Jogos criados por universitários ajudam idosos a exercitar a mente

Este trabalho envolve sistemas para auxiliar médicos a detectar doenças que ocorrem mais em idosos, como a demência e o Alzheimer.

Da redação*

27/05/2019 às 11h24 - segunda-feira | Atualizado em 28/05/2019 às 11h23

A velhice NÃO DEVE combinar com péssima qualidade de vida. A passagem do tempo entrega algumas limitações às pessoas, é verdade, mas isso PODE ser amenizado.

Nós, do Portal Boa Vontade, já listamos algumas ações que contribuem para uma velhice mais saudável, olhe só:

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Desta vez, trazemos (mais) uma prova do importante apoio da tecnologia à vida das pessoas: alunos bolsistas de iniciação científica da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveram um projeto que visa exercitar a mente e identificar doenças mentais em idosos, por meio de JOGOS ELETRÔNICOS.

Este trabalho envolve sistemas para auxiliar médicos a detectar doenças que, normalmente, ocorrem mais em idosos, como a demência e o Alzheimer — o chamado comprometimento cognitivo leve (CCL).

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O projeto, coordenado pela professora Débora Christina Muchaluat, criou os jogos MemoGing e Jogo do Stroop, que foram testados em pacientes da médica geriatra Yolanda Boechat, no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP/UFF), e em idosos que semanalmente vão ao Campo do Gragoatá da UFF realizar atividades e que, a princípio, não têm queixas de falta de memória.

A notícia é da Agência Brasil.

Exercícios cognitivos

A pesquisa foi iniciada há cerca de um ano e meio e segue em desenvolvimento, integrando diversas mídias e envolvendo teoria digital, inclusive com a parte de efeitos sensoriais.

O MemoGing é um jogo de memória no qual o paciente compara figuras geométricas com outras que aparecem na tela do computador.

Já o Jogo do Stroop contribui para as pessoas exercitarem o cérebro, na medida em que apresenta palavras em cores variadas para que o idoso diga qual é a cor que está vendo e não o significado da palavra.

A equipe coordenada pela professora Débora pretende usar esses jogos como um auxílio ao tratamento, transformando-os em exercícios frequentes para que os idosos possam exercitar a memória.

O objetivo, a partir de agora, é integrar a esses jogos cognitivos efeitos sensoriais, que podem ser de luz, de calor, de frio, de vento, de água, a fim de estimular outras percepções nos idosos.

Por uma velhice saudável

Como dissemos no início deste texto, a velhice não pode ser sinônimo de limitação. Pelo contrário. Os idosos precisam se manter ativos — física, mental e espiritualmente falando.

Temos duas histórias que mostram como podemos superar as limitações naturais da idade, buscando uma saúde integral:

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Esperamos que essas histórias inspirem você! ;)

Nesse sentido, gostaríamos de ressaltar o importante trabalho realizado pela Legião da Boa Vontade (LBV) com foco na população idosa brasileira que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

A LBV valoriza o idoso considerando sua história de vida e cria oportunidades para que vivenciem a terceira idade de forma saudável e feliz.

Este atendimento acontece nos Abrigos e em Centros Comunitários de Assistência Social da Entidade espalhados pelo Brasil, por meio do programa Vida Plena. CONHEÇA ESTE TRABALHO.

Na LBV, eles participam de diversas atividades, como artesanato, dança, esportivas, passeios culturais a museus, cinemas e parques; palestras educativas pertinentes à terceira idade; além de receberem atendimento da equipe da Instituição.

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