Limpar a Baía de Guanabara é prioridade na agenda ambiental do Brasil
Agência Brasil
15/01/2015 às 10h39 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04
Segundo a ministra, a despoluição da baía passa pela resolução do problema de saneamento básico, melhorando também a relação dos municípios situados em torno da baía. A foto retrata a instalação feita no fundo da baía, no fim de 2014, da tubulação submarina que levará o esgoto gerado na Ilha de Paquetá para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Gonçalo.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, declarou nessa quarta-feira, 14, no Rio de Janeiro, que a despoluição da Baía de Guanabara é uma prioridade na agenda ambiental do Brasil. Ela ressaltou, entretanto, que a ação ocorrerá a longo prazo.
De acordo com a ministra, a baía vem sofrendo impactos bastante expressivos, particularmente nos últimos 100 anos, por conta do "adensamento da população, o processo de industrialização e a ocupação da chamada bacia contribuinte”. Por isso, afirmou que é preciso ter uma visão estratégica de recuperação, que tem de ser pactuada com a sociedade — como tem ocorrido em todo o mundo —, acompanhada de processos de fiscalização e monitoramento.
A ministra salientou que a qualidade de vida no Estado está ligada à integração das várias camadas da sociedade com o ambiente. "Qualidade de vida é também qualidade ambiental”, ressaltou. Ainda segundo a ministra, a despoluição da baía passa pela resolução do pr
Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente.
oblema de saneamento básico, melhorando também a relação dos municípios situados em torno do local. A meta do Governo do Estado é de entregar 80% da baía despoluída até os Jogos Olímpicos de 2016.
Contudo, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, pondera que a total limpeza da Baía de Guanabara é um trabalho de longo prazo: “Do ponto de vista do espelho d'água, tem soluções para isso. Agora, limpar a baía toda, como foi feito no [Rio] Tâmisa, na Inglaterra, ou mesmo no Lago Paranoá, em Brasília, DF, que tem tratamento terciário de esgoto, leva tempo. Temos que considerar tudo que foi feito e discutir o que significa essa limpeza efetiva nos próximos anos”.
