Templo da Boa Vontade recebe Mostra Artística e Cultural “Os mortos não morrem!”

A exposição ficará aberta ao público até 31 de outubro, na Galeria de Arte do Templo da Paz, localizado na 915 Sul, na capital federal.

Da redação

06/10/2018 às 10h48 - sábado | Atualizado em 08/10/2018 às 13h58

Como parte dos eventos em comemoração dos 29 anos do Templo da Boa Vontade (TBV), em Brasília/DF, foi inaugurada, no dia 6 de outubro (sábado), a Mostra Cultural e Artística “Os mortos não morrem!”, inspirada na tese homônima do diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), o jornalista e escritor José de Paiva Netto e também em seu artigo “Rasgar o véu de Ísis”.

José Gonçalo

Promovida pela Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, com o apoio institucional da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, da Legião da Boa Vontade, da Fênix Eventos, da WRC de Livros e da Mundial Gráfica, a mostra tem o propósito de celebrar os 70 anos da "Hora de Começar", ordem espiritual que deu início à Legião da Boa Vontade, recebida por Alziro Zarur (1914-1979), em 6 de janeiro de 1948.

A exposição é uma excelente oportunidade a pessoas de todas as faixas etárias de demonstrar seus talentos por meio da arte com Espiritualidade Ecumênica. As obras que integram o evento abordam o assunto proposto de maneira crítica, fraterna e ecumênica e foram produzidas utilizando-se diversas modalidades artísticas, tais como pintura, escultura, gravura, colagem, fotografia, arte gráfica e poesia visual.

José Gonçalo
Mostra Cultural e Artística “Os mortos não morrem" na comemoração de 29 anos do aniversário do TBV.

A elaboração das peças também teve inspiração no Antigo Egito, a partir de uma série de figuras que explicam a crença fundamental dessa civilização, profundamente mística, de que a vida continua após o fenômeno da morte. De acordo com a mitologia egípcia, a criatura, ao nascer, é envolta em um véu, o qual liga sua essência (a alma) à matéria (o corpo físico), possibilitando, assim, ao indivíduo alcançar a evolução. O remover desse véu significa a revelação da luz da eternidade da existência.

Ao retratar, de forma simbólica, véus e portais, a mostra instiga nos visitantes reflexões a respeito da realidade da vida após a morte e, mais do que isso, sobre a existência de Espíritos Luminosos, dispostos a impulsionar a interação consciente e construtiva entre o Plano Superior e o terrestre. Tudo isso vem ao encontro do tema das festividades de aniversário do monumento: “Templo da Boa Vontade, 29 anos — Céu e Terra num só coração”.

José Gonçalo

Vale ressaltar que foi inaugurada em 1995, no Templo da Paz, a Sala Egípcia e na entrada do local está a seguinte inscrição em hieróglifos: “Os mortos não morrem” — máxima de Paiva Netto, que fez constar também em português, inglês, italiano, espanhol, francês, alemão, chinês, esperanto e japonês — em exaltação à Vida Eterna, como acreditavam os egípcios. Ao adentrar o ambiente, o visitante se depara com as três figuras de Ramsés II, responsável por um dos reinos mais notáveis da História.

Vale ressaltar que, a exposição ficará aberta ao público até 31 de outubro, na Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade, localizado na 915 Sul, na capital federal.