Da redação

Pia Sundhage diz que Brasil chega à Copa com chances reais de título

Da redação

27/06/2023 às 16h09 - terça-feira | Atualizado em 29/06/2023 às 13h19

Thais Magalhães/CBF

Pia Sundhage durante treino oficial da Seleção Feminina Principal no Max Morlock Stadium, na Alemanha.

A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, avalia que o time tem chances reais de conquistar o título da próxima edição da Copa do Mundo, que será disputada a partir do dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia. A declaração da comandante da seleção brasileira foi dada, nesta terça-feira, 27, em entrevista coletiva concedida logo após a convocação das 26 atletas (sendo três suplentes) que irão ao Mundial.

“Estamos indo para a Copa, onde estão os melhores países. Penso que as dez melhores seleções têm chances reais de vencer, e o Brasil é a oitava […]. O céu é o limite. O Brasil tem chance de ser campeão? Com certeza. Com o histórico que temos e o apoio, pode ser sim. Será que será já neste ano? Não sei. Pode ser que seja em quatro anos”, afirmou Pia.

Na entrevista, a técnica sueca também falou da necessidade de a seleção brasileira desenvolver outros aspectos do seu jogo além do talento individual (uma marca do futebol brasileiro) para se tornar uma real candidata ao título Mundial: “Ser talentoso não é o suficiente. É necessário melhorar o jogo [coletivo] com o tempo. É isso que estamos trazendo. Elas pegaram o talento e fizeram algo muito bom. Temos jogadoras mais novas querendo mostrar que podem representar o Brasil. Esta é a melhor forma de se desenvolverem”.

Um tópico que não podia ficar de fora da entrevista é Marta. A craque de 37 anos pode estar disputando na Oceania a sua última Copa do Mundo. Em um contexto como este, Pia foi questionada se esta seria mais uma fonte de pressão para a Rainha do futebol: “Marta merece muitas coisas, e pressão é a palavra errada, pois parece algo negativo. Tenho sorte de estar perto da Marta. Isto é algo especial. Podemos usar o nome e a pessoa da Marta de forma positiva […]. Além disso, o Brasil não é apenas uma jogadora, mas um time. A Marta é a melhor por ser a melhor jogadora da equipe. Nós gostaríamos de vencer a [Copa] para o Brasil, e a Marta é brasileira”.

Na coletiva a treinadora também comentou a importância do amistoso contra o Chile, que será disputado a partir das 10h30 (horário de Brasília) do próximo domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, diante do Chile. A partida marcará a despedida da seleção da torcida brasileira antes do início da Copa: “Precisamos jogar, é assim que aprendemos a jogar melhor. O Chile é uma parte de irmos à Copa do Mundo, uma parte importante. Teremos jogadoras diferentes com a chance de representar o Brasil”.

 

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Com informações da Agência Brasil

 

Português, Brasil

Seleção feminina de futebol é convocada para a Copa do Mundo

Da redação

27/06/2023 às 17h04 - terça-feira | Atualizado em 29/06/2023 às 13h08

A técnica Pia Sundhage anunciou, nesta terça-feira, 27, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, as 23 jogadoras convocadas para defender a Seleção Feminina na Copa do Mundo de 2023, que será disputada a partir do dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia. A sueca também revelou os nomes das três suplentes, que viajarão com a delegação e poderão ser utilizadas em eventuais casos de lesão.

CBF

 Jogadoras na Copa do Mundo Feminina de 2019.

Entre as convocadas está a rainha Marta. A craque de 37 anos disputará a competição pela sexta e, provavelmente, última vez. Maior artilheira da história dos Mundiais, entre mulheres e homens, com 17 gols, a meia-atacante do Orlando Pride (Estados Unidos) é a jogadora mais velha entre as convocadas, enquanto a suplente Aline Gomes, de 17 anos, é a mais nova da lista.

A maior parte das jogadoras chamadas por Pia atua no exterior. Assim, foi mantida uma tendência do Mundial passado, na França, quando 18 das convocadas também atuavam fora do Brasil. Na convocação desta terça, a liga norte-americana é a que conta com mais representantes, com o total de sete. Na segunda posição aparece a liga espanhola, com seis jogadoras.

Além disso, há oito nomes ligados a equipes do país, com destaque ao Corinthians, atual tricampeão nacional, com quatro convocadas. Outros quatro clubes brasileiros também terão representantes na Copa: Flamengo, Santos, Palmeiras e Ferroviária (com a suplente Aline).

As convocadas se apresentam ainda esta semana à seleção brasileira, para treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). No domingo (2), às 10h30 (horário de Brasília), as comandadas de Pia enfrentam o Chile no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em um último amistoso antes da viagem para o Mundial.

O Brasil foi sorteado no Grupo F, com sede na Austrália, ao lado de Panamá, França e Jamaica. A estreia será diante das panamenhas, no próximo dia 24 de julho, às 8h, em Adelaide. No dia 29, às 7h, será a vez de encarar as francesas, em Brisbane. A participação na primeira fase chegará ao fim no dia 2 de agosto, novamente às 7h, contra as jamaicanas, em Melbourne.

A seleção feminina busca um título inédito. A própria Pia, apesar de bicampeã olímpica em 2008 e 2012, em ambas comandando os EUA, tenta vencer a Copa do Mundo pela primeira vez na carreira. Na edição de 2011, realizada na Alemanha, a treinadora chegou à decisão, mas as norte-americanas foram derrotadas pelo Japão. Como jogadora, a sueca tem um terceiro lugar, no Mundial de 1991, o primeiro da história, disputado na China.

Pia assumiu o time brasileiro em 2019, após a Copa passada, substituindo Vadão. Ao longo de quatro anos, a sueca trabalhou com 92 atletas diferentes e comandou a seleção em 53 jogos: com 32 vitórias, 12 empates, nove derrotas, 120 gols marcados e 40 sofridos. O título da Copa América, em julho de 2022, na Colômbia, assegurou classificação à Olimpíada de Paris (França), no ano que vem. Ela será a primeira mulher a dirigir o Brasil em um Mundial adulto.

Relação de convocadas:

Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo) e Camila Rodrigues (Santos).

Defensoras: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Tamires (Corinthians), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians) e Ana Vitória (Benfica).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nycole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).

Suplentes: Tainara (Bayern de Munique), Aline (Ferroviária) e Angelina (OL Reign).

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Brasil tem mais de 203 milhões de habitantes, diz IBGE

Da redação

28/06/2023 às 10h13 - quarta-feira | Atualizado em 28/06/2023 às 13h53

O Brasil tem uma população de 203.062.512 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta quarta-feira, 28. Um aumento de 12,3 milhões desde a última coleta, feita para o Censo 2010. A diferença, de 6,5%, significa que o crescimento médio da população nos últimos anos foi de 0,52%, o menor registrado no país desde 1872, quando foi realizado o primeiro censo do país.

Os dados têm como data de referência o dia 31 de julho de 2022 e fazem parte dos primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022. Segundo o IBGE, eles “apresentam um conjunto de informações básicas sobre os totais populacionais de domicílios no país em diferentes níveis geográficos e diferentes recortes, além de diversos indicadores derivados dessas informações, como a média de moradores por domicílio, a densidade demográfica e a taxa de crescimento anual da população”. 

Regiões

Com 84,8 milhões de habitantes, a Região Sudeste se manteve como a mais populosa. O total de habitantes equivale a 41,8% da população do país. Na sequência estão o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e o Norte (8,5%). A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população do país.

Se levar em conta a comparação dos censos demográficos de 2010 e 2022, o crescimento anual da população não ocorreu de maneira uniforme entre as grandes regiões. Embora seja menos populoso, o Centro-Oeste registrou maior crescimento, resultando em taxa média de 1,2% ao ano nos últimos 12 anos.

Os menores crescimentos populacionais ficaram com o Nordeste e o Sudeste. A taxa é menor que a média do Brasil, de 0,52% ao ano.

Estados

São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais populosos do país e concentram 39,9% da população. “Só o estado de São Paulo, com 44 milhões 420 mil 459 pessoas recenseadas, representando 21%, representa um quinto da população”, mostrou o gerente.

Na sequência ficaram a Bahia, o Paraná e Rio Grande do Sul. Em sentido oposto estão os estados localizados na fronteira norte do Brasil., entre eles Roraima, que segue como o estado menos populoso (com 636 303 habitantes), seguido do Amapá e do Acre. O Censo 2022 mostra ainda que 14 estados e o DF tiveram taxas médias de crescimento anual acima da média nacional (0,52%) entre 2010 e 2022.

Apesar de ser o menos populoso, o estado com maior crescimento populacional foi Roraima, onde a taxa de crescimento média anual chegou a 2,92% no período, único a superar a marca dos 2% ao ano.

Domicílios

Houve aumento também no número de domicílios do país. Conforme o Censo 2022, a alta é de 34% ante o Censo 2010, totalizando 90,7 milhões. As unidades domiciliares foram classificadas na pesquisa atual em categorias, de acordo com sua espécie. O critério levou em consideração a situação de seus moradores na data de referência da operação. As categorias são domicílios particulares permanentes ocupados, domicílios de uso ocasional, domicílios vagos, domicílios particulares improvisados ocupados e domicílios coletivos com moradores e sem moradores.

A intenção da operação censitária é coletar as informações das pessoas moradoras nos domicílios. No entanto, nem sempre, no momento da visita, o recenseador consegue fazer as entrevistas ou porque os moradores se recusam a responder ou porque não há ninguém no imóvel naquele momento. Nesses casos, a partir da Contagem Populacional 2007, o IBGE passou a incluir a imputação de moradores em domicílios ocupados sem entrevista realizada. Países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, México e Reino Unido também adotam esse método.

Os domicílios particulares permanentes vagos cresceram 87% e atingiram 11,4 milhões. Já os de uso ocasional, em 12 anos, aumentaram 70%, chegando a 6,7 milhões. Desde 2010, os domicílios particulares permanentes ocupados aumentaram 26% e os não ocupados, 80%. “Existe uma diferença no crescimento entre os domicílios que estavam habitados e os não habitados, aumentando de 10 milhões para 18 milhões”, disse o gerente.

No total de unidades domiciliares recenseadas em 2022, 90,6 milhões eram domicílios particulares permanentes, 66 mil domicílios particulares improvisados e 105 mil domicílios coletivos. A média de moradores por domicílio no país é de 2,79 pessoas. Esse resultado representa queda em relação ao Censo de 2010. Naquela época, a média era de 3,31 moradores por domicílio.

Ainda de acordo com o Censo 2022, entre os permanentes, 72,4 milhões ou 80% estavam ocupados. Mesmo com o avanço do número absoluto de domicílios particulares permanentes ocupados, frente a 2010, a proporção de ocupação dos domicílios particulares permanentes recuou. Segundo o IBGE, em 2010 havia 57,3 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados, o que representa 85,1% do total de domicílios particulares permanentes.

Por regiões, o Censo 2022 mostrou variações na ocorrência proporcional de domicílios particulares permanentes vagos. Enquanto na Norte ficou em 12,6%, no Nordeste foi 15,0%, no Sudeste 11,9%, no Sul 10,5% e no Centro-Oeste 12,6%. “A Região Nordeste se destaca como a de mais elevado percentual, assim como ocorreu em 2010, sobretudo em municípios localizados no interior. Os estados com maior e menor percentual de domicílios particulares vagos foram, respectivamente, Rondônia (com 16,7%) e Santa Catarina (8,8%)”.

Densidade demográfica

A densidade demográfica do país na última pesquisa censitária foi estimada em 23,8 habitantes por quilômetro quadrado (km²).De acordo com o IBGE, esse número continua desigual entre as regiões. “No Norte, que tem área de 3 850 593 km², ou 45,2% do território do país, a densidade é de 4,5 habitantes/km². Já na região mais populosa, o Sudeste, a média é de 91,8 habitantes por quilômetro quadrado”, relatou o órgão.

A densidade domiciliar, que é representada pela relação entre moradores nos domicílios particulares permanentes ocupados e o número de domicílios particulares permanentes ocupados, recuou 18,7% no período censitário de 2022, índice mais acentuado que os 13,5% notificados entre os censos 2000 e 2010, passando de 3,3, em 2010, para 2,8, em 2022.

A maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio) foi registrada na Região Norte, enquanto a Sul foi a menor (2,6 moradores por domicílio). No contexto estadual, as médias oscilam entre 2,5, no Rio Grande do Sul, e 3,6, nos estados do Amazonas e Amapá. 

Ao todo, foram aplicados 62.388.143 questionários básicos, o que representou 88,9%. Nesse questionário havia 26 quesitos e o tempo de aplicação era de seis minutos. Já o ampliado levava 16 minutos e tinha 77 questões. Nesse modelo foram 7.772.064, ou 11,1%.

Português, Brasil

Famílias chefiadas por pessoas negras são as que mais passam fome no Brasil

Da redação

28/06/2023 às 07h54 - quarta-feira | Atualizado em 28/06/2023 às 09h53

Kauã Roger

A fome é um problema que atinge um quinto das famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas pardas e pretas no Brasil (20,6%). Esse percentual é duas vezes maior quando comparado ao de famílias comandadas por pessoas brancas (10,6%).

Os dados, divulgados nesta segunda-feira, 26, são referentes ao período entre novembro de 2021 e abril de 2022. Eles fazem parte do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan).

No total, 33,1 milhões de pessoas foram impactadas pela fome no país. Aqueles que se enquadram em determinados recortes de raça e gênero estão mais vulneráveis. Os lares chefiados por mulheres negras representam 22% dos que sofrem com o problema, quase o dobro em relação aos liderados por mulheres brancas (13,5%).

“A situação de insegurança alimentar e de fome no Brasil ganha maior nitidez agora. Precisamos urgentemente reconhecer a interseção entre o racismo e o sexismo na formação estrutural da sociedade brasileira, implementar e qualificar as políticas públicas, tornando-as promotoras da equidade e do acesso amplo, irrestrito e igualitário à alimentação”, diz a professora Sandra Chaves, coordenadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).

- Saiba como a LBV tem trabalhado para mudar esse cenário

Em dados gerais divulgados anteriormente, o estudo mostrou que quatro entre 10 famílias tinham acesso pleno a alimentos, ou seja, em condição de segurança alimentar. Por outro lado, 125,2 milhões estavam na condição de insegurança alimentar - leve, moderada ou grave. Os níveis foram medidos pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), também usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Escolaridade, emprego e filhos

Os recortes de raça e gênero também ficaram evidentes quando foram analisados outros dados como escolaridade, situação de emprego e renda e presença de crianças na família.

No caso dos lares chefiados por pessoas com oito anos ou mais de estudo, a falta de alimentos foi maior quando uma mulher negra estava à frente: 33%. Esse número foi menor no caso de homens negros (21,3%), mulheres brancas (17,8%) e homens brancos (9,8%).

Nas famílias com problemas de desemprego ou trabalho informal, a fome atingiu metade daquelas chefiadas por pessoas negras. Quando se trataram de pessoas brancas, um terço dos lares foi impactado. A insegurança alimentar grave foi mais freqüente em domicílios comandados por mulheres negras (39,5%) e homens negros (34,3%).

Nas situações em que a pessoa responsável tinha emprego formal, e a renda mensal familiar era maior do que um salário mínimo per capita (para cada indivíduo), a segurança alimentar estava presente em 80% dos lares chefiados por pessoas brancas e em 73% dos chefiados por pessoas negras.

Shutterstock

A presença de crianças menores de 10 anos de idade nas famílias também foi um fator importante. Nesse contexto, a segurança alimentar era uma realidade em apenas 21,3% dos lares chefiados por mulheres negras, menos da metade dos chefiados por homens brancos (52,5%) e quase metade dos chefiados por mulheres brancas (39,5%). 

Problemas além da fome

Para as camadas mais pobres da população, que, mesmo antes da pandemia, mal garantiam as refeições básicas, a situação está ainda mais difícil. Cerca de metade das famílias que deixaram de comprar arroz, feijão, vegetais e frutas nos últimos três meses, convivem com insegurança alimentar moderada ou grave. Comprar itens de hortifrúti então, para muitos, é um luxo, embora se saiba que é preferível consumi-los em lugar de comidas industrializadas, geralmente prejudiciais à saúde. Vale lembrar que com baixo valor nutritivo, vários conservantes e altas calorias, estes podem, a médio prazo, deixar seus consumidores mais vulneráveis a desenvolver doenças como a obesidade, o diabetes e a hipertensão.

Ao enumerar outros sérios estudos, percebe-se ainda que as consequências da fome no organismo são agravadas pelo estresse crônico decorrente da pobreza. O estudo “Poverty impedes cognitive function” (“Pobreza impede a função cognitiva”, em tradução livre), publicado na prestigiada revista Science, revela que a pobreza causa um prejuízo cognitivo enorme sobre quem a enfrenta, fazendo com que o organismo destine poucos recursos cognitivos às atividades que poderiam modificar a situação de vulnerabilidade dessas pessoas, como estudar e trabalhar. "A escassez de comida não afeta só a saúde física futura, mas como essas crianças vão se sair na escola, como conseguirão contribuir para o mercado de trabalho”, alertou Tessa Roseboom, professora de Desenvolvimento e Saúde na Primeira Infância na Universidade de Amsterdã.

Itala Kelly

LBV na luta contra a fome

A fim de aliviar o sofrimento dos que enfrentam a fome, a Legião da Boa Vontade (LBV) continua a mobilização social, por meio de suas campanhas emergenciais que visam angariar donativos para entregar itens essenciais, a exemplo do leite, que compõe a cesta de alimentos, tão necessário para reforçar a alimentação da família e ajudar no desenvolvimento de crianças para garantir que milhares de famílias em situação de risco social e insegurança alimentar tenham o que comer neste difícil momento.

- Veja as ações da LBV para mudar esse cenário

Por isso, a LBV precisa da SUA AJUDA para continuar prestando o atendimento a milhares de famílias em risco alimentar. A sua doação é esperança na vida de milhares de famílias, pois ela possibilita com que o trabalho humanitário continue e seja intensificado, proporcionando um fundamental amparo a crianças, adolescentes e adultos que vivem em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil.

Como ajudar?

Via Pix: LBV — E-mail: pix@lbv.org.br

Contas bancárias:
CNPJ: 33.915.604/0001-17
Bradesco: Agência: 0292-5 — C/C: 92830-5
Itaú: Agência: 0237 — C/C: 73700-2
Banco do Brasil: Agência: 3344-8 — C/C: 205010-2
Caixa Econômica Federal: Agência: 1231 — operação: 003 — C/C: 100-0
Santander: Agência: 0239 — C/C: 13.002754-6

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Pesquisadores do Nupes dedicam livro sobre Vida após a Morte ao jornalista Paiva Netto

Da redação

26/06/2023 às 12h36 - segunda-feira | Atualizado em 27/06/2023 às 12h42

Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Faculdade de Medicina (Famed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançaram o livro "Ciência da Vida após a Morte" (Editora Ampla), durante o IV Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade (Conupes/2023). 

Divulgação

O livro, escrito pelos psiquiatras Alexander Moreira-Almeida e Marianna Costa e pelo filósofo Humberto Schubert Coelho, traz uma revisão abrangente da crença na vida após a morte na atualidade, na história das religiões e na filosofia. O tema é abordado sob o ponto de vista científico, não sendo compreendido somente como uma construção cultural ou fruto de ilusões cerebrais e mecanismos psicológicos de defesa. 

Na ocasião, os escritores dedicaram um exemplar do livro ao presidente da Legião da Boa Vontade (LBV) com as seguintes mensagens: "Querido Paiva Netto, que encontre material útil para reflexão! Alexander", "Caro Paiva Netto, que o livro te seja inspirador! Marianna" e "Para o sr. Paiva Netto, com nosso mais forte abraço, Humberto Schubert Coelho."

Português, Brasil

Coral de crianças da LBV abrilhanta a entrega de prêmio “Adoção Tardia”, no Senado

Da redação

20/06/2023 às 12h08 - terça-feira | Atualizado em 21/06/2023 às 13h38

Roque de Sá/Agência Senado

Coral de crianças da LBV abrilhanta a entrega de prêmio “Adoção Tardia”, no Senado.

Coral Ecumênico Infantojuvenil Boa Vontade, formado por crianças atendidas pela Legião da Boa Vontade (LBV) no Distrito Federal, participou, na manhã desta terça-feira, 20, da cerimônia de entrega do prêmio “Adoção Tardia -  Gesto Redobrado de Cidadania”, no plenário do Senado Federal.  

Diante de uma plateia composta por representantes das instituições homenageadas e parlamentares, o Coral Ecumênico Infantojuvenil Boa Vontade - formado por meninos e meninas de 6 a 14 anos provenientes de famílias em vulnerabilidade social, que são atendidos pelo Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade no Distrito Federal - entoou o Hino Nacional Brasileiro. 

A sessão foi presidida pelo senador Fabiano Contarato, proponente da premiação e pai de duas crianças adotadas. Estavam compondo também a mesa as senadoras Damares Alves e Teresa Leitão.

Nesta segunda edição, foram agraciados com o Prêmio Adoção Tardia: o Conselho Nacional de Justiça; o Tribunal de Justiça de Pernambuco; o Grupo de Apoio à Adoção e à Convivência Familiar e Comunitária Raízes e Asas; o juiz Ewerton Nicoli, da Vara da Infância e Juventude de Colatina/ES; e a senhora Sandra Maria Teodora Amaral, presidente do Grupo de Apoio à Adoção De Volta Pra Casa.

Roque de Sá/Agência Senado

Em discurso, à tribuna, senadora Damares Alves. 

"Foi incrível. 'Adoção Tardia - Gesto Redobrado de Cidadania', é um prêmio que o Senado dá para quem trabalha com o tema. E o evento ficou mais lindo ainda com a participação das crianças da LBV. Foi lindo demais. Que Deus abençoe. E você que está do outro lado: adote. Adotar é um ato de amor e transformação", destacou a senadora Damares Alves à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internert e Publicações). 

Na sessão especial, os agraciados defenderam a necessidade de o país tornar esse processo mais inclusivo, simplificado e solidário, proporcionando a construção de vínculos de amor familiar aos pequenos que sonham com esse encontro enquanto vivem em instituições de acolhimento. 

Roque de Sá/Agência Senado

Em discurso, à tribuna, juiz da Vara da Infância e Juventude de Colatina, Espírito Santo, Ewerton Nicoli.

Também em entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação, o juiz Ewerton Nicoli, da Vara da Infância e Juventude de Colatina/ES, agradeceu o reconhecimento e salientou a importância de avançar para colocar em posição de destaque a criança e o adolescente na adoção e não o pretendente. "É um prêmio que nos estimula muito a seguir trabalhando com muito afinco em prol de todas as crianças e adolescentes que necessitam de uma família.  O evento, ele se justifica com essa finalidade de trazer, divulgar, a questão [da adoção]. Que é uma questão muito premente na nossa sociedade. E também sensibilizar toda a sociedade a respeito da importância da situação do enfrentamento das crianças e adolescentes que aguardam pela convivência familiar nas instituições de acolhimento, por vezes por anos, sem pretendentes. Uma vez que a maioria das crianças adolescentes nessa situação estão fora do perfil desejado pela maioria dos pretendentes habilitados a adoção", afirmou. 

Na ocasião, ele agradeceu a presença das crianças da LBV e parabenizou o trabalho oferecido pela Instituição: "O Coral abriu o evento com chave de ouro. Emocionou a todos. Foi realmente lindo. A gente notava o brilho no olhar de todas elas em poder participar. Certamente foi o ponto alto da solenidade. Eu agradeço. Parabéns pelo trabalho de vocês. 

Roque de Sá/Agência Senado

Em discurso, à tribuna, representante do Grupo de Apoio à Adoção Raízes e Asas, Giselle Cristina de Souza Dutra.

 

A sra. Giselle Cristina de Souza Dutra, representante do Grupo de Apoio à Adoção Raízes e Asas, enfatizou a relevância do prêmio concedido pelo Senado Federal: "O evento fortalece a nossa ação dentro das nossas comunidades e também no Brasil todo. Eu represento aqui um grupo enorme de pessoas. Esse trabalho ele é fortalecido quando a gente retorna. E fortalece não só o nosso nome dentro do nosso estado, mas também é individualmente os nossos corações, porque significa que nós estamos atuando e tendo resultados, nesse processo de apoio às famílias para adoção".  

Sobre a participação das crianças no evento, Giselle destacou: "Foram as boas-vindas que deixou o nosso dia mais feliz. Eu particularmente fiquei emocionada. Quando eu olhei para cada rostinho de cada criança, já veio à mente toda a importância do nosso trabalho. Esse coral, sem dúvida nenhuma, deixou tudo mais lindo nesse evento. Continuem, também, forte no trabalho".

O prêmio

Em sua segunda edição, o prêmio homenageia pessoas e instituições que desenvolvem iniciativas voltadas à adoção de crianças e adolescentes fora do perfil procurado pelas famílias. Aprovado pelo Senado Federal em 2021, a criação do prêmio foi uma iniciativa do senador Fabiano Contarato (PT-ES), defensor da adoção tardia e pai de dois filhos adotivos.

A láurea é concedida anualmente para cinco cidadãos ou empresas que se relacionem com ações voltadas à promoção da adoção tardia, caracterizada como adoção de crianças a partir dos três anos de idade; filhos ou irmãos adolescentes; e crianças ou jovens com deficiência, doença crônica ou necessidades específicas de saúde. 

LBV: ações culturais e musicais 

Por acreditar que a arte, quando inspirada em valores éticos, espirituais e ecumênicos, transforma vidas e colabora para uma sociedade justa, fraterna e solidária, a Legião da Boa Vontade, desde seus primórdios, em 1950, incentiva e promove ações culturais, em especial no campo da Música. A fim de propagar e proporcionar à população acesso à boa música e promover a educação musical das futuras gerações, por iniciativa de seu presidente, o jornalista, escritor e compositor José de Paiva Netto, a LBV sempre desenvolveu oficinas e atividades de musicalização para crianças, adolescentes e jovens, além de fomentar a criação de corais, bandas e orquestra voltados a todas as faixas etárias.  

Português, Brasil

Comentarista Paulo Roberto Martins, o Morsa, volta à Pátria da Verdade

Da redação

20/06/2023 às 09h20 - terça-feira | Atualizado em 20/06/2023 às 11h41

Divulgação

Paulo Roberto Martins

Enviamos as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno do comentarista esportivo Paulo Roberto Martins, popularmente conhecido como Morsa, que voltou à Pátria Espiritual na noite desta segunda-feira, 19.

Paulo Roberto começou a carreira como jornalista esportivo em rádios de Santos, no litoral de São Paulo, onde nasceu.  Morsa passou por diversos veículos de comunicação. Em 2015, o jornalista ganhou o Prêmio Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) como melhor comentarista esportivo da TV aberta.

Durante a entrega do Troféu Nacional Bola Ouro, considerado o Oscar da Imprensa Esportiva no Brasil, o jornalista Paulo Roberto Martins ressaltou à equipe da Super Rede Boa Vontade de Comunicação sobre seus antigos laços com a LBV. Na ocasião, o Presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto, foi agraciado pela segunda vez com o troféu, eleito a personalidade empresarial do ano pelos serviços prestados com a Campanha Esporte é Vida, não violência!

“Sou colaborador ativo da LBV e tenho no Paiva Netto uma figura humana fantástica a ser seguida e imitada. Procuro sempre basear a minha vida naquilo que as pessoas fazem de bom para o próximo, para a Humanidade, e Paiva Netto é exatamente isso: simboliza tudo aquilo de bom que existe em termos de relacionamento humano. Fico envaidecido de estar recebendo o prêmio com ele e digo o seguinte: o troféu dele deveria ser hors-concours, porque realmente o que ele faz para a Humanidade é algo significativo e muito relevante", ressaltou na ocasião.

Na certeza de que "os mortos não morrem", estendemos também nossas melhores vibrações de Paz aos seus familiares, amigos e admiradores do seu trabalho.

 

Português, Brasil

Sob El Niño, inverno deve ser mais chuvoso no Sul e Sudeste

Da redação

19/06/2023 às 08h19 - segunda-feira | Atualizado em 19/06/2023 às 10h11

O começo do inverno, na próxima quarta-feira, 21, deve trazer mais chuvas para a Região Sul do Brasil. Com a influência do fenômeno El Niño, o país deve experimentar uma estação mais chuvosa que o normal no Sul e Sudeste, e mais seca em toda a metade norte do país.

Gilson Abreu/ANPr

El Niño

O inverno deste ano terá impacto do fenômeno El Niño, que afeta o Brasil aumentando a seca no Norte, Nordeste e parte norte do Centro-Oeste, e provocando o oposto no Sudeste e Sul, com volumes de chuva maiores que o normal.

O fenômeno ocorre quando as águas do Oceano Pacífico na faixa da Linha do Equador aquecem mais do que o normal, o que altera o sistema de ventos em toda a América do Sul, impedindo que as frentes frias que vêm do Sul avancem além do Sudeste do Brasil.

O Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa) confirmou que o El Niño já se formou e tende a se fortalecer ao longo do inverno. O fenômeno não tem um tempo previsível de duração, e pode se estender entre seis meses a dois anos.

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Amistoso Brasil x Guiné: Seleção Brasileira vence por 4x1

Da redação

17/06/2023 às 20h07 - sábado | Atualizado em 19/06/2023 às 08h43

O Brasil sobrou diante da Guiné com goleada de 4 a 1 no estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona (Espanha), neste sábado, 17. Joelinton, Rodrygo, Éder Mitão e Vinícius Júnior marcaram para a Seleção Brasileira, e Guirassy descontou para a Guiné.

O Brasil jogou o primeiro tempo com o uniforme todo preto, fato inédito nos 109 anos de história da seleção. Além da iniciativa, faixas com os dizeres “Com racismo não tem jogo” foram estendidas em vários pontos das arquibancada e mensagens antirracistas estamparam os telões do estádio.  Antes do apito inicial, todos os jogadores permaneceram ajoelhados durante um minuto em protesto contra o racismo. 

Joilson Marconne / CBF

Estreante na Seleção Brasileira, volante Joelinton (camisa 18) abriu a goleada de 4 a 1 sobre a Guiné, no estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona.

O Brasil dominou a partida no primeiro tempo, e coube a Joelinton, estreante na seleção, abrir o placar aos 26 minutos, após rebote do goleiro ao defender uma tentativa de gol de cabeça de Richarlison. Quatro minutos depois, Rodrygo ampliou, fazendo valer o apelido dele no Real Madrid: Rayo. O camisa 11 roubou a bola do lado direito da entrada da área e desferiu um chute certeiro. Aos 33 minutos, Vini Jr. quase ampliou ao receber a bola dentro da área mandou um chute colocado, mas a bola passou por fora, rente ao travessão. Nos minutos finais, a Guiné botou pressão, e diminuiu  em jogada de bola parada. Após cruzamento na área, Guirassy subiu mais alto que Marquinhos e marcou o primeiro e único gol da Guiné. 

Após o intervalo, com apenas um minuto de jogo, Éder Militão aproveitou o cruzamento de Lucas Paquetá e cabeceou bonito para o fundo da rede, sem chance para o goleiro Koné, ampliando o placar para 3 a 1. Já do lado brasileiro, das poucas vezes que o goleiro Ederson foi acionado, a de maior perigo ocorreu aos 31 minutos: Ederson não só espalmou o chute de Sylla, como também evitou de pé esquerdo a batida de Kanté no rebote. Antes do fim, aos 42, Malcom foi derrubado por Sylla e o árbitro anotou um pênalti. Casemiro, capitão da seleção, pegou a bola e a entregou para Vini Jr. que cobrou com categoria, selando a vitória por 4 a 1. . 

O Brasil volta a campo às 16h da próxima terça-feira, 20, às 16h (horário de Brasilía) para mais um amistoso. A Seleção Brasileira enfrentará o Senegal, no Estádio de Alvalade, em Lisboa (Portugal) 

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Ciclone extratropical causa destruição no RS; ore pelos afetados

Da redação

17/06/2023 às 19h33 - sábado | Atualizado em 19/06/2023 às 16h52

A Defesa Civil do Rio grande do Sul atualizou, no final da manhã deste domingo, 18, que chegam a 13 o número de mortos devido à passagem do ciclone extratropical no estado na quinta-feira, 15. Até então, o órgão havia contabilizado 11 mortes. Mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas, e dez pessoas seguem desaparecidas, todas do município de Caraá, distante a cerca de 90 km de Porto Alegre, e que tem pouco mais de 8 mil habitantes.

Divulgação/Prefeitura POA

O ciclone extratropical ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.

Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno começa na próxima semana.

ORE PELOS AFETAFOS

Como gesto de solidariedade, nós, do Portal Boa Vontade, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Oração em favor dos desabrigados e desalojados, a fim de confortar os corações de todas as vítimas desse desastre natural e seus famíliares.

Integre a Corrente Ecumênica de Oração por meio da Prece do Pai-Nosso, a Oração Ecumênica de Jesus*. 

MOBILIZAÇÃO SOLIDÁRIA

Legião da Boa Vontade (LBV) por meio de sua Campanha SOS Calamidades está mobilizando a população para fazer doações em prol das pessoas e famílias afetadas pelos fortes temporais.

- SAIBA COMO AJUDAR

Em um momento emergencial como este, toda a ajuda se faz necessária, por isso, a LBV abriu postos de arrecadação para receber donativos, os quais serão entregues à Defesa Civil para atendimento às vítimas das chuvas. Faça parte dessa força-tarefa para enviar a assistência humanitária aos que mais necessitam. 

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Com informações da Agência Brasil

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