OMS pede a países europeus ação para impedir propagação do vírus Zika

A estratégia é proteger a região europeia do mosquito, por meio do controle e da eliminação dos locais de reprodução, da aplicação de inseticidas e da morte das larvas em caso de surtos.

Agência Brasil

03/02/2016 às 16h04 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h05

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Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika, da dengue e da febre de chikungunya.

O Departamento para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta-feira, 3, aos países europeus que tomem medidas para impedir a propagação do vírus Zika, considerando que o risco aumenta com o início da primavera e durante o verão.

“Todos os países europeus em que o mosquito Aedes aegypti está presente podem ter risco de propagação da doença do vírus Zika. Agora é o momento de os países se prepararem para reduzir o risco para suas populações”, disse a diretora regional da OMS, Zsuzsanna Jakab.

Segundo a OMS, não existe vacina ou tratamento para a doença, por isso a estratégia é proteger a região europeia do mosquito, por meio do controle e da eliminação dos locais de reprodução, da aplicação de inseticidas e da morte das larvas em caso de surtos.

É recomendado que as pessoas em risco, sobretudo as mulheres grávidas, sejam informadas sobre a prevenção, que seja reforçada a vigilância e garantida a detecção laboratorial do vírus e que se intensifique a investigação para compreender a doença e desenvolver testes e vacinas.

A Organização Mundial da Saúde lembra ainda que o aumento de casos de microcefalia na América Latina constitui emergência de saúde pública de alcance internacional, acrescentando que há forte suspeita de que o aumento dos casos seja causado pelo vírus Zika.