Museu do Amanhã ganha prêmio de Construção Verde mais Inovadora

Nathan Rodrigues

17/03/2017 às 09h37 - sexta-feira | Atualizado em 17/03/2017 às 11h01

E aí, amigos! Beleza? Na semana passada, nós informamos que o Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro, havia sido indicado para o prêmio internacional Mipim (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários), na categoria Construção Verde mais Inovadora. E adivinha? Ele superou concorrentes do Reino Unido, da Suécia e da Alemanha e levou o prêmio!! \o/ \o/ 

O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 16, em Cannes, na França. Para a Agência Brasil, o diretor-geral do museu, Ricardo Piquet, afirmou que o prêmio é um reconhecimento da conexão entre o conteúdo do Museu do Amanhã, que “trata da sustentabilidade do planeta”, e o fato “de ser um prédio sustentável.”

O diretor ainda pontou que o título aumenta a responsabilidade do museu para que sejam preservados os sistemas que dão ao prédio seu caráter sustentável, citando, como exemplo, a captação de água da Baía de Guanabara, as placas de energia solar na cobertura, e o espelho d'água que reduz a temperatura no entorno do museu.

“Todos os quesitos da sustentabilidade e a relação com o tema propriamente dito, a relação do museu com o meio, com o entorno, com a própria Baía de Guanabara. Esses compromissos serão mais percebidos”, destacou.

Criado em 1991, o Prêmio Mipim seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique, na Alemanha; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.

O prédio já tinha obtido, no ano passado, o Selo Ouro da certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), entregue pelo Green Building Council, principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu brasileiro a ter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação.