
"Violência contra mulheres é a pior manifestação da desigualdade de gênero", afirma Phumzile
Da redação
17/03/2015 às 13h01 - terça-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04

"Violência contra mulheres tem o impacto mais imediato, direto e prejudicial na vida delas e das meninas". A afirmação foi feita pela diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, em evento sobre o tema na sede das Nações Unidas. Ainda segundo ela, está é a "pior manifestação da desigualdade de gênero".
Segundo a ONU Mulheres, uma em cada três mulheres sofreu violência física ou sexual, principalmente por uma pessoa próxima. Cerca de 120 milhões de meninas foram forçadas a manter relação sexual ou realizar outros atos sexuais em algum momento de suas vidas; e 133 milhões de mulheres e meninas foram submetidas à mutilação genital feminina.

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Phumzile disse que violência e práticas nocivas contra mulheres e meninas tomam muitas formas. Entre as citadas pela diretora-executiva estão feminicídio, o homicídio de mulheres por questões de gênero, violência doméstica, violência sexual em áreas de conflito, tráfico de mulheres e meninas, casamento precoce forçado, tortura psicológica e mutilação genital feminina.
Os efeitos desta violência "são sentidos através das sociedades e de geração a geração. Ela disse ainda que, segundo estudos, "meninos que foram expostos à violência são três vezes mais propensos a usar violência contra suas parceiras no futuro".
A ONU Mulheres está enfatizando a importância de chefes de Estado no processo para acabar com a violência contra mulheres e a desigualdade de gênero. Ela também destacou o papel de homens e meninos.
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Com informações da ONU