OMS estima que 1 em cada 4 pessoas terão problemas auditivos até 2050

Ao programa Viver é Melhor o otorrinolaringologista Andy Vicente orientou como evitar problemas auditivos

Da redação

25/06/2021 às 16h53 - sexta-feira | Atualizado em 25/06/2021 às 17h22

lifestyle.sapo


Quase 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo - ou uma cada quatro pessoas - viverão com algum grau de perda auditiva até 2050, adverte o primeiro Relatório Mundial sobre Audição da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pelo menos 700 milhões dessas pessoas precisarão de acesso a cuidados auditivos e outros serviços de reabilitação, a menos que sejam tomadas medidas.

O relatório destaca a necessidade de intensificar rapidamente os esforços para prevenir e tratar a perda auditiva, investindo e expandindo o acesso a serviços de saúde auditiva. A falta de informações precisas e atitudes estigmatizantes em relação às doenças do ouvido e à perda auditiva muitas vezes impedem as pessoas de ter acesso a cuidados para essas doenças. Mesmo entre os prestadores de cuidados de saúde, muitas vezes existe uma falta de conhecimento sobre prevenção, identificação precoce e tratamento da perda auditiva e doenças do ouvido, dificultando sua capacidade de fornecer os cuidados necessários.

Principais causas da perda auditiva

Em crianças, quase 60% da perda auditiva pode ser evitada por meio de medidas como imunização para prevenção da rubéola e meningite, melhoria da atenção materna e neonatal e triagem e tratamento precoce de otite média - doenças inflamatórias do ouvido médio. Em adultos, o controle de ruído, a escuta segura e a vigilância de medicamentos ototóxicos, juntamente com uma boa higiene do ouvido, podem ajudar a manter uma boa audição e reduzir o potencial de perda auditiva.

A identificação é o primeiro passo para lidar com a perda auditiva e doenças auditivas relacionadas. A triagem clínica em pontos estratégicos da vida garante que qualquer perda de audição e doenças do ouvido possam ser identificadas o mais cedo possível.

Avanços tecnológicos recentes, incluindo ferramentas precisas e fáceis de usar, podem identificar doenças de ouvido e perda auditiva em qualquer idade, em ambientes clínicos ou comunitários, e com treinamento e recursos limitados. A triagem pode ocorrer até mesmo em situações desafiadoras, como as encontradas durante a pandemia de COVID-19 e aqueles que vivem em áreas remotas e vulneráveis do mundo.

Cenário brasileiro

No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2,2 milhões de pessoas possuem deficiência auditiva. O país, com mais de 200 milhões de habitantes, assumiu o desafio de ter um sistema de saúde universal, público e gratuito. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece assistência às pessoas com deficiência auditiva desde 1993.

O atendimento dessas pessoas se dá em formato de redes, envolvendo os seguintes componentes: atenção primária; atenção especializada em reabilitação auditiva e atenção hospitalar e de urgência e emergência, além da capacitação de profissionais de saúde sobre o tema.

COMO EVITAR?

Ao programa Viver é Melhor, da Boa Vontade TV, o otorrinolaringologista Andy Vicente orientou como evitar problemas auditivos e como entender os sinais que indicam algo errado com nossa audição. Assista! 

O programa Viver é Melhor vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15 horas, pela Boa Vontade TV. Para outras informações, ligue: (11) 99801-1242 ou 0300 10 07 910 (custo de uma ligação local + impostos). 

 

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Com informações da OPAS Brasil