Religião Divina lança 133ª edição da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!
Da redação
01/03/2019 às 15h28 - sexta-feira | Atualizado em 01/03/2019 às 15h44
Na comemoração dos 37 anos da Revista Ecumênica da Religião Divina, completados em 27 de fevereiro, e dos 78 anos de vida do Irmão Paiva, neste 2 de março, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo lança a edição 133 da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!.
Divulgação
Veja os destaques da publicação:
“O Poder Extraordinário de Jesus e a Esperança Divina”
Em seu Editorial, o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto, apresenta o importantíssimo artigo “O Poder Extraordinário de Jesus e a Esperança Divina”. Nele, o Irmão Paiva nos convida a seguir os ensinamentos do Divino Mestre para vencer os desafios da vida: “O Evangelho-Apocalipse de Jesus é a luminosa porta de entrada para uma existência repleta de Paz, Fraternidade, Generosidade, Compaixão, Entendimento. Sua Bendita Mensagem de Fé Realizante e de Esperança nos fortalece o ânimo, impulsionando nossa Alma para que suplante os embates deste orbe ainda cruel e desumano (...)”.
O autor transporta nossa Alma para o místico e sublime momento da chegada de Jesus ao planeta Terra, em Sua Primeira Vinda Visível. Da manjedoura rodeada de Anjos nos vem a inspiração para multiplicar os elevados valores espirituais, que transformam nossas existências para melhor: “Sejamos nós o luzeiro a propagar o Bendito Esplendor das Escrituras Santas”.
Na sequência de suas fraternas palavras, em comovente prece, Paiva Netto aponta nossos sentidos em direção ao Pai Eterno, trazendo-nos a força renovadora, que nos enche de profundo Amor pela vida:“Nas horas de tristeza, abram e leiam o Santo Evangelho-Apocalipse do Mestre Amado. Sintam o Poder Extraordinário de Jesus, e verão que sua Alma se tornará mais forte e muito feliz”.
Voltamos! — A Revolução Mundial dos Espíritos de Luz
Na edição 133, confira “Roteiro Forte de Jesus para 2019”, do Irmão Dr. Bezerra de Menezes (Espírito). Na mensagem, ele apresenta importante diretriz para a vitória de todos, a partir do Santo Evangelho: “Gostaria de pedir que abríssemos o Evangelho de Jesus, segundo Mateus, em três passagens: capítulo sexto, versículo 33, no qual é exortado que busquemos ‘primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça’; em seguida, no mesmo Evangelho, segundo o repórter Mateus, 18:18 a 20, encontramos aqueles versículos de Jesus infalíveis [Evangelho, consoante Mateus, 18:18 a 20], roteiro infalível; e, por fim, a Boa Nova, segundo Mateus, 24:42, quando o Mestre manda a todos: ‘Vigiai!’” De acordo com o nobre Irmão Bezerra, o estudo dessas passagens bíblicas é “um roteiro capaz de blindar as Almas de todos aqueles que adentram o Mundo da Verdade com seus pensamentos, com suas orações, com seu trabalho”.
O autor espiritual também destaca a importância da literatura da Boa Vontade para manter-se integrado na Espiritualidade Superior: “(...) seus livros, meu Irmão Maior [Paiva Netto], (...) tratam do Etéreo todo o tempo, da vida após a morte, da continuidade da vida, das consequências dos atos humanos ao se chegar ao Mundo da Verdade. Não podemos ter melhor roteiro do que alertar as consciências de que a vida não se encerra no túmulo”.
Salve, Jesus!
Na seção, leia a mensagem “Confiança total no Divino Mestre”, do Irmão Flexa Dourada (Espírito). Ele traz a passagem em que Jesus ensina Pedro a caminhar sobre as águas (Evangelho, segundo Mateus, 14:22 a 33) para exemplificar o Poder do Cristo, e convida todos a se revestirem desse Poder Excelso: “Estaremos estudando esses versículos, porque o Mundo Espiritual também precisa se renovar no Evangelho constantemente, todo dia, não é só na Terra. Se queremos uma evolução sadia, precisamos estar conectados ao Evangelho, mas naquilo que ele tem na essência maior, que é o Poder de Jesus, que é transformador, que faz os corações mudarem, as cabeças mudarem. E assim a sociedade muda, os países mudam e a Humanidade também se transforma”.
Templo da Boa Vontade
“Céu e Terra num só coração” foi o tema das comemorações dos 29 anos do Templo do Ecumenismo Divino, em 20 de outubro de 2018, na capital federal. No comando da sessão solene, o Irmão Paiva falou ao vivo para o público que superlotava a Nave do TBV e diversos ambientes do monumento, além dos milhares que acompanharam sua mensagem por meio da Comunicação 100% Jesus (rádio, TV e web) em todas as partes do planeta.
Veja também a repercussão do lançamento do livro Os mortos não morrem, do escritor Paiva Netto, cuja primeira edição se esgotou em poucas horas.
Saúde do corpo e da Alma
Em sua permanente campanha em favor da Vida, a Religião Divina traz a matéria: “O prazer de viver vem da Alma, jamais do cigarro”. O convite é para que as pessoas reflitam sobre algumas das circunstâncias que levam ao vício e possam vencer esse desafio ou ajudar alguém que fuma, conscientes de que podem ter uma vida muito melhor longe do cigarro e com o auxílio da prece e de outros hábitos saudáveis.
Seção JESUS ESTÁ CHEGANDO!
No artigo “A função de cada um para a Volta Triunfal de Jesus”, o Legionário da Boa Vontade de Deus e radialista Fábio Moreira, de São Paulo, SP, aponta, com base na Dialética da Boa Vontade, como o Retorno Glorioso do Celeste Amigo trará consigo grande impacto, promovendo reformas sociais que vão melhorar diretamente a vida das pessoas e das nações. Comenta também sobre a responsabilidade da comunicação nessas épocas de profundas transformações.
Fábio vem superando etapas de um desafiador tratamento de saúde. Nesse processo de recuperação, tem defendido os ideais fraternos da Religião do Terceiro Milênio nas redes sociais, especialmente criando bons debates sobre os livros do escritor Paiva Netto.
Multiplicando o Amor Fraterno
Na edição 133, confira também a cobertura das inúmeras ações promovidas pela Religião do Terceiro Milênio para expandir a mensagem do Novo Mandamento de Jesus aos corações.
Na seção DAE — Departamento de Assistência Espiritual, veja o registro das equipes voluntárias que realizam visitas fraternas a hospitais, orfanatos, lares de vovôs e vovós, entre outros locais. Os Cristãos do Novo Mandamento de Jesus têm o instrumento mais poderoso para auxiliar seus Irmãos em Humanidade: a doutrina libertária do Mestre dos mestres, que anima e traz conforto à Alma.
Em Militância Ecumênica, acompanhe diversos relatos de Fé Realizante de multiplicadores voluntários da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! e belas fotos das Campanhas de Entronização do Novo Mandamento de Jesus nos Corações de Boa Vontade.
Na seção Igrejas Familiares, saiba a importância de manter a oração e a vigilância no Lar, conforme ensinou Jesus. Mantendo a sintonia elevada e perseverando no Bem, as Famílias Legionárias permanecem fortes para vencer qualquer situação.
Confira também as seções Acontece na Religião Divina, Vida Eterna, Rebeldes de Jesus, Aprendendo Português, Soldadinhos de Deus, da LBV, e muito mais!
ADQUIRA JÁ!
Peça seus exemplares pelo telefone: 0300 10 07 940 (custo de ligação local mais impostos), dirija-se à Igreja Ecumênica da Religião Divina mais perto de você ou compre pelo site do Clube Cultura de Paz. No Rio de Janeiro, você também pode adquirir a revista no jornaleiro mais próximo da sua casa.
LBV abre posto de arrecadação para ajudar vítimas das chuvas em Rondônia
Da redação
05/03/2019 às 11h17 - terça-feira | Atualizado em 05/03/2019 às 13h56
Divulgação: Defesa Civil de Rondônia
Com sobrevoos de helicóptero, a Defesa Civil de Porto Velho, Rondônia, segue monitorando o impacto da cheia do Rio Madeira sobre as comunidades ribeirinhas.
A Legião da Boa Vontade (LBV) abriu um posto de arrecadação para receber doações em prol das famílias atingidas pelas chuvas no Estado de Rondônia.
Na primeira página do Portal G1, da Rede Amazônica, afiliada à TV Globo em Rondônia, as informações sobre itens de doação e o endereço da LBV, que está entre os dois postos de arrecadação disponíveis nessa mobilização.
A equipe de reportagem esteve nesta terça-feira, 05, na unidade da LBV e conversou com a gestora social Solange Lucas, que destacou os itens a serem doados, de acordo com o levantamento da Defesa Civil de Porto Velho.
- água mineral,
- roupas de cama e cobertores,
- itens de higiene pessoal e
- alimentos não perecíveis.
Os donativos podem ser entregues no Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, em Porto Velho: Av. Farquar, 3470 — Bairro Pedrinhas.Informações pelo telefone: (69) 3221-0747.
Atenção! Horário de verão termina à meia-noite deste sábado
Da redação
15/02/2019 às 17h49 - sexta-feira | Atualizado em 15/02/2019 às 17h59
agenciabrasil.com
Atenção, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: à meia-noite deste sábado, 16, os relógios devem ser atrasados em uma hora. É o fim do horário de verão, que entrou em vigor no dia 4 de novembro do ano passado, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 21 horas nas três regiões.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o volume energético — e o respectivo valor monetário — poupado com a determinação deverá ser divulgado nos próximos dias.
Além do Distrito Federal, 10 unidades federativas precisarão adaptar seus ponteiros: Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraná; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; São Paulo e Espírito Santo. A população do Norte e do Nordeste não é afetada porque os estados da região não são incluídos no horário de verão.
RELEMBRE: Ricardo Boechat abre o coração à revista BOA VONTADE
Da redação
11/02/2019 às 14h53 - segunda-feira | Atualizado em 11/02/2019 às 20h19
Como uma justa homenagem à sua rica trajetória, nós, do Portal Boa Vontade, reproduziremos aqui a entrevista concedida pelo renomado jornalista Ricardo Boechat, que retornou à Pátria Espiritual, aos 66 anos, à edição 217 da revista BOA VONTADE, de março de 2007.
Na oportunidade, o veterano jornalista abriu o coração, revelando um pouco de sua história, analisando ainda o jornalismo brasileiro.
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Por Angélica Beck e Rodrigo de Oliveira
O relógio aponta 16 horas na redação da Rede Bandeirantes de TV em São Paulo/SP. Câmeras, repórteres, editores, cinegrafistas, todos prontos para cobrir a chegada do presidente norte-americano, George W. Bush, ao Brasil: ele desembarcaria dali a duas horas. É nesse cenário que Ricardo Boechat, apresentador do Jornal da Band, nos recebeu cordialmente.
Daniel Trevisan
Vislumbrar o currículo deste jornalista é fundamental para situar o leitor nas palavras que vêm a seguir. O início da carreira remete à década de 1970, e com a nova profissão a sede de sempre querer saber mais. Daí o fato de ser bem-sucedido por mais de 35 anos no jornalismo. A grande escola de Boechat foi a prática ao lado de nomes respeitados como Ibrahim Sued (1924-1995) e Zózimo Barroso do Amaral (1941-1997). Boechat nos contou ainda que o povo tem sido sua constante fonte de informação para os noticiários cotidianos da TV Bandeirantes e Rádio BandNews FM.
BOA VONTADE — Você se considera carioca? Ricardo Boechat — Claro, me considero carioca. Não sou no sentido nato, pois não nasci no Rio de Janeiro, e sim em Buenos Aires (Argentina) porque meu pai trabalhava para o Itamaraty. Meus irmãos e eu nascemos em países onde ele estava trabalhando, no final dos anos 1940 e meados dos anos 1950. Os três filhos mais jovens, dos sete que ele e minha mãe tiveram, nasceram já no Brasil, mas os quatro anteriores nasceram fora e eu fui um deles. Mas torço fervorosamente pelas derrotas da Argentina em todos os esportes possíveis, sejam quais forem os adversários, portanto que não me venham dizer: “Ah, argentino!”. Embora ache um país fantástico e tal, um povo belíssimo, mas não tem esse negócio, não. Fui registrado na embaixada já. Meu pai não deu margem a dúvidas (risos).
BV — Nas memórias de infância, de juventude, já havia alguma ligação com a profissão de jornalista? Boechat — Não posso me considerar alguém que um dia se deu conta de que seria jornalista ou seguiria essa carreira. Na verdade, fui trabalhar em jornal do mesmo jeito que antes tinha tentado vender livros, material de escritório ou qualquer outra coisa que me permitisse o sustento. Saí de casa, segui meu próprio caminho, que era o que os jovens na minha época ainda pretendiam. Hoje mudou: eles permanecem mais tempo em casa com os pais e eu entendo como natural esse processo. Mas no meu tempo, não! As angústias, as demandas interiores, exteriores, as aspirações, os sonhos, as utopias eram outras, e realizá-las passava por sair de casa para ser dono do próprio nariz, como a gente dizia. E, então, fui trabalhar em jornal porque foi a oportunidade que apareceu.
BV — Isso ocorreu na década de 1970, certo? Boechat — Sim, no Diário de Notícias, foi por aí, em meados de 1970, se a memória já não falha muito. Eu sei que a carteira está assinada já a partir de 1971 e demorei um certo tempo para ter a carteira assinada. Na verdade, meu primeiro trabalho numa redação sem nenhum vínculo e muito passageiro foi no Última Hora, de Niterói/RJ, com uma edição, um caderno feito em Niterói, no final dos anos 1960. Eu estava lá e conhecia um veterano jornalista cujo filho jogava bola com a gente. E pintou lá uma tarefa para a qual, em função de uma certa identidade que tínhamos, me chamaram para fazer, relacionada a uma cobertura que eles estavam realizando à época em torno do assassinato do filho de um velho jornalista do Última Hora, chamado Ivandel. Aí eles precisavam de alguém que não fosse conhecido daqui e que desse uns telefonemas. Então o meu primeiro contato com uma redação foi assim, no Última Hora, de Niterói.
BV — Esse primeiro trabalho pode ter estimulado essa sua veia de jornalista apurador, de investigação?
Boechat — Eu prefiro chamar o jornalismo de apuração do que de investigação. O apurador é que a gente quer dar esse ar meio romântico, então diz que é jornalista investigativo. Se ele fosse um investigador da polícia, ele seria um investigador que investiga. Nós somos jornalistas; nós apuramos. Então, acabei imprimindo essa característica ao meu trabalho de forma mais acentuada do que outras — por exemplo, não desenvolvi nenhum pendor para a análise, para o texto mais longo, para a política, para o debate. O meu negócio era o factual, o instantâneo, era o tiro curto, frontal. Quem demandava isto de mim e, portanto, acabou imprimindo essa característica à minha formação profissional foi a atividade de coluna porque eram colunas de notas factuais, informativas. Colunas que, no início, eram feitas pelo colunista mais renomado que o país teve. Pelo menos o de maior nome nacional e internacional: Ibrahim Sued e que era profundamente exigente e bravo. Então não havia como sobreviver ao lado dele se não aprimorasse esse dom, ou se não o tivesse para aprimorar. No quarto ano de trabalho, ele chegou para mim, num sábado de manhã, e disse: “Olha, acho que você engrenou, até a semana passada o seu bilhete azul estava na minha gaveta”. O bilhete azul era o de demissão; eles usavam essa cor no departamento pessoal. Então, descobri no quarto ano de trabalho com o Ibrahim que eu estava em teste, na iminência de ser demitido a qualquer momento como alguém que fizera uma experiência de três meses, como reza a legislação. Era um grande professor, ao vivo e em cores, da arte de farejar a informação, de correr atrás, de apurar, de cultivar as fontes.
BV — Conte-nos um pouco sobre as colunas diárias. Como foi esse desafio na sua carreira?
Boechat — É preciso levar em conta que esse aprendizado é como todos na vida: cumulativo. Quem tem 30 anos fazendo coluna, tende a ter uma performance melhor do que alguém que tenha 15, a despeito de que este que tem 15 seja muito mais talentoso do que este que tem 30. Porque você vai somando as fontes. Toda fonte tem um resíduo de notícia, tem um retorno. Há fontes que ressurgem das cinzas; outras, fora dos holofotes, são melhores; tem fontes que, no ostracismo, se abrem mais. Então, há mil químicas, mil mecânicas, que o tempo é que vai permitindo capturar, perceber, explorar — no bom sentido da palavra. Foi um aprendizado, um apanhar e suar de camisa diários, que foram sendo aprimorados pelo tempo e, claro, algum jeito para isso devo ter tido. Portanto, fazer coluna era o que eu mesmo me dava conta, muitas vezes com grande angústia, de dar de cara com uma maldita página em branco rigorosamente todo dia. E a constatação de que o mérito de ontem não é a medalha de hoje, não é o dever cumprido de hoje. Você ontem fez uma coluna que arrebentou e resultou em suítes*¹, manchetes em todos os jornais; mas hoje você tem que fazer a coluna de amanhã e nada do que você fez ontem vai salvá-lo de um fracasso, se você não lavrar a terra, suar a camisa, sentir sede do jeito que sentiu ontem. Então é isso, era basicamente a percepção de que era um por dia, saindo do zero. Uma coluna impressa é, sem dúvida, assim como o jornalismo impresso, na minha modesta opinião, a melhor escola do jornalismo. A coluna diária de notas é uma belíssima escola dentro do jornalismo impresso, maior intensidade de aprendizado e de acumulação de experiência.
BV — Você já citou Ibrahim. Além dele, na ocasião, quem também foi importante para você?
Boechat — O Zózimo Barroso era um cavalheiro da notícia, um artista, que tinha um humor muito sofisticado, um gentleman na forma de escrever e de apurar. O Elio Gaspari disse que o Zózimo tinha a arte de tirar uma notícia de você, sem que você notasse que ele estava te ligando para pegar uma notícia. E é verdade. Ele era um doce de pessoa. O Zózimo pegava um ato e lapidava o fato no texto, na pontuação, no saque... Eu pegava um fato e enfiava o fato nas pessoas. Fui mais disso do que daquilo. Sempre fui um cara muito — vou me permitir dizer aqui — melhor que o Zózimo. Diria até que comparado, tempo a tempo, até tão eficiente quanto Ibrahim nesse aspecto. Porque a época que o Ibrahim fez isso era outra, ele meio que na baba, sozinho. Disputei com competidores diários, muito presentes. Mas ouso dizer, sem nenhuma pretensão à vaidade, que sempre fui bom ou competitivo (prefiro ver dessa maneira, competitivo) para farejar, localizar as jazidas. E o Zózimo, para manter essa comparação, se chegássemos juntos a uma mina de diamante, eu provavelmente acharia a maior pedra bruta e ele faria a melhor jóia. É uma questão de lidar com as coisas. Tanto eu quanto ele teríamos mercado para justificar a nossa existência.
BV — Como você compara o colunismo social de hoje e o do passado?
Boechat — Não sou hoje um leitor de colunas tão assíduo, que me sinta confortável para analisá-las. Vou fazer um rápido recorte do que aconteceu até o momento em que estava nesse jogo cotidianamente. As colunas eram mundanas até os anos 1940, início dos 1950. Se você pegar uma coluna do próprio Ibrahim, já nos anos 1960, 1970, você vai ver que tinha muita abobrinha, muita coisa. Era muito na primeira pessoa, o colunista era muito personagem da coluna, sua maneira de lidar com o meio, com o mundo e tal, ele era muito na primeira. O Ibrahim foi o primeiro a perceber que no mesmo salão onde ele colhia as amenidades com a elite estavam necessariamente também as notícias, porque a notícia é um subproduto do poder e é, por definição, aquilo que interessa às pessoas. O que o Ibrahim percebeu? Eu estou à minha esquerda com um banqueiro fulano, à minha direita com o general beltrano, diante de mim o Ministro sicrano, ali o Presidente tal. Tanto posso perguntar para ele em que casa de jóias ele comprou o brilhante de sua senhora, como posso perguntar para ele que decreto vai anunciar amanhã; se o juro vai subir; se vai torturar mais um preso político ou se vai dar outro golpe de Estado. E como ele circulava nesse ambiente, percebeu que ali estava a descrição da toalha de seda importada não sei de onde, e a notícia do banqueiro, General, Presidente, Ministro ou sei lá mais quem. Esta fusão que Ibrahim fez na coluna consolidou o seu mito, a sua mística como alguém que tinha um espaço onde ocorriam furos, bombas. Foi tão forte o efeito disso no colunismo e no jornalismo brasileiros, que se pode dizer que o único produto jornalístico genuinamente nacional é o colunismo de notícias, de hard news, para usar a expressão da moda. O Ibrahim foi o precursor desta forma, com esta química. Maneco Müller (1923-2005), meu querido amigo, contemporâneo do Ibrahim, o Zózimo depois, muitos as depois, e outros, foram fazendo variações desse tema, e eu inclusive. E de resto, para olhar para o futuro, tenho a impressão de que o colunismo de hard news, de furos na imprensa como um
todo, inclusive no próprio jornal em que ele está inserido, tende a ir perdendo terreno, porque é natural que a segmentação faça dessas colunas de variedades seres meio exóticos, quer dizer, como seria dar um furo na economia, se você tem Luis Nassif, Miriam Leitão, só na economia? Como é que você vai dar um furo na política, se tem Franklin Martins, Ricardo Noblat? Antigamente as colunas nadavam em todas as piscinas temáticas possíveis. Essa era uma facilidade que está acabando.
BV — Como é essa relação do hard news, do furo de notícias, e você atualmente?
Boechat — Minha motivação, meu vício é muito mais saciado pela descoberta do fato do que propriamente sua exposição pública. Isso para mim já é algo que a dinâmica do fato impõe. Mal comparando: é ter um filho e criá-lo, são emoções diferentes. Digamos que estou muito mais no ato de ter, do descobrir, do ver nascer. Como se fosse um arqueólogo entre a descoberta do jazigo lá da tumba de Ramsés e a sua presença no Louvre. Estou muito mais naquele primeiro momento.
BV — Na rádio BandNews FM, você foi vencedor da categoria “Apresentador/ Âncora de Rádio”, do Prêmio Comunique-se (2006). Como tem sido essa tarefa de trabalhar numa rádio FM?
Boechat — O rádio está me dando uma oportunidade que os outros veículos não me deram, que me leva a uma constatação surpreendente: a oportunidade de matraquear, falar. Por que a surpresa, de certa forma? Porque é o veículo que só conheci na terceira idade da profissão. Um jornalista com 54, 55 anos está na terceira idade da profissão, ainda que intelectualmente suponho que se possa durar muitos anos mais. Mas ao ser admitido na atividade diária de radiojornalismo, o que eles me demandaram foi que eu fizesse um programa, comentando uma notícia e tal. Só que você vai fazer isso falando o que lhe vem à cabeça, o que acha, seus valores, suas ideias, visões. A resposta do público, diferentemente do jornal e da própria televisão, é muito imediata e incisiva. O ouvinte de rádio, para este tipo de programa, nos chama para a discussão. E eu, que não só falo compulsivamente, como escrevo compulsivamente, respondo a todos. Sempre brincava, dizendo que a melhor fonte é quem quer trair. É uma figura teatral, mas é o seguinte: o que quer trair, quer trair o segredo que lhe foi confiado pela mulher, pelo chefe, pelos amigos, pelo trabalho. E vai fazer isso contando para quem? Para mim, de preferência (risos). Então, achava que a melhor fonte é o traidor. Não é pejorativo o termo, no meu ponto de vista. Talvez para quem foi traído, sim. Mas é o cara que vai cometer a inconfidência. Sempre tive essa convicção. Hoje, depois que comecei a fazer rádio, cheguei à constatação de que estava errado. A melhor fonte é o Povo, o cidadão-comum. Ele faz coisas que o jornalista não faz, que as fontes dos jornalistas não fazem.
BV — Qual sua relação com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI)?
Boechat — A minha relação com a ABI é de reverência, respeito e memória. Eu, moleque ainda, com 17 anos, fui à ABI algumas vezes e bebia um pouco daquela mística, de grandes figuras, como Herbert Moses (1884-1972). Na minha saída do Globo, na minha demissão, a ABI se posicionou solidariamente a mim, o Fernando Segismundo, que estava na presidência, também o José Talarico. Emitiram uma nota de solidariedade, de repúdio à forma como transcorreu aquele episódio. Portanto a minha relação com a ABI é muito de carinho, de respeito, de reverência. Mas, do mesmo jeito que gosto da ABI, não gosto da idéia dos “jornalistas unidos jamais serão vencidos”. Prefiro olhar para esse poder como olho pra todos os outros. Que os colegas não me levem a mal. Não que eu vá entrar num jantar com jornalistas e a gente vá se matar. Mas estou falando do ponto de vista filosófico, institucional. Quero é competir, que vocês disputem comigo, que me critiquem, que eu possa criticá-los, que a gente possa bater de frente, porque certamente o cara que nos paga o salário, comprando jornal, vendo TV, ouvindo rádio, estará mais bem representado pela síntese dessa luta.
BV — Se não estamos enganados, este é um pensamento de sua autoria: “Temos de reaprender a contemplar, passear, divagar, coisas que foram massacradas pela ideia de produção”. É mais ou menos isso?
Boechat — Eu me identifico com esse pensamento que talvez seja meu ou de qualquer outro. Houve um período que ainda é muito forte dentro do meu sonho, da minha utopia, em que eu insistia muito. Diferentemente do valor prevalente na sociedade, não acho que o homem nasceu para trabalhar como o fazemos. Acho que essa é uma deformação que a organização humana, a chamada evolução da vida em grupo, acabou impondo ao homem. A troco de que, ou de que ente, estaríamos num planeta tão maravilhoso, que está sendo destruído tão rapidamente, para ralar do jeito que a gente rala? Isso é uma deformação, uma “monstra” de uma deformação. Sempre trabalhei muitas horas por dia, muitos dias por semana, por mês e por ano. Sempre tirei muito menos férias do que tinha direito, do que deveria, sempre entendi que isso não era o razoável. Em 1998, por aí, tive um pique hipertensivo na redação do Globo. Nunca tinha tido nada do gênero, e foram três piques assim, três momentos com intervalos de 10 minutos. No terceiro, já estava no departamento médico do jornal, que era lá embaixo, no estacionamento. E aí me dei conta de que estava tendo algo muito grave, muito estranho, nada jamais semelhante tinha acontecido e jamais me sentira tão mal. Aí caiu a seguinte ficha: Eu estou morrendo, tendo um enfarte. Vou morrer aqui, agora. Nesse estacionamento, nesse lugar, onde estou trabalhando há 30 anos, 20 horas por dia. E dizem que quando você vai morrer, você tem o tal flash, e toda a sua vida passa pelos seus olhos. É uma síntese que vem com clareza e contundência, porque é o adeus mesmo. Tive exatamente isso que estou dizendo: entronizei o sentimento de que estava morrendo naquele instante. Pois bem, o que eu senti? Uma tristeza profunda com uma pitada de arrependimento pelas razões que geravam essa tristeza. E o que era essa tristeza? Era a constatação de que tinha passado a vida trabalhando e iria morrer no estacionamento do trabalho. Talvez aquilo tenha influído um pouco nessa síntese. Não gosto da idéia de passar a vida me matando de trabalhar. Acho que as pessoas estão fora do rumo, fora do seu sentido mais natural. A gente tem é que viver, contemplar, amar, andar à toa e sair dessa concepção imbecil, patronal, capitalista, bestializante, de que nós estamos aqui para produzir, nós temos que progredir. Quero é estar debaixo de uma sombra, olhar o céu, contemplar uma nuvem, beijar a minha mulher amada, estar com os meus filhos, quiçá os meus netos e por aí vai. Não quero ter aquele sentimento outra vez, pelo amor de Deus! Não quero ser economicamente ativo! Que me perdoem aí os pregadores do labor humano. Agora, detalhe: depois disso, trabalhei muito mais do que tinha trabalhado. Ainda não consegui levar adiante essa visão filosófica (risos).
BV — Que recado deixaria aos leitores da revista BOA VONTADE e também à Legião da Boa Vontade?
Boechat — Uma das vantagens de envelhecer é que a gente pode dizer que conhece coisas há muito tempo e de que este tempo nos ajuda não a julgá-las, mas a entendê-las, a avaliá-las. Eu conheço a Legião da Boa Vontade há muito tempo. Conheço não como um participante, não como um voluntário, um contribuinte muito ocasional, em algumas circunstâncias acionado pelos muitos mecanismos que essa Organização tem para procurar esse tipo de parceiro. Mas conheço de ver, de ler, de ouvir algumas coisas, do tempo do Alziro Zarur (1914-1979), dos tempos que me remetem lá para os anos 1970, talvez até antes. E o que eu gostaria de dizer para os leitores da revista BOA VONTADE é o seguinte: a LBV pode ser mais ou menos simpática aos olhos de uns ou de outros; mas aos olhos de todos, e aí me engajo nisso, podemos dizer que ela é uma entidade que sempre esteve empenhada numa causa, num objetivo: de ajudar as pessoas, contribuir com elas, tentar melhorar a realidade muito dura que muitas infelizmente ainda enfrentam no nosso País. A minha formação política sempre defendeu e ainda defende a idéia de que a realidade social só pode ser transformada pelo próprio Povo. Nesse sentido é preciso que, enquanto essa ideia, essa utopia, esse horizonte não se materialize, a gente cuide do dia a dia. Esta é uma tarefa que demanda engajamento, coração, amor ao próximo. A Legião da Boa Vontade está no grupo das instituições, das entidades, que são muitas, que lidam com a realidade brasileira, movidas a esse tipo de sentimento positivo. E nesse sentido, acho que é importante que a gente reconheça acima de tudo esse papel, não só dela, eu insisto, mas de muitos outros voluntários que estão por aí nesse país gigantesco, lidando com essa massa humana mais gigantesca ainda de necessitados.
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* Suítes — Jargão jornalístico que designa o desenvolvimento, nos dias seguintes, de uma notícia publicada pelo jornal.
Prefeitura do Rio decreta estágio de crise após temporal
Da redação
07/02/2019 às 08h42 - quinta-feira | Atualizado em 07/02/2019 às 11h05
Agência Brasil
Na noite desta quarta-feira, dia 6, a cidade do Rio de Janeiro entrou em estado de crise por causa de forte temporal na região. Devido a forte chuva, acompanhada de ventania, moradores vivenciaram apagões, alagamentos, queda de árvores, deslizamentos de terra. Cinco pessoas foram mortas e uma está desaparecida.
Alguns bairros foram mais afetados, como Rocinha, Vidigal, Alto da Boa Vista e Barra da Tijuca.
O Centro de Operações do Rio (COR) emitiu alertas pedindo para as pessoas não saírem de casa ou de lugares abrigados, a menos que seja extremamente necessário. Sirenes foram acionadas na Favela da Rocinha e também na Comunidade Sítio Pai João, no bairro do Itanhangá, perto da Barra da Tijuca. A orientação do Sistema Alerta Rio é que as pessoas sigam para pontos seguros de apoio.
ORIENTAÇÕES À POPULAÇÃO
A previsão para as próximas horas é de chuva forte a muito forte na cidade. A prefeitura pede que as pessoas permaneçam em casa e que somente se desloque em caso de extrema necessidade. Em pontos de alagamento, evite contato direto com postes ou equipamentos que possam estar energizados. Outra orientação é que o morador verifique se há sinais de rachaduras em sua residência. Ao perceber trincas ou abalo na estrutura, acione a Defesa Civil Municipal pelo número 199 e, neste caso, evite ficar na casa.
Moradores de áreas de risco precisam ficar atentos aos alertas sonoros. O acionamento das sirenes indica perigo de deslizamento. As pessoas devem se deslocar para os pontos de apoio estabelecidos pela Defesa Civil Municipal. Os locais são informados pelo número 199. Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil) ou 1746 (Central de Atendimento da prefeitura).
Agência Brasil
INTERDIÇÃO
O Túnel Zuzu Angel foi interditado, no sentido Lagoa, pela queda de uma árvore. O túnel liga o bairro da Gávea a São Conrado, na zona sul da cidade. O sistema é integrado ainda pelo Túnel Acústico, com 550 metros de extensão, próximo à PUC-RJ, pelo Túnel São Conrado e pelo Elevado das Bandeiras. Atualmente, o sistema atende a um tráfego de 130 mil veículos por dia.
A queda de uma árvore no lado do túnel Santa Bárbara, em Laranjeiras, interditou uma faixa em cada sentido de acesso ao túnel. Equipes da prefeitura e do Corpo de Bombeiros foram acionados para liberar as pistas. A Linha Amarela, que liga a Barra da Tijuca à Avenida Brasil, está interditada na saída 9, em Bonsucesso, devido a queda de uma árvore na via expressa.
Em Copacabana, houve a queda de cinco árvores no trecho da Avenida Nossa Senhora Copacabana, entre as ruas Miguel Lemos e Raimundo Correia. Este trecho está parcialmente interditado. Na Rua Constante Ramos, entre a Barata Ribeiro e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, outra árvore foi derrubada pela força da ventania.
Árvores caíram na Rua Barata Ribeiro com Rua Barão de Ipanema, e também na Rua Xavier da Silveira, próximo à estação do metrô e na Rua Miguel Lemos com Leopoldo Migues. O canal do Jardim de Alah, no Leblon também transbordou, devido a força da água do mar.
Em Angra dos Reis, devido ao mau tempo e a recomendação da Defesa Civil é para não realizar a travessia para a Ilha da Gipoia. A oficina de hoje à noite sobre a revisão do Plano Diretor, que ocorreria na Escola Municipal Alberto Torres, na Praia das Flechas, foi adiada.
SOLIDARIEDADE ÀS FAMÍLIAS
Convidamos você a integrar a Corrente Ecumênica de Orações da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo pelas vítimas das fortes chuvas. Dedicamos ao coração das famílias que perderam seus entes queridos as bênçãos de Jesus, o Cristo Ecumênico.
Pai Nosso, que estais no Céu,
Santificado seja o Vosso Nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa Vontade
Assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia
Dai-nos hoje.
Perdoai nossas ofensas,
Assim como nós perdoarmos
Aos nossos ofensores.
Não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Porque Vosso é o Reino,
E o Poder e a Glória
Para sempre. Amém!
________________ * Com informações do site Agência Brasil.
Ator Roberto Bonfim revisita carreira em entrevista à Boa Vontade TV
Da redação
31/01/2019 às 12h13 - quinta-feira | Atualizado em 31/01/2019 às 16h53
O consagrado ator Roberto Bonfim concedeu, nesta semana, uma agradável entrevista ao programa Boa Vontade Entrevista, da Boa Vontade TV. Carioca da gema, o ator contou como surgiu o convite para se tornar artista e a relação com a família.
André Luiz Abreu JúniorO consagrado ator Roberto Bonfim conversou com Alan Lincoln, apresentador da Boa Vontade TV.
No bate-papo, além de revisitar momentos importantes de sua trajetória profissional, Bonfim falou de sua relação com a capital federal e fez questão de reforçar seus laços com o Templo da Boa Vontade, uma das Sete Maravilhas de Brasília.
"Eu vi a construção de Brasília. Meu pai foi construtor, era presidente do IPAS, e tinha pavor de andar sozinho de avião. Eu ia sempre com ele, viajava pelas estradas, vi crescer cidades. Sou ecumênico, profundamente místico, e utilizo tudo, vou do budismo ao candomblé. (...) Então, quando vou a Brasília, tem aquele pólo energético extraordinário: o Memorial JK e o Templo da Boa Vontade, com aquele cristal maravilhoso, aquele domo de cristal, aquilo é de um poder. Faço ali a caminhada, a minha jornada por ali, saio sempre com a alma lavada. Sempre que vou a Brasília, vou ao Templo da Boa Vontade!", disse.
Na oportunidade, enfatizou o caráter ecumênico do Templo da Paz: "Lá sempre teve esse espírito, seja lá o que você for, não importa. Sempre foi precursor nessas coisas também, é muito interessante isso. Você faz ali sua caminhada embaixo do Cristal e é maravilhoso, [pois] nunca se perguntou [qual sua crença]. Eu era garoto, eu me lembro do Alziro Zarur falando, eu o ouvia".
A entrevista completa vai ao ar em breve, tá? O programa Boa Vontade Entrevista é transmitido às quarta-feira, 20 horas, com reapresentação na quinta-feira, às 21 horas.
A Boa Vontade TV pode ser sintonizada pelo canal 45.1 (rede aberta em São Paulo/SP); pelos canais 196 e 696 da NET Brasil e da Claro TV e 212 da Oi TV. Você também pode acompanhar a programação pelo aplicativo Boa Vontade Play, que pode ser baixado nos dispositivos móveis, ou por aqui, clicando neste link.
Como o uso exagerado de celular e tablet pode prejudicar seu filho
Da redação
29/01/2019 às 10h02 - terça-feira | Atualizado em 31/01/2019 às 08h45
Antigamente, as brincadeiras mais comuns poderiam se resumir a jogar futebol, brincar de boneca ou andar de bicicleta. Nos dias atuais, contudo, a diversão da garotada tem ocorrido no campo eletrônico. Depois da TV e dos videogames, celulares e tablets chegaram como opção de lazer para os pequenos.
E isso pode ser um problemão, sabia?
Vivian R. FerreiraEm 2012, o Brasil ficou em terceiro lugar como o País com maior número de crianças usuárias de tablet e outros eletrônicos com acesso à internet.
De acordo com um estudo canadense, o uso exagerado de celular, tablet e outros aparelhos eletrônicos com tela pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade das crianças.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, identificou que elas passavam, em média, 17 horas em frente a telas por semana — isso inclui assistir televisão, jogar videogames e usar computador, tablet ou celular.
Aos 3 anos, a média aumentou para cerca de 25 horas, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, período em que as crianças começam a frequentar a escola primária.
O que a pesquisa concluiu?
A pesquisa foi publicada no periódico JAMA Pediatrics e propõe uma reflexão sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para as crianças. Você pode ler aqui o artigo, em inglês.
Com base nas entrevistas feitas com as mães consultadas, entre 2011 e 2016, sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos, o estudo sugere que há um aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado.
É importante destacar, contudo, que mesmo com mais esse estudo, ainda não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável por isso. Ele pode ser um aspecto simultâneo a outros fatores que estejam ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma como a criança é educada e o que ela faz no seu tempo vago.
Por isso, é importante que os pais estejam atentos à superexposição dos filhos diante do eletrônico. Ao aproximarem demasiadamente o tablet aos olhos, por exemplo, as crianças podem realizar uma contratura muscular para enxergar bem as imagens numa distância curta, deixando de relaxar sua musculatura quando olha para longe.
O resultado? Desenvolve-se uma miopia precoce ou até mesmo um astigmatismo.
Shutterstock
Para reconhecer esses possíveis sintomas, é importante verificar a atitude da criança em aproximar o tablet, livros e outros objetos o mais próximo possível dos olhos para enxergar imagens e vídeos. Identificada essa situação, os pais devem procurar o oftalmologista para definir o diagnóstico e tratamento.
O uso exagerado de celular ou tablet ainda afeta o sono, desenvolve problemas emocionais, atrapalha interações sociais e limita o tempo em que realizam qualquer atividade física.
Qual o tempo limite de tela?
Especialistasafirmam que cada pessoa possui uma tolerância a esse tipo de exposição. Por isso, não há um limite de tempo determinado e cabe aos pais responder as seguintes perguntas:
- O tempo de tela na sua casa é controlado?
- O uso de telas interfere no que a família quer fazer?
- O uso de telas interfere no sono?
- Você consegue controlar o que a criança come durante o tempo de uso de tela?
Como diminuir o tempo de tela
De acordo com cientistas, o tempo excessivo em tela faz com que a crianças perca oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
A Associação Americana de Pediatria (AAP) sugere que os pais ou responsáveis estabeleçam períodos em que os aparelhos não possam ser usados, como refeições e deslocamentos de carro, ou até mesmo em locais da casa, como os quartos.
Como medida preventiva, recomenda-se que o uso do tablet ou do celular seja intercalado com outras atividades saudáveis, como:
- Passeios a parques, hortos e praças;
- Brincadeiras ao ar livre;
- Piqueniques;
- Visitas a amigos e familiares;
- Ler livros;
- Dançar;
- Praticar esportes, como futebol, natação e vôlei.
___________________________________________________________________ * Com informações da BBC Brasil.
LBV e a Religião Divina mobilizam voluntários para apoiar as vítimas da tragédia em Brumadinho, MG
Da redação
25/01/2019 às 16h04 - sexta-feira | Atualizado em 31/01/2019 às 11h49
Israel Defense Forces
No sétimo dia de buscas por vítimas do desastre causado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, as autoridades contabilizam 99 mortos e 259 desaparecidos. Bombeiros experientes relatam que há dificuldades devido ao mar de lama que tomou conta da região.
A Defesa Civil de Minas Gerais divulgou um “plano de contingência” no caso de riscos relacionados às barragens da região de Brumadinho que não se romperam. Mas, de acordo com o porta-voz da corporação, tenente-coronel Flávio Godinho, a medida é preventiva, pois não há barragens com risco de rompimento. As informações são da Agência Brasil.
Israel Defense Forces
A Legião da Boa Vontade e a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo estão juntas aos órgãos competentes mobilizando equipes voluntárias para prestar apoio em todas as frentes de trabalho no socorro às vítimas, familiares e equipes de resgate, levando especialmente uma palavra de conforto aos que estão enfrentando esse momento de dor.
Voluntários da LBV contribuem na entrega de itens de primeira necessidade às vítimas em Brumadinho, MG.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a empresa responsável se comprometeu a dar assistência aos desabrigados e desalojados com hospedagem, alimentação e auxílio saúde. O Comando de Operações reforça que não são necessárias doações de itens de primeira necessidade.
ORE CONOSCO EM FAVOR DAS VÍTIMAS
Nós, do Portal Boa Vontade, enviamos nossas mais sinceras vibrações de Paz às vítimas desta tragédia. Elevamos o nosso pensamento a Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, e pedimos a Ele que ampare e fortaleça a todos os moradores da cidade.
Torcemos para que os valorosos profissionais das equipes de resgate sejam amparados pelo Pai Celestial, a fim de que tenham sucesso no salvamento daqueles que ainda necessitam. Convidamos você a fazer o mesmo, integrando esta Poderosa Corrente de Prece por meio da Oração Ecumênica de Jesus, o Pai-Nosso:
Pai Nosso, que estais no Céu,
Santificado seja o Vosso Nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa Vontade
Assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia
Dai-nos hoje.
Perdoai nossas ofensas,
Assim como nós perdoarmos
Aos nossos ofensores.
Não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Porque Vosso é o Reino,
E o Poder e a Glória
Para sempre. Amém!
_______________________________________________________________ * Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião do Amor Universal: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.
Fórum infantil discute “Deveres e direitos de Cidadãos Ecumênicos”
Da redação
23/01/2019 às 15h38 - quarta-feira | Atualizado em 19/03/2019 às 17h24
No dia 30 de março, sábado, milhares de crianças participarão da abertura do 17º Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus, da LBV, que ocorrerá em todo o Brasil e em diversos países, sob o tema “Nossos deveres e direitos de Cidadãos Ecumênicos”. A temática faz parte de uma série de reflexões a ser promovida pela Legião da Boa Vontade ao longo de 2019 e início de 2020.
Vivian R. Ferreira
O ponto alto da cerimônia será a mensagem fraterna e ecumênica dirigida à garotada e às famílias pelo diretor-presidente da LBV, José de Paiva Netto, às 17 horas, a ser transmitida pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, aplicativo Boa Vontade Play e internet).
O fórum é protagonizado por crianças e consiste em atividades como rodas de conversa, debates, dinâmicas, jogos, apresentações teatrais, coreográficas e musicais, painéis temáticos e mostras culturais. Tudo isso, permeado pelo slogan “Todo dia é Dia da Criança”, título de importante artigo de Paiva Netto, criador do fórum e que, na ocasião, transmitirá uma mensagem fraterna e ecumênica dirigida ao coração das crianças e ao de suas famílias.
Com o objetivo de promover o protagonismo infantojuvenil, o educador Paiva Netto lançou o Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus, da LBV, como carinhosamente são chamadas as crianças na Instituição. A iniciativa visa mobilizar a garotada a utilizar a criatividade, a aprender e a refletir sobre temas atuais da sociedade incluindo nas ações a vivência de valores espirituais, éticos e ecumênicos.
Ao criar este espaço dedicado aos pequeninos ele declarou: “Temos de mostrar que um pensamento infantil é um pensamento que nos dá perspectiva de um mundo melhor (...). As crianças vão ter a oportunidade de manifestar-se (...) porque precisam aprender a se defender (com Amor e inteligência, alicerçados na Espiritualidade Ecumênica)”.