Doação de órgãos: um gesto de amor

A doação de órgãos é um gesto e tanto de amor à vida e ao próximo. Ao tomar essa decisão, um indivíduo pode salvar, ao mesmo tempo, a vida de outras dez pessoas.

06/11/2023 às 10h11 - segunda-feira | Atualizado em 06/11/2023 às 17h33

A doação de órgãos é um gesto e tanto de amor à vida e ao próximo. Ao tomar essa decisão, um indivíduo pode salvar, ao mesmo tempo, a vida de outras dez pessoas. 

O transplante é um procedimento cirúrgico que envolve a substituição de um órgão ou tecido doente de um paciente (receptor) por um órgão ou tecido saudável de um doador, que pode ser vivo ou falecido. 

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O país registrou crescimento nas doações e transplantes de órgãos no primeiro semestre de 2023, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO): ao total foram realizados 4247 transplantes, sendo mais de mil de fígado e pouco mais de 200 do coração. 

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À Super Rede Boa Vontade de Comunicação, o ex-presidente da ABTO, dr. José Huygens Parente Garcia, apresentou quais cuidados que o transplantado precisa ter no dia a dia. "É preciso acompanhamento permanente, porque eles usam drogas imunossupressoras para evitar rejeição. É importante criar hábitos saudáveis, fazer atividades físicas, não ingerir bebidas alcoólicas. O objetivo principal do transplante é que o paciente volte a trabalhar, retorne à família, ao contato social, com excelente qualidade de vida", destacou.

O Brasil ainda tem um baixo índice de doação de órgãos. Para aumentar esse índice, é importante promover a conscientização sobre a importância da doação. A dúvida da família em saber se a pessoa gostaria de doar ou não é uma grande dificuldade. Por isso, quem deseja ser doador deve avisar a todos. "Aquela dor que os familiares têm por perder o parente querido pode ser amenizada sabendo que ele permanecerá vivo em outras pessoas. A gente vê, claramente, que para diminuir essa alta taxa de rejeição familiar é necessário que todo cidadão afirme em vida a sua vontade, não precisa ser em cartório, mas precisa falar em casa: “Eu sou doador de órgãos”. Quando isso acontece, praticamente 100% das famílias [avisadas] concordam com a doação de órgãos".

Quem recebe um órgão ganha a oportunidade de viver com mais saúde e bem-estar, como no caso do pequeno Artur Costa, de 12 anos, que sobreviveu graças a esse gesto exemplar. Assista! 

UM ATO DE AMOR

Nós já destacamos isso, mas é sempre bom reiterar. A doação de órgãos é um gesto ímpar de amor ao próximo!  Não à toa, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo considera essa uma atitude de caridade, de verdadeira dedicação aos nossos irmãos e irmãs, quer ocorra ao longo da vida ou no momento de nossa passagem para o Mundo Espiritual.

+ Paiva Netto escreve: "A Caridade sustenta a vida humana"

Como aprendemos com o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto, "Caridade, criação de Deus, é o sentimento que mantém o Ser vivo nas horas de tormenta de sua existência." Assim, ao doarmos um órgão, estamos literalmente mantendo seres humanos vivos, para que eles possam continuar a cumprir, na Terra, suas agendas espirituais, colocando, em prática, a Lei Universal do Amor, ensinada por Jesus, o Cristo Ecumênico, portanto, Universal.