Programa Sociedade Solidária debate os riscos do trabalho infantojuvenil

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O relatório Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), revela que, em todo o mundo, o número de crianças e adolescentes que trabalham caiu de 246 milhões no ano de 2000 para 168 milhões em 2013. Porém, a própria organização aponta que o avanço ainda é insuficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil para 2016.

A agricultura é o setor em que as crianças mais exercem atividades, seguido pelo comércio e pelo de serviçosem todo o planeta, conforme aponta o Estudo sobre trabalho infantil para a América Latina e o Caribe, 2008-2011, também da OIT. Em se tratando do Brasil, “o trabalho infantojuvenil é muito pontuado e também muito diversificado nesse nosso enorme País”, conforme explica a doutora Cláudia Lovato, procuradora do Ministério Público do Trabalho, em entrevista ao programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY).

Sobre esse tipo de exploração que numerosos meninos e meninas sofrem, a especialista ressalta ser “uma questão cultural e um problema muito sério. (...) Muitas pessoas entendem que o trabalho infantojuvenil é melhor do que deixar a criança na rua”. Assista à primeira parte da entrevista e saiba mais sobre o assunto:

O trabalho infantojuvenil pode oferecer riscos à saúde física e moral das crianças e jovens. Por isso é proibido, salvo na condição de aprendiz — na qual é possível trabalhar a partir dos 14 anos sob os cuidados da empresa e escola, afim de profissionalização —, conforme alerta o Ministério do Trabalho. Contudo, ainda é um problema preocupante.

Assista ao segundo bloco do programa!

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*O programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), vai ao ar de segunda a sexta-feira às 18h30 e 23h30, e aos domingos às 6h30 e 20 horas. Para outras informações, ligue: 0300 10 07 940 (custo de uma ligação local + impostos), ou acesse Boa Vontade TV.