Exames preventivos podem reduzir transplante de rim em 50%

Da redação

13/06/2016 às 09h13 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05

Metade dos pacientes submetidos a transplantes de rim no Brasil poderia evitar a dependência dessa cirurgia se tivesse tido o cuidado de fazer exames preventivos de saúde, como os de sangue e de urina. O alerta é do nefrologista Diogo Medeiros, responsável pelos transplantes desse órgão no Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, segundo o qual o diagnóstico tardio é a principal causa de lesões irreversíveis.

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Enquanto aguarda um doador, os pacientes têm que se submeter à hemodiálise para a filtragem do sangue.

Desde o início das atividades da instituição, em 2010, foram feitos 430 transplantes de rim, dos quais 50% referiam-se às pessoas que apresentavam diabetes e hipertensão ou uma dessas doenças. “Em metade dos casos”, informa o Diogo, “as pessoas só procuraram o médico porque passaram mal e, como a consulta foi tardia, não houve mais chance de recuperação ou de se postergar a evolução da doença”. Resta ao paciente ficar na fila dos transplantes e, enquanto aguarda um doador, tem que se submeter à hemodiálise para a filtragem do sangue.

Segundo o especialista, o número de doações é insuficiente, numa proporção de cinco mil para dez mil pacientes. No entanto, se as visitas periódicas ao médico ocorressem a cada seis meses, haveria maior qualidade de vida e de longevidade. O Hospital de Transplantes é uma unidade da Secretaria de Saúde do estado, gerenciada em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).

Ainda de acordo com o nefrologista, os rins têm múltiplas funções no organismo, como a produção de hormônios na formação dos ossos e do sangue, no controle da pressão arterial e na filtragem de impurezas e eliminação de toxinas por meio da urina. E são fundamentais para manter os líquidos e sais do corpo em níveis adequados.

Em casos de pessoas com diabetes e hipertensão, os primeiros sinais de lesão podem ocorrer em um período de cinco anos. Mas se forem feitas análises clínicas periódicas a cada seis meses, é possível um controle contra a progressão para uma Doença Renal Crônica (DRC). Por meio do exame de sangue, o médico poderá constatar se há concentração de creatinina (substância derivada da absorção de proteína no músculo) e cruzar essa informação com o resultado do exame de urina, indicando se houve ou não a eliminação de toxinas.

Enfrentando o diagnóstico de uma doença

Diante de uma situação desafiadora, como a espera por um transplante de rim, é comum que olhemos apenas para o lado negativo do problema, levantando questionamentos sobre o porquê de determinada situação acontecer conosco. Contudo, ficar a mercê da situação e esperar que tudo melhore sem nossa atuação é um equívoco. Quanto a isso, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo nos orienta a sempre tomar a iniciativa no Bem, para que as transformações que almejamos ocorram de forma eficaz e saudável, sendo possível alcançar a superação dos desafios, sempre com a proteção do Divino Mestre.

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Por isso, é importante buscar a serenidade que conduzirá a uma atitude de perseverança pelo tratamento mais adequado, sem jamais perder a esperança na recuperação. A prece traz uma força grandiosa para enfrentar as lutas diárias. É a tranquilidade que permite suportar a angústia dos diagnósticos mais difíceis. É companheira fiel diante das incertezas e é paciência para suportar os dias mais longos.

#BoraMudar?

Viu, só? Quanto mais cedo identificamos um problema, maior será a nossa chance de vencê-lo. O ditado já é batido, mas merece uma menção: é melhor prevenir do que remediar. Agora, que tal procurar o médico para alguns exames de rotina, hein? ;) 
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* Com informações da Agência Brasil