seguida a guitarra elétrica, que abriga as harmonias particulares da sua obra até hoje. Suas canções desde cedo retratavam seu país, e sua musicalidade tomou formas rítmicas e melódicas muito pessoais. 

Suas múltiplas atividades vêm sendo reconhecidas por várias nações, que já o nomearam, entre outros, de Artista da Paz pela UNESCO em 1999, Embaixador da FAO, além de condecorações e prêmios diversos, como Légion d’ Honneur da França, Sweden’s Polar Music Prize, entre outros.

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Com informações da ABL

Português, Brasil

Baixa cobertura vacinal e imunidade “fraca” deixam crianças mais vulneráveis a doenças

Da redação

08/04/2022 às 10h04 - sexta-feira | Atualizado em 11/04/2022 às 09h42

Getty Images/Ivan Pantic

Atualmente, as crianças brasileiras estão mais suscetíveis a contrair doenças bacterianas e virais do que nos últimos anos. E há pelo menos dois motivos que explicam isso. O primeiro é a baixa cobertura de vacinas contra poliomielite, sarampo e tuberculose, altamente transmissíveis e graves, e o segundo é o sistema imunológico menos desenvolvido, fruto do confinamento durante os dois anos da pandemia de Covid-19.

“As mesmas crianças que não foram expostas a brincadeiras na terra e ao ar livre durante a pandemia, e que passaram a ter asma e outras doenças, porque o sistema imune não se desenvolveu por falta de exposição, estão agora frequentando uma sala de aula. Isso pode deixá-las muito suscetíveis a ficarem mais doentes”, explica a pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan, Luciana Leite, especialista em vacinas pediátricas.

A falta de reforço no sistema imune se soma ao fato de as crianças estarem sendo cada vez menos vacinadas no país. Em 2021, as maiores quedas foram na cobertura da vacinação de poliomielite, que causa a paralisia infantil, da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), e da tetra viral (tríplice e vacina da varicela, contra a catapora), além da queda na cobertura da vacina BCG, indicada para recém-nascidos contra tuberculose. Os dados são do Ministério da Saúde e foram levantados pela pesquisadora de políticas públicas Marina Bozzetto, da Universidade de São Paulo (USP).

Pólio pode voltar a afetar crianças

A queda na cobertura das vacinas pediátricas não é de hoje, mas vem desde 2016, segundo dados do Ministério da Saúde. Com isso, há um risco real de doenças já erradicadas, como a poliomielite, voltarem ao país, ainda mais pelo surgimento de novos casos em países como a África do Sul e Israel. Essa situação vem colocando em alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS) e, aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Em nota, a SBP alertou sobre o risco de epidemias de sarampo e poliomielite no país no próximo ano.

O sarampo já havia sido erradicado no Brasil em 2016, quando o país foi nomeado “zona livre do vírus do sarampo” pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Porém, com a diminuição da cobertura vacinal, houve uma explosão de casos em 2018, e em 2019 o país perdeu o título. Para Luciana, esse parece ser o caminho que está sendo trilhado pela poliomielite, considerada oficialmente erradicada no Brasil desde 1994.

Em 2020, a cobertura vacinal por grupo alvo para poliomielite foi de 75,88% e para a segunda dose de tríplice viral foi de 62,75%, segundo dados do Ministério da Saúde.

“A poliomielite é muito infectante e precisa encontrar pessoas suscetíveis. Se há pólio em alguns lugares do mundo, se pessoas desses lugares vierem para cá e nem todo mundo que deveria estar vacinado estiver, é um problema. Se essa pessoa encontra dez pessoas e três não estão vacinadas, já aumenta a probabilidade. Se encontra cem pessoas, quantas elas poderão infectar?”, questiona a pesquisadora.

A poliomielite é uma doença causada pelo poliovírus, um vírus que se multiplica no intestino e é transmitido de pessoa a pessoa principalmente pela via fecal-oral e, menos frequentemente, por água ou alimentos contaminados. Como não tem tratamento específico, a doença só pode ser prevenida por meio da vacinação.

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Nota divulgada pelo site do Instituto Butantan

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