
"Fiquei cega, mas a vida continua", afirma escritora Maysa Azanvato
Karine Salles
08/04/2015 às 14h44 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04

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Quantas vezes a vida deu aquela rasteira e você pensou em desistir de tudo? Quantas vezes um problema pequeno virou um problemão? Já parou para pensar que as pessoas ao seu lado têm problemas, muitas vezes maiores que o seu, e mesmo assim continuam sorrindo? A escritora Maysa Azanvato tinha tudo para desistir da vida, mas resolveu Seguir em Frente.
Deficiente visual há 17 anos, Maysa lembra que ficou quase dois "vivendo o luto da doença", porém percebeu que "a vida continua". E foi quando conheceu o trabalho realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos em São Paulo. Após um ano de treinamento especializado, se reabilitou e voltou a executar quase todas as atividades que exercia antes da cegueira. Sempre atuante na área da inclusão dos deficientes, tem como desafio pessoal escrever uma série de livros infantis. Conheça sua história!
Em seu livro Jesus, a Dor e a Origem de Sua Autoridade o presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto, na página 119 da edição tradicional da obra, nos ensina: "A função pedagógica divina da Dor não é a de nos destruir, porém a de nos elevar no caminho da salvação". Nesse sentido, Maysa comenta, com base em sua experiência, que "a vida tem que continuar". E é a Fé que a "move a continuar trabalhando".