Vacina da febre amarela continua eficaz a mutação do vírus, afirma ministro

Da redação*

16/05/2017 às 08h32 - terça-feira | Atualizado em 16/05/2017 às 09h56


Olá, amigos! Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram, nessa segunda-feira, 15, que identificaram oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela, que teve um surto em 2017. A notícia pode assustar, mas o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que a vacina continua eficaz contra essa variação e adiantou que haverá avaliação sobre melhorias.

“Os resultados apontam que nossa vacina continua eficaz para esse vírus que sofreu a mutação. Evidentemente, vamos avaliar isso e ver se podemos fazer alguma melhoria que seja necessária”, disse. Ele afirmou que a Fiocruz fará o acompanhamento técnico dessa questão.

Barros disse ainda, durante evento na capital paulista, que o país tem um estoque de 10 milhões de vacinas, que serão aplicadas em regiões que antes não eram recomendadas para evitar que, no ano que vem, haja novo surto da doença.

Mutação

A mutação foi comprovada a partir dos primeiros sequenciamentos completos do genoma retirados de amostras de dois macacos bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, em fevereiro deste ano. Para os pesquisadores da Fiocruz, essas alterações não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas há a intenção de verificar se elas tornam o vírus mais agressivo. 

Os estudos mostraram que os microrganismos pertencem ao subtipo genético conhecido como linhagem Sul Americana 1E, que segundo os pesquisadores, é predominante no Brasil desde 2008.
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* Com informações da Agência Brasil