O bacalhau e quatro espinhos

Walter Periotto

12/03/2019 às 11h40 - terça-feira | Atualizado em 12/03/2019 às 14h29

Daniel Trevisan
Walter Periotto é jornalista. Foi representante da LBV dos Estados Unidos da América na década de 1980.

Um grande amigo meu, idoso, me contou que comeu um gostoso bacalhau e que encontrou, no meio dele, quatro espinhos. Isso acontece com qualquer pessoa que pode comer bacalhau. Ele estava um tanto quanto aborrecido, como qualquer um de nós ficaria.

Expliquei a esse amigo que em nossa vida isso pode acontecer a qualquer um de nós. Estamos num bom emprego ou em qualquer boa atividade, mas pode acontecer de quatro colegas não aceitar o nosso bom modo.

Continuei com a minha conversa com ele, a respeito do acontecimento, mas ele não aceitava. Resolvi, então, apelar para Nosso Senhor Jesus Cristo, passando ao meu amigo as palavras de Jesus, que utilizo sempre e me ajudam: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei e amo”. Na prática desse Mandamento, resolvo meus problemas e “meus espinhos”.

Ele, pessoa idosa, me ouviu, profundamente. E eu lhe disse que também tenho problemas, mas peço a Jesus que me ajude. Aí, Jesus me disse o que aconselho ao meu amigo. E ele aceitou.

Tela: Peter Paul Rubens
 A ceia em Emaús.

Hoje, em dia, porque tem posses financeiras para gasto, ele vive todo feliz, pois joga no lixo os espinhos de sua vida. As suas posses financeiras e espirituais estão crescendo. Ele melhorou a sua vida e não resmunga mais.

Gostaria que muita gente seguisse esse meu conselho e não fizesse como fazia o meu grande amigo.

Observo que, no mundo todo (vejo principalmente pela televisão), muitos não aguentam os espinhos da vida. Mas eles devem mudar, para fazerem um mundo mais feliz. Salve o bacalhau que aguenta os espinhos em seu meio!

Outro conselho meu a todos: ouçam o que diz o Irmão Paiva em seus (e nossos) programas de rádio, televisão, revistas e outros meios de comunicação. Fazendo isso, os espinhos da vida desaparecem.

Viva Jesus!