Compositor e produtor musical João Roberto Kelly

Da redação

19/06/2017 às 11h30 - segunda-feira | Atualizado em 19/06/2017 às 14h18

A seção Linha do Tempo, do Portal Boa Vontade, reúne depoimentos memoráveis de personalidades brasileiras e internacionais sobre o trabalho empreendido pela Legião da Boa Vontade há mais de seis décadas. Nesta semana, o espaço abre aspas para o compositor e produtor musical João Roberto Kelly, autor de diversas marchinhas, como Mulata Bossa-Nova, Colombina iê-iê-iê e Rancho da Praça Onze.

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Em entrevista ao programa Samba & História, apresentado pelo radialista e jornalista Hilton Abi-Rihan e transmitido pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio e TV), Kelly comentou sua ligação com a Entidade, elogiando o trabalho por ela desenvolvido no Brasil e no exterior. “Vi o nascimento da LBV com o Alziro Zarur, na Rádio Mundial. Nessa época, apresentava um programa de samba com o Oswaldo Sargentelli [1924-2002] (que fazia a locução da abertura e do encerramento dos programas da LBV). (...) Quero aproveitar esta oportunidade para mandar um abraço muito carinhoso ao meu Irmão Paiva Netto, um homem vitorioso. Temos essa Obra gigantesca, que praticamente vi nascer e hoje é mundial; a Fraternidade Universal, que a LBV comanda de uma forma muito firme. José de Paiva Netto, um abraço a você, pelo compositor que é, meu colega! Já ouvi um coral cantando uma música sua e achei simplesmente maravilhosa. Parabéns por tudo, pelo homem de Bem que é e também pelo artista!”, disse.

Nascido em 24 de junho de 1938, no bairro da Gamboa, região central do Rio de Janeiro, RJ, Kelly assina canções que enriquecem a música popular brasileira, embalando carnavais e programas de televisão durante os anos de 1960.

+ Leia reportagem sobre João Roberto Kelly, publicada na revista BOA VONTADE nº 227

Apesar de ter concluído o curso de Direito, em 1958, o sambista optou por seguir a vocação e continuar na atividade musical. Cronista bem-humorado da vida e da própria cena musical, o Rei das Marchinhas, como foi carinhosamente apelidado, se serviu do carnaval como fonte constante de inspiração.

Também integrou o Conselho de Música do Rio de Janeiro e trabalhou na comissão artística e cultural do Theatro Municipal do Rio.