Da redação

Mundo tem recordes históricos de calor na terra e nos mares

Da redação

11/07/2023 às 12h47 - terça-feira | Atualizado em 11/07/2023 às 16h42

O mundo acaba de ter dias mais quentes já registrados, de acordo com dados preliminares divulgados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O levantamento também aponta o junho mais quente já registrado, com temperaturas sem precedentes na superfície dos oceanos e a menor extensão de gelo já vista no mar da Antártida.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse, recentemente, que as alterações climáticas estão fora de controle. "Se persistirmos em adiar medidas fundamentais, penso que estamos caminhando para uma situação catastrófica, como demonstram os últimos recordes de temperatura”. 

Unsplash/John Towner

2020 foi a década mais quente já registrada, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial

Aumento sem precedentes no Oceano Atlântico

Essas temperaturas recordes na terra e no oceano representam risco de impactos elevados nos ecossistemas e no meio ambiente. Segundo o chefe de monitoramento climático da OMM, Omar Badour, o Oceano Atlântico também quebrou recordes de calor. 

Ele afirmou que a temperatura na superfície do Atlântico Norte subiu 1,5°C acima da média histórica, um aquecimento considerado “sem precedentes”. Badour contou ainda que a semana de 4 a 7 de julho poderia ser considerada a mais quente já registrada. 

El Niño em evolução

O recorde deste ano deve-se, em grande parte, às temperaturas muito altas da superfície dos oceanos, não só por causa das alterações climáticas, mas também por culpa do fenômeno climático El Niño, que afeta o clima regional e global. É responsável por anos considerados secos ou muito secos.

"Reconhecemos que estamos num período quente devido às alterações climáticas e, combinado com o El Niño e as condições quentes do verão, observamos temperaturas recordes em muitos locais do mundo”, disse a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).

O fenômeno climático El Niño, agora nos estágios iniciais de desenvolvimento, deve aumentar ainda mais o calor, tanto na superfície terrestre quanto nos mares, gerando temperaturas mais extremas e ondas de calor marinhas.

Um relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, colaborador da OMM, mostrou que este junho ficou pouco mais de 0,5°C acima da média de 1991-2020, quebrando o recorde anterior de junho de 2019. 

De acordo com dados provisórios de reanálise da Agência Meteorológica do Japão, a temperatura média global em 7 de julho foi de 0,3°C acima do recorde anterior registrado em 16 de agosto de 2016, um ano marcado por um forte El Niño.

Consistência entre os dados

As informações japonesas, embora não confirmadas ainda, já são consistentes com dados preliminares de outros órgãos. Segundo Badour, os números compilados precisam passar por um “rigoroso processo de controle de qualidade”, como faz a OMM para seus relatórios sobre o Estado Global do Clima. 

No entanto, ele afirma que esses registros provisórios fornecem mais uma evidência das mudanças no padrão climático global devido “ao episódio El Niño em evolução".

A OMM destaca também que o calor é resultado de alterações profundas que estão acontecendo no sistema do planeta como resultado da mudança climática causada pelos seres humanos. 

Países precisam se preparar para calor extremo gerado pelo El Niño

O chefe do Serviço Regional de Previsão Climática da OMM, Wilfram Okia, disse que o Caribe, a América Central e a região norte da América do Sul estão entre os que serão mais afetados. 

O El Niño surge em intervalos de dois a sete anos e dura de nove meses a um ano. A mais recente atualização da OMM prevê que este episódio tem 90% de probabilidade de continuar na segunda metade de 2023. 

De acordo com o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o início do El Niño “aumentará muito a probabilidade de o mundo bater recordes de temperatura.” A previsão é de calor extremo em várias partes do mundo e nos oceanos. 

Em maio, a OMM já havia indicado que há 98% de chance de que pelo menos um dos próximos cinco anos, e o período de cinco anos como um todo, seja o mais quente já registrado. Isso significa que o recorde atingido em 2016, quando houve um El Niño excepcionalmente forte, seria superado. 

Antecipação para salvar vidas

Taalas enfatizou que a declaração de um El Niño pela OMM é “o sinal para os governos de todo o mundo mobilizarem os preparativos para limitar os impactos na saúde, nos ecossistemas e nas economias.”

Ele disse que alertas precoces e ações de antecipação de eventos climáticos extremos “são vitais para salvar vidas e meios de subsistência.”

Os eventos do El Niño são normalmente associados ao aumento das chuvas em partes da América do Sul, dos Estados Unidos, do Chifre da África e da Ásia central. Por outro lado, o El Niño também pode causar secas severas na Austrália, Indonésia, áreas do sul da Ásia, América Central e no norte da América do Sul.

Durante o verão boreal, a água quente resultante do El Niño pode impulsionar furacões no centro/leste do Oceano Pacífico, mas pode impedir também a formação de furacões na Bacia do Atlântico.

Impactos de saúde

A diretora de Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Neira, disse que a provável ocorrência do El Niño em 2023 e 2024 terá “efeitos graves nos principais determinantes da saúde.”

LEIA MAIS: Aprenda a amenizar os impactos do tempo seco

Como principais riscos, ela mencionou o aumento de doenças transmitidas pela água, como a cólera, e potenciais surtos de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária e febre do Vale do Rift.

Para apoiar a preparação nos países, a OMM passou a emitir Atualizações Climáticas Sazonais Globais (em inglês), que incorporam influências de outros eventos climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte, a Oscilação do Ártico e o Dipolo do Oceano Índico.

BRASIL TEM IMPORTANTE PAPEL NA REDUÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Fim do desmatamento e do uso de combustíveis fósseis 

Sobre o tema, a revista BOA VONTADE (ed. 284) ouviu a diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), especialista em fogo nos biomas Amazônia e Cerrado, a paraense Ane Auxiliadora Costa Alencar, que é graduada em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), tem mestrado em Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica pela Universidade de Boston e doutorado em Recursos Florestais e Conservação pela Universidade da Flórida, ambas nos Estados Unidos. 

shutterstock

Na entrevista, a cientista aponta as medidas que urgem ser implementadas para evitar um cenário pior, bem como chama a atenção para a participação de toda a sociedade no incremento dessa nova mentalidade. 

"Estamos sentindo já todos os males das mudanças climáticas globais. Esse último trabalho só vem a referendar isso. Entretanto, ainda temos esperança de mudar o nosso consumo. A emissão de combustíveis fósseis é um elemento importante; então, a descarbonização das economias é o ponto central para que realmente se consiga dar uma virada nesse contexto de emergência. Outro ponto ressaltado é que isso tem de ser feito de maneira justa. O que significa que aqueles países que estão sofrendo mais com as mudanças climáticas, as pessoas mais vulneráveis, têm de ter oportunidades de sair dessa situação. (...) Hoje, no Brasil, temos visto que muitos problemas com enchentes, deslizamentos, secas, isso tudo tem afetado mais os vulneráveis".  

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

O PLANETA PRECISA DE TODOS

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Outros estudos e esforços da área científica somam-se a este estudo da ONU, para mostrar que a situação do planeta é grave e inspira muitos cuidados. Nesse sentido, dentro da campanha “A destruição da Natureza é a extinção da raça humana”, o presidente da LBV, José de Paiva Netto, já vem alertando sobre esses trágicos acontecimentos desde a década de 1980. Inspire-se sobre o tema com o artigo Solidariedade com a Terra, no qual o escritor reitera nosso papel fundamental no cuidado com o meio ambiente.

É necessário que a consciência socioambiental seja propagada, unindo a preservação do meio ambiente ao desenvolvimento do Ser Humano e seu Espírito Eterno, na resolução de uma estratégia de sobrevivência, como ensina a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

Com ações simples, mas eficazes, podemos contribuir para não piorar o mundo. Confira:

+ Como ser mais sustentável e gerar menos lixo no trabalho
+ 5 ações humanas que destroem o planeta
+ O que é economia circular e como ela funciona
+ 7 ótimos motivos para DIMINUIR o consumo de plástico
+ Energia solar em tempos de crise hídrica

Reforçamos que todos têm a necessidade de desfrutar de um ecossistema equilibrado, o esforço tanto dos cidadãos como do Poder Público é imprescindível. Ainda mais porque a situação crítica, pede esforços cada vez mais intensos. Façamos a nossa parte.

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Com informações das Nações Unidas

Português, Brasil

Pernambuco decreta emergência em 12 municípios por causa das chuvas; ore pelos afetados

Da redação

10/07/2023 às 07h19 - segunda-feira | Atualizado em 10/07/2023 às 08h51

Em atenção e apoio à população afetada com o volume de chuvas em Pernambuco nos últimos dias, o Governo do Estado decretou situação de emergência em 12 municípios, todos situados na Zona da Mata Sul. Segundo a Defesa Civil do estado, até o momento, chuvas intensas afetaram 2.862 pessoas de 756 famílias. Desse total, estão desalojadas 447 pessoas de 656 famílias e desabrigadas 101 famílias.

A situação de emergência está estabelecida nos municípios de São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso e Maraial. Treze pontos de deslizamentos foram registrados nessas cidades, sendo quatro em Catende, sete em Joaquim Nabuco, um em Cortês, e um em Rio Formoso.

Em nota, o governo informou que, para decretar a situação, levou em conta a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas e o fato de os habitantes dos municípios afetados ainda não terem condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados.

Alagoas

As chuvas também atingiram o estado de Alagoas. Neste sábado, o governador Paulo Dantas declarou situação de emergência em 29 municípios. O decreto terá validade de 180 dias.

Em todo o estado, o número de pessoas afetadas pelas chuvas passa de de 22 mil. O município com mais pessoas desabrigadas é Murici e o que tem mais desalojadas é Matriz de Camaragibe. Uma pessoa morreu em Joaquim Gomes.

ORAÇÃO AOS AFETADOS

Como gesto de solidariedade, nós, do Portal Boa Vontade, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Oração em favor dos desabrigados e desalojados, a fim de confortar os corações de todas as vítimas desse desastre natural e seus famíliares.

Integre a Corrente Ecumênica de Oração por meio da Prece do Pai-Nosso, a Oração Ecumênica de Jesus*. 

 

 

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Com informações da Agência Brasil
* Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião do Amor Universal: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.

 

Português, Brasil

Mostra Cultural e Artística celebra o Jubileu de Ouro da Proclamação da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

Da redação

10/07/2023 às 06h59 - segunda-feira | Atualizado em 10/07/2023 às 09h06

Estão abertas as inscrições da Mostra Cultural e Artística — edição 2023, que terá formato presencial e on-line, em uma exposição virtual de grande imersão na Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade (TBV), sob o tema “Jesus é a Religião da Vida”. A iniciativa visa motivar os jovens de todas as idades a demonstrar seus talentos por meio da Arte com Espiritualidade Ecumênica.

- FAÇA SUA INSCRIÇÃO

Promovida pela Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, a mostra tem o propósito de celebrar os 50 anos da Proclamação da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, realizada pelo fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979), em Maringá/PR, no dia 7 de outubro de 1973. As inscrições permanecerão abertas de 10 de julho a 6 de agosto, e poderão ser feitas por uma pessoa ou em grupos, com idade igual ou superior a 18 anos completos. No caso da participação de menor de idade, a inscrição deve ser feita pelos responsáveis legais.

As obras inscritas deverão ser inéditas e terão de abordar a abrangência da temática proposta, de forma crítica, fraterna e ecumênica, por meio de diversas modalidades das Artes Visuais (desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, colagens, fotografias, ilustrações, artes gráficas, poesias visuais, poesia, coreografia de Música Legionária, Música Legionária e produção audiovisual). Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição e ler o edital disponível em boavontade.com/mostra para saber dos documentos exigidos, bem como conhecer o direcionamento temático para a elaboração das obras. Participe!

Português, Brasil

Revista BOA VONTADE destaca o impacto positivo do cultivo da amizade

Da redação

05/07/2023 às 06h00 - quarta-feira | Atualizado em 05/07/2023 às 16h03

Lançada nesta quarta-feira, 5, a edição 285 da revista BOA VONTADE apresenta como grande destaque o artigo “A queda de todas as bastilhas”, do jornalista e escritor José de Paiva Netto, presidente da Legião da Boa Vontade. Defendendo o combate aos diferentes obstáculos para o progresso sadio da humanidade, o autor esclarece: “Hoje se faz necessário pôr abaixo as bastilhas invisíveis, todavia de consequências bem palpáveis: espirituais, morais, psicológicas, do sentimento”. Trata-se de leitura indispensável aos que anseiam colaborar na construção de uma sociedade mais justa e feliz.

Por falar no bem-estar do ser humano, o incrível poder da amizade é manchete na nova publicação. Na reportagem, histórias de vida ligadas a serviços humanitários da Legião da Boa Vontade demonstram o que a Ciência explica: os benefícios desse sentimento para a saúde, a exemplo da prevenção à depressão e à redução do estresse, que ocorrem em todas as idades. O(A) amigo(a) leitor(a) poderá inspirar-se com relatos que compartilham verdadeiro espírito de irmandade, a fim de vencerem os desafios da vida.

Na seção “Melhor Idade”, o relacionamento intergeracional aparece como chave para se viver melhor, inclusive na realização de novas descobertas. Pessoas idosas que participam de atividades na LBV contam experiências significativas graças à troca de conhecimento com as gerações mais jovens. Para uma das entrevistadas, aprender a utilizar o smartphone e as redes sociais foi um dos felizes resultados.

Do outro lado da balança, a juventude dá também seu exemplo com a conclusão do 48º Fórum Internacional do Jovem Ecumênico da Boa Vontade de Deus, ocorrida em 1º de julho. “Desarmar os corações — Por uma Cultura de Boa Vontade e Paz, nascida em Jesus”, tese de Paiva Netto, foi o tema do evento, cuja repercussão consta na seção “Ação Jovem LBV” desta revista. O encontro reservou momentos emocionantes ao público, principalmente durante a transmissão do histórico discurso do dirigente da Entidade feito em Uberlândia/MG, no ano de 2005.

Confira tudo isso e muito mais na edição 285 da revista BOA VONTADE, veiculada pela plataforma Revista Digital Online (RDO) (www.revistaboavontade.com.br).

Português, Brasil

PODCAST Panorama Semanal: especialistas debatem sobre o comportamento de jovens e adolescentes na internet

Da redação

03/07/2023 às 12h13 - segunda-feira | Atualizado em 20/06/2024 às 11h11

Shutterstock

 

 

Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, feita em parceira com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostrou que 43% das crianças e jovens brasileiros, entre 9 e 17 anos, não sabem checar se uma informação da internet é correta. Eles têm grande facilidade de encontrar conteúdos e saber quais palavras usar para achar informação. Mas quando se trata de analisar criticamente esse conteúdo, as proporções caem bastante.

Nesse cenário de inocência, diante do vasto conteúdo disponível nas redes, é importante falar sobre os riscos, a exemplo de jogos ou desafios que colocam em perigo a vida de crianças e adolescentes. Para falar sobre esse assunto, o programa Panorama Semanal recebeu a psicóloga Fabiana Vasconcelos, do Instituto Dimicuida, e da advogada Kelli Angelini, especializada em Direito Digital e Comportamento de uso de tecnologias, para debater sobre esse tipo de situação, que pode comprometer o desenvolvimento de habilidades digitais dos jovens da sociedade da informação.

Português, Brasil

Pia Sundhage diz que Brasil chega à Copa com chances reais de título

Da redação

27/06/2023 às 16h09 - terça-feira | Atualizado em 29/06/2023 às 13h19

Thais Magalhães/CBF

Pia Sundhage durante treino oficial da Seleção Feminina Principal no Max Morlock Stadium, na Alemanha.

A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, avalia que o time tem chances reais de conquistar o título da próxima edição da Copa do Mundo, que será disputada a partir do dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia. A declaração da comandante da seleção brasileira foi dada, nesta terça-feira, 27, em entrevista coletiva concedida logo após a convocação das 26 atletas (sendo três suplentes) que irão ao Mundial.

“Estamos indo para a Copa, onde estão os melhores países. Penso que as dez melhores seleções têm chances reais de vencer, e o Brasil é a oitava […]. O céu é o limite. O Brasil tem chance de ser campeão? Com certeza. Com o histórico que temos e o apoio, pode ser sim. Será que será já neste ano? Não sei. Pode ser que seja em quatro anos”, afirmou Pia.

Na entrevista, a técnica sueca também falou da necessidade de a seleção brasileira desenvolver outros aspectos do seu jogo além do talento individual (uma marca do futebol brasileiro) para se tornar uma real candidata ao título Mundial: “Ser talentoso não é o suficiente. É necessário melhorar o jogo [coletivo] com o tempo. É isso que estamos trazendo. Elas pegaram o talento e fizeram algo muito bom. Temos jogadoras mais novas querendo mostrar que podem representar o Brasil. Esta é a melhor forma de se desenvolverem”.

Um tópico que não podia ficar de fora da entrevista é Marta. A craque de 37 anos pode estar disputando na Oceania a sua última Copa do Mundo. Em um contexto como este, Pia foi questionada se esta seria mais uma fonte de pressão para a Rainha do futebol: “Marta merece muitas coisas, e pressão é a palavra errada, pois parece algo negativo. Tenho sorte de estar perto da Marta. Isto é algo especial. Podemos usar o nome e a pessoa da Marta de forma positiva […]. Além disso, o Brasil não é apenas uma jogadora, mas um time. A Marta é a melhor por ser a melhor jogadora da equipe. Nós gostaríamos de vencer a [Copa] para o Brasil, e a Marta é brasileira”.

Na coletiva a treinadora também comentou a importância do amistoso contra o Chile, que será disputado a partir das 10h30 (horário de Brasília) do próximo domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, diante do Chile. A partida marcará a despedida da seleção da torcida brasileira antes do início da Copa: “Precisamos jogar, é assim que aprendemos a jogar melhor. O Chile é uma parte de irmos à Copa do Mundo, uma parte importante. Teremos jogadoras diferentes com a chance de representar o Brasil”.

 

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Com informações da Agência Brasil

 

Português, Brasil

Seleção feminina de futebol é convocada para a Copa do Mundo

Da redação

27/06/2023 às 17h04 - terça-feira | Atualizado em 29/06/2023 às 13h08

A técnica Pia Sundhage anunciou, nesta terça-feira, 27, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, as 23 jogadoras convocadas para defender a Seleção Feminina na Copa do Mundo de 2023, que será disputada a partir do dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia. A sueca também revelou os nomes das três suplentes, que viajarão com a delegação e poderão ser utilizadas em eventuais casos de lesão.

CBF

 Jogadoras na Copa do Mundo Feminina de 2019.

Entre as convocadas está a rainha Marta. A craque de 37 anos disputará a competição pela sexta e, provavelmente, última vez. Maior artilheira da história dos Mundiais, entre mulheres e homens, com 17 gols, a meia-atacante do Orlando Pride (Estados Unidos) é a jogadora mais velha entre as convocadas, enquanto a suplente Aline Gomes, de 17 anos, é a mais nova da lista.

A maior parte das jogadoras chamadas por Pia atua no exterior. Assim, foi mantida uma tendência do Mundial passado, na França, quando 18 das convocadas também atuavam fora do Brasil. Na convocação desta terça, a liga norte-americana é a que conta com mais representantes, com o total de sete. Na segunda posição aparece a liga espanhola, com seis jogadoras.

Além disso, há oito nomes ligados a equipes do país, com destaque ao Corinthians, atual tricampeão nacional, com quatro convocadas. Outros quatro clubes brasileiros também terão representantes na Copa: Flamengo, Santos, Palmeiras e Ferroviária (com a suplente Aline).

As convocadas se apresentam ainda esta semana à seleção brasileira, para treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). No domingo (2), às 10h30 (horário de Brasília), as comandadas de Pia enfrentam o Chile no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em um último amistoso antes da viagem para o Mundial.

O Brasil foi sorteado no Grupo F, com sede na Austrália, ao lado de Panamá, França e Jamaica. A estreia será diante das panamenhas, no próximo dia 24 de julho, às 8h, em Adelaide. No dia 29, às 7h, será a vez de encarar as francesas, em Brisbane. A participação na primeira fase chegará ao fim no dia 2 de agosto, novamente às 7h, contra as jamaicanas, em Melbourne.

A seleção feminina busca um título inédito. A própria Pia, apesar de bicampeã olímpica em 2008 e 2012, em ambas comandando os EUA, tenta vencer a Copa do Mundo pela primeira vez na carreira. Na edição de 2011, realizada na Alemanha, a treinadora chegou à decisão, mas as norte-americanas foram derrotadas pelo Japão. Como jogadora, a sueca tem um terceiro lugar, no Mundial de 1991, o primeiro da história, disputado na China.

Pia assumiu o time brasileiro em 2019, após a Copa passada, substituindo Vadão. Ao longo de quatro anos, a sueca trabalhou com 92 atletas diferentes e comandou a seleção em 53 jogos: com 32 vitórias, 12 empates, nove derrotas, 120 gols marcados e 40 sofridos. O título da Copa América, em julho de 2022, na Colômbia, assegurou classificação à Olimpíada de Paris (França), no ano que vem. Ela será a primeira mulher a dirigir o Brasil em um Mundial adulto.

Relação de convocadas:

Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo) e Camila Rodrigues (Santos).

Defensoras: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC), Tamires (Corinthians), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians) e Ana Vitória (Benfica).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nycole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).

Suplentes: Tainara (Bayern de Munique), Aline (Ferroviária) e Angelina (OL Reign).

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Brasil tem mais de 203 milhões de habitantes, diz IBGE

Da redação

28/06/2023 às 10h13 - quarta-feira | Atualizado em 28/06/2023 às 13h53

O Brasil tem uma população de 203.062.512 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta quarta-feira, 28. Um aumento de 12,3 milhões desde a última coleta, feita para o Censo 2010. A diferença, de 6,5%, significa que o crescimento médio da população nos últimos anos foi de 0,52%, o menor registrado no país desde 1872, quando foi realizado o primeiro censo do país.

Os dados têm como data de referência o dia 31 de julho de 2022 e fazem parte dos primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022. Segundo o IBGE, eles “apresentam um conjunto de informações básicas sobre os totais populacionais de domicílios no país em diferentes níveis geográficos e diferentes recortes, além de diversos indicadores derivados dessas informações, como a média de moradores por domicílio, a densidade demográfica e a taxa de crescimento anual da população”. 

Regiões

Com 84,8 milhões de habitantes, a Região Sudeste se manteve como a mais populosa. O total de habitantes equivale a 41,8% da população do país. Na sequência estão o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e o Norte (8,5%). A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população do país.

Se levar em conta a comparação dos censos demográficos de 2010 e 2022, o crescimento anual da população não ocorreu de maneira uniforme entre as grandes regiões. Embora seja menos populoso, o Centro-Oeste registrou maior crescimento, resultando em taxa média de 1,2% ao ano nos últimos 12 anos.

Os menores crescimentos populacionais ficaram com o Nordeste e o Sudeste. A taxa é menor que a média do Brasil, de 0,52% ao ano.

Estados

São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais populosos do país e concentram 39,9% da população. “Só o estado de São Paulo, com 44 milhões 420 mil 459 pessoas recenseadas, representando 21%, representa um quinto da população”, mostrou o gerente.

Na sequência ficaram a Bahia, o Paraná e Rio Grande do Sul. Em sentido oposto estão os estados localizados na fronteira norte do Brasil., entre eles Roraima, que segue como o estado menos populoso (com 636 303 habitantes), seguido do Amapá e do Acre. O Censo 2022 mostra ainda que 14 estados e o DF tiveram taxas médias de crescimento anual acima da média nacional (0,52%) entre 2010 e 2022.

Apesar de ser o menos populoso, o estado com maior crescimento populacional foi Roraima, onde a taxa de crescimento média anual chegou a 2,92% no período, único a superar a marca dos 2% ao ano.

Domicílios

Houve aumento também no número de domicílios do país. Conforme o Censo 2022, a alta é de 34% ante o Censo 2010, totalizando 90,7 milhões. As unidades domiciliares foram classificadas na pesquisa atual em categorias, de acordo com sua espécie. O critério levou em consideração a situação de seus moradores na data de referência da operação. As categorias são domicílios particulares permanentes ocupados, domicílios de uso ocasional, domicílios vagos, domicílios particulares improvisados ocupados e domicílios coletivos com moradores e sem moradores.

A intenção da operação censitária é coletar as informações das pessoas moradoras nos domicílios. No entanto, nem sempre, no momento da visita, o recenseador consegue fazer as entrevistas ou porque os moradores se recusam a responder ou porque não há ninguém no imóvel naquele momento. Nesses casos, a partir da Contagem Populacional 2007, o IBGE passou a incluir a imputação de moradores em domicílios ocupados sem entrevista realizada. Países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, México e Reino Unido também adotam esse método.

Os domicílios particulares permanentes vagos cresceram 87% e atingiram 11,4 milhões. Já os de uso ocasional, em 12 anos, aumentaram 70%, chegando a 6,7 milhões. Desde 2010, os domicílios particulares permanentes ocupados aumentaram 26% e os não ocupados, 80%. “Existe uma diferença no crescimento entre os domicílios que estavam habitados e os não habitados, aumentando de 10 milhões para 18 milhões”, disse o gerente.

No total de unidades domiciliares recenseadas em 2022, 90,6 milhões eram domicílios particulares permanentes, 66 mil domicílios particulares improvisados e 105 mil domicílios coletivos. A média de moradores por domicílio no país é de 2,79 pessoas. Esse resultado representa queda em relação ao Censo de 2010. Naquela época, a média era de 3,31 moradores por domicílio.

Ainda de acordo com o Censo 2022, entre os permanentes, 72,4 milhões ou 80% estavam ocupados. Mesmo com o avanço do número absoluto de domicílios particulares permanentes ocupados, frente a 2010, a proporção de ocupação dos domicílios particulares permanentes recuou. Segundo o IBGE, em 2010 havia 57,3 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados, o que representa 85,1% do total de domicílios particulares permanentes.

Por regiões, o Censo 2022 mostrou variações na ocorrência proporcional de domicílios particulares permanentes vagos. Enquanto na Norte ficou em 12,6%, no Nordeste foi 15,0%, no Sudeste 11,9%, no Sul 10,5% e no Centro-Oeste 12,6%. “A Região Nordeste se destaca como a de mais elevado percentual, assim como ocorreu em 2010, sobretudo em municípios localizados no interior. Os estados com maior e menor percentual de domicílios particulares vagos foram, respectivamente, Rondônia (com 16,7%) e Santa Catarina (8,8%)”.

Densidade demográfica

A densidade demográfica do país na última pesquisa censitária foi estimada em 23,8 habitantes por quilômetro quadrado (km²).De acordo com o IBGE, esse número continua desigual entre as regiões. “No Norte, que tem área de 3 850 593 km², ou 45,2% do território do país, a densidade é de 4,5 habitantes/km². Já na região mais populosa, o Sudeste, a média é de 91,8 habitantes por quilômetro quadrado”, relatou o órgão.

A densidade domiciliar, que é representada pela relação entre moradores nos domicílios particulares permanentes ocupados e o número de domicílios particulares permanentes ocupados, recuou 18,7% no período censitário de 2022, índice mais acentuado que os 13,5% notificados entre os censos 2000 e 2010, passando de 3,3, em 2010, para 2,8, em 2022.

A maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio) foi registrada na Região Norte, enquanto a Sul foi a menor (2,6 moradores por domicílio). No contexto estadual, as médias oscilam entre 2,5, no Rio Grande do Sul, e 3,6, nos estados do Amazonas e Amapá. 

Ao todo, foram aplicados 62.388.143 questionários básicos, o que representou 88,9%. Nesse questionário havia 26 quesitos e o tempo de aplicação era de seis minutos. Já o ampliado levava 16 minutos e tinha 77 questões. Nesse modelo foram 7.772.064, ou 11,1%.

Português, Brasil

Famílias chefiadas por pessoas negras são as que mais passam fome no Brasil

Da redação

28/06/2023 às 07h54 - quarta-feira | Atualizado em 28/06/2023 às 09h53

Kauã Roger

A fome é um problema que atinge um quinto das famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas pardas e pretas no Brasil (20,6%). Esse percentual é duas vezes maior quando comparado ao de famílias comandadas por pessoas brancas (10,6%).

Os dados, divulgados nesta segunda-feira, 26, são referentes ao período entre novembro de 2021 e abril de 2022. Eles fazem parte do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II Vigisan).

No total, 33,1 milhões de pessoas foram impactadas pela fome no país. Aqueles que se enquadram em determinados recortes de raça e gênero estão mais vulneráveis. Os lares chefiados por mulheres negras representam 22% dos que sofrem com o problema, quase o dobro em relação aos liderados por mulheres brancas (13,5%).

“A situação de insegurança alimentar e de fome no Brasil ganha maior nitidez agora. Precisamos urgentemente reconhecer a interseção entre o racismo e o sexismo na formação estrutural da sociedade brasileira, implementar e qualificar as políticas públicas, tornando-as promotoras da equidade e do acesso amplo, irrestrito e igualitário à alimentação”, diz a professora Sandra Chaves, coordenadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).

- Saiba como a LBV tem trabalhado para mudar esse cenário

Em dados gerais divulgados anteriormente, o estudo mostrou que quatro entre 10 famílias tinham acesso pleno a alimentos, ou seja, em condição de segurança alimentar. Por outro lado, 125,2 milhões estavam na condição de insegurança alimentar - leve, moderada ou grave. Os níveis foram medidos pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), também usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Escolaridade, emprego e filhos

Os recortes de raça e gênero também ficaram evidentes quando foram analisados outros dados como escolaridade, situação de emprego e renda e presença de crianças na família.

No caso dos lares chefiados por pessoas com oito anos ou mais de estudo, a falta de alimentos foi maior quando uma mulher negra estava à frente: 33%. Esse número foi menor no caso de homens negros (21,3%), mulheres brancas (17,8%) e homens brancos (9,8%).

Nas famílias com problemas de desemprego ou trabalho informal, a fome atingiu metade daquelas chefiadas por pessoas negras. Quando se trataram de pessoas brancas, um terço dos lares foi impactado. A insegurança alimentar grave foi mais freqüente em domicílios comandados por mulheres negras (39,5%) e homens negros (34,3%).

Nas situações em que a pessoa responsável tinha emprego formal, e a renda mensal familiar era maior do que um salário mínimo per capita (para cada indivíduo), a segurança alimentar estava presente em 80% dos lares chefiados por pessoas brancas e em 73% dos chefiados por pessoas negras.

Shutterstock

A presença de crianças menores de 10 anos de idade nas famílias também foi um fator importante. Nesse contexto, a segurança alimentar era uma realidade em apenas 21,3% dos lares chefiados por mulheres negras, menos da metade dos chefiados por homens brancos (52,5%) e quase metade dos chefiados por mulheres brancas (39,5%). 

Problemas além da fome

Para as camadas mais pobres da população, que, mesmo antes da pandemia, mal garantiam as refeições básicas, a situação está ainda mais difícil. Cerca de metade das famílias que deixaram de comprar arroz, feijão, vegetais e frutas nos últimos três meses, convivem com insegurança alimentar moderada ou grave. Comprar itens de hortifrúti então, para muitos, é um luxo, embora se saiba que é preferível consumi-los em lugar de comidas industrializadas, geralmente prejudiciais à saúde. Vale lembrar que com baixo valor nutritivo, vários conservantes e altas calorias, estes podem, a médio prazo, deixar seus consumidores mais vulneráveis a desenvolver doenças como a obesidade, o diabetes e a hipertensão.

Ao enumerar outros sérios estudos, percebe-se ainda que as consequências da fome no organismo são agravadas pelo estresse crônico decorrente da pobreza. O estudo “Poverty impedes cognitive function” (“Pobreza impede a função cognitiva”, em tradução livre), publicado na prestigiada revista Science, revela que a pobreza causa um prejuízo cognitivo enorme sobre quem a enfrenta, fazendo com que o organismo destine poucos recursos cognitivos às atividades que poderiam modificar a situação de vulnerabilidade dessas pessoas, como estudar e trabalhar. "A escassez de comida não afeta só a saúde física futura, mas como essas crianças vão se sair na escola, como conseguirão contribuir para o mercado de trabalho”, alertou Tessa Roseboom, professora de Desenvolvimento e Saúde na Primeira Infância na Universidade de Amsterdã.

Itala Kelly

LBV na luta contra a fome

A fim de aliviar o sofrimento dos que enfrentam a fome, a Legião da Boa Vontade (LBV) continua a mobilização social, por meio de suas campanhas emergenciais que visam angariar donativos para entregar itens essenciais, a exemplo do leite, que compõe a cesta de alimentos, tão necessário para reforçar a alimentação da família e ajudar no desenvolvimento de crianças para garantir que milhares de famílias em situação de risco social e insegurança alimentar tenham o que comer neste difícil momento.

- Veja as ações da LBV para mudar esse cenário

Por isso, a LBV precisa da SUA AJUDA para continuar prestando o atendimento a milhares de famílias em risco alimentar. A sua doação é esperança na vida de milhares de famílias, pois ela possibilita com que o trabalho humanitário continue e seja intensificado, proporcionando um fundamental amparo a crianças, adolescentes e adultos que vivem em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil.

Como ajudar?

Via Pix: LBV — E-mail: pix@lbv.org.br

Contas bancárias:
CNPJ: 33.915.604/0001-17
Bradesco: Agência: 0292-5 — C/C: 92830-5
Itaú: Agência: 0237 — C/C: 73700-2
Banco do Brasil: Agência: 3344-8 — C/C: 205010-2
Caixa Econômica Federal: Agência: 1231 — operação: 003 — C/C: 100-0
Santander: Agência: 0239 — C/C: 13.002754-6

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Pesquisadores do Nupes dedicam livro sobre Vida após a Morte ao jornalista Paiva Netto

Da redação

26/06/2023 às 12h36 - segunda-feira | Atualizado em 27/06/2023 às 12h42

Pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Faculdade de Medicina (Famed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançaram o livro "Ciência da Vida após a Morte" (Editora Ampla), durante o IV Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade (Conupes/2023). 

Divulgação

O livro, escrito pelos psiquiatras Alexander Moreira-Almeida e Marianna Costa e pelo filósofo Humberto Schubert Coelho, traz uma revisão abrangente da crença na vida após a morte na atualidade, na história das religiões e na filosofia. O tema é abordado sob o ponto de vista científico, não sendo compreendido somente como uma construção cultural ou fruto de ilusões cerebrais e mecanismos psicológicos de defesa. 

Na ocasião, os escritores dedicaram um exemplar do livro ao presidente da Legião da Boa Vontade (LBV) com as seguintes mensagens: "Querido Paiva Netto, que encontre material útil para reflexão! Alexander", "Caro Paiva Netto, que o livro te seja inspirador! Marianna" e "Para o sr. Paiva Netto, com nosso mais forte abraço, Humberto Schubert Coelho."

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