Neste Dia dos Pais, presenteie seu herói com o livro "Reflexões sobre Jesus e Suas leis"
Da redação
09/08/2023 às 13h25 - quarta-feira | Atualizado em 11/08/2023 às 09h31
O Dia dos Pais está chegando! No próximo domingo, 13, muitos farão suas homenagens e presentearão seus heróis. Afinal, a paternidade, o senso de auxílio e instrução, bem como todo o esforço que os pais oferecem pelo bem-estar do filho, são mais que motivos para expressarmos todo o amor e admiração por eles.
Para você não ficar em dúvida sobre o que dar de presente ao seu pai, o Portal Boa Vontade indica uma preciosa fonte de sabedoria espiritual para todas as pessoas: "Reflexões sobre Jesus e Suas leis" — volume 1, da lavra do Irmão Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, pela sensitividade do Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto.
Vivian R. Ferreira
Nas páginas dessa obra, é possível observar intrínseca ligação com o artigo “Tomada de posição espiritual pela Fé”, de autoria do Irmão Paiva, porquanto o nobre Médico dos Pobres, com sua alma apostolar, incentiva as gerações ao cumprimento de suas Agendas Missionárias, na vivência dos Sublimes Ensinamentos do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.
Organizado pela Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, e pelo Centro Espiritual Universalista, o CEU da Religião do Terceiro Milênio, esse livro é um presente que seu Presidente-Pregador oferta a todos os jovens de Boa Vontade e aos Cristãos do Novo Mandamento, Amigos de Jesus. A respeito do autor espiritual, afirma o Irmão Paiva:
“O Dr. Bezerra de Menezes é um guerreiro de Deus, destemido incentivador de nossa luta! É um médico bom e zeloso com as criaturas espirituais e humanas. Ele fomenta a Paz e a responsabilidade no coração de todos. Salve, Dr. Bezerra, grande brasileiro, grande cidadão do mundo!”
Além de uma emocionante abertura do autor direcionada aos Jovens Ecumênicos da Boa Vontade de Deus, esse livro apresenta mensagens fraternas, sendo a maior parte delas do período de 1992 a 2003.
A partir da perspectiva de quem vive e possui imensa responsabilidade no Outro Lado da Vida, são transcritas suas palavras de conforto e esclarecimentos essenciais que ajudarão os leitores a compreenderem os mecanismos que regem a Terra e o Universo! Composto por 22 capítulos, esse primeiro volume contém mais de 300 páginas que discorrem sobre temas espirituais e humanos, sempre fundamentados nas eternas lições do Santo Evangelho-Apocalipse de Jesus, a exemplo de O Novo Mandamento de Jesus, Planejamento Divino, Livre-Arbítrio, Lei das Obras, Espaço e Tempo, Agenda Espiritual, Final dos Tempos e a Volta Triunfal de Jesus.
Dia Internacional dos Povos Indígenas destaca papel da juventude
Da redação
09/08/2023 às 09h58 - quarta-feira | Atualizado em 09/08/2023 às 14h17
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As Nações Unidas marcam o Dia Internacional dos Povos Indígenas neste 9 de agosto. Com foco na juventude, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destaca o papel dos jovens na “criação de mudanças e na moldagem do futuro”.
Ele também ressalta que, em todo o mundo, os povos indígenas enfrentam sérios desafios, com as suas terras e recursos ameaçados, seus direitos minados e sua persistente vulnerabilidade à marginalização e à exclusão.
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Líderes da ação climática
Segundo o chefe da ONU, a juventude indígena está ajudando a lutar contra isso.
Guterres afirma que eles são os líderes no movimento global de ação climática, defendem justiça e igualdade, celebram suas culturas, promovem os direitos humanos e sensibilizam para a história e questões indígenas ao redor do mundo.
O líder das Nações Unidas explica que os conhecimentos e tradições indígenas estão profundamente enraizados no desenvolvimento sustentável e podem ajudar a resolver muitos desafios comuns do momento atual.
Assim, ele afirma ser vital que a juventude indígena, tanto as mulheres quanto os homens, esteja envolvida nos processos de tomada de decisão.
Guterres pede que haja compromisso em garantir os direitos individuais e coletivos da juventude indígena, bem como em apoiar o seu envolvimento nos diálogos globais e na tomada de decisões.
Povos indígenas pelo mundo
Segundo a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), os povos indígenas vivem em todas as regiões do mundo e possuem, ocupam ou usam cerca de 22% da área terrestre global.
Eles somam entre 370 e 500 milhões de pessoas e representam a maior parte da diversidade cultural do mundo.
A Unesco ainda destaca que eles falam a maioria das cerca de 7 mil línguas do mundo e representam 5 mil culturas diferentes.
Apesar de suas diferenças culturais, os povos indígenas de todo o mundo compartilham problemas comuns relacionados à proteção de seus direitos como povos distintos.
De acordo com a agência da ONU, muitos povos indígenas continuam a ser confrontados com a marginalização, pobreza extrema e outras violações dos direitos humanos.
__________________ Com informações das Nações Unidas
Lei Maria da Penha: 18 anos no combate à violência contra a mulher
Da redação
07/08/2024 às 08h43 - quarta-feira | Atualizado em 07/08/2024 às 11h03
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Sancionada no dia 7 de agosto de 2006, a Lei nº 11.340, completa 18 anos de implementação. Batizada como Lei Maria da Penha, em homenagem à farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, cuja história de vida inspirou a nova legislação, criou mecanismos mais rígidos para coibir e prevenir a violência contra a mulher, além de ter introduzido mudanças no Código Penal e na Lei de Execuções Penais.
Avanços
Para especialistas, entre as principais inovações trazidas pela Lei Maria da Penha estão as medidas protetivas de urgência para as vítimas da violência doméstica e familiar, como afastamento do agressor do lar ou local de convivência, distanciamento da vítima, monitoramento por tornozeleira eletrônica de acusados de violência doméstica, a suspensão do porte de armas do agressor, dentre outras.
Adicionalmente, a lei estabeleceu mecanismos mais rigorosos para coibir este tipo de violência contra a mulher e também previu a criação de equipamentos públicos que permitam dar efetividade à lei, como delegacias especializadas de atendimento à mulher, casas-abrigo, centros de referência multidisciplinares da mulher e juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher, com competência cível e criminal, entre outros equipamentos.
Números
O avanço na legislação não tem evitado, no entanto, a alta de números de violência contra a mulher. Dados do Conselho Nacional de Justiça sobre a atuação do poder judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha revelam que 640.867 mil processos de violência doméstica e familiar e/ou feminicídio ingressaram nos tribunais brasileiros em 2022.
Dados do último Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que todos os registros de crimes com vítimas mulheres cresceram em 2023 na comparação com 2022: homicídio e feminicídio (tentados e consumados), agressões em contexto de violência doméstica, ameaças, perseguição (stalking), violência psicológica e estupro.
Ao longo do ano passado, 258.941 mulheres foram agredidas, o que indica alta de 9,8% em relação a 2022. Já o número de mulheres que sofreram ameaça subiu 16,5% (para 778.921 casos), e os registros de violência psicológica aumentaram 33,8%, totalizando 38.507.
Os dados do anuário são extraídos dos boletins de ocorrência policiais, compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Outro levantamento de fórum aponta que ao menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil de 2015 a 2023.
De acordo com o relatório, o número de feminicídios cresceu 1,4% em 2023 na comparação com o ano anterior e atingiu a marca de 1.463 vítimas no ano passado, indicando que mais de quatro mulheres foram mortas por dia.
Cultura contra a violência
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Maria da Penha.
Confira no programa Boa Vontade Entrevista, a conversa com a farmacêutica e bioquímica Maria da Penha Fernandes — inspiração da Lei 11.340/06, após ficar paraplégica pelas agressões do próprio marido — que falou sobre aplicação e os avanços da Lei.
Maria da Penha e Alan Paresqui, da Boa Vontade TV.
Ao longo da conversa, ela reforçou que até a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, o Brasil não tinha lei que tratasse especificamente da violência doméstica. Além disso, ela falou sobre sua trajetória de trabalho no combate à violência contra a mulher.
A convidada agradeceu o apoio da LBV pela divulgação e apoio em esclarecer a importância da Lei Maria da Penha: "Muito obrigada por esse espaço. A Legião da Boa Vontade sempre esteve presente, sempre foi muito importante. Fico feliz por essa oportunidade".
ASSISTA!
LBV oferece suporte emocional a vítimas de violência
O programa Ser Mulher, da Legião da Boa Vontade, tem promovido várias ações com o público do gênero feminino a partir dos 12 anos, priorizando as que se encontram em situação de pobreza. Entre as iniciativas, o destaque para o atendimento psicoterapêutico on-line às vítimas de violência doméstica, de gênero e dos diferentes tipos de discriminação, sexismo e violação dos direitos humanos.
Buscamos oportunizar às vítimas apoio emocional, autoconhecimento e melhora da autoestima, ajudando-lhes com o enfrentamento e o rompimento do ciclo de violência, a ressignificação de vivências e estímulo ao desenvolvimento e ao empoderamento.
Confira o checklist dos tipos de violência e saiba quando procurar ajuda:
Violência Psicológica: causa danos emocionais e diminui a autoestima da mulher. Visa controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões (ameaças; constrangimento; humilhação; manipulação; proibição de estudar; viajar; encontrar amigos e familiares; vigilância constante; perseguição; insultos; chantagem; exploração; distorção e omissão de fatos para deixar a mulher em dúvida sobre sua coerência, saúde mental e/ou memória); Violência Moral: condutas que configurem calúnia, difamação ou injúria (acusações; julgamento da conduta e vestimenta da mulher; críticas mentirosas; exposição da mulher; rebaixamento por meio de xingamentos); Violência Patrimonial: negar acesso a direitos, controlar ou destruir os pertences da mulher (atos contra os pertences pessoais ou de trabalho; controle do dinheiro da mulher; não pagamento de pensão alimentícia; destruição de documentos; furto; extorsão; estelionato; privação de bens, valores e recursos econômicos; causar danos a objetos da vítima); e Violência Física: atentar contra a integridade ou saúde corporal da mulher (espancamento; atirar objetos; sacudir; apertar braços; estrangulamento; sufocamento; lesões com uso de objetos; ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo; tortura).
Você não está sozinha! Conte com a ajuda da LBV:
Se você passa ou já passou por algo parecido ou conhece alguém que precisa superar essas memórias negativas, nós estamos aqui e queremos oferecer atendimento psicoterapêutico no formato on-line e gratuito.
Os critérios para a inscrição serão apenas: pertencer ao gênero feminino, ter a partir de 12 anos de idade, possuir histórico de vivência de violência e ter acesso a um aparelho com internet. Após o primeiro contato pelo WhatsApp do programa, é só aguardar a primeira sessão, de acordo com a agenda dos profissionais disponíveis.
Fale com a LBV e confira o nosso diferencial de atendimento! Entre em contato pelo número 11 9999-66-557.
21ª Bienal Internacional do Livro do Rio celebra os 40 anos do evento
Da redação
03/08/2023 às 15h56 - quinta-feira | Atualizado em 04/08/2023 às 10h13
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A Bienal do Livro do Rio de Janeiro anunciou a programação completa da 21ª edição, a ser realizada de 1º a 10 de setembro no Riocentro, espaço de convenções localizado na zona oeste da cidade. A edição que marca os 40 anos do evento promete oferecer ao público um conjunto de experiências culturais e de entretenimento que vão além da venda direta de livros.
Organizadores anunciaram mais de 300 convidados nacionais e internacionais e esperam receber um público médio de 600 mil pessoas durante os dez dias da Bienal, que neste ano tem como tema uma reflexão crítica sobre inteligência artificial. O questionamento principal é "O que a inteligência artificial não tem – ou ainda não tem – e o que nós, humanos, temos – ou ainda não perdemos? O coração!”.
Programação
A Bienal do Livro de 2023 anunciou mais de 200 horas de programação. Entre os destaques, um novo espaço: a Palavra-Chave. O local foi pensado especialmente para reunir debate e entretenimento para o público mais jovem. Um dos formatos vai ser o Páginas na Tela, que vai focar nos livros que deram origem a novelas, filmes e séries.
Outra área da Bienal, chamada Em Primeira Pessoa, vai trazer autores para conversar diretamente com o público. O Páginas no Palco promete reunir performances e leituras de nomes conhecidos do teatro que tiveram peças adaptadas dos livros.
“Queremos uma Bienal inovadora, um ponto de encontro para as pessoas passarem o dia e se divertirem através das histórias e narrativas. Um espaço onde também vai acontecer uma feira de livros. Porque ela não é apenas isso. É um grande festival”, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL Exhibitions Brasil, empresa que organiza o evento. “Este ano, a gente quer apresentar um novo evento: vamos ter festa, baile de máscara, área de streaming. São inúmeras atividades, bem diferentes do que a gente costuma ver na Bienal.”
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Com informações da Agência Brasil
01/08/2023 às 15h55 - terça-feira | Atualizado em 07/08/2023 às 16h29
Instituído no Brasil pela Lei 13.435/2017, Agosto é o Mês do Aleitamento Materno, quando são intensificadas ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância da amamentação. O mês é conhecido como Agosto Dourado, já que esta cor destaca o padrão ouro de qualidade do leite materno.
Para a pediatra Eucilene Kassya Barros, professora do Instituto de Educação Médica (Idomed), são inúmeros os benefícios da amamentação para mães e bebês. O leite que a mãe produz é o alimento que tem todos os nutrientes específicos para cada necessidade do filho, ao mesmo tempo que estimula o desenvolvimento do sistema imunológico dos pequenos.
“Os bebês que mamam costumam passar menos tempo no hospital quando adoecem. São bebês que têm menos resfriados no primeiro ano de vida, menos quadros diarreicos nos primeiros dois anos de vida, menos risco de obesidade e de diabetes médias”. Para as mães, os benefícios da amamentação vão da redução de peso mais rápida no pós-parto á diminuição dos riscos de diabetes tipo 2 e de câncer de mama e de ovário. “Temos aí benefícios para ambas as partes”, afirmou Eucilene.
O leite materno evita doenças, porque contém imunoglobulina A, proteína que age na proteção das mucosas do sistema respiratório do bebê, evitando a progressão de infecções, além de reduzir a exposição e a absorção intestinal de alergênicos responsáveis pelas doenças respiratórias. Segundo a pediatra, a amamentação prolongada acima de seis meses, pode trazer ainda mais benefícios.
Internações
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida reduz em até 63% as internações hospitalares por doenças respiratórias, como pneumonia, bronquiolite e gripes. “Nos primeiros dias do pós-parto, a mãe produz o leite in natura, que nós chamamos colostro, que é rico em imunoglobulina e protege o bebê contra inúmeras doenças, ao longo de toda a vida. Nos quadros respiratórios, isso tem papel fundamental”, acrescentou Eucilene.
O aleitamento materno protege do risco de morte principalmente nos primeiros 5 anos de vida, período em que o risco costuma ser maior, independentemente de a criança ter comorbidades, ou não. “O leite materno reduz esse risco, exatamente por ser um alimento padrão ouro.”
A pediatra advertiu que, nos primeiros dias, a mãe pode ficar com o mamilo um pouco mais sensível, em função da mudança hormonal que a mulher passa. Por isso, é importante uma orientação adequada para se avalie a "pega" do bebê, se ele não tem um frênulo curto na língua que precise ser abordado para que não machuque nem faça fissura na auréola e a mãe consiga amamentar sem dor nos primeiros dias.
Uso de silicone
A pediatra afirmou que, não há impedimentos para a amamentação em uma mulher que tem prótese de silicone ou que precisou fazer uma cirurgia de redução mamária. “Ela pode amamentar. Hoje em dia, as cirurgias são feitas já pensando nisso, são minimamente invasivas. No caso do silicone, não tem maiores problemas. No caso da redução de mama, os médicos se preocupam em proteger a maior parte do tecido mamário para, realmente, fazer com que isso não prejudique a amamentação de forma alguma”.
Eucilene ressaltou, no entanto, que essa mulher precisará ser acompanhada porque não é tão raro, nos dois casos, ter que complementar a alimentação da criança, por conta de alguma dificuldade na produção de leite. “Pode haver essa necessidade.”
O cirurgião plástico Fernando Amato, especialista em reconstrução mamária e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), também não vê problema para a mulher com silicone amamentar. “Normalmente não interfere”, disse Amato, explicando que o implante fica abaixo da glândula ou até embaixo da musculatura peitoral e, durante a colocação, quase não ocorre trauma na glândula mamária.
Aleitamento prolongado
Eucilene Barros defendeu a importância do aleitamento materno prolongado, mesmo após a introdução de outros alimentos na dieta da criança. Segundo a pediatra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal um período de dois anos, ou mais, de amamentação. “Esta é a recomendação para todas as mães.”
Conhecer os benefícios do aleitamento materno para as mães e as crianças é importante para a mãe e a criança. Este ano, o tema da campanha da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai de 1º a 7 de agosto, é “Possibilitando a amamentação: fazendo a diferença para mães e pais que trabalham”.
Os primeiros meses de vida são muito importantes, mas a médica e professora do Idomed destacou que é preciso apoiar as mulheres que trabalham fora para que consigam persistir no aleitamento nos dois primeiros anos, como recomenda a OMS. É importante que a mulher que amamenta, tanto nesse começo quanto depois dos 6 meses, tenha uma rede de apoio que possa, de fato, garantir que mantenha o propósito de continuar amamentando, acrescentou.
Saúde óssea
O médico reumatologista Felipe Grizzo, membro da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), destacou que, apesar de a amamentação exclusiva causar uma perda óssea temporária na mulher, estudos sinalizam que ocorre uma recuperação completa após o desmame. Pesquisas não encontraram também aumento no risco de osteoporose pós-menopausa relacionado à gestação ou lactação.
Grizzo enfatizou que o aleitamento materno não traz malefícios para a saúde óssea da mãe. Embora cada caso deva ser analisado individualmente, o reumatologista explicou que não há, em geral, contraindicações para a amamentação, por causa de problemas osteometabólicos. “Fraturas durante a amamentação são extremamente raras e geralmente estão associadas a condições de saúde pré existentes”. A recomendação é que, durante o pré-natal, as gestantes sejam avaliadas individualmente para identificação de condições de risco para fraturas durante a amamentação e implementação das medidas protetivas necessárias.
Anton Nossik / Wikipedia / CC
Para a OMS, crianças devem ser alimentadas exclusivamente com o leite materno durante os seis primeiros meses de vida.
O reumatologista lembra que durante a gestação, ocorre uma mobilização significativa de cálcio pela mulher para a formação do esqueleto do feto, o que eleva a absorção intestinal desse mineral nesse período, comparado à fase anterior à gravidez. Para prevenir a perda óssea, indicou ser essencial garantir a ingestão adequada de cálcio ou a suplementação durante o segundo e o terceiro trimestre de gestação. O especialista esclareceu ainda que durante a lactação, a absorção intestinal do cálcio da mãe retorna aos níveis pré-gestacionais.
No caso de gravidez na adolescência, a gestação ocorre durante o período de pico de massa óssea, o que levanta questionamentos sobre o impacto tardio no esqueleto materno. Contudo, estudos realizados não demonstraram aumento da osteoporose na pós-menopausa nessas mulheres, informou o reumatologista.
Segundo a OMS, apenas quatro em cada dez crianças são amamentadas exclusivamente nos primeiros seis meses de vida
A edição 2023 da Semana Mundial da Amamentação quer chamar a atenção para as dificuldades vividas por pais e mães que precisam dividir o seu tempo entre trabalho e bebês ainda na fase de amamentação. Assim, a organizadora do evento - a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno - defende a ampliação da licença maternidade remunerada e a adequação dos ambientes de trabalho para mães e bebês lactantes.
O slogan deste ano é Possibilitando a Amamentação: Fazendo a Diferença para Mães e Pais que Trabalham. Entre os objetivos, está o de informar sobre as perspectivas dos pais trabalhadores com relação à amamentação e paternidade.
Pretende-se, também, criar bases para a adoção de licença remunerada e suporte nos locais de trabalho, de forma a facilitar a amamentação de bebês; envolver as pessoas e organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação no trabalho; e conscientizar sobre ações de melhoria das condições de trabalho e apoio relevante ao aleitamento materno.
iStock
Pandemia prejudicou gestantes
Em nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da entidade, Rossiclei Pinheiro, diz que a pandemia de Covid-19 prejudicou as mulheres grávidas, uma vez que aumentou o risco de desemprego e dificultou o acesso a serviços de saúde nas diferentes etapas da gestação.
Segundo ela, a edição deste ano pretende “ajudar e facilitar o desenvolvimento de ações para defender os direitos da mulher trabalhadora que amamenta”.
Entre as medidas defendidas pela SBP, figuram a defesa da licença-maternidade com duração de 180 dias; o incentivo à implantação de salas de apoio à amamentação nos locais de trabalho; disponibilização de creches nas empresas ou próximas ao local; e a extensão da licença-paternidade para 20 dias.
Rossiclei considera fundamental o envolvimento de governos, sistemas de saúde, empresas e comunidades nessa causa, visando a promoção da autonomia das famílias e a manutenção de ambientes favoráveis ao aleitamento materno nos mais diversos ambientes de trabalho.
_________________ Com informações da Agência Brasil
Revista BOA VONTADE aborda crise climática e ações de combate à fome e ao frio no Brasil
Da redação
01/08/2023 às 12h16 - terça-feira | Atualizado em 01/08/2023 às 16h47
No dia 1º de agosto, a revista BOA VONTADElança sua edição número 286, trazendo em suas páginas temas relevantes quanto à importância de agirmos em prol da sustentabilidade planetária e da solidariedade humana, bem como ações concretas e histórias de superação que ressaltam a capacidade transformadora do ser humano.
O principal destaque da nova edição é o artigo “Anúncio de profunda metamorfose planetária”, do jornalista e escritor José de Paiva Netto, presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), no qual discute o alarmante aumento de temperatura com a chegada do fenômeno El Niño, chamando atenção para a crise climática sem precedentes, que, conforme afirmou, “não é uma novidade para muitos que há tempos vêm advertindo sobre a necessidade de uma mudança de paradigma na relação entre a humanidade e a Natureza”.
Reforçando o debate sobre esse tema tão alarmante, a seção “Biosfera” apresenta entrevista com um dos mais renomados cientistas brasileiros, o professor Carlos Nobre, que é referência em estudos sobre o aquecimento global. O especialista alertou sobre os nocivos efeitos das mudanças do clima que têm levado ao aquecimento das águas dos oceanos e a recordes da temperatura média do planeta.
Em reportagem fotográfica, o(a) amigo(a) leitor(a) também pode acompanhar os expressivos resultados da campanha Diga Sim!, da LBV, edição 2023, por meio da qual a Caravana da Boa Vontade percorreu, entre maio e agosto, todas as regiões do Brasil, entregando mais de 31 mil benefícios contra a fome e o frio a famílias em risco social do nosso país.
No contexto do Dia Nacional do Voluntariado (celebrado em 28 de agosto), a seção “Cotidiano” ressalta a prática solidária como um elixir da felicidade, que proporciona significado maior à Vida, gera autorrealização e fortalece comunidades.
A publicação compartilha ainda os principais destaques da participação da Legião da Boa Vontade no Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável, do Conselho Econômico e Social (Ecosoc) da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado em Nova York/EUA, entre 10 e 19 de julho. O evento debateu a aceleração da recuperação da pandemia da Covid-19 e a plena implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todos os níveis.
Por fim, em “História de Vida”, emocionantes trajetórias de pais que venceram desafios, com o apoio da LBV, para exercerem integralmente a paternidade, repleta de amor e superação.
Confira tudo isso e muito mais na edição 286 da revista BOA VONTADE, veiculada pela plataforma Revista Digital Online (RDO) (www.revistaboavontade.com.br).
Marta afirma que o Brasil lutará com a Jamaica pela vaga nas oitavas
Da redação
01/08/2023 às 12h06 - terça-feira | Atualizado em 02/08/2023 às 08h55
Um dia antes de o Brasil enfrentar a Jamaica em jogo decisivo pela Copa do Mundo de futebol feminino, a atacante Marta afirmou que a seleção entra em campo para lutar pela vaga para as oitavas de final da competição. “Temos que fazer acontecer dentro de campo, para que possamos nos sentir confortáveis nessa situação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quando rolar, temos que mostrar o nosso futebol. Isso vai depender do nosso desempenho. Até então, não tem nada definido”, declarou a Rainha em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (1).
Ocupando a 3ª posição do Grupo F com 3 pontos, um a menos do que a líder França e a vice-líder Jamaica, a seleção brasileira precisa superar o país caribenho para avançar. Neste contexto, Marta prevê um jogo nervoso: “Lógico que o jogo será nervoso, pois é um jogo de mata-mata. Para nós, começou [o mata-mata] antes do previsto. Temos uma equipe qualificada, mas são jogos de grandes competições. Estamos jogando uma Copa do Mundo, temos que estar preparadas para tudo. Para nós que já vivemos esse momento, temos que estar preparadas. Como a [técnica] Pia [Sundhage] falou, amanhã é um jogo decisivo, e não queremos voltar para casa cedo. Queremos continuar na competição”.
Na entrevista, a Rainha também afirmou que está pronta para colaborar com o Brasil da forma que for necessária, até mesmo atuando por 90 minutos: “Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela [Pia Sundhage], mas se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar. Se tiver que jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar amanhã em jogo e dar o meu melhor. Não sei se consigo jogar os 90 minutos, vou lutar para jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada”.
Este Mundial tem um significado especial para a Rainha, pois será o último de sua carreira. E a possibilidade de conquistar a primeira Copa do Mundo para o Brasil no futebol feminino ao lado de Marta tem motivado as atletas brasileiras: “Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é apenas sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.
O Brasil enfrenta a Jamaica na partida decisiva a partir das 7h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (2) no estádio Melbourne Rectangular, na Austrália.
Novo relatório do UNAIDS mostra que pandemia de AIDS pode acabar até 2030
Da redação
31/07/2023 às 08h32 - segunda-feira | Atualizado em 31/07/2023 às 09h58
Um novo relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) mostra que há um caminho claro para acabar com a AIDS como ameaça à saúde pública. Esse caminho também ajudará o mundo a estar mais bem preparado para enfrentar futuras pandemias e a avançar no progresso em direção à conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O relatório intitulado "O Caminho que põe fim à AIDS" traz dados e estudos de caso que destacam que o fim da AIDS é uma escolha política e financeira, e que os países e lideranças que já estão seguindo esse caminho estão obtendo resultados extraordinários.
Unicef/Frank Dejongh
Homem sendo testado em centro de centro de saúde na Côte d’Ivoire. Disponibilidade de testes permitiu baixar número de novas infeções
Países como Botsuana, Essuatíni, Ruanda, a República Unida da Tanzânia e Zimbábue já alcançaram as metas "95-95-95".
Isso significa que, nesses países, 95% das pessoas que vivem com HIV conhecem seu status sorológico; 95% das pessoas que sabem que vivem com HIV estão em tratamento antirretroviral que salva vidas; e 95% das pessoas em tratamento estão com a carga viral suprimida.
Outros 16 países, oito dos quais na África subsaariana, região que representa 65% de todas as pessoas vivendo com HIV, também estão próximos de alcançar essas metas.
Dados do Brasil
O Brasil, por sua vez, também está no caminho, com suas metas na casa de 88-83-95. Mas o país ainda enfrenta obstáculos, causados especialmente pelas desigualdades, que impedem que pessoas e grupos em situação de vulnerabilidade tenham pleno acesso aos recursos de prevenção e tratamento do HIV que salvam vidas.
Papel das lideranças
"O fim da AIDS é uma oportunidade para as lideranças de hoje deixarem um legado extraordinariamente poderoso para o futuro. Este movimento soma-se às desigualdades, aumentando o estigma e discriminação de determinadas populações e pode contribuir para impedir o Brasil de alcançar as metas de acabar com a AIDS até 2030”, defende Winnie Byanyima, Diretora Executiva do UNAIDS.
O relatório destaca que as respostas ao HIV têm sucesso quando estão baseadas em uma forte liderança política.
Isso significa respeitar a ciência, dados e evidências; enfrentar as desigualdades que impedem o progresso na resposta ao HIV e outras pandemias; fortalecer as comunidades e as organizações da sociedade civil em seu papel vital na resposta; e garantir financiamento suficiente e sustentável.
Public Health Alliance/Ukraine
Símbolo da campanha global de combate ao HIV/Aids
Mais investimentos e avanço na descriminalização
O relatório do UNAIDS mostra que o progresso rumo ao fim da AIDS tem sido mais forte nos países e regiões que têm maior investimento financeiro.
Na África Oriental e Austral, por exemplo, as novas infecções por HIV foram reduzidas em 57% desde 2010 e o número de pessoas em tratamento antirretroviral triplicou, passando de 7,7 milhões em 2010, para 29,8 milhões em 2022.
Graças ao apoio e investimento no combate à AIDS em crianças, 82% das mulheres grávidas e lactantes vivendo com HIV em todo o mundo tiveram acesso ao tratamento antirretroviral em 2022, em comparação com 46% em 2010.
Isso levou a uma redução de 58% nas novas infecções por HIV em crianças de 2010 a 2022, o número mais baixo desde a década de 1980.
O fortalecimento do progresso na resposta ao HIV passa pela garantia de que os marcos legais e políticos não comprometam os direitos humanos, mas que os protejam. Vários países revogaram leis prejudiciais em 2022 e 2023, incluindo cinco (Antígua e Barbuda, Ilhas Cook, Barbados, São Cristóvão e Nevis e Singapura) que descriminalizavam as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.
Dados globais sobre AIDS
O relatório, no entanto, também enfatiza que o fim da AIDS não ocorrerá automaticamente.
- Em 2022, a cada minuto, uma pessoa morreu em decorrência da AIDS.
- Cerca de 9,2 milhões de pessoas ainda não têm acesso ao tratamento, incluindo 660 mil crianças vivendo com HIV.
- Mulheres e meninas ainda são desproporcionalmente afetadas, especialmente na África subsaariana.
- A cada semana, em 2022, 4 mil jovens mulheres e meninas foram infectadas pelo HIV no mundo.
- Apenas 42% das regiões com incidência de HIV acima de 0,3% na África subsaariana são atualmente abrangidas por programas de prevenção dedicados ao HIV para adolescentes e jovens mulheres.
- Quase um quarto (23%) das novas infecções por HIV ocorreram na Ásia e no Pacífico, onde as novas infecções estão aumentando alarmantemente em alguns países.
- Aumentos acentuados de novas infecções continuam ocorrendo no leste da Europa e na Ásia central (aumento de 49% desde 2010) e no Oriente Médio e Norte da África (aumento de 61% desde 2010). Essas tendências são principalmente devido à falta de serviços de prevenção do HIV para populações marginalizadas e às barreiras impostas por leis punitivas e discriminação social.
Noruega sai da lanterna, atropela Filipinas e avança em 2º do Grupo A
Da redação
30/07/2023 às 13h56 - domingo | Atualizado em 31/07/2023 às 08h15
O grupo A da Copa do Mundo Feminina foi o primeiro a ser concluído, neste domingo, 30. As classificadas às oitavas de final foram definidas apenas hoje, na terceira e última rodada. A surpresa maior foi a classificação da Noruega, que ainda não havia marcado nos jogos anteriores. As norueguesas entram em campo na lanterna do Grupo A, aplicaram 6 a 0 nas Filipinas, em Auckland (Nova Zelândia) e avançaram na segunda posição da chave, com quatro pontos. No saldo de gols (cinco contra zero), as norueguesas deixaram de fora as co-anfitriãs neozelandesas, que terminaram com a mesma pontuação ao empatarem sem gols com a Suíça, diante da torcida local no estádio de Dunedin.
David Rowland
Noruega sai da lanterna, atropela Filipinas e avança em 2º do Grupo A
A Noruega praticamente selou o resultado do duelo em Auckland na primeira etapa. A atacante Sophie Roman Haug foi o grande destaque. Logo aos seis minutos, ela abriu o placar com um golaço, quando completou de primeira um cruzamento da direita e encobriu a goleira Olivia McDaniel.
A atacante norueguesa ampliou aos 17, de cabeça. Aos 31, Hansen fez o terceiro com um chute de fora da área.
Na volta para o segundo tempo, a Noruega logo aumentou a vantagem, com um gol contra de Alicia Barker e outro de pênalti, de Reiten. Nos acréscimos, Sophie Roman Haug marcou o terceiro dela para dar números finais à partida.
A Noruega agora aguarda pelo resultado de Japão e Espanha, nesta segunda (31), para saber quem será sua adversária nas oitavas de final, no sábado (5), em Wellington, capital da Nova Zelândia. Como terminou em segundo, a seleção norueguesa enfrenta quem terminar em primeiro no grupo C. Espanholas e japonesas estão separadas por um gol de saldo na tabela, ambas com seis pontos.
Suíça segura Nova Zelândia e avança em primeiro lugar
A expectativa era grande por um inédito avanço da Nova Zelândia ao mata-mata da Copa do Mundo. No entanto, a defesa suíça frustrou as esperanças dos torcedores presentes ao Estádio Dunedin e segurou um 0 a 0 que bastou para classificar a equipe europeia em primeiro lugar no grupo A, com cinco pontos. A Suíça terminou a primeira fase sem sofrer gols.
No entanto, esteve bem perto de ter a meta vazada aos 22 da primeira etapa, quando a atacante Hand foi lançada dentro da área e deu um toque por cima da goleira Thalmann. A bola tocou caprichosamente na trave esquerda e não entrou.
A seleção da casa pressionou e criou muito mais do que as adversárias ao longo da partida. Foram doze finalizações contra apenas três da Suíça. No entanto, não teve sorte para conseguir furar o bloqueio suíço.
Assim como a Noruega, a Suíça agora volta todas as atenções para o confronto entre Espanha e Japão, que fecha o grupo C nesta segunda. Ao contrário das norueguesas, as suíças esperam pela seleção que terminar em segundo para definir o duelo das oitavas, no sábado, em Auckland.
____________________ Com informações da Agência Brasil