Compreenda o papel da família na superação dos vícios

Jayme Bertolin

28/04/2014 às 16h47 - segunda-feira | Atualizado em 22/09/2016 às 16h00

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A notícia caiu como uma bomba no seio familiar: certo dia, um ente querido chega e anuncia que é usuário de drogas. O que fazer nessa hora: brigar com ele? Reclamar do cônjuge? Mandá-lo para a casa dos avós, numa localidade bem distante? Certamente, para muitos, um momento de dor, angústia, inquietação, vergonha, indecisão. Passado o impacto da informação, a família começa a refletir e a organizar-se para enfrentar essa situação nova e "inesperada"¹. Enfim a vida continua, precisa ser vivida; o problema, enfrentado; e a melhor solução, encontrada.

Essa situação descrita reflete, infelizmente, uma problemática ainda frequente na vida de muitas famílias pelo mundo. E é justamente ela (a família) que tem papel imprescindível para a superação desses desafios graves da existência humana. A droga, qualquer que seja ela, traz dor e sofrimento para todos os envolvidos, sejam eles usuários ou não. Nesse momento não se deve buscar culpados ou inocentes, certos ou errados. É hora de cerrar fileira em torno de uma existência a ser salva das garras do inimigo comum: a droga. 

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Mais do que nunca, é hora de exercitar o diálogo produtivo e respeitoso e buscar o melhor remédio, com o tratamento indicado pela especialidade médica, para essa vida em perigo. E, numa conversa aberta e franca, desejar o bem-estar de todos e a libertação dos vícios. Torna-se fundamental que todos os componentes da família passem a crer e a trabalhar na mesma direção. Afinal de contas, essa pessoa pertence à nossa família e, portanto, devemos estar unidos para enfrentar os percalços que virão.

Na Religião do Terceiro Milênio aprendemos que esses compromissos de lutar em favor da vida têm que ser honrados por todos os familiares, justamente, porque esses desafios apresentam-se proporcionalmente à força daqueles que estão enfrentando o problema. No artigo "Jesus, a Dor e a Origem de Sua Autoridade" (Parte C), o líder da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, José de Paiva Netto, nos orienta sobre o legado espiritual da vida em família, ao afirmar: "O corpo é passageiro. Portanto, nossos pais terão de prestar contas ao Pai Celestial a respeito da educação que nos transmitem. Repito: antes de sermos filhos dos nossos pais, somos filhos de Deus, e não estou sugerindo: ‘Ah, bom! Eles são filhos de Deus primeiro, então vou cair na fuzarca, na esbórnia, o Altíssimo que cuide deles’. Não! Quero dizer que a responsabilidade é maior, porque um dia, com certeza, apresentaremos o resultado das nossas ações a um Divino Ser incorruptível, para julgamento".

E conclui o Irmão Paiva: "Lembro-me aqui de uma reflexão que minha saudosa mãe, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994), repetia, e que tomei como forte ensinamento: ‘É melhor ouvir a repreensão dos pais do que ser vítima da instabilidade do mundo’. É evidente que se referia aos genitores dedicados". Evidentemente, que o presidente-pregador da Religião do Novo Mandamento estende esse compromisso a todos os pais, independente da ligação biológica ou não.

Cientes da nossa responsabilidade, pode ficar ainda um questionamento: onde buscar forças e orientação para vencer? A Religião do Amor Universal sempre nos recomenda o ensino do Cristo Ecumênico: "oração e vigilância" (Evangelho segundo Mateus 26:41). A Oração² atua como a grande força que ampara, protege, esclarece e conforta os corações e as mentes. A vigilância representa o exemplo do trabalho, da ação benéfica em prol das criaturas terrenas, nossas irmãs em humanidade, da busca do trabalho como grande aliada de todos nós na construção de uma vida mais equilibrada. É a nossa atenção aos nossos familiares, sempre.

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"Nunca se soube que Jesus jamais deixasse de responder ao apelo de uma Alma sentida". Sobre esse mantra, do Irmão Paiva Netto, repousa a nossa confiança de que realmente nunca estamos sozinhos em nossas lutas e que em Deus encontraremos as saídas para as nossas dores.

Portanto, ao lado do tratamento médico — hoje tão variado e competente — disponível em todo o território nacional, e com grandes chances de libertação dos vícios, vamos aliar a nossa fé em Deus, no Cristo Jesus, o Médico Celeste, e aos nossos Anjos Guardiães³. E assim, estaremos certos de que a família encontrará sustentação para não abandonar o ente querido à sua própria sorte, mas sim trazê-lo mais fortemente ao seio familiar e, juntos, vencerem essa batalha. 

ENCONTRE FORÇAS NA RELIGIÃO DE DEUS, DO CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO

Desenvolva a sua ligação com o Pai Celestial! Participe das Reuniões Públicas da Religião do Terceiro Milênio. Confira o endereço da Igreja Ecumênica mais próxima de você ou ligue 0300 10 07 940 (custo de ligação local + impostos).

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¹ Inesperada — Nós precisamos acompanhar cada vez mais de perto nossos entes queridos. E isso não quer dizer que devamos tirar o livre-arbítrio deles. A droga dá sinais no comportamento e a nossa atenção a eles nos livrará dessas "surpresas" tão dolorosas.

² Oração, que você encontra de hora em hora por meio da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet e publicações). Utilize o Portal Boa Vontade para acompanhar toda a elevada progrmação. 

³ Anjos da Guarda — A Religião do Amor Universal nos ensina a confiar na presença do Anjo da Guarda. Estes Numes Tutelares são servidores de Deus que velam a cada dia pelo nosso crescimento e por nossa vitória, na matéria e no Espírito.