Da redação

ABL de volta à Bienal com estande virtual e programação lúdica e histórica

Da redação

06/09/2023 às 14h14 - quarta-feira | Atualizado em 08/09/2023 às 09h38

Divulgação/ABL

ABL de volta à Bienal com estande virtual e programação lúdica e histórica

Dentro da programação da 21ª Bienal Internacional do Livro do Rio, a Academia Brasileira de Letras preparou uma pauta diversificada para seu estande, com agenda de conversas entre Acadêmicos, jornalistas, cientistas sociais e políticos.

Para o presidente Merval Pereira, a presença da Academia Brasileira de Letras na Bienal do Livro é sinal de que a ABL quer estar cada vez mais próxima das atividades culturais relevantes e, sobretudo, dos cidadãos e dos jovens. 

Um holograma de Machado de Assis, primeiro presidente da Casa, recebe os visitantes do estande, que terá um painel com imagens e informações sobre os 40 Acadêmicos. Além disso, o estande terá oito telas de led onde serão mostrados vídeos institucionais e da programação cultural da ABL.

Reprodução

Joaquim Falcão

O objetivo da ABL é fazer do seu estande um lugar de discussão e debates de temas que impactam a vida dos brasileiros em diversas áreas.  À Super Rede Boa Vontade de Comunicação, o Acadêmico Joaquim Falcão salientou que "com as tecnologias e o ressurgimento de um Brasil diferente, nós temos que ter uma cultura e uma literatura popular".  Ao final da entrevista, mandou o recado: "Um abraço no Paiva Netto”.

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Com informações da ABL

Português, Brasil

Ciclone provoca estragos no Rio Grande do Sul; ore pelas vítimas

Da redação

05/09/2023 às 15h54 - terça-feira | Atualizado em 11/09/2023 às 09h43

A tempestade que atinge o norte do Rio Grande do Sul desde a madrugada da última segunda-feira, 4, provocou a morte de mais de 40 pessoas nas cidades de Mato Castelhano, Passo Fundo e Ibiraiaras. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. 

Divulgação/Prefeitura de Passo Fundo

Passo Fundo foi uma das cidades mais atingidas pela passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul 

A região norte do estado foi a mais atingida pela tempestade, pelo ciclone e pela frente fria, informou o Inmet, que já previa que a passagem de uma frente fria pelo Uruguai e pelo Rio Grande do Sul no último sábado, 2,  provocaria tempestades localizadas, com possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas desse estado e também de Santa Catarina, do Paraná e de Mato Grosso do Sul.

O último balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado por volta das 18h30 deste domingo, 10, apontou que aumentou o número de moradores fora de casa após fortes chuvas atingirem dezenas de municípios gaúchos no início de setembro. De acordo com o documento, são 4.794 desabrigados – pessoas que necessitam de abrigo público – e 20.490 desalojados – pessoas que estão em outras residências.

ORE PELOS AFETADOS

Como gesto de solidariedade, nós, do Portal Boa Vontade, convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Oração em favor dos desabrigados e desalojados, a fim de confortar os corações de todas as vítimas desse desastre natural e seus famíliares.

Integre a Corrente Ecumênica de Oração por meio da Prece do Pai-Nosso, a Oração Ecumênica de Jesus*. 

MOBILIZAÇÃO SOLIDÁRIA

A Legião da Boa Vontade (LBV) por meio de sua Campanha SOS Calamidades está mobilizando a população para fazer doações em prol das pessoas e famílias afetadas pelos fortes temporais.

- SAIBA COMO AJUDAR

Em um momento emergencial como este, toda a ajuda se faz necessária, por isso, a LBV abriu postos de arrecadação para receber donativos, os quais serão entregues à Defesa Civil para atendimento às vítimas das chuvas. Faça parte dessa força-tarefa para enviar a assistência humanitária aos que mais necessitam. 

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Com informações da Agência Brasil

Português, Brasil

Inclusão, Espiritualidade e saúde mental são debatidos em nova edição da revista BOA VONTADE

Da redação

05/09/2023 às 08h52 - terça-feira | Atualizado em 05/09/2023 às 16h12

Lançada nesta terça-feira, 5 de setembro, a edição 287 da revista BOA VONTADE, aborda temas profundos e fundamentais para a construção de um mundo mais solidário: Caridade Completa, Espiritualidade, saúde mental e inclusão social. Com conteúdo inspirador, a publicação promete tocar uma vez mais os corações com artigos relevantes, histórias de vida e importantes reflexões e alertamentos.

Ao celebrar o Dia Internacional da Caridade (5 de setembro), o artigo “Caridade na ONU”, do jornalista e escritor Paiva Netto, presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), abre a revista, exaltando o valor desse ato solidário como um elo que sustenta a humanidade: “Caridade, criação de Deus, é o sentimento que mantém o ser vivo nas horas de tormenta de sua existência. (...) Trata-se simplesmente disto: Amor, sinônimo de Caridade, de que tanto carece a sociedade míope, obumbrada pela cultura insidiosa, mantida por aqueles que provocaram, para os povos, as desgraças todas que ensanguentam a História e que nos põem em perigo constante. Até quando? A Caridade sustenta a vida humana”.

Os desafios e as boas estratégias que permitem a participação ativa de pessoas com algum tipo de deficiência, que envolvem acolhimento, afeto e arte são apresentados por meio de três comoventes trajetórias de atendidos pelos serviços socioeducacionais da Legião da Boa Vontade na seção “Inclusão”. Entre elas, a história de Wesley, um menino autista que encontrou acolhimento na unidade da LBV em Campinas/SP, e da Sandra Dahmer, que superou desafios físicos por meio do conhecimento e do apoio da Instituição.

No mês dedicado à prevenção do suicídio, a revista traz os destaques de palestra do dr. Antônio Geraldo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria e coordenador nacional da Campanha Setembro Amarelo, que ocorreu durante live do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV. Nela, ele reforçou a necessidade de tratamentos eficazes para transtornos mentais e a prevenção ao suicídio. Conheça ainda uma história real de superação, que contou com o atendimento on-line Pela Vida, oferecido pela Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

Em “Esporte e Espiritualidade”, o amigo leitor(a) pode ler a entrevista inspiradora com Karla Cristina Martins da Costa, ex-jogadora de basquete e diretora-presidente do Basquete Feminino Unimed. Ela compartilha como a Espiritualidade tem sido um fator motivador em sua carreira no esporte e fala sobre sua vivência no Templo da Boa Vontade (TBV), desde bem jovem quando morava em Brasília/DF.

Por fim, veja, na seção “Biosfera”, entrevista exclusiva com a renomada professora Marta de Azevedo Irving, especialista em desenvolvimento ligado às relações Sociedade-Natureza, inclusão social e governança democrática. Leia tudo isso e muito mais na edição 287 da revista BOA VONTADE, veiculada pela plataforma Revista Digital Online (RDO) (www.revistaboavontade.com.br).

Português, Brasil

Na Bienal do Livro, jornalista Fabrício Carpinejar dedica livro a Paiva Netto

Da redação

04/09/2023 às 10h57 - segunda-feira | Atualizado em 10/09/2023 às 09h25

Pedro Felipe Zeferino

Dentro da programação da 21ª Bienal Internacional do Livro do Rio diversos escritores lançam suas obras e participam de concorridas sessões de autógrafo. 

A exemplo do poeta e jornalista Fabrício Carpinejar, que neste fim de semana lançou sua obra literária Manual do Luto (Editora Bertrand Brasil), que trata das lições da saudade que a separação da pessoa amada nos traz. 

Na oportunidade o autor dedicou um exemplar da obra ao presidente da LBV com a seguinte mensagem: "Rio 3/9/23 — Para Paiva Netto, amigo, essa dor merece respeito. Abraço. Carpinejar”.

 

Português, Brasil

Confira a galeria de fotos da 21ª Bienal Internacional do Livro do RJ

Da redação

04/09/2023 às 13h52 - segunda-feira | Atualizado em 05/09/2023 às 10h45

Português, Brasil

SETEMBRO AMARELO: Especialista fala sobre a importância da prevenção ao suicídio

Da redação

31/08/2024 às 13h06 - sábado | Atualizado em 31/08/2024 às 11h36

Neste mês, importante data deve ser lembrada. Trata-se do Setembro Amarelo, necessária campanha internacional de prevenção ao suicídio, tema fundamental e sempre oportuno. Para falar sobre o assunto, a equipe da revista BOA VONTADE conversou com o psiquiatra Neury José Botega, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos principais estudiosos a respeito do comportamento suicida no Brasil. 

Em sua entrevista, ele chama a atenção para o fato de que, infelizmente, a sociedade tem de estar mais atenta ao público jovem, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apontam o suicídio como a segunda causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no mundo, atrás apenas de acidentes de trânsito.

De acordo com Botega, o uso banalizado e excessivo das redes sociais está bastante relacionado à alta incidência desse grave problema entre a juventude, provocando um temido paradoxo: “(...) Elas nos condenam à solidão. As redes sociais têm e transmitem uma falsa sensação de conexão. (...) O bullying também é feroz nas redes sociais, o que dá voz a muitos ignorantes”.

Acompanhe os esclarecimentos do entrevistado e conheça as principais ações para se combater esse triste cenário, de modo que a escolha pela vida sempre vença a desesperança.

BOA VONTADE — Como a pandemia do coronavírus contribiuiu para o aumento dos casos de suicídio?

Dr. Neury Botega — Vivemos uma época peculiar, em que há muitas ameaças e incertezas. Para uma pessoa ansiosa, esses ingredientes fazem com que os sintomas dessa ansiedade fiquem um pouco mais exacerbados. Mas [a pandemia] também fez com que ficássemos mais sensibilizados ao doente mental. (...) Na fase atual [da crise sanitária], as pessoas têm que enfrentar a perda, o luto por alguém querido. Às vezes, pode se ter perdido um posto de trabalho ou o rendimento profissional diminuiu e percebeu-se que o home office não é essa maravilha sempre. Ele começou a dar confusão por causa dos “malabares” de atividades e o cansaço. [Outro ponto desafiador também é conciliar] disponibilidade total para a empresa enquanto as crianças de casa demandam atenção, assim como depender da internet que nem sempre está disponível... Estamos na fase do exaurimento. Então, muitas pessoas vêm ao consultório cansadas, desanimadas, com perda do otimismo. [Nós, profissionais ligados à saúde mental], até temos tido mais trabalho, porque é tão importante diferenciar o que é um sentimento humano normal daquilo que começa a ser patológico e exige um tratamento, uma atenção mais específica. Então, estes são grandes desafios: fazer um diagnóstico preciso e oferecer tratamento adequado, mas sem “psiquiatrizar” as dores normais da existência.

BV — Como distinguir sentimentos e comportamentos normais daqueles que podem suscitar ou revelar a ideação suicida?

Dr. Neury Botega — Um fator que separa o que é normal do que é patológico é este: quando se instala um novo padrão de comportamento ou de sentimento que faz a pessoa se estranhar ou que faz aqueles que estão ao redor dela e que têm um olhar mais sensível estranharem a pessoa. E é importante que os mais próximos tenham esse olhar mais sensível, porque, às vezes, no “batidão” da vida, a gente não repara que quem está ao lado passou a consumir mais bebidas alcoólicas — situação que, aliás, foi um dos problemas agravados pela pandemia. É normal a gente ficar triste. (...) Agora, quando eu passo duas semanas inteiras muito desanimado, mudando o meu jeito de ser, trocando os horários, não tendo mais prazer naquelas mínimas coisas que me davam satisfação, quando eu não consigo mais sair disso, então é um novo padrão. Aí pode não ser só tristeza, pode ser uma depressão. Existem sutilezas, mas também características típicas da depressão, como o emagrecimento ou, para quem é ansioso, comer demais, ter insônia na madrugada, se sentir pior na parte da manhã e ir melhorando ao longo do dia. Em uma avaliação clínica cuidadosa, há uma série de pontos de que podemos nos valer para diferenciar o que é tristeza normal e o que é depressão, algo patológico.

BV — As taxas de suicídio entre as mulheres cresceram bastante no Japão durante a pandemia. Também devemos nos preocupar com as brasileiras?

Dr. Neury Botega — O Japão trouxe uma grande surpresa, porque, no primeiro ano de pandemia, em 2020, os índices de suicídio, de um modo geral, diminuíram em todos os países que já publicaram suas estatísticas. Lá, o grupo das mulheres sofreu mais. Provavelmente, o contexto da mulher japonesa, com menos apoio social, com multitarefas, com muita pressão, dificuldade para contar com a ajuda do parceiro, [enfim,] todo esse quadro, pode ter levado mais mulheres à depressão e ao suicídio. De fato, ele cresceu entre as japonesas. (...) [Vale destacar que] 83% dos países que são membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) conseguiram diminuir os índices de suicídio nos últimos anos. O Brasil está na contramão disso, porque aqui os índices de suicídio aumentam ano a ano. E em que faixa etária? Cada vez mais entre os jovens e os adultos jovens. Isso nos leva a vários questionamentos. De que forma se configura hoje a mente dos jovens? Como a nossa sociedade lida com eles e qual é a perspectiva que um adulto jovem tem atualmente dentro da nossa sociedade?

BV — Qual a causa principal que leva alguém a tirar a própria vida?

Dr. Neury Botega — O suicídio é um evento trágico, resultante da combinação de vários fatores. Às vezes, quando sabemos de um caso, ficamos logo nos perguntando o que fez a pessoa se matar. Mas o que leva alguém a tirar a própria vida não consiste em uma única causa. É uma combinação de fatores que vêm desde o nascimento, atrelados a toda uma história de vida com provações, dificuldades, pontos fortes, pontos frágeis... E em nosso país, que tem dados [relacionados a suicídio] somente do fim de 2019, continua a tendência já observada anteriormente de crescimento dos índices de suicídio, principalmente entre jovens do sexo masculino.

BV — Por que essa faixa etária está cada vez mais vulnerável à ideação suicida?

Dr. Neury Botega — Não há dúvidas de que as redes sociais nos condenam à solidão. Elas têm e transmitem uma falsa sensação de conexão, aumentam a ansiedade, porque “eu sempre tenho que estar ligado, tenho medo de perder a última notícia, a última novidade”. Há gente que, enquanto está deitada na cama, dá a última olhada no celular e depois não consegue dormir. As redes sociais também dão uma sensação de que a vida do outro está melhor, porque ele postou a foto mais bonita das 30 que tirou em um minuto; nos dão a impressão de que o outro vive bem, e a gente, mal. A conexão virtual faz com que a gente se sinta desconectada do mundo real, de amigos reais, de apoios reais. O bullying também é muito feroz nas redes sociais, o que dá voz a muitos ignorantes. (...) Há uma polarização insana em que as pessoas não dialogam. Isso aumenta a sensação real de solidão, porque uma das coisas que diminuem é a troca de ideia, sentir que estou crescendo com o outro e vice-versa. E o diálogo deixou de existir nas redes sociais, elas estão polarizadas. O bullying chega com tudo, e o adolescente, muito solitário no quarto, ligado o tempo todo na internet, passa a se sentir mal, deprimido, sem apoio de fato. [Com isso,] chega à depressão, que pode levá-lo ao suicídio. Especialmente os jovens mais vulneráveis podem se influenciar pelo suicídio de pessoas que eles admiram, como um ídolo do rock, um ator, um artista, um influencer. O suicídio nessa faixa etária também tem essa característica de poder contagiar, e uma morte levar a outra. Um triste exemplo disso foi de um seriado veiculado há poucos anos, que levou jovens de 14 a 19 anos nos Estados Unidos, sobretudo do sexo feminino, a cometer o suicídio. Estou dando o exemplo norte-americano porque foi lá que se fizeram os estudos mais inquestionáveis. Dois grupos de pesquisa independentes, usando métodos bem cuidadosos de estudo, mostraram um acúmulo de mortes por suicídio entre os jovens nos seis meses que se seguiram ao lançamento da série. Temos que estar bem atentos, visto que as redes sociais e a velocidade com que as coisas hoje são veiculadas nas mídias podem não permitir a digestão, a sedimentação de tudo aquilo que expõem. Essa série também acabou trazendo o problema para as salas de aula, para as famílias. O sofrimento do jovem, a solidão do jovem e o risco de suicídio passaram a ser mais discutidos em nosso país.

BV — Existe alguma forma pontual de ajudar esse público?

Dr. Neury Botega — As escolas precisam ter mais espaços para a troca de ideias entre adolescentes. Na verdade, a criança pequena já tem que crescer no processo de educação em que ela valoriza e respeita o outro, porque, se a gente reduzir o bullying no ambiente escolar, já combateremos um dos fatores de risco para o suicídio de adolescentes. Se criarmos escolas mais solidárias, a gente também não estimulará o perfeccionismo daqueles jovens que sentem que devem ser perfeitos, que sempre têm que aparecer bem nas fotos. Os colégios precisam de áreas em que os adolescentes compartilhem vivências, falem de suas experiências, e de educadores bem treinados, que possam detectar aqueles alunos que dão sinais de estarem enfrentando problemas, sabendo para onde encaminhá-los. Professores sensíveis são mais um “corredor de emergência” para que se possa ajudar aqueles jovens com atendimento rápido. E também é importante o treinamento de profissionais de saúde e serviços que acolham o jovem e sua família. Mas hoje, no Brasil, a gente sempre está na fase de emergência. O risco de suicídio vai aparecendo e, quando ele fica agudo, é a hora de correr. Temos que ter mecanismos para [amparar o indivíduo] quando o risco começa, como quando se constata a depressão, o alcoolismo, a falta na escola, a piora nas notas, o comportamento agressivo com os colegas etc. É preciso ter estrutura para acolher emergencialmente a pessoa que está francamente pensando em se matar em poucas horas. Não temos hoje no Brasil esse tipo de estrutura na área de saúde mental. Uma pessoa que é de classe média alta talvez consiga ter acesso a um psicólogo ou médico particular. Mas e quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS), que é a realidade da maioria dos brasileiros?

BV — Como posso ajudar alguém próximo que deu sinais de que pensa em se matar?

Dr. Neury Botega — A melhor maneira de lidar com uma pessoa que está pensando em suicídio é ouvi-la. Não é fazer um discurso moral, conclamando-a a ser vencedora de algo. Se nós ficarmos ao lado dela, escutando com atenção, com respeito, isso já é uma grande ajuda. E, no segundo momento, conduzi-la até um profissional de saúde mental, porque uma pessoa que está mal, deprimida, não tem nem iniciativa nem energia para pegar um telefone, marcar horário, se deslocar, comprar remédio e tomá-lo todo dia. Há muitas formas de ajudar. (...) Eu costumo ensinar a regrinha da sigla “ROC”. “R” de repare no risco. Às vezes, quem está do seu lado não está bem. Mudou o comportamento, está postando coisas estranhas e pode estar pensando em suicídio. “O” de ouça com atenção, sem julgar, com tempo de qualidade, sem querer convencer [a pessoa] com uma repetição de discursos moralistas. E, finalmente, “C” de conduza. Conduza a pessoa a um especialista em saúde mental.

BV — Uma única pessoa tem condições de cuidar sozinha de quem está com ideação suicida?

Dr. Neury Botega — É necessária a ajuda de outras [pessoas]. Por exemplo, quando eu era um jovem psiquiatra, atendi uma pessoa com risco de suicídio, cheguei a dizer: pode ligar para mim a qualquer hora que você precisar. Essa é uma frase que hoje não falo mais. Digo assim para o meu paciente: olha, conte comigo. Eu vou ajudá-lo o máximo que puder. Mas com quem mais podemos contar? Em quem você confia? Vamos fazer uma lista com os nomes de três pessoas que você pode procurar? Porque, às vezes, você liga para a primeira e não a encontra, então, precisa de uma segunda pessoa, de uma terceira. Fui ficando mais realista com o amadurecimento. Quando a gente se arvora em resolver o problema de alguém, sai de um sentimento terrível, que é a impotência, e parte para outro terrível também, que é a onipotência de achar que [sozinhos] podemos dar conta [de apoiar quem está precisando de ajuda]. Possivelmente, uma mãe pense que pode dar conta “dessas ideiazinhas de suicídio do meu filho. Ele só está ameaçando. Não vai se matar, não”. Ou seja, a banalização é também uma forma poderosa de negar, de não querer ver. Quando um adolescente fala “vou me matar”, nunca se deve pensar que ele está ameaçando, fazendo drama, que não tem coragem. O pior que se poderia fazer por esse adolescente é falar: “Ah, vai nada. Você não tem coragem. Quem quer se matar se mata, não fica ameaçando como você”. Isso seria terrível! Até pode haver o “teatro”, o drama por parte dele, mas isso é um componente. Se você dá essa resposta para o adolescente, ele diz: “Ah, é? Você não acredita em mim? Eu vou dar um ‘presente’ a você”. E a surpresa que ele lhe dará pode ser a morte dele próprio, porque dessa maneira declara e crava dentro de você a dor dele que você não valorizou, que você desprezou e disse ser coisa de gente fraca ou que só quer aparecer. (...) Hoje, a ameaça de suicídio ou cortar coxa, cortar pulsos, cortar barriga etc., tudo isso se transformou em uma linguagem para expressar: “Eu também estou sofrendo, e não acho uma saída”. É por isso que a gente tem que levar a sério e não desprezar [essas declarações de desesperança com a vida].

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A entrevista foi publicada originalmente na revista BOA VONTADE nº 263, de setembro de 2021. Para ler outros conteúdos desta edição, clique aqui.

Português, Brasil

Super Rede Boa Vontade de Rádio celebra 32 anos no ar

Da redação

29/08/2024 às 12h30 - quinta-feira | Atualizado em 01/09/2024 às 00h17

Divulgação

Neste 1º de setembro, a Super Rede Boa Vontade de Rádio*¹, criada pelo radialista, jornalista e escritor José de Paiva Netto, completa 32 anos transmitindo 24 horas de programação dedicada à Espiritualidade Ecumênica, propagando conteúdo para toda a família. A iniciativa de veicular mensagens de conforto e amparo às Almas é uma preocupação que se vê desde os primórdios da Legião da Boa Vontade (LBV), que historicamente começa no rádio.

Para comemorar essa data, foi preparada uma programação especial em todas as Emissoras da Boa Vontade para você e toda sua família, com mensagens de Esperança, interação com os ouvintes e, claro, muita Música Legionária. Fique ligado! 

A você, que nos acompanha todos os dias pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, o nosso muito obrigado! Ah, e claro, nossa gratidão ao Irmão Paiva Netto por criar esse espaço que leva a Esperança do Cristo aos corações. 

HORA DA BOA VONTADE

Em 4 de março de 1949, estreava na Rádio Globo do Rio de Janeiro, o programa Hora da Boa Vontade, na magistral voz do saudoso fundador da Instituição, Alziro Zarur (1914-1979). Não demorou muito e já estava entre um dos mais ouvidos da época.

Foi no programa de rádio Vamos Falar com Deus que os ouvintes, por sugestão de Zarur, colocavam junto ao rádio um copo com água. Naqueles momentos de comunhão com o Poder Superior, a oração era feita no intuito de fluidificar o líquido*². Dizia o fundador da LBV: "Todos os que tenham Fé recebam, na razão direta do merecimento de cada um, a graça do Pai Celestial". Essa cerimônia permanece até hoje na Super Rede Boa Vontade de Rádio, que, de hora em hora, durante o Momento Ecumênico de Oração, fortalece os Espíritos, ilumina as mentes e os corações.

NO AR 24 HORAS

Desde a primeira irradiação, a audiência dos programas de rádio continuou a crescer cada vez mais. Em 1992, José de Paiva Netto, presidente da LBV, inaugurou a Super Rede Boa Vontade de Rádio, com programação 24 horas no ar. Com o Ideal da Boa Vontade sempre guiando suas atividades, o dirigente da Instituição expandiu a mensagem para dezenas de emissoras.

Giovana Borges Mauro

Toda a programação prima pela excelência no conteúdo de sua extensa grade. O ponto alto é a pregação ecumênica de Paiva Netto do Evangelho-Apocalipse de Jesus, sempre em Espírito e Verdade à luz do Novo Mandamento do Educador Celeste — bandeira pioneira da LBV, que propõe o entendimento do Livro Sagrado sem dogmas, sob a inspiração do Amor Divino pregado e vivenciado por Jesus (Evangelho segundo João, 13:34 e 35).

O ouvinte acompanha também diariamente uma programação voltada para toda a família e um conteúdo que aborda temas de saúde, cultura e qualidade de vida em programas para crianças, jovens, adultos e idosos.

ABRANGÊNCIA

A potência dos transmissores da Super Rede Boa Vontade de Rádio é outro grande feito, a exemplo da Super Rádio Brasil — 940 AM, que possui um transmissor de 100 mil watts. Além de cobrir todo o Estado do Rio de Janeiro, chega a vários locais do Brasil e do Exterior, a exemplo da Noruega. 

Sem contar que você também pode acompanhar essa programação que transmite Paz e Espiritualidade Ecumênica pelo aplicativo Boa Vontade Play, 24 horas por dia, sete dias por semana, na palma da sua mão, onde e como você quiser! 

É possível ouvir as emissoras que compõe a Super Rede Boa Vontade de Rádio, Músicas Legionárias e Preces Ecumênicas no aplicativo da Comunicação 100% Jesus.

BAIXE AGORA

Tenha todo esse conteúdo de Espiritualidade Ecumênica à sua disposição com toda a segurança e comodidade. Baixe agora mesmo, gratuitamente, o Boa Vontade Play em seu dispositivo móvel com Android ou iOS ou acesse http://www.boavontade.com/play.

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*¹ Super Rede Boa Vontade de Rádio — Faz parte da Comunicação 100% Jesus, cujo objetivo é propagar os ideais fraternos do Ecumenismo sem restrições. A rede de comunicação abrange também a Boa Vontade TV, a TV Ecumenismo, o Portal Boa Vontade e as publicações de Espiritualidade Ecumênica.

*² Água Fluidificada — O termo, cunhado desde os primórdios da Legião da Boa Vontade, refere-se aos fluidos da Espiritualidade Superior que, a serviço de Deus, atende aos pedidos justos e deposita na água o lenitivo celeste adequado, capaz de promover melhorias na vida daqueles que têm Fé Realizante.

Português, Brasil

Templo da Boa Vontade adere à campanha Setembro Amarelo

Da redação

01/09/2023 às 17h27 - sexta-feira | Atualizado em 01/09/2023 às 19h11

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o Setembro Amarelo, cuja edição de 2023 apresenta o tema: “Se precisar, peça ajuda”.

O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha ocorre durante todo o ano.

Dados

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois, com isso, estima-se mais de um milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mil mortes por suicídio. Houve um aumento de 43% nos casos registrados.

 Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

José Gonçalo

Brasília, DF - O Templo da Boa Vontade (TBV), o monumento mais visitado de Brasília, segundo dados oficiais da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) recebe, mais uma vez, iluminação especial em apoio à campanha Setembro Amarelo, iniciativa que visa conscientizar a população mundial a respeito do suicídio e das suas formas de prevenção.

O Templo da Boa Vontade (TBV), uma das Sete Maravilhas de Brasília, aderiu mais uma vez à campanha Setembro Amarelo, iniciativa mundial que visa alertar e conscientizar a população a respeito dos riscos do suicídio e suas formas de prevenção. Monumentos e prédios no mundo inteiro iluminam-se no mês de setembro, num gesto de apoio à campanha alusiva ao Dia Mundial para Prevenção ao Suicídio.

Ações dentro da campanha Setembro Amarelo, em defesa da Vida e no combate ao suicídio:

- Diariamente, das 8h à 0h: atendimento de Valorização à Vida, contra o suicídio (acesse: https://www.religiaodedeus.org/pt);

- Aos sábados, às 16h45: Cruzada do Novo Mandamento de Jesus.

Os peregrinos e frequentadores do Templo da Boa Vontade e todos os interessados podem, além de acompanhar as mensagens e orações, também fazer o agendamento de uma Cruzada do Novo Mandamento de Jesus em seus lares, sob a condução de um pregador ecumênico do TBV. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone e WhatsApp: (61) 3114-1070.  

Escolas da LBV

Destaque ainda para as escolas da Legião da Boa Vontade (LBV) nas cidades de São Paulo/SP e do Rio de Janeiro/SP, que também receberam iluminação especial em apoio a essa iniciativa mundial. Por sinal, o tema é abordado constantemente nas mais de 80 unidades socioeducacionais da Instituição no país.

Português, Brasil

Walter Periotto, veterano Legionário da Boa Vontade, retorna à Pátria Espiritual

Da redação

27/08/2023 às 16h42 - domingo | Atualizado em 27/08/2023 às 21h14

Arquivo Pessoal

Irmão Walter Periotto 

Retornou à Pátria Espiritual, neste domingo, 27, o jornalista Legionário da Boa Vontade de Deus Walter Periotto, que será eternamente lembrado por sua fidelidade ao presidente-pregador da Religião Divina, José de Paiva Netto, e pela sua força e Fé Realizante no Bem.

A história de trabalho e Amor do Irmão Walter com as Instituições da Boa Vontade de Deus começou quando ele, recém-casado com a Irmã Maria Magdalena, teve o primeiro contato com as pregações radiofônicas do saudoso fundador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979). Com bom orgulho na Alma, relatava como foi esse encontro: "Nós o ouvíamos pelo rádio, líamos suas revistas e suas colunas em diversos jornais. Além disso, participávamos, pessoalmente, das reuniões que o Irmão Zarur comandava, com a ajuda do Irmão Paiva, seu inestimável e fiel secretário. Quando conheci a LBV, eu trabalhava num escritório de contabilidade e conhecimentos fiscais do Governo Federal, Estadual e Municipal. Em agosto de 1958, fui convidado para oferecer a minha ajuda voluntária em uma unidade da LBV em minha cidade, Tupã, no interior do Estado de São Paulo. A partir de então, passei a me dedicar à Instituição, principalmente, aos domingos. Acompanhados por outros Irmãos, íamos de casa em casa arrecadando alimentos e roupas para aqueles que necessitavam. Essa atividade ocorria na parte da manhã do domingo e, durante a semana, depois do trabalho, percorria diversas ruas, para falar dessa ação de grande valor".

arquivo pessoal

Walter Periotto e sua esposa, Maria Magdalena

Depois, passou a atuar diariamente nas lides da Boa Vontade, a partir das diretrizes do dirigente da LBV, inclusive, quando atuou como representante da Instituição dos Estados Unidos da América na década de 1980.

Em 2019, o jornalista se inspirou no Santo Evangelho de Jesus e nos conceitos revolucionários da Religião do Terceiro Milênio e lançou o livro Jesus e a reencarnação. Nas páginas iniciais da obra, homenageou sua querida companheira de vida e de militância no Bem: "Meu especial agradecimento à minha amada esposa, Maria Magdalena, fiel e veterana Legionária da Boa Vontade de Deus. Sem o seu amparo, carinho e dedicação plena, em mais de seis décadas de feliz matrimônio, nada disso seria possível, nem mesmo a sobrevivência física. À companheira de todos os momentos, aqui reafirmo o meu Amor Eterno. Gratíssimo!".

arquivo pessoal

Irmão Walter e sua querida esposa, Maria Magdalena.

Também imortalizou nas páginas de seu livro, a profunda fidelidade ao presidente da LBV, José de Paiva Netto: "Gostaria de prestar um reconhecimento a José de Paiva Netto e agradecer a parte que me toca: seus 40 anos à frente das Instituições da Boa Vontade, essas Divinas Casas de Deus; os 70 anos da LBV; os 30 anos do Templo da Boa Vontade e os seus 63 anos de dedicação absoluta à Causa da Boa Vontade. Sou testemunha desse grande feito! Agradeço ao Divino Mestre Jesus e rogo que o abençoe por ser o maior propagador de Seu Santo Evangelho e de Seu Apocalipse Redentor na Terra".

Até momentos antes de seu desenlace, escreveu para seção Vida Eterna, na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!. Esta coluna foi criada pelo Irmão Paiva e entregue à condução do Irmão Periotto em 2014. Era uma seção bastante festejada, especialmente pelos Irmãos da Melhor Idade.

A LBV, a Religião Divina e seu presidente-pregador, José de Paiva Netto, homenageiam o Espírito Eterno desse valoroso Legionário da Boa Vontade de Deus, Irmão Walter Periotto, estendendo essas vibrações de amor e Paz à sua esposa, Maria Magdalena, aos filhos Isabel, Suelí, Francisco e Rui, aos netos, bisnetos e a toda a aguerrida família.

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Dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, volta à Pátria da Verdade

Da redação

26/08/2023 às 10h52 - sábado | Atualizado em 26/08/2023 às 13h20

Dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador, voltou à Pátria da Verdade na manhã deste sábado, 26, aos 89 anos, em Londrina/PR, de acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 

Claudio Nonaca/Arquidiocese de Londrina

Arcebispo emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella

Filho de Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo, Dom Geraldo Majella Agnelo nasceu no dia 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG).  Aos 12 anos ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, onde ficou até completar 14 anos. A ordenação sacerdotal aconteceu no dia 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo. No dia 13 de janeiro de 1999, foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia. Em 2011, Dom Geraldo teve o pedido de renúncia aceito pelo papa Bento XVI, tornando-se arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador.

No Vaticano, foi membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. Participou de dois conclaves, um deles em 2005, quando foi eleito o papa Bento XVI, e o outro, em 2013, no qual foi escolhido o papa Francisco.

Dom Geraldo sempre reconheceu todos os esforços em favor da transformação do mundo. Em determinada ocasião, ressaltou o trabalho desenvolvido pela Legião da Boa Vontade: "Nosso mundo está doente, cheio de fome, de violência, de sofrimento. Isso não é vontade de Deus: é a ação do homem. O mundo pode e deve ser melhor. Basta que cada um abra o seu coração para o Perdão, a Misericórdia, a Justiça e o Amor que o Cristo, Nosso Senhor, não só pregou, mas aprovou com Sua Solidariedade para conosco e com a doação de Sua vida na cruz para a nossa salvação. (...) Que a LBV continue a fazer o Bem, que todo o mundo seja convidado a fazer o Bem, tomando como modelo a Cristo, o único Salvador da Humanidade decaída e sofrida!” 

Ao Espírito Eterno de Dom Geraldo Majella, a Legião da Boa Vontade e seu presidente, José de Paiva Netto, dedicam as mais sinceras vibrações de Paz, extensivas aos seus familiares, amigos e seguidores de seu apostolado.

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