LBV participa de Fórum de Alto Nível da ONU sobre Cultura de Paz

Da redação

01/09/2016 às 15h52 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h08

Nesta quinta-feira, 1º de setembro, o presidente da Assembleia Geral da ONU, o dinamarquês Mogens Lykketoft, convocou um Fórum de Alto Nível de um dia na sede da ONU, em Nova York, Estados Unidos, por ocasião do aniversário da adoção da Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz.

Danilo Parmegiani
Wided Bouchamaoui (E), presidente da Confederação da Indústria, do Comércio e Artesanato, que integra o Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia, organização vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2015, recebe de Amanda Vieira as recomendações da LBV.

Após o grande sucesso do primeiro Fórum de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a Cultura da Paz, realizado em 14 de setembro de 2012, e reconhecendo a necessidade de apoio contínuo na promoção da Cultura de Paz, como previsto pela ONU, em particular no contexto global atual, o evento é aberto e público.

Países-membros da ONU, entidades do sistema das Nações Unidas, mídia, setor privado e interessados no tema, além de organizações da sociedade civil — incluindo a Legião da Boa Vontade —, tiveram a oportunidade para a troca de ideias e sugestões sobre as formas de construir e promover a Cultura de Paz e também destacar as tendências emergentes que têm impacto no processo de implementação.

A LBV, que desde seus primórdios se dedica à promoção da Paz, sendo associada à ONU há mais de duas décadas, participa do Fórum de Alto Nível e tem contribuído nas discussões e apresentado suas boas práticas na promoção da Cultura de Paz.

Por um mundo melhor

O embaixador Anwarul K. Chowdhury, ex-subsecretário-geral das Nações Unidas e fundador do Movimento Global para a Cultura de Paz, concedeu, nesta semana, uma entrevista à Super Rede Boa Vontade de Rádio (1.230 AM). No bate-papo, ele falou dos esforços da ONU para a promoção da Paz.

No bate-papo, Chowdhury comentou sobre o surgimento da entidade que é fundador, destacando que os seus esforços pela Paz começaram "quando o mundo estava sainda da Guerra Fria e as Nações Unidas e a comunidade internacional pensavam sobre o que fazer e como tirar lição da pior batalha humana." E completou: "Pensávamos em como fazer algo com isso e naquela época as seções da ONU falavam sobre a Cultura de Paz. Nós achamos essa iniciativa tão boa que senti que eu deveria fazer algo caso eu quisesse elevá-la ao alto escalão das Nações Unidas. Foi assim que se deu início o nosso relacionamento".

Sobre a importância de se disseminar a Cultura de Paz, ressaltou: "Anteriormente, não foi dada a devida atenção que esse assunto merecia. Mas em 1997, quando me tornei embaixador de Bangladesh junto às Nações Unidas, escrevi uma carta ao secretário-geral na época, Koffi Anan, na qual propus incluir a Cultura de Paz como tópico a ser discutido no plenário da Assembléia Geral da ONU. Acredito que depois de muitos debates e esforços, alcançamos com êxito o nosso objetivo".

"Eu acredito que a LBV seja uma grande promotora da Cultura de Paz. Os seus programas educacionais e assistenciais são notáveis! Com base no que já conheço, fico muito satisfeito em saber da atenção devida que vocês dispensam à Cultura de Paz. Qualquer pessoa pode aprender a promover a Paz, basta se questionar e instruir, precisam saber que ela pode fazer parte do seu cotidiano. (...) Por favor, propaguem a necessidade da autotransformação para que haja a mudança em nós", finaliza.