DIRETO DE NOVA YORK: Diretora-executiva da ONU Mulheres recebe publicação da LBV

Subsecretária-geral da ONU, sra. Phumzile Mlambo-Ngcuka, concedeu entrevista exclusiva para a revista BOA VONTADE Mulher

Da redação

17/03/2015 às 19h43 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04

Gabriela Marinho
NOVA YORK, EUA — A subsecretária-geral das Nações Unidas e diretora-executiva da ONU Mulheres, sra. Phumzile Mlambo-Ngcuka (E), recebe a revista Boa Vontade Mulher, no idioma inglês, das mãos da representante da LBV no evento, Adriana Rocha. 


Nesta terça-feira, 17, a subsecretária-geral das Nações Unidas e diretora-executiva da ONU Mulheres, sra. Phumzile Mlambo-Ngcuka, recebeu um exemplar da revista Boa Vontade Mulher, para a qual concedeu entrevista exclusiva no início deste ano. Nela, a sra. Phumzile, que tem conduzido a entidade com forte liderança estratégica e prática administrativa, abordou, entre outros assuntos, o 20º aniversário da Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres — ocorrida em 1995, em Pequim, na China —, que está sendo celebrado desde o dia 9 de março na 59a sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, na sigla em inglês), na sede das Nações Unidas em Nova York (EUA). 

De acordo com ela, vivemos o momento ideal para caminhar audaciosamente rumo à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino, encurtando, assim, o prazo para a consolidação da Plataforma de Ação de Pequim, a fim de que mulheres e meninas tenham realmente seus direitos humanos respeitados, liberdade e plenas oportunidades em todos os setores da vida. 

"Há maior conscientização para a necessidade de as mulheres estarem em pé de igualdade em todas as esferas de participação política e socioeconômica. (...) Avanços significativos foram feitos na agenda mundial de políticas no que tange a envolver globalmente as mulheres nas iniciativas de paz e segurança. Estamos perto de atingir paridade de gênero no ensino básico, e, na maioria das regiões, atualmente há mais mulheres matriculadas em universidades do que homens. Apesar dessas conquistas, (...) uma em cada três mulheres é vítima de violência sexual ou já sofreu maus-tratos por parte do parceiro. Elas continuam carregando o fardo do trabalho doméstico não remunerado e permanecem completamente sub-representadas nas tomadas de decisão, tanto na esfera pública quanto no setor privado", alerta a diretora-executiva.