OPAS recomenda medidas de saúde pública e vacinação em razão da variante Ômicron

"A iniquidade da vacina está prolongando a crise da COVID-19, e é exatamente isso que estamos vendo com a chegada da Ômicron", disse a diretora da OPAS

Da redação

02/12/2021 às 10h49 - quinta-feira | Atualizado em 02/12/2021 às 15h24

 

Enquanto especialistas trabalham para entender melhor a nova “variante de preocupação” designada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ômicron, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, pediu mais vacinação e medidas de saúde pública para garantir a melhor proteção possível contra o vírus.

A diretora da OPAS destacou que ainda existem muitas incógnitas sobre a nova variante e os estudos levarão algum tempo para serem concluídos. Até então, “não está claro se a Ômicron é mais transmissível do que outras variantes ou se causa doença mais grave”.

Nas Américas, que notificaram 753 mil novas infecções por COVID-19 e mais de 13 mil mortes na semana passada, a Ômicron foi detectada até o momento no Canadá e no Brasil. “Mas é provável que outros países comecem a ver essa nova variante circulando em breve”, afirmou Etienne.

Embora a OPAS continue rastreando todas as variantes na região, por enquanto a Delta continua sendo a predominante nas Américas.

Etienne destacou que, com pouco mais da metade das pessoas na América Latina e no Caribe totalmente vacinadas contra a COVID-19, “nossa região continua especialmente vulnerável”.

A OPAS pediu aos governos para que apoiem as medidas de saúde pública, como o uso de máscaras, e redobrem os seus esforços de vigilância. “Quanto mais a COVID-19 circula, mais oportunidades o vírus tem de sofrer mutação e mudança”. A iniquidade da vacina está prolongando a crise da COVID-19, e é exatamente isso que estamos vendo com a chegada da Ômicron", reiterou Etienne.

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Com informações da OPAS