“O que nos mantêm vivas é a chama da esperança de um reencontro”, afirma fundadora do Mães da Sé

Karine Salles

22/10/2014 às 16h53 - quarta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02

Reprodução BVTV

Uma cena bastante curiosa vista por quem circula pela região central da capital paulista é a de mulheres sentadas nas escadarias da Catedral da Sé, segurando cartazes com fotos de pessoas. Não importa as condições climáticas, elas ficam ali, praticamente o dia todo, em busca de parentes desaparecidos.

Essas mulheres fazem parte do movimento Mães da Sé, criado em 1996. Segundo a fundadora Ivanise Esperidião, o grupo nasceu “para chamar a atenção das autoridades em relação à problemática do desaparecimento”.

Buscando pela filha desaparecida há 18 anos, Ivanise resolveu seguir em frente e ajudar outras pessoas na mesma situação. Um trabalho que envolve um acompanhamento social, jurídico, psicológico e psiquiátrico. Assista!