Brasil é o segundo País com mais cirurgias bariátricas realizadas

A obesidade tem aumentado de forma contínua no Brasil e atualmente cerca de 51% dos brasileiros estão acima do peso

Karine Salles

03/09/2014 às 17h27 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02

icor.com
Brasil é o segundo país com mais cirurgias realizadas, atrás apenas dos Estados Unidos que realizam cerca de 140 mil cirurgias anualmente.

Para muitas pessoas que convivem com a obesidade, a dieta equilibrada, os remédios ou exercícios já não são suficientes para alcançar o corpo magro e saudável. Para elas, o indicado é a cirurgia bariátrica ou redução do estômago, como é popularmente conhecido esse processo.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, em 2013, o País realizou cerca de 80 mil cirurgias, sendo 10% na rede pública. Para se ter uma ideia, o número de procedimentos cresceu 90% nos últimos cinco anos e 300% em dez anos. Esses índices garantem ao Brasil a segunda colocação entre os países que mais realizam esse tipo de cirurgia, atrás apenas dos Estados Unidos, que fazem, anualmente, cerca de 140 mil procedimentos.

Essa cirurgia não tem indicação como tratamento estético e sim para melhora de doenças e qualidade de vida. Deve ser recomendada para pessoas com obesidade mórbida, ou seja, as que têm pelo menos 40 quilos a mais que o normal, ou doenças graves relacionadas com a obesidade como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono e doenças ortopédicas.

Atualmente, são usadas técnicas menos invasivas, via laparoscopia e endoscopia, que possibilitam procedimentos mais seguros e eficientes. É preciso ter um estilo de vida saudável pelo resto da vida. Largar hábitos antigos e adotar novos é importante para o paciente. 

EXCLUSIVO NA WEB

Os cuidados nutricionais asseguram que o paciente realize a adequação de nutrientes e calorias para ter uma boa recuperação no pós-operatório, preservando a massa magra durante o emagrecimento e também minimizando problemas como o refluxo, a saciedade precoce, além de readequar o organismo à nova realidade.

A reeducação e a suplementação alimentar são fundamentais para o paciente que opta pelo tratamento cirúrgico da obesidade. Sem isso é possível que o resultado seja comprometido. Ao programa Vida Plena, da Boa Vontade TV, a nutricionista Juliana Abud apresentou dicas de alimentação saudável depois da cirurgia. Assista!
 

 

 

Vale ressaltar que cada caso é único e pode haver variações nas fases nutricionais de acordo com a técnica cirúrgica utilizada e também com a realidade pessoal do paciente.