
Em entrevista, Zeca Camargo fala da autobiografia lançada em versão digital
Wellington Carvalho
06/09/2013 às 18h25 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

Sem perder a jovialidade e o bom humor, o jornalista e apresentador da TV Globo Zeca Camargo comandou duas atividades na tarde dessa sexta-feira, 6, durante a 16ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. No espaço #Acampamento da Bienal, apresentou aos participantes fatos marcantes de sua carreira e a experiência de escrever sobre si mesmo, concretizada com o lançamento da autobiografia "50, Eu?", lançada em versão digital, horas antes do bate-papo com o público.
Na ocasião, concedeu entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e Publicações), e destacou os fatores que o fazem despertar a atenção no evento literário. “O que me atrai na Bienal é que todo mundo que está aqui gosta de ler, gosta dos autores. Significa que a pessoa leu o livro, se encantou e quer saber qual a pessoa que está por trás dele. É fascinante! Por isso faço questão de prestigiar”.
Acostumado a escrever sobre reportagens que faz para o Fantástico, programa do qual é apresentador, Zeca afirma que redigir uma narrativa profissional e uma pessoal têm suas peculiaridades. Na entrevista, ele afirmou que as duas formas “são muito difíceis”. Mas fez questão de frisar o desafio da autobiografia que, conforme disse, o fez com bastante fidelidade aos fatos da carreira. “Resolvi ser super transparente e falar exatamente o que está acontecendo com meu corpo quando ele chega, agora, aos 50 anos. Por isso, que foi um pouquinho mais difícil, do que simplesmente contar uma reportagem”.
A ideia de escrever a biografia surgiu de forma espontânea. Zeca conta que nem pensou que os escritos iriam se tornar um livro. Segundo ele, tudo começou durante uma viagem que fez quando completou 50 anos. “Aí eu pensei: estou aqui à toa, vou escrever”. Ao retornar, viu que os rascunhos poderiam dar vida a um livro.
Sempre buscando por novidades, o jornalista resolveu inovar e lançar a biografia em e-book. “Escolhi esse formato como um desafio. Já tem bons exemplos lá fora de que essa autopublicação está acontecendo e já é uma realidade. Então, por que não testar novas águas?”.
Ao final da entrevista, o jornalista recebeu a saudação da equipe da Legião da Boa Vontade e o fez questão de agradecer: “Retribuo o abraço para a LBV e estamos sempre juntos”.
Colaboração: Simone Barreto.