Falta de água limita ações diárias de 36 milhões de latino-americanos

Wellington Carvalho

09/01/2015 às 14h18 - sexta-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h04

A crise hídrica no Sistema Cantareira tem chamado atenção do Estado de São Paulo. No entanto, o que os paulistanos têm enfrentado desde 2014 é apenas mínima parcela da real situação de acesso à água no mundo, consequência de nossas ações com a Natureza.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, em todo planeta, cerca de 748 milhões de pessoas não têm acesso a água potável — 36 milhões só na América Latina — e estima-se que 1,8 bilhão das fontes disponíveis estejam contaminadas. A falta de água significa que, diariamente, essas pessoas precisam escolher entre preparar comida ou lavar a louça, entre tomar banho ou regar a horta, por exemplo.

Com as mudanças climáticas, o problema da falta de chuvas — e de abastecimento — tende a piorar nas regiões mais áridas do mundo. “O nordeste brasileiro sofre, particularmente, os impactos das secas relacionadas com o fenômeno El Niño, que podem se tornar mais frequentes e deixar o planeta 4°C mais quente”, informa a versão latino-americana do relatório Diminuir o Calor, do Banco Mundial.

Tantas limitações obrigam qualquer projeto de fornecimento de água a também ensinar a sociedade a usar o recurso natural de forma mais eficiente. Já não adianta reclamar dos problemas; é preciso agir de forma a extingui-los. Por isso, pratique as dicas que o Portal Boa Vontade apresenta para a economia do líquido tão precioso.



Lembre-se: Se cada um fizer a sua parte, podemos reverter a situação e garantir uma qualidade de vida melhor.