Garrafa pet demora 400 anos para se decompor; que tal reciclar?
Cris Haidar
15/05/2017 às 08h02 - segunda-feira | Atualizado em 15/05/2017 às 08h52
Uma garrafa PET pode permanecer na Natureza por cerca de 400 anos se não for descartada corretamente ou reciclada. De acordo com a Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), uma associação sem fins lucrativos, o faturamento das cooperativas de catadores cresceu mais de 100%, com ganhos de produtividade que superaram 50% em toneladas por dia entre 2010 e 2014.
Compramos, consumimos e descartamos cerca de 9 bilhões de garrafas PETs todos os anos. Do total de lixo produzido por dia no Brasil, pontua a associação, 200 mil toneladas são do produto. Portanto, para ajudar o planeta, RECICLAR é a palavra.
A reciclagem movimenta um mercado que gera emprego e renda. Entre as inúmeras formas de transformação destes produtos, que antes permaneciam na Natureza, destacamos o trabalho feito pelo músico, artista e educador Pitu Leal. Ele se dedica a criar instrumentos musicais a partir da garrafa PET, ao mesmo tempo que ensina seus alunos o exercício de cidadania ao respeitar as necessidades do planeta, promovendo um olhar diferenciado em relação ao lixo reciclado. Seu trabalho também envolve a mudança de cultura de seus alunos que é o descarte.
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Leal começou a utilizar a garrafa PET como arte, história, educação e, principalmente, como superfície sonora, o que gerou uma inédita produção de instrumentos musicais a partir de lixo reciclado. O sucesso foi tão grande que seus alunos passaram a trazer objetos descartados nas ruas com o intuito de mostrar a ele a sonorização do material. Eis alguns instrumentos desenvolvidos pelo projeto: ganzá, pandeiro, cuíca, tambor, e amplificador de som.
Segundo a Cempre, 59% das embalagens pós-consumo foram efetivamente recicladas em 2012, totalizando 331 mil toneladas.
Com ações simples, criativas e divertidas como essa podemos despertar a responsabilidade social de uma geração pronta para lutar pelo respeito a Natureza. #FicaADica
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* Cris Haidar é colaboradora especial do Portal Boa Vontade
