Homens se preocupam menos com a saúde do que as mulheres, aponta estudos
Karine Salles
08/09/2014 às 16h15 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h02
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2012, pessoas do sexo masculino morrem mais precocemente que as do sexo feminino. A expectativa de vida do homem é de 71 anos; já as mulheres chegam, em média, aos 78,3 anos.
Qual a razão para isso? Estudos mostram que as mulheres se preocupam mais com a saúde do que os homens. E essa atitude pode ser decisiva para o agravamento da situação do paciente, prolongando o sofrimento físico e emocional do enfermo, bem como o de sua família. Nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, afirma-se que "muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção primária"
A Coordenação Nacional de Saúde dos Homens aponta que as principais doenças que acometem pessoas do sexo masculino, entre 20 e 59 anos de idade, são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e hemorragia intracerebral, neoplasia de brônquios e dos pulmões seguido da neoplasia do estômago e encéfalo. Doenças do fígado, como fibrose e cirrose hepáticas, e pancreatite aguda também integram a lista de enfermidades que mais atingem o gênero.
Além de exames que devem ser realizados periodicamente, como hemograma, dosagem de glicose, aferição de pressão arterial e eletrocardiograma, a adoção de hábitos saudáveis — prática de atividade física regular e alimentação balanceada —, são fundamentais para a queda dos números de incidência de doenças e óbitos.
Os homens se comportam de maneira contrária às mulheres, acreditando que são fortes e estarão sempre protegidos de doenças. Por conta disso, eles ficam mais vulneráveis à contração de doenças e dificultam ainda mais o tratamento. Mas é importante ficar atento à saúde e realizar os exames de rotina.
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Com informações do Ministério da Saúde