Argentina conquista o tricampeonato mundial

Marcelo Figueiredo

18/12/2022 às 16h39 - domingo | Atualizado em 18/12/2022 às 20h48

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Argentina conquista o tricampeonato mundial e consagra Lionel Messi

Uma pena que acabou! Argentina e França poderiam estar jogando até agora...
Neste domingo, 18, a Copa do Mundo do Catar foi decidida nas cobranças de pênaltis, após 2 a 2 no tempo normal e em 3 a 3 ao término da prorrogação. 

Até os 30 minutos do segundo tempo, só a Argentina jogou, abrindo 2 a 0 no primeiro tempo com Messi, de pênalti, e Dí Maria. E foi justamente a saída de Dí Maria, que também sofreu o pênalti, e estava absolutamente cansado, que mudou a partida.

Mbappé apareceu e fez dois gols, um de pênalti e outro de primeira, em menos de dois minutos. Os franceses renasceram e passaram a dominar. Messi e Mbappé ainda tiveram chances no tempo normal, mas o título ficou em aberto.

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Na prorrogação, os quase 90 mil torcedores presentes no Estádio Lusail mal respiraram. Os argentinos, que pareciam mais cansados, dominaram e Messi fez o terceiro, o sétimo dele no Catar. Mas Mbappé, artilheiro da Copa com 8 gols, empatou de pênalti e o ar seguiu rarefeito. No último lance do jogo, o goleiro argentino Martínez fez, talvez, a defesa que passa a ser a maior de todas as Copas, superando o inglês Gordon Banks, em 1970 no cabeceio de Pelé.

Nos pênaltis, os melhores de cada seleção bateram primeiro e Martinez mais uma vez se destacou pegando uma cobrança, outra foi para fora e a Argentina sagrou-se tricampeã mundial.

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Argentina conquista o tricampeonato mundial e consagra Lionel Messi

Messi encerrou a carreira em Copas após 5 mundiais, duas decisões, 13 gols (artilheiro argentino na história) e 26 partidas (recordista absoluto dentre todos de todas seleções).

Claro que os holofotes ficarão no craque nascido em Rosário há 35 anos, mas o outro Lionel também merece destaque nesta Copa.

O técnico Lionel Scaloni foi perfeito após estrear perdendo para Arábia Saudita, que virou 2 a 1.
Nos seis duelos seguintes foram seis vitórias, sempre abrindo dois gols de início, e com seis escalações diferentes. Não teve passividade, não teve pacto inútil de merecimento e lealdade, não teve mimimi. O que importava era a seleção vencer coletivamente. Fica a dica para o próximo treinador brasileiro. Agora a alegria é tanta que o único tema será a boba comparação entre ele e Maradona. Lionel ganha em números, mas Diego é único. Sorte dos hermanos que têm ambos.

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E, sejamos justos, o francês Mbappé, 23 anos, tem tudo para estar também em outro patamar no decorrer da história.

Em 2026 tem mais, e pela primeira vez serão 48 seleções e em três sedes: Canadá, México e Estados Unidos. Ou seja, partiu rumo ao hexa onde já se foi tri e tetra.