[PODCAST] Como a tecnologia pode prejudicar a saúde das crianças

O problema não é estar conectado, mas sim o que a garotada anda fazendo na internet, por exemplo, e quais atividades são trocadas pelo tempo em tela.

Janine Martins

23/08/2018 às 11h08 - quinta-feira | Atualizado em 04/09/2018 às 10h49

Tecnologia + sedentarismo + má alimentação = OBESIDADE INFANTIL

Andar digitando, comer assistindo, só jogar virtualmente... O mundo de hoje faz com que as famílias passem mais tempos em frente às telas. O uso deve ser equilibrado, principalmente na infância. Um documento divulgado pelo Unicef, no fim do ano de 2017, mostra que 1 em cada 3 usuários de internet no mundo é uma criança.

+ CAPÍTULO 1 — Obesidade infantil: como prevenir este mal?
+ CAPÍTULO 2 — Qual a relação entre obesidade infantil e depressão?

O problema não é estar conectado, mas sim o que a garotada anda fazendo na internet e quais atividades são trocadas pelo tempo em tela. Brincadeiras que trabalham a coordenação motora e noções espaciais DEVEM fazer parte da rotina dos pequenos, e não serem trocadas por jogos virtuais. E a presença dos pais nesse momento é bem importante.

Como vivemos nesse mundo cheio de telas, é bom estabelecer limites. A Academia Americana de Pediatria (AAP) indica somente 1 hora de tela dos 18 meses aos 5 anos, período que deve ser fracionado ao longo do dia e com conteúdo que acrescente à garotada. A partir dos 6 anos, cabe aos pais estabelecer esse limite – o tempo usado para atividades escolares no computador, no caso de crianças mais velhas ou adolescentes, fica de fora dessa conta.

Ah, lembramos que esses limites também devem valer para os adultos, né? Fácil falar para a criança sair da frente do tablet com o celular na mão. Vamos pensar mais sobre o assunto neste capítulo da série especial sobre Obesidade Infantil? Coloque o fone aí.

 

 

CONVIDADAS:
- Ana Cristina de Araújo Bezerra, endocrinologista infantil;
- Talita Ribeiro, educadora física;
- Nathália Mancini, nutricionista.

ASSUNTOS DISCUTIDOS NESSE ÁUDIO:
- Lazer em tela;
- Importâncias de fazer refeições com atenção plena;
- Tempo e atividades compartilhadas por pais e crianças;
- Incentivo à atividade física

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Que o mesmo desenvolvimento que produz as telas e muda a forma de consumirmos alcance não apenas esse tipo de questão, como esclarece o educador Paiva Netto no artigo “Ciência, Tecnologia, Inovação, Cultura e o papel da Solidariedade Ecumênica”:

“Além de superar todas essas mazelas — dure o tempo que durar a luta —, é nosso dever construirmos juntos um modelo novo de desenvolvimento que efetivamente preserve a vida neste orbe”.

Leia o artigo na íntegra.