
Números de infecção por HIV recuam e meta está mais próxima de ser alcançada
Wellington Carvalho
23/09/2013 às 15h19 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00
A segunda-feira começou com boas notícias. Segundo relatório do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), foi registrada uma queda de 52% nas novas infecções por HIV entre crianças e uma redução de 33% entre crianças e adultos desde 2001. As mortes relacionadas à atuação da doença também diminuíram em 30%. Com isso, o mundo chega perto de cumprir a sexta meta dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que devem ser atingidas até 2015.
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Atingindo 2,3 milhões de pessoas em 2012, dentre as quais 260 mil são crianças, as novas infecções pelo vírus da imunodeficiência ainda estão altas, visto que o alvo é zerar o quadro de contágios. No fim de 2012, 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tinham acesso à terapia antirretroviral, um aumento de aproximadamente 20% em apenas um ano.

"Nós podemos não só atingir a meta de 15 milhões de pessoas com acesso ao tratamento do HIV —também devemos ir além e ter a visão e o compromisso de garantir que ninguém será deixado para trás", disse Michel Sidibé, diretor executivo da UNAIDS.
O relatório constata que o progresso tem sido lento para garantir o respeito dos direitos humanos, assegurando o acesso aos serviços de HIV para as pessoas com maior risco de infecção pelo HIV, especialmente as pessoas que usam drogas, e na prevenção da violência contra mulheres e meninas - um fator-chave na vulnerabilidade ao HIV. A desigualdade de gênero, as leis punitivas e ações discriminatórias continuam a dificultar as respostas nacionais ao HIV.
LBV EM CAMPANHA PERMANENTE CONTRA A AIDS
A LBV tem a constante preocupação em divulgar suas Campanhas, por meio de programas da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e publicações) e palestras em escolas, que levam dados sobre uma série de questões, como drogas, aids e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), pois acredita que a informação é a grande arma para lidar com o problema e evitar o preconceito. "Unaids e Unesco entendem que a escola é o ambiente mais adequado, mais favorável para a promoção das ações de prevenção", destacou o coordenador-geral do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids no Brasil, dr. Pedro Chequer.