
Tempo seco agrava crise hídrica em São Paulo; hidrate-se!
Da redação
13/10/2014 às 14h17 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02

Nesta segunda-feira, 13, o nível do Sistema Cantareira — principal manancial de São Paulo — baixou de 4,8% para 4,7% de sua capacidade. Esse é o novo recorde de redução, segundo a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp). A crise hídrica deve continuar, pois não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias, em toda a Região Sudeste, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).
Há um ano, o sistema operava com 39% da capacidade e os reservatórios contavam com um volume acumulado de chuva de 53,8 milímetros. Nesses primeiros 13 dias de outubro, o número está em 0,4 milímetro.
Apesar de não ser tão crítica quanto à do Cantareira, a situação hídrica dos demais sistemas de abastecimento de São Paulo também enfrentam diminuição de volumes. No Alto Tietê, o nível está em 10,5% ante 46,9%, registrados há um ano. Também em 12 meses, caíram de forma expressiva as reservas existentes nos sistemas Guarapiranga (de 77,3% para 46,9%), Alto Cotia (de 86,3% para 32,8%), Rio Grande (de 93,7% para 74,3%) e Rio Claro (de 90,8% para 54,3%).
Por enquanto, o uso da reserva técnica tem permitido garantir o abastecimento para a maioria das 6,5 milhões de pessoas que dependem do Sistema Cantareira.
INTERIOR TAMBÉM SOFRE
O manancial de São Miguel, que abastece a região de Itu, está praticamente sem reserva, com vazão inferior a 40 litros por segundo, explica a nota. Em razão disso, em caráter emergencial, caminhões-pipa fazem o abastecimento noturno de creches, escolas, unidades de saúde e outros prédios públicos. Esse recurso foi estendido ainda para o caso de consumidores idosos e doentes cadastrados.
Pode chover na quarta-feira, 15, mas com fraca intensidade e de forma localizada, “talvez restringindo-se às regiões de serra”, de acordo o meteorologista Gustavo Escobar, coordenador do Grupo de Previsão de Tempo do Cptec.
Segundo ele, são esperadas chuvas mais fortes apenas para final do mês, entre os dias 25 e 26. “O inverno mais seco está dentro da normalidade, o problema que é no último verão não choveu”. O meteorologista observou ainda que as análises do comportamento do clima do Cptec indicam precipitações mais regulares após a segunda quinzena de outubro.
CUIDADO COM A SAÚDE; HIDRATE-SE!
Com a baixa umidade do ar, é preciso estar atento à saúde para evitar problemas como rinite, asma, conjuntivite, bronquite e desidratação. Por isso, o Portal Boa Vontade lista algumas dicas simples para que essas doenças não te incomodem. Confira!
Neste tempo seco, evite a desidratação!

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Com informações da Agência Brasil