Consagrada atriz Aracy Balabanian retorna à Pátria Espiritual

A Legião da Boa Vontade (LBV) e seu presidente, José de Paiva Netto, enviam as mais sinceras vibrações de Paz ao Espírito Eterno da atriz Aracy Balabanian que retornou à Pátria Espiritual nesta segunda-feira, 7.

Fundação Padre Anchieta

Aracy Balabanian nasceu em 22 de fevereiro de 1940 na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e sua paixão pelo teatro foi despertada ainda era criança quando, já morando em São Paulo, SP, foi levada pelas irmãs mais velhas para assistir a uma peça de Carlo Goldoni com a companhia de Maria Della Costa.

Cida Linares

Desde então seu sonho foi seguir a carreira artística. E mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo caminho, Aracy Balabanian não perdeu a determinação e conquistou seu espaço na televisão brasileira.

A atriz despontou na televisão interpretando a personagem Gabriela do infantil Vila Sésamo, de 1973, e brilhou como protagonista nas novelas Corrida do Ouro (1974) e Bravo! (1975), ainda surpreendeu o público com as revelações da personagem Filomena Ferreto, em A Próxima Vítima (1995). 

Em certa ocasião, a artista comentou: “É sempre uma alegria muito grande receber um prêmio, porque é a resposta ao trabalho que a gente faz. É sempre muito bom ter o reconhecimento. Parabenizo vocês [LBV] pelo trabalho bonito que fazem, estive lá em Brasília pegando energias daquela Pirâmide maravilhosa [Templo da Boa Vontade (TBV)] e eu acho que se cada um de nós fizer o seu papel, o seu personagem direito, o mundo será um pouco mais direito também.”

Em outra oportunidade, perguntada sobre sua relação com a personagem Clarice da peça de teatro Clarice Coração Selvagem, Aracy respondeu: “Eu acho que existe, como existe com o Paiva Netto, como existe com a LBV, é uma preocupação com o próximo. A Clarice é uma mulher muito preocupada com o ser humano, com o existir, com a qualidade da vida do ser humano e acho que essa é a minha identificação com ela e a nossa identificação com a LBV também. E Clarice é uma mulher que questionou muito o existir e ao questionar o existir ela estava buscando uma qualidade de vida. E acho que as pessoas não tem nem ideia do valor que elas têm como ser humano. E é isso que a gente tem que fazer, tem que ir em frente e mostrar para as pessoas que elas existem, que elas são muito importantes como seres humanos. Se todos pensarem como pensa a LBV, se cada um souber do seu pequeno papel e tornar o seu papel grande, eu acho que a gente chega lá”.

E, na certeza de que "os mortos não morrem", estendemos também nossas melhores vibrações aos familiares de Aracy Balabanian, amigos e admiradores do seu trabalho.

*Com informações do site O Globo.