Vem aí a edição de 2021 do Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV
Da redação
05/03/2021 às 13h54 - sexta-feira | Atualizado em 08/10/2021 às 10h44
“Vida e morte em diálogo — Ciência e Fé conversam sobre as dimensões da existência” é o tema que será debatido no Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, que nesta edição será em formato on-line por conta do distanciamento social devido à Covid-19. Promovido pela Legião da Boa Vontade, o encontro que ocorrerá nos próximos dias 19 e 20 de outubro, às 19h30, integra a série de eventos alusivos aos 32 anos do Templo da Boa Vontade (TBV), em Brasília/DF.
O tema atende a um dos mais impactantes anseios que envolvem a realidade humana. Vale destacar que este conteúdo foi eleito por meio de uma pesquisa entre os participantes de edições anteriores. O evento vai contar com transmissão simultânea em português, inglês, espanhol e Libras, pelo YouTube.
Com a fraterna contribuição de renomados representantes religiosos e científicos, aspectos fundamentais da vida serão abordados, a exemplo de profundas questões que, há milênios, são feitas pela humanidade: de onde viemos?; o que ocorre após a morte?; como explicar lembranças de vidas passadas?; qual é a natureza da alma humana?
Tais questionamentos nos preparam para lidarmos melhor com esse fato que atinge a todos indistintamente. Por isso, o Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, promove um ambiente ecumênico de diálogo entre os diversos saberes, a fim de oferecer conhecimento e conforto para quem já vivencia momentos desafiadores e para quem deseja se aprofundar no assunto.
O EVENTO
O Fórum Mundial Espírito e Ciência, da LBV, foi criado no ano 2000 e desde então marca vanguarda ao propor “Ciência e Fé na trilha do equilíbrio”. Ao longo de mais de 20 anos, tem se destacado como um dos maiores eventos do gênero no mundo, pioneiro em reunir respeitados nomes da Ciência, da Religião e demais áreas do conhecimento no propósito de “estabelecer um espaço para o colóquio solidário e profícuo. E assim fomentar o diálogo sobre assuntos fundamentais para o entendimento de nossa existência aqui, neste pequenino planeta, como também do nosso estágio na hierarquia do Cosmos, utilizando, para esse fim, a conciliação do conhecimento humano com o espiritual nos diversos campos do saber”, conforme apresenta seu criador, o jornalista Paiva Netto.
As inscrições são gratuitas, com a opção de adquirir o certificado! Para outras informações, acesse: forumespiritoeciencia.org ou no canal exclusivo no YouTube.
02/03/2021 às 15h27 - terça-feira | Atualizado em 22/04/2021 às 14h56
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A pandemia do novo coronavírus ainda está longe de acabar. Infelizmente, o Brasil permanece no ranking mundial como a 3ª nação com mais casos de Covid-19, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos. Em nosso país, até o momento, mais de 250 mil mortes já ocorreram em decorrência do contágio, conforme atestam os dados da Universidade Johns Hopkins. Por aqui, a vacinação começou no dia 17 de janeiro, quando a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, profissional da linha de frente contra a doença em São Paulo/SP, foi a primeira a receber a aplicação da CoronaVac. A partir daí, a imunização tem se apresentado para muitos como uma luz no fim do túnel. Mas ainda há quem não se sinta seguro em meio a tantas especulações sobre as vacinas disponíveis.
Para tirar as principais dúvidas quanto ao assunto, a revista BOA VONTADE conversou com o bioquímico Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, localizado na capital paulista, médico que ficou ainda mais conhecido após publicar vídeo nas redes sociais com explicações didáticas sobre o tema, com desenhos alusivos à disseminação do novo coronavírus. Em seus esclarecimentos, o especialista considerou cinco imunizantes: CoronaVac, Oxford-AstraZeneca, Janssen, Moderna e Pfizer. De acordo com ele, não há razão para preferir algumas em detrimento de outras e a imunização de todos deve ocorrer o quanto antes, mantendo o distanciamento social até que isso aconteça. No bate-papo a seguir, o(a) prezado(a) leitor(a) poderá entender por que o entrevistado enfatiza tanto o senso de coletividade para os dias que estamos vivendo.
Divulgação
Bioquímico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, Luiz Fernando Lima Reis é doutor em Microbiologia e Imunologia pela New York University School of Medicine. Atua como diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.
BOA VONTADE — O tempo recorde de produção das vacinas contra a Covid-19 é motivo para nos preocuparmos com a qualidade delas?
Dr. Luiz Reis — As vacinas, de um modo geral, são responsáveis por salvar cerca de dois milhões e meio de vidas por ano. (...) É muito importante entender que os imunizantes que estão chegando não foram desenvolvidos em um ano. São fruto de décadas de conhecimento, de pesquisa. (...) O que teve de extraordinário em 2020 foi o fato — provavelmente nunca visto antes na história da Ciência e do desenvolvimento tecnológico — de que o mundo inteiro se dedicou ao estudo da Covid-19. (...) Felizmente, temos pelo menos cinco vacinas aprovadas pelas agências regulatórias e há outras que estão em processo de desenvolvimento. (...) Elas percorreram todos os passos necessários para a validação de uma vacina.
BV — Quais são esses processos para serem aprovadas? Dr. Luiz Reis — As vacinas passaram por testes pré-clínicos em animais para a prova do conceito, depois pelos estudos da fase 1, na qual poucas dezenas de pacientes, ou até uma centena, são vacinados, e a única coisa que se quer entender é se elas são seguras. Na fase 2, alguns milhares de pacientes são vacinados, e o que se quer descobrir é se as vacinas fazem o que esperamos: que o organismo responda produzindo anticorpos e células capazes de ajudá-los na resposta imune. Por fim, entraram na fase 3, em que se verifica se os imunizantes fazem o que, de fato, precisam: evitar a doença.
BV — Qual o exato objetivo dessas vacinas? Dr. Luiz Reis — O papel das vacinas é [fazer com que], se for infectado, você tenha um mecanismo de defesa prévio que evite a doença grave. Se não a desenvolver, melhor ainda. (...) Em nenhuma delas os pacientes tiveram quadros graves ou foram a óbito. O principal papel das vacinas na pandemia é diminuir o número de mortes, é reduzir esse sofrimento, a pressão nos sistemas de saúde e os casos graves. E nisso todas elas atingiram 100% [de eficácia].
Diego Ciusz
BV — Por que, mesmo vacinados, precisaremos usar máscara e álcool 70% e manter o distanciamento social? Dr. Luiz Reis — Nenhuma vacina é esterilizante. Ela não elimina a doença pelo simples fato de o indivíduo estar vacinado. Ele desenvolve uma resposta imune contra o agente infeccioso; no caso, o novo coronavírus. O sistema de defesa do vacinado, quando entrar em contato com o vírus que está circulando, atuará de forma que não se desenvolva uma enfermidade grave. Esse vírus vai infectar o indivíduo, se multiplicar nele, mas a resposta [decorrente da vacina] fará com que a infecção seja resolvida antes do estabelecimento de uma doença. (...) Ser vacinado não significa que não seremos infectados. E é por isso que toda vez que a gente fala na importância da campanha de vacinação, junto com ela, precisamos manter as regras do distanciamento social e o uso de máscara, para que consigamos diminuir a curva de disseminação do vírus.
BV — Alguma vacina é melhor do que as demais? Dr. Luiz Reis — Não existe [uma] vacina melhor que a outra. Todas elas cumprem o principal desafio da vacinação, que é evitar doença grave, internação e óbito. Todas elas conseguiram fazer com que essa doença deixe de ser muito grave e letal. O que é bastante importante entender é que a vacinação não é um ato individual. (...) Ela só faz sentido em um contexto coletivo no controle da pandemia. Não adianta EU procurar uma vacina para resolver o MEU problema. Não adianta apenas EU me vacinar. O que muda [a situação] é NÓS nos vacinarmos, e para isso vamos precisar de todas as vacinas. Todas as que passaram pelo crivo regulatório, como o da Anvisa, e que foram validadas cientificamente por métodos robustos possuem o mesmo efeito coletivo de reduzir o sofrimento e de permitir que a gente volte a ter uma vida próxima do que chamávamos de normal.
BV — Por que algumas pessoas mesmo curadas da Covid-19 estão se infectando com o vírus novamente?
Dr. Luiz Reis — Ainda não sabemos como que o organismo responde a esse vírus e qual a robustez da resposta produzida pelo sistema imune contra ele. É possível que, ao terem uma forma de doença mais branda na primeira infecção, o estímulo do sistema imune de alguns indivíduos tenha sido tal que não consegue impedir uma segunda ocorrência. Existe outro problema que surgiu mais recentemente: as variantes, que se tratam de replicações do vírus com falha no seu material genético, o RNA (ácido ribonucleico). (...) Esse erro pode levar a uma vantagem seletiva para o vírus, de modo que seja mais hábil na infecção. E, aparentemente, as cepas que foram isoladas na Inglaterra, na África do Sul e em Manaus/AM têm essa capacidade de infectar numa velocidade maior. (...) Não existe, até hoje, nenhuma evidência de que alguma dessas três variantes cause doença mais grave dos que as cepas anteriores. Entretanto, essa maior capacidade de infecção reforça a necessidade de nos vacinarmos mais rapidamente e mantermos o distanciamento social.
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BV — As vacinas que temos hoje garantem o cuidado contra as novas variantes? Dr. Luiz Reis — A eficácia dessas vacinas caiu um pouco em relação às variantes. Então, duas coisas precisam ocorrer: vacinarmos mais gente e continuarmos com o distanciamento social, porque a única arma para evitar novas variantes é diminuir a curva de disseminação do vírus. A propósito, teremos algumas adaptações dessas vacinas, o que não é uma novidade. (...) Todo ano, a gente se protege contra a gripe com um novo imunizante. E essa nova vacina adaptada anualmente é necessária, porque o vírus da gripe (influenza) tem uma capacidade de mutação maior que a do coronavírus. É possível, no caso do Sars-Cov-2, que tenhamos que nos vacinar todo ano contra uma nova versão de outra variante. As variantes estão aí, elas eram esperadas, e a gente sabe o que fazer. As vacinas continuam tendo eficácia contra elas. Só precisamos ajudar com o distanciamento, com o uso de máscara, para essa curva cair. Os imunizantes serão adaptados, e, eventualmente, vamos controlar o contágio dessa maneira.
BV — Quanto tempo depois da inoculação a pessoa vacinada realmente estará imune? Dr. Luiz Reis — O que estamos aprendendo é que isso varia de vacina para vacina. Aparentemente, elas têm um tipo de resposta ótima diferente. A regra é que, em média, 15 dias depois de receber o estímulo, o sistema imune produza anticorpos e células efetoras*.
BV — As vacinas podem causar reações alérgicas?
Dr. Luiz Reis — Em todas elas, em maior ou menor grau, o que se observou de evento adverso ou efeito colateral é alguma dor no local da inoculação, no braço, às vezes um pouco de vermelhidão e, em alguns pacientes, febre. Esses são os efeitos mais esperados. Houve casos de sintomas mais graves, como náuseas e dor de cabeça, mas isso, aparentemente, é bem raro de ocorrer.
BV — As gestantes devem se vacinar?
Dr. Luiz Reis — A população de gestantes requer uma observação mais cuidadosa. (...) Não existem evidências de que as atuais vacinas tenham alguma contraindicação generalizada a grávidas. Alguns testes estão sendo feitos agora especificamente para essa população, assim como em crianças. As gestantes devem procurar o seu médico, discutir com ele os riscos e os benefícios da vacina, e, de repente, se ela está exposta a um grupo de risco, talvez o clínico dela diga que é melhor se vacinar. Agora, se ela é uma pessoa que está mantendo algum grau de isolamento no final da gravidez, talvez ele diga que não deve se vacinar. Cada caso é um caso. Mas não existe nenhuma razão para acreditarmos, a priori, que alguma dessas vacinas represente riscos, nem para a população de grávidas nem para crianças.
BV — Qual mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores?
Dr. Luiz Reis — É sempre importante olharmos para a frente aprendendo com o que vivemos no passado. Em fevereiro de 2020, entrávamos numa pandemia não conhecendo nada sobre o vírus. Seguramente, já passamos pelo mais difícil, que era a falta de conhecimento. O único jeito de sairmos dela é pelo conhecimento desses últimos 12, 14 meses. E a saída dessa pandemia passa necessariamente por duas ações: vacinação e distanciamento social com o uso de máscara. (...) Ainda temos um período desafiador pela frente. Mas já sabemos o caminho que devemos trilhar. (...) Vem crescendo o número de pessoas vacinadas, e vemos o efeito nos locais onde a vacinação já ocorre. Os imunizantes vão chegar a todo o Brasil, e temos que praticar o distanciamento, porque essas duas ações coletivas são atos de cidadania. Não é ME proteger, não é ME vacinar. É NOS protegermos ao NOS vacinarmos.
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* Uma célula efetora é qualquer um dos vários tipos de células que respondem ativamente a um estímulo e afetam algumas mudanças. As células efetoras existem em alta frequência apenas transitoriamente durante uma resposta imunológica.
Lançada nesta segunda-feira, 1° de março, a edição n° 257 da revista BOA VONTADE apresenta o prefácio do livro A Esperança não morre nunca (Editora Elevação), do escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, no qual ele afirma: “É a Misericórdia de Jesus que nos sustenta, ontem, hoje e eternamente!” O referido texto foi preparado para a versão impressa da obra literária (sucesso no formato digital desde 2020), que estará à disposição do público a partir de 2 de março, dia em que o autor completa 80 anos de vida — desses, 65 deles dedicados à lide da Boa Vontade.
A propósito, a data de aniversário do dirigente da Instituição também marca outra feliz comemoração: os 25 anos do Centro Educacional da LBV, no Rio de Janeiro/RJ, erguido pela Entidade em apoio às famílias em situação de vulnerabilidade social. Na publicação, o(a) amigo(a) leitor(a) pode conferir detalhes sobre como se deu a construção da escola, que é referência em Educação com Espiritualidade Ecumênica, propagada pela Legião da Boa Vontade desde a década de 1940, e algumas das histórias inspiradoras de superação que nela ocorreram.
Dentro da temática “Educação”, a revista ainda apresenta fotorreportagem da campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro!. Por meio dessa iniciativa, a Entidade leva 25 mil kits de material pedagógico às comunidades mais vulneráveis das cinco regiões do Brasil. Simultaneamente, por intermédio da campanha SOS Calamidades, a LBV também distribui 30 mil cestas de alimentos e 35 mil kits de limpeza e de higiene.
Na seção “Mulher”, o assunto é o aumento dos casos de violência doméstica durante a pandemia e como a LBV tem ajudado vítimas a romper o ciclo de agressões. Em “Saúde”, o dr. Luiz Fernando Lima Reis, diretor de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, esclarece as principais dúvidas quanto às vacinas disponíveis contra a Covid-19, detalhando por que devemos confiar nelas. De acordo com o especialista, imunizar-se e cumprir o distanciamento social são duas ações de cidadania imprescindíveis para o momento.
Por fim, cabe mencionar a entrevista exclusiva de Rodrigo Alvarez. Esse escritor-repórter contou à equipe da BOA VONTADE um pouco da trajetória profissional dele e das percepções que adquiriu ao mergulhar na pesquisa histórica e arqueológica sobre a vida e o legado do Cristo.
Acompanhe, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, o programa "Discursos históricos que marcaram época" =D
Da redação
26/02/2021 às 14h37 - sexta-feira | Atualizado em 26/02/2021 às 15h00
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A Super Rede Boa Vontade de Rádio preparou um programa especial em homenagem à nossa história nas Instituições da Boa Vontade, que foi marcada por muitas palavras de Fé Realizante que não nos deixaram desanimar em momentos difíceis e que fortaleceram a nossa convicção no Bem para seguir os passos de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.
A partir de segunda-feira, primeiro de março, na Semana Vencer com Jesus!, vamos reviver as emoções de "Discursos históricos que marcaram época" com a palavra do porta-voz de tantas lições de Vida Eterna, o diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), José de Paiva Netto, que comemora mais um aniversário, em 2 de março, e completa 65 anos de trabalho na Seara da Boa Vontade de Deus!
Serão transmitidas gravações emocionantes que você pode acompanhar, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, nos horários: 1h, 9h, 16h e 22h.
Legionário da Boa Vontade de Deus Marcos César Inácio dos Santos volta à Pátria Espiritual
Da redação
11/02/2021 às 21h03 - quinta-feira | Atualizado em 11/02/2021 às 21h04
Legionário da Boa Vontade de Deus de longa data e sempre atuante nas ações da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o Irmão Marcos César Inácio dos Santos desencarnou nesta manhã de quinta-feira, 11.
A ele, as homenagens e solidariedade da Família Legionária, em especial de seu diretor-presidente, José de Paiva Netto.
Registro do Irmão Marcos César Inácio dos Santos reunido com a esposa, Márcia Adriana Albino, e as filhas Marina, Lara e Beatriz Albino dos Santos.
E convidamos você a integrar a poderosa Corrente Ecumênica de Preces da Religião Divina, enviando as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno do Irmão Marcos, extensivas à sua esposa, Márcia Adriana Albino, e às filhas Marina, Lara e Beatriz Albino dos Santos, além de familiares e amigos.
01/02/2021 às 16h49 - segunda-feira | Atualizado em 01/02/2021 às 16h19
A escola que acolhe e lida com situações socioemocionais é uma das marcas da rede de ensino da Legião da Boa Vontade, que aplica há décadas a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico, criadas pelo educador Paiva Netto, diretor-presidente da LBV. A metodologia diferenciada da Instituição está sendo primordial para que seus alunos, vindos de famílias em situação de vulnerabilidade social, atravessem esse período de pandemia e vençam os enormes desafios impostos a eles.
Por isso, a edição n° 256 da revista BOA VONTADE traz como foco principal um ensino diferenciado. Primeiro, o artigo do dirigente da Entidade: “Máquina humana e óleo do sentimento”. Nele, o autor tece profundas reflexões quanto ao futuro das nações e defende: “Educação, tema sempre em pauta. Urge ser difundido e encarado, por todos nós, como a trilha segura que encurta a distância social entre as classes”.
Outro tema dentro dessa linha de pensamento é o retorno das aulas presenciais, o planejamento e o preparo dos educadores para essa retomada, quando será preciso receber da melhor forma possível os alunos e os responsáveis depois de longo período de ensino remoto. Além do rigor em cumprir o protocolo das autoridades sanitárias, o acolhimento é a palavra de ordem nas escolas da Entidade, assim como dedicação ainda maior para identificar níveis de aprendizado e a necessidade de reforço escolar, de modo que se evite lacunas no conteúdo.
O apoio para que crianças e jovens voltem aos estudos com entusiasmo e vontade de aprender fortalecida, tanto no modo físico quanto no remoto, prossegue também por meio da tradicional campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro!, que tem a meta de distribuir 25 mil kits de material escolar, 30 mil cestas de alimentos e 35 mil kits de limpeza nas cincos regiões do Brasil. A iniciativa beneficiará economicamente as famílias atendidas pela LBV e por organizações parceiras, já que muitas delas não possuem sequer renda para a compra de comida, o que dirá para os itens pedagógicos!
Na seção “Balanço Social”, a revista ainda apresenta as principais realizações da Legião da Boa Vontade em 2020. Entre essas ações está a distribuição de mais de 3 milhões de quilos em doações (cestas de alimentos perecíveis e não perecíveis, bem como kits de limpeza); o atendimento educacional e social adaptado ao distanciamento físico; e as reformas e as ampliações em unidades por todo o país.
Conheça esse conteúdo veiculado em formato digital no aplicativo da plataforma ISSUU (disponível gratuitamente na Google Play e na App Store) e na página: www.boavontade.com/revistadigital.
Dr. Felipe Naveca alerta sobre a nova variante do SARS-CoV-2 e os casos de reinfecção do novo coronavírus
Da redação
26/01/2021 às 13h52 - terça-feira | Atualizado em 01/02/2021 às 08h18
O Ministério da Saúde confirmou no mês de janeiro uma reinfecção pela nova variante do coronavírus no Brasil. O caso foi notificado pelo Estado do Amazonas.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados no país outros três casos de reinfecção entre as linhagens do coronavírus que já circulavam no Brasil. Dois ocorreram no Rio Grande do Sul e um em São Paulo.
A variante do Amazonas tem uma série de mutações que ainda não tinham sido encontradas. Para confirmar esses casos, muitos especialistas e pesquisadores se debruçam dia após dia para estudar as mutações do vírus e investigar a nova variante do novo coronavírus.
No programa Viver é Melhor!, da Super Rede Boa Vontade de Rádio, foi veiculada a entrevista com o Dr. Felipe Naveca, virologista e pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane - Fiocruz Amazônia, que conversou um pouco sobre esse caso de reinfecção no Estado do Amazonas e explicou melhor as mutações do vírus. Confira!
Super RBV – Dr. Felipe um prazer recebê-lo aqui na Super Rede Boa Vontade de Rádio, no programa Viver é Melhor!. A gente já inicia perguntando, como foi feito o estudo de identificação dessa nova variante do novo coronavírus?
Dr. Felipe Naveca – Nós temos conduzido na Fiocruz, em parceria com a FVS/Amazonas (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas), desde março de 2020, a caracterização genética das cepas do novo coronavírus circulantes no Amazonas. Então, nós recebemos as amostras, nós identificamos as amostras positivas na PCR, fazemos um tratamento que purifica o material genético do vírus, ele passa por uma série de processamentos [para que seja] colocado no sequenciador.
O sequenciador lê cada base do material genético e com a ajuda de programas de computação nós o reconstruímos. Uma vez a sequência do genoma completa sendo montada, nós revisamos, porque nós mantemos todas elas em alta qualidade, e depois nós comparamos com as outras amostras ao redor do mundo.
A variante que foi encontrada pelos pesquisadores japoneses, a partir de pessoas que estiveram no Estado do Amazonas, tem uma série de mutações que ainda não tinham sido encontradas, algumas [destas] envolvem mutações na Proteína Spike, que é a proteína que faz a interação inicial com a célula humana. Então, isso chama bastante a atenção, ele [o coronavírus] é um vírus que acumulou muitas mutações em pouco tempo.
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Super RBV – O senhor considera uma evolução dentro do esperado do SARS-COV-2?
Dr. Felipe Naveca – A evolução nos vírus é uma coisa já esperada, o SARS-COV-2 até evolui mais lento do que outros vírus RNA, porque ele tem uma propriedade de fazer um certo controle disso. (...) Essa variante descoberta no Japão chama muito atenção, assim como a variante inglesa e a variante africana, porque elas acumularam muitas mutações em pouco tempo, acima do que a gente estava vendo até o momento.
Super RBV – É possível afirmar que essas mutações do novo coronavírus são responsáveis pelo aumento dos casos da Covid-19 na região manauara?
Dr. Felipe Naveca – É, pelo o que nós temos de dados, essas mutações apareceram entre novembro e final de dezembro do ano passado, de 2020, a gente ainda não tem certeza de quando elas surgiram exatamente, mas nós estamos conduzindo estudos para isso, e eu não considero que elas sejam as únicas responsáveis.
Primeiro que a gente não tem certeza se elas estão circulando no Amazonas em grande quantidade, a gente ainda precisa aumentar o número de amostras analisadas para ter certeza disso e aí sim ter uma evidência mais forte. Mas eu sempre considero que essa situação é multifatorial. A gente tem o início da temporada de vírus respiratórios no Amazonas que historicamente acontece em meados de novembro em diante, no que a gente chama de inverno amazônico, onde outros vírus respiratórios, como a influenza, também aumentam. Então, [nós temos] essa situação sazonal à variante e também a diminuição do distanciamento social.
Super RBV – Quais os passos seguintes do estudo liderado pelo senhor?
Dr. Felipe Naveca – É continuar esse estudo, aprofundando agora o sequenciamento de dezembro e janeiro para [identificarmos] se essa variante também já estava em grande quantidade no Estado do Amazonas. A gente [terá] que aumentar bastante o sequenciamento desse período para identificar com certeza se essa variante está presente e [com] qual frequência está presente, e continuar identificando outras que possivelmente possam surgir.
Super RBV – Essa nova variante do novo coronavírus, já descoberta, pode ser considerada mais contagiosa? O que podemos afirmar sobre ela?
Dr. Felipe Naveca – O que nós sabemos sobre a nova variante do coronavírus é que ela foi primeiro reportada no Japão, e logo no dia seguinte ela foi também detectada no Amazonas, inclusive em um caso de reinfecção que foi confirmado causado por essa variante. A gente tem algumas suspeitas dela ser mais transmissível, mas não é uma certeza. (...) Não existe nenhum dado que comprove até o momento que ela causa doenças mais graves, e como só foi um caso de reinfecção até o momento comprovado, também não dá para dizer que ela causaria mais reinfecções.
Super RBV – No Amazonas, assim como em outros Estados pelo Brasil, já foi confirmado casos de reinfecções pelo novo coronavírus, como o senhor mesmo citou. Como se chegou a essa confirmação no Estado?
Dr. Felipe Naveca – A confirmação do caso de reinfecção se deu quando concluímos o sequenciamento genético da amostra e comparamos o sequenciamento da primeira infecção com o da segunda que mostrou que se tratavam de linhagens diferentes, esse era o último critério que estava faltando para cumprir e confirmar que se tratava de um caso de reinfecção. (...) A reinfecção se deu pela nova variante descrita pelos pesquisadores japoneses, mas que tem origem no Estado do Amazonas.
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Super RBV – Diante essas informações, o que o senhor julga importante ser destacado nesse momento?
Dr. Felipe Naveca – Um recado importante é dizer que o vírus mutante ou o vírus original não atravessam a máscara, não resistem à lavagem das mãos com água e sabão ou [ao uso do] álcool em gel. A transmissão também é evitada com o distanciamento social, então nesse momento é um apelo que a gente precisa fazer à população, (...) a gente precisa frear a evolução desse vírus e a gente só faz isso diminuindo a transmissão, diminuindo o contato pessoa com pessoa, que é o que transmite o vírus, seja ele original ou seja ele mutante.
Integre a Corrente Ecumênica de Oração pelas vítimas da queda de avião na Indonésia
Da redação
09/01/2021 às 14h37 - sábado | Atualizado em 09/01/2021 às 17h55
Convidamos você a integrar a Poderosa Corrente Ecumênica de Preces da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo e orar em favor dos 62 passageiros e tripulação do Boeing 737-500. A aeronave da companhia Sriwijaya Air caiu neste sábado, 9 de janeiro, durante voo interno entre as cidades de Jacarta e Pontianak, na Indonésia. A informação foi divulgada por autoridades locais.
REUTERS/Arnd Wiegmann
A aeronave, da companhia aérea indonésia Sriwijawa Air, fundada em 2003, decolou de Jacarta na manhã deste sábado, mas desapareceu dos radares cerca de quatro minutos após deixar a capital do país. O Flightradar24, site que disponibiliza a localização de aviões do mundo todo em tempo real, divulgou em redes sociais que o voo SJ182 “perdeu mais de dez mil pés de altitude em menos de um minuto, cerca de quatro minutos depois de partir de Jacarta.”
____________ Com informações da Agência Brasil
ORE CONOSCO PELAS VÍTIMAS
Sensibilizados com esta tragédia, elevamos nosso pensamento a Jesus, o Cristo Ecumênico, e enviamos as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno de todas as vítimas.
Faça conosco a Prece Ecumênica de Jesus, o Pai-Nosso:
Pai Nosso, que estais no Céu,
Santificado seja o Vosso Nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia
Dai-nos hoje.
Perdoai nossas ofensas,
Assim como nós perdoarmos
Aos nossos ofensores.
Não nos deixeis cair em tentação,
Mas livrai-nos do mal,
Porque Vosso é o Reino,
E o Poder e a Glória
Para sempre. Amém!
___________________
* Nota de Paiva Netto, presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo: Todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. É o filho que se dirige ao Pai, ou é o Ser Humano a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência.
Homenagem ao valoroso Legionário da Boa Vontade Francisco Eugênio Gripp
Da redação
04/01/2021 às 12h28 - segunda-feira | Atualizado em 04/01/2021 às 13h41
A Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo e seu presidente-pregador, José de Paiva Netto, enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Legionário da Boa Vontade Francisco Eugênio Gripp, de Nova Friburgo, RJ, que faleceu no último domingo, 3 de janeiro.
E o sentimento de solidariedade aos familiares e amigos desse querido Irmão, em especial a esposa, Luiza; filhas, Andreza e Vaneza; e filho, Anderson.
Legionário da Boa Vontade de Deus Francisco Eugênio Gripp, de Nova Friburgo, RJ.
Nascido no Rio Grande, RS, em 08 de dezembro de 1944, ele seguiu na carreira pública e atuou voluntariamente mais de 40 anos nas ações sociais da Legião da Boa Vontade em sua cidade natal e em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro.
Também participava ativamente das Campanhas de Entronização do Novo Mandamento de Jesus nos Corações de Boa Vontade, visitas com o Departamento de Assistência Espiritual da Religião Divina e demais atividades, congressos e eventos das Instituições da Boa Vontade de Deus. Além de ser grande admirador das obras literárias do escritor Paiva Netto.
Na certeza de que o Irmão Francisco continua sua jornada no Mundo Espiritual, sempre nas Causas do Bem, trazemos este ensinamento do escritor que ele tanto admirava: "A morte é um boato, a vida é eterna e os mortos não morrem!".
Nova edição da BOA VONTADE destaca os 71 anos da LBV
Da redação
30/12/2020 às 22h17 - quarta-feira | Atualizado em 31/12/2020 às 14h53
O ano de 2021 chegou com um marco especial: o aniversário de 71 anos da Legião da Boa Vontade, fundada por Alziro Zarur (1914-1979) em 1º de janeiro, Dia da Paz e da Confraternização Universal, de 1950. Nada mais proveitoso, portanto, do que trazer na edição nº 255 da revista BOA VONTADE, o artigo “71 anos de Fraternidade Ecumênica”, do jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente da LBV. Nele, o autor exalta as mais de sete décadas de existência da Instituição e ressalta: “(...) É preciso alimentar a força da esperança e da Fé Realizante, que levam o ser humano a se manter sob a proteção do Pai Celestial e o estimulam a arregaçar as mangas e concretizar suas mais justas súplicas”.
Por falar em “arregaçar as mangas”, 2020 foi um período de muitos desafios e, por isso mesmo, de intenso trabalho para a Entidade. Com o apoio do povo brasileiro, muitos desses obstáculos foram vencidos, como a fome de milhares de famílias em risco social. Ao longo do ano que se findou, a LBV distribuiu mais de 3 milhões de quilos em doações de alimentos não perecíveis e cestas verdes (frutas, legumes e verduras), além de kits de limpeza. Na nova revista, uma fotorreportagem com belíssimos registros ilustra parte dessa ação humanitária: a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que beneficiou mais de 50 mil famílias em 175 cidades de todas as regiões do país.
Na seção “Cidadania”, a publicação apresenta o alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) de que, neste ano, a pandemia do novo coronavírus resultará no maior desafio global desde a 2ª Guerra. Segundo esse organismo internacional, é imprescindível que todos caminhem na mesma direção para que 2021 não represente a quebra de avanços sociais ocorridos nas últimas quatro décadas.
Em “Saúde pós-Covid”, o professor doutor Cláudio Domênico fala sobre os impactos do isolamento físico no organismo. No bate-papo, o especialista ressalta a importância de se priorizar um estilo de vida saudável em vez de combater doenças com métodos imediatistas. Para o médico, o sedentarismo, mesmo durante a atual crise sanitária, é algo que não devemos aceitar.
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