João Almino e Arno Wehling são eleitos para a Academia Brasileira de Letras

Eles passam a ocupar, respectivamente, as Cadeiras que pertenciam a Ivo Pitanguy e Ferreira Gullar.

Da redação

10/03/2017 às 13h52 - sexta-feira | Atualizado em 14/03/2017 às 08h43

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nessa semana, dois novos imortais da Casa de Machado. Passam a integrar a lista de acadêmicos o diplomata e escritor João Almino e o historiador e presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arno Wehling.

O diplomata João Almino e o historiador Arno Wehling são os novos imortais da Academia Brasileira de Letras.

A partir de agora, a cadeira 22, que pertencia ao médico Ivo Pitanguy, falecido em 6 de agosto do ano passado, será ocupada por Almino. Nascido em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em 1950, o diplomata é autor de seis romances aclamados pela crítica e cujas histórias se passam em Brasília: Ideias para onde passar o fim do mundo (1987); Samba-Enredo (1994); As cinco estações do amor (2001); O livro das emoções (2008); Cidade Livre (2010) e Enigmas da Primavera (2015).

Já o carioca Arno Wehling será o novo ocupante da Cadeira 37, sucedendo o poeta Ferreira Gullar, que retornou à Pátria Espiritual em 4 de dezembro do ano passado. Ele obteve 18 votos dos acadêmicos. Graduado em História pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e em Direito pela Universidade Santa Ursula, tendo doutorado em História e Livre Docência em História Ibérica, ambos pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade do Porto.

É autor de livros, capítulos de livros, verbetes em obras de referência, conferências e comunicações em eventos científicos, edição crítica de textos e artigos em periódicos especializados.
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* Com informações da Academia Brasileira de Letras