Da redação

Novo relatório do UNAIDS mostra que o mundo pode acabar com a AIDS até 2030

Da redação

07/06/2021 às 16h36 - segunda-feira | Atualizado em 09/06/2021 às 13h47

Shutterstock

Quatro décadas após os primeiros casos de HIV/Aids terem sido notificados, novos dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, mostram que dezenas de países alcançaram ou ultrapassaram as metas de 2020 estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2016. 

Segundo a pesquisa, esses dados são evidência de que as metas são possíveis. Países com leis e políticas progressivas e sistemas de saúde fortes e inclusivos tiveram os melhores resultados. 

Resultados 

Unicef/Frank Dejongh

Homem sendo testado em centro de centro de saúde na Côte d’Ivoire. Disponibilidade de testes permitiu baixar número de novas infeções

Nesses países, as pessoas que vivem e são afetadas pelo HIV têm mais acesso a serviços eficazes, incluindo testes, medicamentos para prevenção e redução de danos, suprimentos de vários meses de tratamento e acompanhamento consistente e de qualidade. 

Falando à ONU News, a diretora e representante do Unaids no Brasil, Claudia Velasquez, destacou a relação da pandemia de HIV com a crise da Covid-19. “O relatório reforçou que vivemos uma conexão de duas pandemias, ambas impulsionadas por desigualdades. Estamos atrasados na resposta à pandemia da Aids e também da Covid-19. Por isso, este não é o momento para nos afastarmos da resposta ao HIV. Mesmo 40 anos depois do primeiro caso, a pandemia de HIV continua a ameaçar o mundo e, infelizmente, a pandemia de Covid-19 fez com que houvesse um atraso ainda maior em relação aos progressos feitos para acabar com a Aids.”

Claudia Velasquez sugeriu ainda ações de combate à crise de saúde. “A ciência tem feito grandes progressos na resposta ao HIV, mas podemos fazer essa resposta acontecer de uma melhor forma e mais rapidamente. A Covid-19 mostrou que a ciência pode avançar rapidamente se tivermos vontade política e envolvimento de todas as pessoas.”

Globalmente, o relatório mostra que o número de pessoas em tratamento mais do que triplicou desde 2010. Em 2020, 27,4 milhões dos 37,6 milhões de pessoas vivendo com o HIV estavam em tratamento, contra apenas 7,8 milhões em 2010. Estima-se que a implementação de um tratamento acessível e de qualidade tenha evitado 16,2 milhões de mortes relacionadas à AIDS desde 2001.

As mortes diminuíram em grande parte devido à terapia antirretroviral. As mortes relacionadas à AIDS diminuíram 43% desde 2010, chegando a 690 mil em 2020. Também foram registrados progressos na redução de novas infecções por HIV, mas esse progresso tem sido mais lento—a redução foi de 30% desde 2010, com 1,5 milhões de pessoas recentemente infectadas pelo HIV em 2020, em comparação com 2,1 milhões em 2010.

ESFORÇOS

Para acabar com a Aids até 2030, o relatório afirma que a comunidade global precisa desenvolver uma estratégia ambiciosa e viável com novas metas até 2025. 

Se alcançadas, até 2025, as metas levarão serviços de HIV a 95% das pessoas que precisam deles, reduzirá as infecções anuais para menos de 370 mil e as mortes relacionadas à Aids para menos de 250 mil.  

 

 

----------------------------------

Com informações da Unaids

Português, Brasil

O que sabemos sobre as variantes da Covid-19?

Da redação

07/06/2021 às 12h35 - segunda-feira | Atualizado em 08/06/2021 às 09h39

Shutterstock

Este conteúdo foi originalmente publicado na edição nº 260 da revista BOA VONTADE. Para conhecer a publicação, acesse: www.revistaboavontade.com.br

O novo coronavírus já circula pelo mundo há mais de um ano. Ao longo desse tempo, outras cepas têm sido identificadas em diferentes países, a exemplo da África do Sul, do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Brasil. Nas últimas semanas, a da Índia (chamada Kappa) ganhou destaque por causa da explosão dos casos no país asiático, o que acendeu o sinal de alerta mundial pela alta transmissão. Em nosso território também há a preocupação, visto que oito casos foram confirmados em três Estados brasileiros: Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tal realidade deixa todos atentos, principalmente a comunidade científica engajada em descobrir os potenciais malefícios desses agentes infecciosos e as possíveis brechas que permitam um tratamento mais eficaz.

Arquivo pessoal

A biomédica e neurocientista Mellanie Fontes-Dutra é mestre e doutora em Ciências Biológicas. Possui pós-doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Para esclarecer algumas dúvidas acerca da prevenção às mutações dos genes que provocam a Covid-19, a equipe da BOA VONTADE conversou com a biomédica e neurocientista Mellanie Fontes-Dutra, mestre e doutora em Ciências Biológicas, com pós-doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A especialista integra grupos nacionais de pesquisadores voluntários no enfrentamento da doença e compõe a lista brasileira dos dez cientistas mais influentes nas redes sociais no combate à desinformação sobre a enfermidade — ranking da organização SciencePulse em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). De acordo com ela, os recursos de que dispomos contra o Sars-Cov-2 ainda são suficientes perante suas modificações.

BOA VONTADE — Como surgem as variantes do novo coronavírus? Elas estão aparecendo mais rápido do que o esperado?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— Faz parte da evolução natural de um vírus o surgimento de novas variantes dele. O que nos surpreende é isso estar acontecendo numa velocidade muito alta, em virtude da transmissão. Toda vez que o vírus infecta um hospedeiro, a partir dessa nova infecção, dentro da célula, ocorre o processo de replicação, que é quando o vírus faz cópias dele mesmo. E nesse processo de replicação, copia o próprio material genético. Alguns erros nessa cópia podem acontecer, o que chamamos de mutações, as quais podem gerar novas variantes. Essas alterações são aleatórias. (...) Dentro do contexto em que mais variantes estão surgindo, aumenta-se também o risco de serem preocupantes. [As que nos deixam em alerta] são aquelas em que o vírus reúne algumas mutações que podem gerar adaptações importantes, como o aumento da transmissão e do escape da resposta imunológica, por exemplo.

+ CONHEÇA A EDIÇÃO Nº 260 DA REVISTA BOA VONTADE

BV — E essas variantes são mais perigosas?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— Quando há aumento da transmissão, há o risco de variantes assim acontecerem. Identificamos recentemente a que muitos se referem como “variante sueca”. Essa, até o momento, não tem mutações que nos preocupem. Existem outras surgindo por aí que talvez a gente nem rastreie, porque realmente não carregam mutações que, de fato, vão conferir alguma adaptação ao vírus. Estamos interessados, dentro da vigilância genômica, em rastrear as que têm mutações de interesse científico e epidemiológico ou que causam alerta. Temos a Gama aqui no Brasil, que gera bastante preocupação; a Beta, emergente da África do Sul, que até o momento é a que parece impactar mais no escape da resposta imunológica; e a Alfa, emergente do Reino Unido, que apresenta aumento importante na transmissibilidade. A gente tem variantes nos Estados Unidos, como a CAL.20C, que são conjuntos de variantes (dos tipos Epsilon) que emergiram na Califórnia, bem como a Iota, emergente em Nova York, as quais podem propiciar um aumento da transmissão, assim como um escape imunológico maior também. Então, temos algumas variantes preocupantes que estamos rastreando e observando a prevalência delas na população.

Diego Ciusz

BV — Como é identificada uma nova cepa do vírus?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra — A partir da testagem com amostra de uma pessoa que está positiva para a Covid-19, fazemos um sequenciamento [genético]. Assim, vemos o que constitui o genoma do vírus que está infectando aquela pessoa. E, a partir disso, comparamos a sequência genética dele com bancos de dados já disponíveis para ver com qual outra ele se parece mais. Se ele se parece mais com a Alfa, com a Gama, com a Beta... Assim, vamos começando a caracterizar qual variante está infectando aquela pessoa e, no processo, podemos identificar novas variantes ainda não descritas.

+ CONHEÇA A EDIÇÃO Nº 260 DA REVISTA BOA VONTADE

Diego Ciusz

BV — As máscaras que usamos são eficazes contra as novas variantes?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— Como algumas variantes aumentam a infecção, é importante usar máscaras muito bem ajustadas no rosto e, de preferência, do modelo PFF2/N95, que têm camadas de filtro importantes. Às vezes, a que é feita em casa, com tecido [comum], não tem essas camadas de filtro. O que a pessoa pode fazer nesse caso é colocar uma máscara cirúrgica por baixo e a máscara caseira por cima. Mas é importante ela estar bem selada no rosto.

BV — As atuais vacinas protegem a população dessas novas cepas?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— Não temos nenhum indicativo, até o momento, de que essas variantes escapam totalmente da resposta imunológica. É possível que algumas impactem mais, como é o caso da Gama e da Beta, mas os parâmetros que vimos foi só uma faceta da resposta imunológica, que é a ação dos anticorpos neutralizantes e suas quantidades. A resposta imunológica é muito diversa. Temos, por exemplo, as respostas das células junto a outras moléculas. Então, mesmo havendo impacto expressivo [em determinada] faceta, isso não significa que a pessoa não tem nenhuma proteção. Essa resposta celular é menos driblável às variantes, e ela contribui muito em evitar agravamentos. Mesmo que a pessoa se infecte, por ela ter essa resposta celular ainda reconhecendo bem células infectadas pelo vírus, conseguirá evitar o agravamento [dos sintomas da Covid-19].

+ CONHEÇA A EDIÇÃO Nº 260 DA REVISTA BOA VONTADE

Ainda estamos estudando qual é esse impacto [das novas variantes sobre a eficácia dos imunizantes]. Estudos de efetividade vêm bem nessa hora e são relevantes para observar a performance dessas vacinas num contexto não controlado, de "vida real". (...) Esses estudos estão acontecendo, e tudo indica que existe uma proteção [para quem está se vacinando]. Nós precisamos caracterizar melhor [essa imunidade], mas existem farmacêuticas já elaborando vacinas atualizadas, principalmente para as variantes de maior escape, como a Beta. Repito: até o momento não temos indicativo de que as vacinas disponíveis não protegem. Então, mais do que nunca, precisamos nos vacinar e seguir com todas as medidas de enfrentamento enquanto imunizamos toda a população indicada.

BV — Sobre o intervalo estabelecido entre a primeira e a segunda dose da vacinação, o atraso pode comprometer a proteção completa?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— Não temos estudos acima do intervalo para algumas vacinas, como a CoronaVac, que tem intervalo de 14 a 28 dias, sendo o de 21 a 28 o mais recomendado, e as da AstraZeneca, de até três meses, por exemplo. O que indicamos é: se passou do intervalo entre as doses, vacine-se tão logo seja possível para ter a proteção completa. Essa é a principal mensagem: vacinar-se tão logo seja possível, e vacinar-se com a mesma vacina da primeira dose, porque também não temos muitos dados ou uma recomendação por parte da agência reguladora quanto à combinação de diferentes imunizantes e que tipo de resposta ou segurança isso teria. Vacine-se com [o imunizante da] mesma fabricante, respeitando ao máximo o intervalo estabelecido.

BV — Diante de tudo o que expôs, o que podemos recomendar à população?
Dra. Mellanie Fontes-Dutra
— É muito importante que todos se vacinem, pois o efeito protetor da vacina é potencializado quando uma população inteira está imunizada. A vacinação [em massa] é uma chave relevante para a solução dessa situação. Mas, até que muita gente esteja imunizada, a ponto de impactar significativamente na transmissão — que é o que chamamos de cobertura vacinal —, precisamos ir adotando medidas de enfrentamento para controlar a transmissão nesse percurso, até para evitar o surgimento de uma variante ainda mais resistente aos anticorpos ou que escape mais à resposta imune nesse processo. E, assim, não corrermos o risco de as atuais vacinas ficarem desatualizadas, por exemplo.

+ CONHEÇA A EDIÇÃO Nº 260 DA REVISTA BOA VONTADE

Precisamos fazer o uso adequado de máscaras sempre que formos sair a locais públicos. Sempre que estiver com pessoas que não sejam do seu convívio diário, use máscaras boas e bem ajustadas ao rosto. Existem sites, como www.pffparatodos.com, que trazem opções de máscara PFF2/N95 mais baratas para as pessoas poderem se proteger. Busquem informações para se protegerem mais.

O distanciamento físico também é muito importante, especialmente combinado com o uso de máscara. Evitar aglomerações nem se fala! Onde tem aglomera­ção tem vírus; e onde tem vírus tem variante. Estamos em uma situação muito crítica. Muitos Estados estão enfrentando uma estabilidade alta [dos casos de contágio]. Então, se tivermos o aumento significativo de novos casos, lembrem-se de que ele vai partir desse ponto muito alto, e o cenário pode ser pior do que vimos há um tempo. Cuidem-se. Tomem a vacina tão logo seja possível, com retorno para a segunda dose para garantir a proteção completa.

Capa da edição nº 260 da revista BOA VONTADE.
Português, Brasil

Obesidade infantil afeta 3,1 milhões de crianças menores de 10 anos no Brasil

Da redação

04/06/2021 às 09h57 - sexta-feira | Atualizado em 04/06/2021 às 14h15

ciclovivo.com

Hábitos saudáveis têm mais chances de acompanhar a população durante a vida se começarem logo na infância. Por isso, é preciso chamar atenção para a qualidade de vida e rotina alimentar balanceada. A estimativa é que 6,4 milhões de crianças tenham excesso de peso no Brasil e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. 

A obesidade infantil afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas no Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde, e pode trazer consequências preocupantes ao longo da vida. Nessa faixa-etária, 28% das crianças apresentam excesso de peso, um sinal de alerta para o risco de obesidade ainda na infância ou no futuro. Entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8, sendo 7% já apresentam obesidade. 

PANDEMIA

A pandemia da Covid-19 também agravou a situação e teve impacto importante na alimentação das crianças e adolescentes, além do aumento do sedentarismo. A interrupção significativa na rotina das crianças pode gerar impacto negativo na saúde mental e bem-estar, o que pode provocar um índice ainda maior de jovens com excesso de peso. Os cuidados com a saúde de forma multidisciplinar devem ser intensificados, como a prática de atividade física e escolhas mais saudáveis na alimentação.

Em 2016, foi proclamada a Década de Ação das Nações Unidas sobre Nutrição (2016 a 2025) e o Brasil lidera as ações, em conjunto com outros governos, para enfrentar os problemas decorrentes da má nutrição, principalmente para o excesso de peso em crianças menores de cinco anos de idade. No SUS, o atendimento multidisciplinar garante várias abordagens necessárias para o acompanhamento e tratamento da doença, já que isso também envolve uma mudança de comportamento em casa. 

Shutterstock

PREVENÇÃO 

A obesidade infantil é resultado de uma série complexa de fatores genéticos, comportamentais, que atuam em vários contextos: familiar, escolar, social. Fatores que podem ocorrer ainda na gestação podem influenciar, como a nutrição inadequada da mãe e o excesso de peso. Também pode envolver um aleitamento materno de curta duração e introdução de alimentos de forma inadequada. 

Crianças com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes e doenças cardíacas. Para evitar esses riscos, é essencial que a introdução alimentar seja feita no período correto (a partir dos 6 meses, após o período de aleitamento materno exclusivo) e com os alimentos balanceados. Se esse período não tiver o cuidado e atenção necessários, as crianças ficam expostas cada vez mais cedo aos alimentos ultraprocessados e industrializados. 

Os salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados devem sair de cena e dar mais espaço aos alimentos que já conhecemos bem, como arroz, feijão, legumes e frutas. Portanto, o acesso à informação sobre escolhas mais saudáveis para as famílias, profissionais de saúde, cuidadores e responsáveis é fundamental para combater o problema. 

 

____________________________
Com informações do Ministério da Saúde

 

Português, Brasil

Conmebol divulga tabela e Brasil estreia em Brasília na Copa América

Da redação

03/06/2021 às 10h38 - quinta-feira | Atualizado em 04/06/2021 às 17h54

A Conmebol divulgou os horários e locais onde serão disputados os jogos da Copa América de 2021, transferida para o Brasil. A estreia da Seleção Brasileira comandada pelo técnico Tite será no próximo dia 13 de junho, domingo, às 18h (horário de Brasília), contra a Venezuela, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília/DF.

Conmebol

O formato da competição não foi alterado. As dez seleções do continente estão divididas em dois grupos com cinco times em cada. Os quatro primeiros se classificam às quartas de final. O Brasil está no Grupo B. Além da Venezuela, a equipe canarinho terá pela frente Peru (dia 17, às 21h, no Nilton Santos, no Rio de Janeiro), Colômbia (dia 23, também às 21h e no Nilton Santos) e Equador (dia 27, às 18h, no estádio Olímpico de Goiânia). Os brasileiros só não atuarão na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Nas quartas de final, caso avance em primeiro lugar, o Brasil encara o quarto colocado do Grupo B (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai) às 22h do dia 3 de julho, em Goiânia. Se passar em segundo, atua no mesmo dia, no Mané Garrincha, mas às 19h, contra o terceiro da outra chave.

Classificando-se em terceiro no Grupo A, os brasileiros terão pela frente o segundo melhor time do Grupo B no dia 2 de julho, às 18h, no Olímpico de Goiânia. Caso só consiga a quarta vaga da chave, a seleção de Tite joga no Nilton Santos, às 21h, contra o líder do outro grupo, também no dia 2.

As semifinais estão previstas para os dias 5 (20h, no Nilton Santos) e 6 (22h, no Mané Garrincha) de julho. A disputa do terceiro lugar está marcada para 9 de julho, às 21h, em Brasília. A final da Copa América será em 10 de julho, às 21h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

 

---------------------------------------------------------------------
Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Estado de SP quer vacinar toda sua população até 31 de outubro

Da redação

02/06/2021 às 15h38 - quarta-feira | Atualizado em 05/06/2021 às 18h09

O Governo de São Paulo anunciou na tarde desta quarta-feira, 2, que espera vacinar contra a Covid-19 toda a população adulta do Estado até o dia 31 de outubro.

Pelo novo calendário planejado pelo governo paulista, pessoas entre 55 e 59 anos de idade serão vacinadas contra a covid-19 entre os dias 1° e 20 de julho. Já entre os dias 21 e 31 de julho serão vacinados os profissionais da educação com idades entre 18 e 44 anos.

Entre os dias 2 e 16 de agosto será vacinado o público com idades entre 50 e 54 anos de idade. Já as pessoas entre 45 e 49 anos serão vacinadas no período de 17 e 31 de agosto.

O calendário prevê ainda a vacinação de pessoas com idades entre 40 e 44 anos entre os dias 1° e 10 de setembro; das pessoas entre 35 e 39 anos entre os dias 11 e 20 de setembro; e das pessoas entre 30 e 34 anos entre 21 e 30 de setembro.

Já entre os dias 1° e 10 de outubro serão vacinadas as pessoas entre 25 e 29 anos e, entre os dias 11 e 31 de outubro, as pessoas de 18 a 24 anos. A vacinação de menores de 18 anos ainda não está no planejamento porque os imunizantes disponíveis para vacinação no Brasil ainda não têm testes de eficácia com esse público.

-----------------------------------

Com informações do Governo de São Paulo e da Agência Brasil

Português, Brasil

Dia Mundial do Meio Ambiente 2021 convoca movimento global pela restauração de ecossistemas

Da redação

01/06/2021 às 23h19 - terça-feira | Atualizado em 02/06/2021 às 21h19

shutterstock

Comemorado todos os anos em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data das Nações Unidas para sensibilizar e impulsionar ações para problemas ambientais urgentes – da poluição marinha e o aquecimento global até o consumo sustentável e os crimes contra a vida silvestre. Desde a primeira edição, em 1974, o evento cresceu e se tornou uma plataforma global e de amplo alcance em mais de 100 países.

Este ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente tem como tema a “Restauração de Ecossistemas”, com a campanha “Reimagine. Recrie. Restaure". A data também marca o lançamento oficial da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030. 

Restauração de Ecossistemas

Neste ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente faz um chamado urgente para reavivar nossos ecossistemas danificados. Os seres humanos estão perdendo e destruindo as bases de sua sobrevivência em um ritmo alarmante. Mais de 4,7 milhões de hectares de florestas – uma área maior do que a Dinamarca – são perdidos todos os anos.

Como resultado, a perda dos ecossistemas está privando o mundo de reservatórios de carbono, como florestas e turfeiras. As emissões globais de gases de efeito estufa aumentaram por três anos consecutivos e o planeta está a caminho de uma mudança climática potencialmente catastrófica.

Ao reduzir a área de habitat natural para a vida selvagem, criamos as condições ideais para os patógenos – incluindo o coronavírus – se espalharem, algo que foi colocado em foco com o surgimento da COVID-19. 

 

Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030)

A Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030) será lançada oficialmente por meio de um evento virtual global em 4 de junho, 6h (horário de Brasília). O evento conta com uma programação de alto nível e anúncios de compromissos com a restauração e a Década por celebridades, profissionais da restauração, lideranças comunitárias indígenas, cientistas, poetas. Haverá ainda performances musicais e impressões visuais de histórias de sucesso da restauração.

----------------------
Com informações das Nações Unidas - Brasil

 

 

Português, Brasil

OMS aprova uso emergencial da CoronaVac contra a Covid-19

Da redação

01/06/2021 às 14h00 - terça-feira | Atualizado em 01/06/2021 às 14h46

butantan.gov.br

Foi aprovado nesta terça-feira, 1º/6, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O comunicado foi feito em coletiva de imprensa pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Estou feliz em anunciar que a vacina da Sinovac recebeu autorização para uso emergencial da OMS após ser considerada segura, efetiva e de qualidade garantida com duas doses”, afirmou Tedros. “Além disso, os requisitos simples de armazenamento tornam a vacina muito adequada para locais com poucos recursos”, completou ele.

A CoronaVac é a sexta vacina aprovada pela OMS para uso emergencial no contexto da pandemia. Com isso, todas as três vacinas atualmente em aplicação no Brasil contra a Covid-19 passam a contar com o aval da organização.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o procedimento “avalia a adequação de novos produtos de saúde durante emergências de saúde pública" com o objetivo de "disponibilizar medicamentos, vacinas e diagnósticos o mais rápido possível para atender à emergência, respeitando critérios rigorosos de segurança, eficácia e qualidade”.

A CoronaVac está sendo utilizada no Brasil desde janeiro, sendo que mais de 47 milhões de doses já foram encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

----------------------------------

Com informações do Instituto Butantan

Português, Brasil

BOA VONTADE exalta ações da LBV para famílias em vulnerabilidade social enlutadas pela Covid-19

Da redação

01/06/2021 às 10h16 - terça-feira | Atualizado em 01/06/2021 às 17h12

 

A nova edição da revista BOA VONTADE nº 260, chega ao público neste 1º de junho. Em destaque, a publicação traz o artigo “O despertar espiritual de uma honrosa missão”, do jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, no qual o autor rememora o início de seus perseverantes 65 anos de trabalho na LBV, a serem completados no dia 29 do corrente mês, e homenageia todos os que apoiam as iniciativas fraternas da Entidade: “No meu 65º aniversário de serviços prestados a esta Obra – que luta ininterruptamente ‘por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz’, compartilho também essa marca com todos os que, com suas preces e apoio às nossas iniciativas, formam a grande família da Boa Vontade de Deus”.

A matéria de capa mostra como o atendimento da LBV é de grande importância para pessoas em vulnerabilidade social que estão enfrentando o luto em decorrência da Covid-19. A exemplo de dona Teresa da Rosa Gomes, 72 anos, de Porto Alegre/RS, que se despediu de cinco familiares e, graças ao apoio da Instituição reergue-se. Nesses casos, a Entidade, além de assistir com indispensáveis benefícios, como cestas de alimentos e kits de limpeza e de higiene, dá suporte a essas famílias com serviço psicológico e faz encaminhamentos a rede de suporte, de modo que se sintam acolhidos para superar esse momento desafiador. O(a) leitor(a) poderá se emocionar com as comoventes histórias de cada entrevistado, as quais inspiram renovada esperança, tão necessária para os tempos difíceis que a humanidade atravessa.

LEIA A REVISTA COMPLETA

Na seção “Saúde”, a dra. Mellanie Fontes-Dutra, biomédica e neurocientista com pós-doutorado em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), explica o impacto da mutação do vírus e o que precisamos fazer para evitar a piora da pandemia.

Em “Biosfera”, são apresentadas algumas das ações realizadas pela LBV com o firme propósito de promover educação ambiental a seus atendidos, principalmente às novas gerações, de modo que sejam protagonistas na propagação da consciência socioambiental em suas comunidades.

Por fim, na seção “Espírito e Ciência”, a nova edição apresenta entrevista exclusiva de Geraldo José de Paiva, professor livre-docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), sobre a relação entre Religião e Ciência. O especialista aborda os primeiros resultados da pesquisa que está realizando com destacados cientistas brasileiros. O trabalho, já em suas primeiras conclusões, mostra não só que é possível haver interação entre essas duas áreas, mas também que elas podem promover intercâmbio de conhecimentos.

Conheça todo esse conteúdo, veiculado em formato digital, agora pela plataforma Revista Digital Online (RDO). Acesse: www.revistaboavontade.com.br.

Português, Brasil

Valoroso Legionário da Boa Vontade de Deus Manuel Benedito Domingues volta à Pátria Espiritual

Da redação

01/06/2021 às 09h49 - terça-feira | Atualizado em 23/08/2022 às 14h04

Arquivo Pessoal

Manuel Benedito Domingues

A Legião da Boa Vontade (LBV), a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo e seu presidente-pregador, José de Paiva Netto, enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno do querido Legionário da Boa Vontade de Deus, Manuel Benedito Domingues, que retornou à Pátria Espiritual na manhã desta terça-feira, 1º/6, na cidade de Adamantina/SP.

Nascido em Rio do Pires, município da Bahia, em 1929, o Irmão Manuel sempre será lembrado por sua fidelidade nas causas do Bem e por sua Perseverança em Jesus.  Sempre muito atuante nas campanhas das Instituições da Boa Vontade de Deus, era ainda dizimista da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, acompanhava assiduamente a Comunicação 100% Jesus e integrava a Equipe do Centro Espiritual Universalista (CEU) da Religião Divina.

Na certeza de que "os mortos não morrem", como ensina o Irmão Paiva Netto, a LBV, a Religião Divina e seu presidente-pregador enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno do Irmão Manuel Benedito Domingues, extensivas aos seus filhos, Osmar, Osmarina, Valter e Valéria, bem como aos demais seus familiares e amigos.

 

Português, Brasil

Enem 2021 será nos dias 21 e 28 de novembro

Da redação

01/06/2021 às 09h33 - terça-feira | Atualizado em 02/06/2021 às 11h17

Shutterstock

De acordo com o Ministério da Educação, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. 

O período de inscrições para o Enem 2021 será de 30 de junho a 14 de julho. Para quem não conseguiu a isenção, a taxa será de R$ 85. 

O candidato deve escolher, na inscrição, se deseja fazer a versão impressa (tradicional) ou a informatizada.

Ao todo, serão 101.100 vagas no Enem digital. É importante lembrar que ele é aplicado nos locais de prova — não existe a opção de prestar o exame em casa.

O EXAME

Realizado anualmente, o Enem é o maior exame para ingresso no ensino superior do país, contando com milhões de inscrições em todo o território nacional. As notas do Enem podem ser usadas para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil