Cabeça: o que fazer com ela?

As emoções e frustrações são fatores que podem nos tornar mais vulneráveis aos transtornos mentais.

Cris Haidar

12/05/2016 às 09h28 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h08

Shutterstock


Hoje em dia, com a vida corrida e o estresse do dia a dia, como fica a nossa cabeça? Estamos vinculados a tantos afazeres que fica difícil encontrar tempo para analisar como anda a nossa mente, emoções e frustrações, fatores que podem nos tornar mais vulneráveis aos transtornos mentais.

Os distúrbios podem aparecer em qualquer idade e classe social, ou seja, ninguém está livre de ser acometido por eles. Existem transtornos que são percebidos de forma mais evidente, denominadas de psicoses, e há aqueles que são mais silenciosos, mas igualmente preocupantes, como as crises de ansiedade, fobias, manias e depressão entre outros. Segundo estudos, a maior parte desses quadros tem um componente genético e se manifestam por meio da interação com o meio que se vive, podendo aparecer por conta do estilo de vida, traumas ou fatores químicos do próprio organismo.

A percepção do transtorno mental normalmente se dá de duas maneiras: o individuo consegue perceber quando começa a desenvolver fobias, medos exacerbados, crises de ansiedade e de pânico, ou seja, ele pode até não aceitar que esteja passando e por preconceito acaba demorando a procurar ajuda. Se procurar auxílio, a probabilidade de ele conseguir ter uma melhor qualidade de vida é muito grande. O quadro se modifica um pouco em relação às psicoses. O indivíduo se aliena do mundo e acaba por desenvolver um mundo próprio. Neste caso, os familiares perceberão que o paciente necessita de ajuda, pois ele mesmo não conseguirá agir por conta própria.

O tratamento para esses tipos de distúrbios prevê o uso de medicamentos modernos e eficientes que ajudam a controlar os sintomas, sem falar da psicoterapia. Essa técnica auxilia o paciente a lidar com sua doença e também a organizar melhor a própria vida. Infelizmente, o êxito do tratamento não depende apenas de um fator. Envolve a assiduidade do paciente, o apoio dos familiares e, às vezes, até mesmo o envolvimento do meio em que vive para poder retomar suas atividades ou em casos mais drásticos o retorno do paciente à sociedade.

Além dos tratamentos tradicionais, a religiosidade é uma ferramenta que ajuda e muito o paciente. A Universidade de Harvard, por exemplo, mantém uma página na internet com estudos sobre a relação da saúde geral e a espiritualidade, comprovando que a fé é uma grande aliada no tratamento dos transtornos mentais.

Para saber mais sobre saúde mental, acompanhe a entrevista concedida pelo dr. Jorge Alberto Costa e Silva, médico psiquiatra e presidente do Instituto Brasileiro do Cérebro, no Rio de Janeiro/RJ,  ao programa Viver é Melhor!. Ele é considerado um dos mais renomados psiquiatras do Brasil, e um dos mais respeitados do mundo.

O programa Viver é Melhor! é transmitido pela Boa Vontade TV (canal 196 da NET e da Claro TV; 212 da Oi TV; e 45.1 da TV aberta digital em São Paulo/SP). Em outras regiões do País, confira a abrangência completa no site: www.boavontade.com/tv.
____________________________________________________________
* Cris Haidar é colaboradora do Portal Boa Vontade