
Taxas de câncer de colo de útero caem no Brasil
Agência Brasil
05/02/2014 às 15h36 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

Com mais acesso a exames preventivos, as taxas de câncer de colo de útero caíram no Brasil, passando para risco de 15 casos em cada 100 mil habitantes. Com isso, a doença deixa de ser a segunda mais prevalente entre as mulheres e troca de posição com o câncer colorretal, antes no terceiro lugar. Permanece como o mais frequente o câncer de mama.
De acordo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCa), a partir de agora, o Brasil tem como desafio baixar ainda mais as taxas de câncer de colo de útero na região Norte, que tem a mais alta de taxa de prevalência no País — 35 casos para 100 mil habitantes, na comparação com a média nacional, de 23 casos.
“Quando se identifica e se trata a lesão do HPV, é possível evitar que o câncer venha ocorrer na mulher. Mas, no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, têm grande importância as características das condições de saúde associadas à alta prevalência da infecção, decorrentes da prática da atividade sexual não protegida e da falta de acesso a informações”, destacou o diretor de Prevenção e Vigilância do INCa, Cláudio Noronha.
O especialista informa que 70% dos casos de câncer são decorrentes de maus hábitos, como o fumo, a falta de exercícios físicos, a alimentação e o excesso de bebida alcoólicas. Para mudar de vida, ele recomenda que os pacientes procurem imediatamente um médico de sua preferência.