7 provas científicas de que o aquecimento global existe

Separamos as sete evidências científicas mais gritantes para provar que o aquecimento global existe e é bom que nos preocupemos com esse quadro.

Nathan Rodrigues

20/08/2019 às 14h13 - terça-feira | Atualizado em 28/02/2020 às 11h15

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O aquecimento global existe, amiga(o). E a natureza vem mostrando, há anos, de que as consequências são muito sérias não apenas para o planeta, mas para todos os seres viventes que aqui habitam.

Já abordamos algumas dessas consequências e como podemos ajudar o mundo com simples mudanças de hábitos. Separamos esses links para você:

+ O reflorestamento como solução para o aquecimento global
+ Como ser mais sustentável e gerar menos lixo no trabalho?
+ Entenda o que é microplástico e seus impactos ambientais
+ [QUIZ] O que você sabe sobre o plástico descartável?
+ 7 ótimos motivos para DIMINUIR o consumo de plástico
+ Poluição do ar: o que fazer e quais as consequências para a saúde

Em nossa seção de ECOLOGIA, há muitas outras matérias sobre o assunto. Entre e confira, tá? ;)

Para provar que o aquecimento existe e é muito perigoso, separamos 7 provas científicas que mostram como as ações impensadas do Ser Humano andam custando caro ao nosso planeta.

1. O planeta está ficando mais quente

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De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o planeta está quase um grau mais quente do que estava antes do processo de industrialização.

O estudo aponta que os 20 anos mais quentes foram registrados nos últimos 22 anos — as quatro primeiras posições deste ranking foram assinaladas entre 2015 a 2018.

As consequências deste aumento de temperatura, segundo os cientistas, são catastróficas: o nível do mar vai subir, a temperatura e a acidez dos oceanos vão aumentar e a nossa capacidade de cultivar alimentos como arroz, milho e trigo estaria ameaçada.

Se essa tendência continuar, a OMM informa que as temperaturas poderão subir de 3 a 5 graus até 2100.

Leia o estudo, na íntegra, em inglês.

2. Gás carbônico na atmosfera

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Gerada principalmente pela queima de combustíveis fósseis, o dióxido de carbono faz com que a atmosfera absorva mais calor pelo acúmulo do gás emitido.

Esse elemento chega a ser absorvido por alguns elementos da natureza, contudo, a partir do surgimento das indústrias, esse trabalho não tem sido suficiente para conter o aumento do gás na atmosfera.

+ Paiva Netto escreve: "Cuidado, estamos respirando a morte!"

Prova disso são os dados coletados pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). Segundo a entidade, o nível de gás carbônico na atmosfera da Terra cresceu pelo sétimo ano consecutivo.

Em maio de 2019, os níveis médios de emissão foram de 414,7 partes por milhão (ppm) — maior marca registrada desde 1958!

Leia estudo completo, na íntegra, em inglês.

China e Estados Unidos são responsáveis por mais de 40% do total global de emissões, de acordo com dados de 2017 do Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia e da Agência Holandesa de Avaliação Ambiental (PBL).

3. O nível do mar aumentou

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O aumento do nível do mar — causado pelo crescimento da temperatura dos oceanos e o derretimento de geleiras — está diretamente ligado à elevação da temperatura global.

Esse fenômeno prejudica regiões costeiras, tornando-as mais suscetíveis a alagamentos, além de facilitar a contaminação de reservas de água doce pela água do mar, o que afetaria plantas e animais que vivem nessas áreas.

Um estudo da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS), publicado em julho de 2019, alerta a previsão média de aumento do nível dos oceanos é de 69 cm (num cenário positivo) e de 111 cm, caso as condições atuais permanecerem.

Segundo os cientistas, ainda que o aumento da temperatura global possa ser limitado a 2°C, o aumento no nível do mar pode variar entre 36 e 126 cm.

Leia artigo da PNAS, em inglês, sobre o assunto.

4. Frio mais rigoroso

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Nós já tratamos por aqui como os períodos de frio intenso estão ligados ao aquecimento global. E agora endossamos esse discurso.

A revista Nature Climate Change publicou, na edição de julho de 2019, importante pesquisa desenvolvida por cientistas ingleses, canadenses e holandeses sobre essa relação.

De acordo com este trabalho, as ondas de frio estão, sim, no contexto do aquecimento global. Explica-se: nos últimos 100 anos, o planeta ficou 1 grau mais quente nos últimos 100 anos.

E o que isso significa? Um dia mais quente no Ártico pode trazer frio para regiões contíguas, como a Europa e a América do Norte, resultando em frentes frias fora do comum, como as verificadas em maio de 2019 na Europa — em plena primavera!

5. Alteração do regime das chuvas

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De acordo com pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global apontam para uma alteração no padrão de chuvas no Brasil, principalmente no Sudeste.

O trabalho, baseado em dados meteorológicos de mais de sete décadas, indica um aumento médio tanto no volume de água quanto na média de dias em que chove em São Paulo.

Já em relação ao Rio de Janeiro e Espírito Santo, os dados mostram que deverá chover menos, mas com chuvas mais intensas e tempestades mais frequentes.

Pesquisadores envolvidos no estudo afirmam que essa tendência pode se tornar mais dramática, intensificando quadros climáticas. Em outras palavras: onde chove muito, choverá muito mais; onde há seca, ficará mais seco.

As informações foram publicadas no International Journal of Climatology.

6. Processo de desertificação

Outro processo que tem se intensificado por conta do aquecimento global é a desertificação. Para se ter uma ideia, cerca de 30% da Terra já sofre as consequências desse problema.

Já explicamos, inclusive, como se dá o processo de desertificação.

Por conta deste fenômeno, mais de 140 milhões de pessoas já tiveram que mudar de região em 50 anos e 25% de toda a população mundial corre o risco de ser afetada pelo problema.

7. Poluição das águas

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Este é um assunto que já discutimos muito por aqui. Dentre outros tópicos, discutimos a poluição plástica nos oceanos e a acidificação das águas

Pois bem, a poluição das águas também está relacionada ao aquecimento global. Neste caso, é importante destacar o papel dos fitoplânctons e das algas marinhas, que são responsáveis pela absorção de gás carbônico e emissão de oxigênio.

E a destruição de seu habitat pode 'baguncar' a dinâmica atmosférica global.

Separamos as sete evidências científicas mais gritantes para provar que o aquecimento global existe e é bom que nos preocupemos com esse quadro e trabalhemos para solucioná-lo enquanto há tempo.

UM AVISO MUITO IMPORTANTE

Não são só os cientistas que chamam a atenção para a gravidade do aquecimento global. Os Amigos da Humanidade de Cima Superior também apontam para a necessidade de avaliarmos nossos atos e contribuirmos para a preservação do planeta.

Trazemos para você um importante recado do Irmão Flexa Dourada (Espírito), dentro da Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.

Em mensagem publicada na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, nº 131, de abril de 2018, o Amigo Espiritual afirmou:

"Os atos humanos impensados vão se agravando, vão piorando tudo, e a Natureza não resiste. A Natureza vai responder a tudo isso. Os Protetores Espirituais dos oceanos, das matas, da fauna e da flora estão todos muito preocupados, porque o desequilíbrio na Humanidade é grande. A ação humana está despejando muito, muito mal os seus sentimentos".

Portanto, mãos à obra, amiga(o)!

Como o jornalista, radialista e escritor Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), que realiza, desde os seus primórdios, importante trabalho de conscientização ambiental, afirma:

"A destruição da Natureza é a extinção da raça humana."


* Com informações da BBC Brasil.