Lâmpadas incandescentes não poderão mais ser fabricadas no Brasil

Karine Salles

26/06/2014 às 18h41 - quinta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02

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Substitua as lâmpadas principais da casa por lâmpadas fluorescentes compactas, que consomem 75% de energia a menos que as convencionais.

A partir de 30 de junho, o Brasil deve parar de fabricar e importar lâmpadas incandescentes de 60 wattsOutros modelos que têm o fim previsto são as de 25 e 40 W, que, a partir de 2015, não serão mais produzidas; as com potência inferior serão eliminadas até 2016. Com o fim desses produtos, o brasileiro passará a ter como opções as halógenas com bulbo, fluorescentes compactas e as de LED.

A determinação, no que diz respeito às incandescentes de 60 W, prevê que a venda dos materiais em estoque seja feita até o fim desse mês. Porém, os donos de supermercado e comércios em geral ainda poderão comercializá-las por mais um ano.

Usadas em larga escala desde o fim do século 19, as lâmpadas incandescentes não são sustentáveis: apenas 5% da energia elétrica consumida vira luz; os outros 95% são transformados em calor. Por isso, gastam mais energia, iluminam menos e têm vida útil até seis vezes menor do que as lâmpadas fluorescentes, por exemplo. 

A medida prevê que a mudança resulte numa economia de energia elétrica, uma vez que o País tem passado por crises com relação à baixa dos reservatórios das hidrelétricas. Mesmo tendo um custo inferior às outras lâmpadas, a incandescente tem uma durabilidade inferior. Essa mudança pode beneficiar o consumidor que está em busca de melhores alternativas econômicas.