Wellington Carvalho

Nuno Cobra revela momentos marcantes de sua carreira

Wellington Carvalho

21/05/2014 às 17h11 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Vivian R. Ferreira
Nuno Cobra revela momentos marcantes de sua carreira ao Boa Vontade Entrevista

personal training, conferencista e escritor Nuno Cobra, que foi preparador físico do notável automobilista Ayrton Senna (1960-1994), abriu o coração durante o programa Boa Vontade Entrevista. Na oportunidade, ele revelou fatos marcantes de sua vida e de como alcançou o sucesso pessoal e profissional.

Durante o programa, Nuno contou de sua infância, afirmando que “era uma criança frágil, magra, doente, insegura, pessimista, acanhada”. Para superar esses desafios, adotou a prática dos exercícios físicos, desenvolvendo a saúde de seu corpo e adquirindo uma renovação emocional.

Sobre o tricampeão de Fórmula 1, lembra que o piloto “era muito calado, nervoso e inseguro. A superação dele [demonstrava] a força espiritual, mental e emocional”. Porém, afirma que o que o diferenciava das outras pessoas era "o dom de ‘fazer’. A vida é feita desse dom e o Ayrton tinha”.

Nuno Cobra ainda apresentou dicas para a saúde do corpo e da mente. “O bom pensamento é a base da vida. Se você pensa em problemas, a sua vida se resume a eles. Se você pensa em coisas boas, a sua vida fica boa; porque o pensamento é que vai gerar a ansiedade ou a Paz”.

Não perca! A entrevista vai ao ar pela Boa Vontade TV (canal 20 da SKY) na próxima terça-feira, 27, às 20h, com reapresentação especial na próxima quinta-feira, 29, às 3 horas. Acompanhe, também, pelo Portal Boa Vontade.  

Português, Brasil

Paralisação de motoristas e cobradores continua nesta quarta-feira, 21

Wellington Carvalho

20/05/2014 às 15h18 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Sandra Cardoso (internauta)
Internauta Sandra Cardoso registra a interminável fila de ônibus que se formou no viaduto Orlando Murgel, que liga as Avenidas Rio Branco e Rudge.

(Atualizada às 18h42 desta quarta-feira, 21) 

São Paulo, SP — A paralisação de motoristas e cobradores de ônibus que teve início na manhã dessa terça-feira, 20, continua nesta quarta-feira, 21. A ação tem como exigências melhorias no trabalho e provocou, ontem, o maior congestionamento do ano na capital paulista, fechando 16 terminais e lotando as estações de trens e de metrô. Por causa da paralisação, o rodízio de carros havia sido suspenso na capital paulista, mas retornou na manhã desta quarta-feira e foi suspenso novamente.

A boa notícia é que alguns terminais já foram liberados: Parque Dom Pedro 2º e Princesa Isabel, no Centro; Capelinha, Guarapiranga, Grajaú e João Dias, na zona Sul;  A.E. Carvalho e Aricanduva, na zona Leste; Santana e Jardim Britânia, na zona Norte; e o Terminal Barra Funda, na zona Oeste.

Contudo, 9 terminais ainda não estão funcionando. São eles: Mercado, no Centro; Sacomã, Santo Amaro e Campo Limpo, na zona Sul; Lapa e Pinheiros, na zona Oeste; e terminais Casa Verde, Pirituba e Vila Nova Cachoeirinha, na zona Norte.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 19h de ontem, o congestionamento alcançou 261 km em São Paulo. A média para o horário costuma ficar entre 105 km e 139 km. Até então, o maior congestionamento havia sido registrado no dia 17 de abril, com 258 km de engarrafamento, às 17h30.

Como alternativas de transporte, os cidadãos têm o metrô como melhor opção, com todas as linhas em operação normal, sem previsão de alteração para elas. Os táxis também são outra possibilidade.

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Com informações da EBC.

Português, Brasil

Jornalista Daniela Arbex lança o livro "Holocausto Brasileiro" em terras lusitanas

Wellington Carvalho

19/05/2014 às 19h50 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Neuza Ayres
A jornalista Daniela Arbex dedica um exemplar da obra ao dirigente da Instituição, José de Paiva Netto, representado por José Barduzzi, da LBV de Lisboa.


Lisboa/Portugal — A jornalista Daniela Arbex, que atua como repórter na Tribuna de Minas, lançou sua mais recente obra literária, Holocausto Brasileiro, em terras lusitanas. Personalidades, familiares e amigos estiveram presentes na ocasião, cumprimentando a autora.

No livro, a jornalista resgata acontecimentos que marcaram a história brasileira no século 20: são os descasos humanos em um hospício na cidade mineira de Barbacena. A obra serve de inspiração para a necessidade de se promover o respeito às diferenças como fator constituinte da cidadania, bem como buscar a verdade e a justiça como diretrizes de uma conduta ética. Por suas séries de reportagens, Daniela já conquistou, por exemplo, o Prêmio Esso — Categoria Especial Interior, o Knight International Journalism Award.

A convite da Embaixada Brasileira na capital portuguesa, representantes da Legião da Boa Vontade (LBV) de Lisboa prestigiaram o evento. Feliz com a presença da LBV, a escritora autografou um exemplar do livro ao diretor-presidente da Instituição, com a seguinte dedicatória: "A José de Paiva Netto, o meu desejo é que este livro nos inspire na busca permanente da verdade e da justiça. Forte abraço".

Português, Brasil

Endorfina, liberada durante o riso, melhora a eficácia das defesas do organismo

Wellington Carvalho

20/05/2014 às 13h25 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Shutterstock

Rir é um ótimo remédio para espantar a tristeza e garantir um humor de qualidade, além de ser bom para a saúde. Segundo pesquisa realizada pela Universidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), a endorfina — hormônio liberado durante o riso —, melhora a circulação e a eficácia das defesas do organismo, evitando doenças cardíacas, por exemplo.

Divulgação

Dra. Triana Portal

Pesquisadores afirmam também que a alegria aumenta a capacidade de resistir a dor, por conta da endorfina. A psicóloga e psicoterapeuta Triana Portal, da Sociedade Brasileira de Psicologia, destaca que “as emoções interferem no funcionamento sistêmico da pessoa. A alegria, por exemplo, provoca um bem-estar através de neurotransmissores responsáveis por funções nobres do cérebro”, disse ao Portal Boa Vontade.

E ainda destacou a necessidade de sempre se ver o lado bom de cada situação, por mais difíceis que aparentam ser: “Nos Estados Unidos, médicos tratam seus pacientes fazendo-os rir. A ‘risoterapia’ já provou melhorar o quadro depressivo de muitos internados. Portanto, sorrir, ajudar ao próximo, desfocar dos problemas e tentar minimizá-los ao invés de acentuá-los, formam um remédio potente para o bem-estar”. No Brasil, o trabalho também é feito em diversos hospitais contribuindo para a melhora dos enfermos.

Como ensina o jornalista, radialista e escritor Paiva Netto: “Se há noite escura, também existe manhã radiante”. Portanto, não deixe se abater diante de qualquer dificuldade e encare os problemas sem perder a alegria de viver. Convidamos você a escolher diariamente antes do início da jornada de trabalho ou escolar um pensamento de inspiração no bem e compatrilhar com os amigos. 

Português, Brasil

Em 2014, casos de dengue já chegaram a mais de 5 mil em São Paulo

Wellington Carvalho

16/05/2014 às 18h45 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue

São Paulo, SP — Segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira, 15, pela Secretaria Municipal de Saúde, o total de casos de dengue registrados em 2014 chegou a 5.093 na capital paulista. O número representa mais que o dobro da estatística registrada no mesmo período de 2013 e está num patamar equivalente ao de 2010 — ano da pior epidemia da doença nas últimas décadas.

Em abril deste ano, foram confirmadas quatro mortes em decorrência da dengue: dois casos na zona Norte, próximo à divisa com Guarulhos, e os demais na zona Oeste. Esta possui a maior concentração epidêmica, onde foram registrados 1.483 casos nos seguintes bairros: Jaguaré, com 787 casos; Lapa, com 351 casos; e Rio Pequeno, com 345. Eles são próximos da cidade de Osasco, na Grande São Paulo, que teve 10 vezes mais registros  em comparação com o mesmo período de 2013.  

De acordo com o infectologista Cláudio Gonsalez, "as razões para o aumento de casos são multifatoriais, conforme estudo brasileiro que avaliou a ocorrência de dengue no Brasil de 2000 a 2010. Considera-se que fatores climáticos podem favorecer a reprodução do mosquito e a chegada de um sorotipo novo de vírus também influencia”, informou ao Portal Boa Vontade.

Infectologista Cláudio Gonzales.

Em relação a esse novo vírus, o médico o aponta como uma nova razão para o povo brasileiro se sensibilizar ainda mais e entender o impacto dos focos do Aedes aegypti dentro das casas. "A existência do vetor no Brasil e o aumento de estrangeiros por conta da Copa do Mundo poderão propiciar a entrada do novo vírus, chikungunya, no País". Sendo transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, a febre de chikungunya causa sintomas semelhantes aos da dengue e também pode provocar dores nas articulações e nas extremidades dos membros, podendo durar meses e até anos.

Infelizmente, o infectologista Cláudio Gonsalez ainda alerta que “as ações de controle ao mosquito não têm sido efetivas”; razão pela qual o secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa, do Ministério da Saúde, destacou recentemente a importância da prevenção contra a dengue, com o seguinte foco: “Temos que agir no sentido de combater o vetor”.

Confira as principais dicas que toda a população deve exercer para que o mosquito não tenha vez em nenhuma parte do Brasil:

— Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta;
— Lave por dentro com água e sabão os tanques e os utensílios usados para guardar água, como jarras, garrafas e baldes; usados para armazenar água;
— Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como latas, potes, pneus, etc;
— Mantenha bem tampados os tonéis, barris d’água e a caixa d’água;
— Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave ele principalmente por dentro com escova, água e sabão semanalmente;
— Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento do serviço de limpeza urbana;
— De preferência, o saco de lixo deve ser armazenado numa lixeira bem fechada. Não jogue resíduos em terrenos baldios.

Além disso, é essencial utilizar a cidadania para cobrar o cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, borracharias e cemitérios.

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*Com informações da Agência Brasil.

Português, Brasil

Você gosta de fazer muitas 'selfies'? Cuidado com o hábito constante

Wellington Carvalho

09/06/2014 às 10h04 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Shutterstock

Com o crescimento da presença da sociedade no mundo virtual, uma moda também tem ganhado força: fazer autorretratos com smartphones, as chamadas "selfies", em momentos marcantes e descontraídos, como durante viagens, festas, casamento de amigos etc. A pesquisa Selfiecity, feita recentemente em algumas cidades de continentes diferentes, revelou que as mulheres são as que mais se fotografam; delas, as brasileiras se destacam por maior exposição nas imagens.

Mas a situação exige ainda mais atenção: a mídia já noticiou casos de pessoas que chegaram a postar até mesmo registros de momentos extremamente íntimos. Tal situação pode culminar em "mal-estar, brigas e até separação de casais, principalmente quando um dos parceiros não gosta de aparecer, ou não sabe que a imagem foi compartilhada", explicou a psicoterapeuta Triana Portal à Super Rede Boa Vontade de Comunicação*.

A superexposição pode ocasionar muitos problemas, dentre eles, a divulgação não intencional de dados pessoais, o que pode ser utilizado contra o usuário por hackers e internautas mal-intencionados. Diante desse cenário preocupante da atualidade, o nobre Dr. Bezerra de Menezes (Espírito) alerta na revista Jesus Está Chegando!, edição 108 (p. 48): "Todos têm a oportunidade de corrigir os excessos, as exposições pessoais. Sejam mais comedidos, caríssimos Irmãos e Irmãs, menos expostos. Cuidado! A Humanidade se encarrega de destruir aqueles que se expõem demais quando por conta de assuntos particulares!".

A doutora Triana, da Sociedade Brasileira de Psicologia, explica que o ato constante revela uma "carência afetiva que a pessoa tenta compensar atraindo atenção para si mesma de todas as formas. As 'curtidas' equivalem a aplausos, aprovação. O cérebro recebe isso como reforço positivo e, por determinado prazer, irá desejar cada vez mais 'curtidas', podendo chegar a um vício". 

Divulgação
Psicoterapeuta Triana Portal.

Vale ressaltar os riscos a assaltos e acidentes durante as postagens, pois as pessoas ficam distraídas nas ruas. "Dados estatísticos apontam um crescente índice de acidentes de trânsito, alguns fatais, associado a indivíduos que tiram fotos enquanto dirigem", destaca a especialista. Um exemplo é o da norte-americana Courtney Sanford, de 32 anos, que tinha o costume de fazer autorretratos enquanto dirigia. Enquanto fazia uma selfie, ela se distraiu e, infelizmente, voltou à Pátria da Verdade em abril de 2014, após bater o carro.

Por isso, para que o hábito de realizar selfies não se torne inconveniente, algumas medidas podem ser tomadas, como aponta a psicoterapeuta:

— Procure ocupar o tempo também com atividades off-line;
— Cultive a experiência de estar desconectado das redes sociais;
— Passe tempo com os amigos e familiares presencialmente;
— Se perceber que um parente ou amigo está muito "bitolado", alerte-o sobre o problema. E, se a pessoa não te der ouvidos, tente fazer com que ela procure um psicólogo. Existem casos graves em que o vício é patológico e expõe a pessoa a riscos, evidenciando a necessidade de ajuda profissional.

Lembre-se de utilizar a tecnologia da melhor forma possível, não deixando que o mundo virtual substitua as reais oportunidades de alcançar a felicidade todos os dias. =)
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*Super Rede Boa Vontade de Comunicação — o termo refere-se aos veículos da Comunicação 100% Jesus: a Super Rede Boa Vontade de Rádio (AM 1230), a Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), o Portal Boa Vontade e as demais publicações de Espiritualidade Ecumênica.

Português, Brasil

Parceria entre família e escola contribui para o equilíbrio emocional das crianças

Wellington Carvalho

26/05/2014 às 20h05 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Parceria entre família e escola contribui para a prática dos bons sentimentos

Exisitem situações que nos deixam abalados e com as crianças e os adolescentes não é diferente. Daí a importância dos pais estarem atentos ao comportamento dos pequenos. De acordo com a educadora Suely Buriasco, alguns fatores podem prejudicar estado emocional, a exemplo da mudança de escola ou de casa, a chegada de um novo irmão, a separação dos pais. Ainda segundo ela, problemas como baixa autoestima — que contribui para a depressão — e a insegurança podem ser algumas das consequências.

Mesmo sendo algo interno, o desequilíbrio emocional pode ser percebido por alguns sinais. Quando algo não vai bem, o comportamento das crianças e dos adolescentes sofre algumas mudanças. “Quem falava bastante, de repente está mais quieto; fica antissocial; e de repente se torna um jovem agressivo”, exemplificou a especialista ao programa Educação em Debate¹*, da Super Rede Boa Vontade de Rádio

Suely Buriasco

Dessa forma, a convivência familiar fica prejudicada, visto que o comportamento anormal dos filhos podem desencadear desentendimentos e conflitos. Suely Buriasco aponta o diálogo como requisito fundamental para o bem-estar dos filhos, pois “os pais que se acostumam a dialogar têm maior facilidade em lidar com a criança quando apresenta qualquer tipo de problema”.

Outro ponto destacado pela especialista é que os pais ou responsáveis pratiquem a conduta dos bons exemplos, evidenciando outras atitudes que esperam de suas crianças e jovens. “Para que o filho tenha equilíbrio emocional, tenha equilíbrio emocional também. Se deseja que seu filho não minta, faça o mesmo. É o exemplo que a criança vai tomar”.

Suely Buriasco ainda alerta que os pais podem buscar auxílio no colégio onde o filho estuda, já que é lá que ele passa boa parte do dia sob os cuidados dos educadores, que poderão encontrar soluções para os problemas.

CÉREBRO ILUMINADO E CORAÇÃO FORTALECIDO

Vale destacar a atenção da Legião da Boa Vontade (LBV) ao emocional de seus atendidos. Por meio da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, criadas pelo educador Paiva Netto, a inovadora linha educacional da Instituição prima por suprir não só as necessidades intelectuais dos jovens e das crianças, mas também o interior de cada um. 

Vivian R. Ferreira
Com o apoio de equipes multidisciplinares e da Espiritualidade Ecumênica, os atendidos pela LBV sempre conseguem superar as dificuldades que possam afetá-los emocionalmente, mantendo a uma convivência harmoniosa entre si.
Diante das diversas circunstâncias que podem ocorrer dentro e fora de casa, todo o cuidado da equipe educacional é redobrado. A psicóloga Aline Freire, do Conjunto Educacional Boa Vontade, na capital paulista, explica que "além de conversar com os próprios alunos, sempre conversarmos com toda a equipe multidisciplinar que os acompanha, para investigar algum comportamento incomum deles, como estar um pouco mais bravo ou recusar fazer a atividade proposta em sala de aula”.

A especialista ressalta que, após a identificação do problema que atinge o aluno negativamente, é feita a intervenção do professor dentro da sala de aula, bem como da orientação educacional e de Cultura Ecumênica. “Entendemos o porquê do comportamento e trabalhamos o sentimento, sempre priorizando a nossa metodologia, que contribui no desenvolvimento integral do aluno”, reforçou.

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¹*O programa Educação em Debate, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, vai ao ar aos sábados, às 2 horas e ao meio-dia; com reapresentação especial aos domingos, às 7 horas, e às segundas-feiras, às 13 horas. Para outras informações, ligue: 0300 10 07 940 (custo de uma ligação local + impostos).

²*Na capital paulista, o Conjunto Educacional Boa Vontade está localizado na Avenida Rudge, 700 — Bom Retiro. Para outras informações, ligue: (11) 3225-4500.

Português, Brasil

Adaptações domésticas promovem maior bem-estar às pessoas com deficiência

Wellington Carvalho

13/05/2014 às 15h22 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Arquiteto Edison Souza.

São Paulo, SP — Desfrutar do conforto e do bem-estar da nossa própria casa é muito bom. Porém, para as pessoas com deficiência nem sempre é possível usufruir do ambiente doméstico, quando vivem em moradias não adaptadas às suas necessidades.

Pensando nisso, a NBR 9050, norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), foca na acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzidas —  além de idosos, obesos e gestantes — onde todos os espaços, construções, mobiliários e equipamentos urbanos devem atender às necessidades especiais dos indivíduos.

Ao Portal Boa Vontade, o arquiteto Edison Souza, 35, Mestre em Estudo do Espaço e do Habitar em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa, explica que as medidas de adaptação para moradia de pessoas com deficiência são simples, porém, capazes de facilitar em muito a vida. O especialista aponta algumas dicas que listamos a você na galeria abaixo:


Felizmente, as pessoas com deficiência podem encontrar as possibilidades de acessórios para as reformas de suas casas, já que “o mercado começa a oferecer uma gama de produtos que facilitam a utilização de mobiliários e equipamentos fabricados para elas, como os mecanismos de acionamento, superfícies texturizadas e dispositivos sonoros”, conforme explica Edison Souza. Mas deve-se ter atenção na hora de comprar os materiais, percebendo a normatização e as certificações pelos órgãos competentes, como a ABNT.

Aos que consideram que os ambientes domésticos têm sua estéstica prejudicada enquanto modificados para a acessibilidade, o arquiteto salienta a importância de se prevalecer a preocupação com o bem-estar de cada ser humano: “Adaptar é pensar o espaço, é projetá-lo pensando nas pessoas, tenham elas deficiência ou não. Atraente deve ser a relação criada pela interação homem-espaço, que garanta a segurança e o conforto, proporcionando a liberdade e a independência”.

Português, Brasil

Confira a entrevista exclusiva do jornalista Myltainho à revista Boa Vontade

Wellington Carvalho

10/05/2014 às 15h11 - sábado | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Em homenagem ao jornalista Myltainho, que retornou à Pátria da Verdade neste sábado, 10, o Portal Boa Vontade destaca a entrevista exclusiva que ele concedeu à revista Boa Vontade, na edição 221, de 2008. Nela, Mylton Severiano falou das circunstâncias pessoais que o levaram a entrar no jornalismo, bem como de outros assuntos e planos que tinha para sua carreira. Acompanhe:

BOA VONTADE — Como foi a infância?

Myltainho — Eu sou filho de um pai e de uma mãe semi-alfabetizados. Tive a sorte de ter pais maravilhosos. Meu pai, Bernardo Severiano da Silva, é o meu herói. Minha mãe, Julieta Mazzola da Silva, era cristã; meu pai entrou para o Partido Comunista. Autodidata, lia muito, e o maior bem que ele me deu foi me colocar para estudar. É a minha gênese. Quando tinha 5 anos, me lembro de um primeiro presente que ele me deu, muito instigante. Era uma caixa, com cubos de madeira, que deve existir até hoje. Cada face do cubo tem uma letra para você se alfabetizar. Logo depois, começou a me dar livros. Assim eu comecei a ler.

Arquivo BV

Jornalista Myltainho com a revista Jornal dos Jornais, cuja entrevista de capa com o dirigente da LBV foi feita por ele.

BV — Nessa época você já sonhava em fazer comunicação? O que o despertou?

Myltainho — Estava escrito! Como é importante ter pais legais. Naquela época meu pai gostava de caçar e, um dia, me levou junto. Fiquei fascinado! Chegamos a uma fazenda que tinha Mata Atlântica e começou a chover muito forte, um temporal com raios; a gente saiu correndo. Encontramos uma cabana onde morava um jovem casal de camponeses, muito pobres, com duas crianças, uma de colo, e outra pequenina de 2 ou 3 anos. Meu pai já era candidato a vereador, um sujeito muito falante, simpático. Ele pediu licença ao casal para olhar no fogão de lenha o que tinham para comer. No caldeirão só havia feijão e ele me mostrou: “Filho, olha aqui o que eles vão comer”. Virou-se para eles e perguntou o que mais comeriam. “Farinha, senhor”, responderam. Quando parou de chover, e a gente ia embora, meu pai entrevistou os dois, perguntou quanto ganhavam, de onde vieram, enfim... foi o jornalista. No caminho de volta, eu falei que ia escrever o que contaram e mostrar para a professora. Ele disse: “Não. Escreva, mas me dê, vou mandar para o Terra Livre”. Esse era o nome de um jornal agrícola, dos camponeses e pequenos agricultores. Desse modo, publiquei com 8, 9 anos meu primeiro texto, relatando o que tinha visto, que eu achava aquilo muito triste. Até então, não vira uma coisa que tivesse me tocado assim, penso que ali nasceu o jornalista; a vocação baixou.

BV — E daí trabalhou em vários jornais brasileiros, certo?

Myltainho — Trabalhei. Eu vim a São Paulo fazer curso de Direito, cheguei a entrar na São Francisco, mas, ao mesmo tempo, procurei emprego; precisava trabalhar, meu pai não tinha condições de me sustentar aqui. Um amigo, Woile Guimarães, já tinha vindo na frente; a gente era de Marília/SP. Ele é jornalista, empresário de comunicações, já estava havia um ano na Folha de S.Paulo e me arrumou um lugar lá. Quando entrei e vi aquela coisa toda, me desencantei do Direito e me apaixonei na hora por uma redação. Tinha começado a estudar Direito pela inércia e também porque meu pai queria. Em seguida, em 1964, com o golpe militar, o meu pai foi preso e aí tive o álibi para abandonar a faculdade e mergulhar de sola no jornalismo. Eu precisava segurar as pontas da família e então fui embora. Trabalhei em vários canais de TV e em muitos veículos, como o Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, uma porção deles.

BV — Quem você destaca como fundamental na sua formação dentro do jornalismo?

Myltainho — No começo, o meu pai. Depois que ele foi solto, ficou meio aperreado, como ele dizia, chateado. Logo sentiu que aquilo era uma paixão para mim, então entendeu e me deu todo o apoio. Depois dele, grandes amigos, verdadeiros mestres, o Paulo Patarra, que foi o diretor de redação da revista Rea­lidade, e o Sérgio de Souza, meu professor de texto. Ele me ensinou praticamente tudo: a aperfeiçoar a ideologia, o jornalismo a serviço do Povo, do mais fraco, na defesa das causas populares. Esses são os principais. Aí tem o convívio com colegas como José Hamilton Ribeiro, Ignácio de Loyola Brandão, José Carlos Marão, Hamilton Almeida Filho, enfim, cada um ensinou alguma coisa, e você também ensina para eles.

Arquivo Pessoal

Caminhos que o jornalista Mylton Severiano percorreu para consolidar-se como um dos grandes nomes da comunicação brasileira.

 

BV — Quais reportagens mais o marcaram?

Myltainho — Praticamente tudo o que fazia o José Hamilton sempre foi muito bom, desde a revista Realidade. Na televisão, me lembro de uma reportagem no programa Globo Rural, no qual ele está até hoje. Nela, mostrava, para a gente da cidade, como na roça as pessoas dão um jeito para as coisas que para nós, urbanos, não trazem preo­cupação como, por exemplo, mandar uma carta. A gente a põe no correio e fim de papo. Só que na reportagem ele mostra um sujeito na roça que vai com o caminhão de manhã buscar o leite e depois volta, recolhendo aqueles latões na porta da fazenda. Aí, ele aproveita para levar cartas, bilhetes, encomendas, o sapato que o pai manda para um filho. É bonito isso, sabe? Na última fazenda em que ele entra, para encerrar, há um cara com um papagaio, em cima da árvore, que canta um monte de música, e o José Hamilton termina a reportagem com o pássaro cantando. Acho aquilo uma obra-prima. No jornalismo escrito, na revista Realidade, praticamente tudo era muito bom, porque havia grandes repórteres. O Carlos Azevedo fez uma reportagem que considero uma pequena obra-prima: “Os maridos assassinos de Minas Gerais”, em 1980. Houve uma epidemia de maridos matando mulheres em Minas, desde os pobres até a classe alta. Um desses casos o Azevedo foi fazer em Belo Horizonte. Essa reportagem, como texto jornalístico-literário, cito como uma obra-prima. Eu não fui muito repórter, mas fiz algo que me agradou na revista: um trabalho sobre os 50 anos da Revolução Russa; eu me abeberei em alguns livros lá e escrevi um pequeno ensaio sobre o assunto, e até hoje tem gente que se lembra daquele trabalho.

BV — Quais são os planos?

Myltainho — No momento, me preparo para escrever um livro sobre a revista Realidade. Já entrevistei o José Hamilton e mais umas 18, 19 pessoas que estiveram lá. De uns anos para cá, o Hamilton e eu, da Caros Amigos, somos procurados anualmente por meia dúzia de estudantes que farão seu TCC (trabalho de conclusão de curso) sobre a Realidade. Mas que história é essa? Uma revista que há quase 50 anos continua sendo motivo de trabalhos! Os guris vêm entusiasmados quando o professor tem um exemplar ou fala da revista. Eles vão lá no arquivo e descobrem. Falei que ia escrever a história da revista de um jeito emocional, como tudo que gosto de fazer, com emoção. Estou entrevistando ex-colegas meus, não só querendo saber o ponto de vista profissional, mas também a história de cada um, como é que chegaram lá; e tenho descoberto coisas gostosas. Alguns pontos comuns dessa turma é que eram autodidatas, gostavam muito de ler; desde a infância quase todos começaram lendo Monteiro Lobato. Não é curioso isso? E era tudo gente de classe média, média mesmo, de pobre para remediado, como se diz. É uma história interessante de contar. Esse é um projeto que estou tocando ali na paralela, vou começar a pôr no papel.

BV — Por falar em emoção, você a considera importante no jornalismo?

Myltainho — Acho que o jornalismo existe para informar, divertir e emocionar também, por que não? Uma boa história com uma boa carga de emoção, só de colocá-la no ar, na televisão, no rádio ou no papel, se você transmiti-la fielmente, transmitirá emoção. Não que você vá se derramar e cometer pieguice. A Humanidade precisa disso, a gente precisa de emoção, de poesia. [N. L. e R. O.].

Português, Brasil

Neste Dia das Mães, homenagem a Maria, Mãe Universal da Humanidade

Wellington Carvalho

08/05/2014 às 19h57 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h01

Portal Boa Vontade dedica ao seu coração a belíssima música Ave, Maria! Excelsa Luz!, em homenagem a Maria Santíssima que, com Amor, apoiou ativamente a missão de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, em prol de toda a Humanidade. Que saibamos conservar todo o real sentido materno exemplificado por Maria em sua jornada.

 

 

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