5 passos simples e UM CONSELHO INFALÍVEL para fugir das dívidas

Segundo levantamento feito pelo SPC Brasil e pela CNDL, apenas 15% dos brasileiros se prepararam para pagar despesas de início de ano.

Nathan Rodrigues

11/01/2018 às 11h02 - quinta-feira | Atualizado em 20/02/2018 às 14h00

O ano começou e trouxe consigo algumas despesas que dão aquela dor de cabeça. IPTU, IPVA, matrícula escolar, que normalmente vem acompanhada de uma lista de material... E para muitas famílias brasileiras, esse quadro é ainda mais preocupante, já que essas contas se somam aos boletos, crediários e gastos do ano anterior, causando aquele tremor no orçamento do lar. Aí vem o efeito bola de neve: a situação foge do controle e corre-se o risco de ver o nome figurar na lista de inadimplentes.

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Esses compromissos extras pesam que um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), conforme noticiou a Agência Brasil, mostra que apenas 15% dos brasileiros dizem ter condições de pagá-los com os próprios rendimentos. A pesquisa evidencia, assim, que a maioria dos brasileiros não se preparou para as contas de início de ano e apenas um terço dos consumidores (32%) guardou parte do décimo terceiro salário para as despesas de janeiro e fevereiro. E quem gastou no Natal, só se livrará das parcelas entre os meses de abril e maio. Em outras palavras: orçamento comprometido por um período considerável do ano.

E a palavra-chave para não ficar no vermelho, amigos, é PLANEJAMENTO! o/

Sim, para ficar sossegado, com as contas em dia, é preciso jogo de cintura para driblar as armadilhas do consumismo e muito critério para avaliar seus gastos. E isso serve até para quem tem tudo em ordem, tá? Até porque basta um deslize e lá se vai sua confortável situação financeira. Muitas vezes, as dívidas vêm porque não temos controle com nossos gastos, gastando mais do que recebemos. E nós, do Portal Boa Vontade, já mostramos como o consumismo é um problemão para seu bolso e, sobretudo, para o planeta.

Eis aqui 5 passos simples para fugir das dívidas:

1. Analise sua situação

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É fundamental que você liste todos os seus gastos em um orçamento pessoal ou familiar. Ao analisar minuciosamente suas contas, fica mais fácil saber para onde vai seu dinheiro. Há maneiras diversas de fazer esse controle: planilha, caderno, aplicativos no celular... Escolha uma que lhe agrade e mãos à obra. Como já destacamos em outras oportunidades, planejamento é tudo!

2. Quite suas dívidas

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Veja para quem você deve e qual é o tamanho dessa dívida, priorizando o pagamento daquelas que podem gerar multas e juros altos, sem se esquecer dos impostos. A receita é se livrar das despesas, não acumulá-las! Ah, outra sugestão, caso esteja negativado, é renegociar e limpar seu nome em feirões promovidos pelo Serasa ou SPC Brasil. Ao fazer isso, não se esqueça de analisar se as parcelas cabem no orçamento, tá? =D

3. Corte gastos desnecessários

  

Comece a olhar com muito critério para as compras que realiza. Vale a pena trocar a TV ou comprar outro celular? Tudo que não é urgente pode ser adiado, nunca se esqueça disso. Ao evitar gastos desnecessários, alivia-se o orçamento, o que é bom, levando em conta que o dinheiro não usado pode ser usado para alguma eventualidade (uma reserva financeira é indicada também!).

O bolso e o planeta, que sofre com as consequências do consumo exagerado, agradecem! \o/

4. Pesquise preços

  

A atividade pode parecer chata, mas vá por nós. Comparar preços é uma dica e tanto para manter o orçamento controlado e no azul. Não tenha preguiça de pesquisar em várias lojas em busca do preço ideal para seu bolso, ok? E mesmo que consiga bons descontos, bata um papo com o gerente, procurando melhorar ainda mais as condições de pagamento.

5. Mude seus hábitos

Hábitos de consumo podem e devem ser mudados, como já dissemos aqui. Se você tem o costume de usar com frequência o cartão de crédito, por exemplo, talvez seja hora de olhar com mais critério para essa decisão. Sabe por quê? Os juros médios cobrados pelos bancos nessas operações chegaram, em 2017, a um patamar de 363,3% ao ano. Muito, não? A dica é tentar pagar à vista e conseguir descontos. Se o dinheiro não der, contudo, é recomendável o parcelamento, desde que não comprometa seu orçamento mensal.

Cheques especiais também devem ser evitados. De acordo com o Banco Central, a taxa de juros chegou, em dezembro, num patamar de 330,64% ao ano.

ATENÇÃO AO CONSELHO INFALÍVEL!

Administrar nossos recursos é muito importante, visto que as dificuldades financeiras são ocasionadas por algum descontrole no orçamento doméstico ou mesmo por falta de planejamento. Então, é importante que tenhamos responsabilidade ao utilizar nosso dinheiro. Afinal de contas, nós, Seres espirituais e Humanos, precisamos empregá-lo de maneira racional, sem gerar desperdícios ou consumismos desnecessários à nossa sobrevivência.

Devemos ter a consciência de que o uso racional dos recursos se faz urgente, principalmente num mundo de profundas violências e imensas desigualdades. Como afirma o presidente-pregador da Religião do Terceiro Milênio, José de Paiva Netto: "O conhecimento é patrimônio eterno do Ser Humano e de Seu Espírito imortal. Na Economia, gera riqueza. Unido ao Amor Fraterno, criará prosperidade. Sonho?! Quanta coisa foi sonho, mas hoje é realidade, mesmo que longe da perfeição almejada!..."

O Portal da Religião Divina preparou um texto muito interessante sobre o assunto, destacando como encontramos em Jesus, o Educador Celeste, as soluções para vencer crises, inclusive a financeira, desde jovem. Fica a sugestão de leitura. ;)

Olhe para seu orçamento com muito carinho e, com certeza, vai saber como sair das dívidas!