Brasil registra 1.378 mortes provocadas pelo novo coronavírus
Da redação
08/03/2020 às 00h20 - domingo | Atualizado em 14/04/2020 às 14h53
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.
A OMS acredita que a contenção da circulação do coronavírus precisa ser buscada por todos os países, sendo apontada como pilar das ações. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para os países redobrarem o comprometimento conta a doença.
Ainda, a Organização Mundial de Saúde alertou que o número de casos, mortes e países afetados pelo vírus devem subir nos próximos dias e semanas.
BRASIL
No Brasil, as Secretarias estaduais de Saúde confirmaram 24.232 casos do novo coronavírus em todo o país. Ao todo são 1.378 mortes registradas.
O Ministério da Saúde declarou que todo o território nacional está sob o status de transmissão comunitária, ou seja, não é possível identificar a trajetória de infecção do vírus. Além disso, Estados e prefeituras estão adotando medidas restritivas para frear o coronavírus.
Apesar de não existir vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde reforçou a importância de que todo o público alvo seja vacinado na campanha regular contra a gripe.
Em decorrência da nova doença, a vacinação da gripe no Brasil foi antecipada para o dia 23 de março e serão distribuídas 75 milhões de doses nesse período.
A campanha irá privilegiar gestantes, puérperas, crianças de até seis anos de idade, idosos e, possivelmente, outros grupos de pessoas que trabalham na área de segurança e população carcerária.
Vale ressaltar que a vacina contra a gripe não previne o coronavírus, portanto, as medidas de prevenção não devem ser ignoradas. O que a imunização faz é combater os demais vírus associados a outros tipos de gripe e diminuir a dificuldade dos profissionais da saúde no momento de identificar corretamente o tipo de vírus que está provocando os sintomas no paciente.
Para manter você informado, esclarecemos as principais dúvidas sobre a doença. As informações são da Agência Brasil:
O que é coronavírus?
O coronavírus é conhecido desde meados da década de 1960. É apenas uma cepa de uma grande família de vírus e leva esse nome por causa de pequenos espinhos que possui na superfície, que lembram uma coroa.
Qual a origem dos vírus?
Foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, durante uma investigação laboratorial de casos de pneumonia, na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China. No entanto, ainda não se sabe exatamente a origem do vírus.
O vírus pode ser transmitido para humanos?
O vírus é transmitido com facilidade, mas a comunidade médica ainda não sabe como acontece o contágio. Sabe-se, contudo, que outras cepas da mesma família do coronavírus possuem a capacidade de contaminar tanto animais quanto humanos, através do contato físico, pelo ar ou por secreções.
Quais os sintomas?
Há casos assintomáticos, embora a maior parte dos infectados tenha apresentado infecções das vias aéreas superiores (semelhante ao resfriado). Em casos mais delicados, causa pneumonia e insuficiência respiratória aguda.
Vale pontuar que crianças, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves.
Qual o tratamento?
Ainda não há um medicamento específico para tratar o vírus. Por isso, indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Em situações mais graves, recomenda-se suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica.
Há vacina para o coronavírus?
Não há vacina, por se tratar de uma doença nova. Cientistas, universidades e centros de controle de doenças de vários países estão em busca de formas de neutralizar o vírus.
Como posso me prevenir?
Evite contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas. Lave frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar. Use lenço descartável para higiene nasal. Cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir. Evite tocar nas mucosas dos olhos. Higienize as mãos após tossir ou espirrar. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas. Mantenha os ambientes bem ventilados. Evite contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Confira a entrevista do Doutor Sérgio Zanetta, médico sanitarista, ao programa Viver é Melhor, da Boa Vontade TV. Na ocasião, o médico esclareceu questões sobre o Covid-19, o novo coronavírus, como os critérios para escolha do nome de patologias, sintomas, formas de transmissão e tratamento da doença, desafios e impactos do vírus na saúde, e entre outros tópicos.
Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo responde: Qual a visão espiritual sobre o Coronavírus?
*Com informações do Portal G1 e Agência Brasil.
