Julho Amarelo é o mês de luta contra as hepatites virais

Testagem para detecção da infecção está disponível nas unidades do SUS

Eric Ribeiro

23/07/2021 às 09h38 - sexta-feira | Atualizado em 23/07/2021 às 10h21

Evandro Oliveira/PMPA

Como o mês de julho é voltado ao enfrentamento das hepatites virais, o Instituto Brasileiro do Fígado, Ibrafig, vinculado à Sociedade Brasileira de Hepatologia, SBH, lançou a campanha “Não Vamos Deixar Ninguém para Trás”, para incentivar o diagnóstico e tratamento.

O dia 28 de julho foi definido como Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, marcando a data do nascimento do cientista Baruch Blumberg, ganhador do Prêmio Nobel, que descobriu o vírus da hepatite B. No Brasil, a Lei 13.802/2019 instituiu o Julho Amarelo, a ser realizado a cada ano em todo o território nacional, quando são efetivadas ações relacionadas à luta contra a doença.

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Confira a reportagem preparada pela Central Boa Vontade de Jornalismo sobre o assunto:

De acordo com o Ibrafig, 1 milhão de pessoas têm hepatites virais no Brasil e desconhecem esse fato. Por isso o Instituto criou o número gratuito 0800 882 8222, para facilitar o acesso das pessoas à testagem que se dá por meio de uma gota de sangue retirada da ponta dos dedos. Esse número, também acessado via WhatsApp, mapeou todos os pontos de testagem gratuitos no país, pelo Sistema Único de Saúde, SUS, e tem o objetivo de orientar a população a procurar o ponto mais próximo de sua residência.

Caso o teste dê positivo, o serviço estimula o cidadão a procurar a rede de saúde para tratamento. A ideia do Ibrafig é intervir ainda quando o paciente está na fase inicial da infecção, para que ele não precise de um transplante de fígado e para evitar a possibilidade de não se poder fazer mais nada.

_________________________________
Com informações do Ministério da Saúde