Olimpíadas: Brasil termina em 12º lugar, a melhor posição da história
Mulheres e atletas do nordeste brasileiro se destacam
08/08/2021 às 09h33 - domingo | Atualizado em 08/08/2021 às 09h48
Os recordes de ouros e de medalhas levaram o Brasil ao 12º lugar no quadro de classificação das Olimpíadas de Tóquio, a melhor posição da história, uma acima do 13º conquistado no Rio de Janeiro, em 2016.
No Japão, a delegação brasileira igualou a marca recorde de sete medalhas de ouro – a mesma de cinco anos atrás – e conquistou seis pratas e oito bronzes. O total de 21 pódios em uma só edição também é um recorde entre as participações brasileiras em Olimpíadas.
O Brasil empatou com Canadá e Nova Zelândia em número de ouros e pratas. A delegação canadense assegurou o 11º lugar por ter 11 bronzes. Os neozelandeses ficaram em 13º, com sete bronzes, um a menos que o conjunto brasileiro. Cuba também conquistou sete ouros, mas ficou em 14º, com três pratas e cinco bronzes.
Nesta edição, o número de atletas enviado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, COB, a Tóquio. Foram 302 competidores, a 12º maior delegação entre todos os países nos Jogos. No Rio, em 2016, como era sede, o Brasil teve uma delegação maior, com 465 atletas inscritos.
No topo do quadro, os Estados Unidos ficaram à frente, em Tóquio, com 39 ouros e 113 medalhas no total, contra 38 de ouro e 88 no total da China.
Mulheres e atletas do nordeste brasileiro se destacam nos títulos olímpicos
Puxam a lista dos brasileiros campeões olímpicos em Tóquio, atletas do Nordeste e mulheres. As competidoras do país conquistaram nove pódios, representando um recorde na história da participação feminina.
O primeiro ouro do país nos Jogos veio de um esporte estreante nas Olimpíadas, o surfe, com Ítalo Ferreira, do Rio Grande do Norte.
Os títulos femininos começaram com a primeira brasileira a ganhar duas medalhas em apenas uma edição dos Jogos. Depois de levar a prata no individual geral, a ginasta paulista Rebeca Andrade ficou com o lugar mais alto do pódio no salto.
Martine Grael e Kahena Kunze repetiram o feito da Rio-2016 e foram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela. A baiana Ana Marcela Cunha conquistou um ouro inédito na maratona aquática.
No último sábado, 7, penúltimo dia dos Jogos, o Brasil faturou três medalhas de ouro. O baiano Isaquias Queiroz foi campeão na categoria C1 1000m da canoagem, o primeiro título do país no esporte em Olimpíadas. O também baiano Hebert Conceição venceu a categoria peso médio do boxe. E a seleção brasileira foi bicampeã olímpica no futebol masculino.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 chegaram ao fim, e agora começa a contagem regressiva para Paris-2024.