
Rio de Janeiro prevê emissão de 3,5 milhões de toneladas de CO2 em 2016
Agência Brasil
14/11/2013 às 14h37 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

Nesta quarta-feira, 13, a Secretaria de Estado do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) divulgaram o levantamento preliminar do projeto Jogos Limpos, que estima a emissão de 3,5 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) no Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Dois terços de todas as emissões de carbono estão vinculadas ao setor de transportes, com 65,36% de liberação. Em segundo está o setor de construção de locais e eventos, com 25%.
Para minimizar os efeitos dessas emissões, 18,5 milhões de mudas de árvores serão plantadas até o final de 2015, sendo 16 milhões nativas da Mata Atlântica e 2,5 milhões de seringueiras — que absorvem mais carbono. Desde 2009, quando foi assinado o Compromisso Olímpico, 5,5 milhões de mudas já foram plantadas, principalmente no município de Cachoeira de Macacu, na região serrana do Estado.
Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a meta de plantio deve ser superior ao número estipulado para combater, também, o aumento da emissão de carbono durante a Copa do Mundo de 2014. "Temos a responsabilidade de plantar árvores para neutralizar todas as emissões de carbono que serão feitas em decorrência das Olimpíadas. (...) Para abater esse número teremos que plantar 18,5 milhões de árvores, mas como havíamos anunciado anteriormente, vamos manter a meta de tentar plantar 24 milhões”, declarou.
Minc ressaltou que o objetivo com esses plantios é garantir menos carbono, mais água e mais biodiversidade: “Sempre nos baseamos naquela ideia de três por um. Estamos plantando árvores para absorver carbono e não aumentar a temperatura do planeta mas, também, para proteger os rios, melhorando os recursos hídricos, além de fechar corredores de biodiversidade, que garantem a não extinção de animais ameaçados no estado".