Número de inadimplentes cresce no país; fuja dessa situação!

Para que a essa situação chata não se repita, sugerimos que você se organize. O endividamento pode impedir a obtenção de empréstimos e financiamentos.

Da redação*

21/01/2020 às 15h56 - terça-feira | Atualizado em 21/01/2020 às 17h09

Segundo dados do Serasa Experian, o percentual de famílias inadimplentes — com dívidas ou contas em atraso — cresceu em novembro de 2019, indo de 62,6 milhões de pessoas para 63,8 milhões, em relação ao ano anterior.

O levantamento informa que, dos sete estados da Região Norte, três apresentam índices elevados de inadimplência. No Amazonas, por exemplo, mais da metade da população (55,7%) não conseguiu deixar as contas em dia, em novembro de 2019.

De acordo com o Serasa Experian, a quitação de contas de serviços de telecomunicação, como de internet e telefone, foi o que mais colaborou para o resultado apurado. Esse setor fechou novembro de 2019 com uma redução de 2,4 pontos percentuais na taxa de inadimplência.

Já as dívidas com bancos e cartões, que permaneciam em aberto, eram a maioria, representando 28,1% do total, com variação positiva de 0,6 ponto percentual, ante novembro de 2018.

As dívidas negativadas podem geram a inclusão do nome da pessoa inadimplente em listas mantidas por instituições de proteções de crédito, como Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, o que impede a obtenção de empréstimos e financiamentos.

Fuja da inadimplência!

Para que a essa situação chata não se repita, sugerimos que você se organize. Já mostramos, inclusive, que o planejamento é essencial.

O economista Flavio Calife pontua que saber quanto vai gastar, quais despesas são fixas e quais aparecem apenas em alguns meses é essencial para isso.

Caso já se encontre em uma situação complicada, é importante pensar em como renegociar as dívidas e buscar equilibrar de forma que tudo caiba no orçamento.

“O primeiro instrumento de planejamento é o orçamento. É importante que o consumidor faça um orçamento para ele do que aconteceu no passado, do que vem acontecendo, e normalmente projetar esse orçamento para o futuro.”

Um exemplo citado pelo economista é o período do início do ano, quando despesas fixas se unem a parcelamentos feitos para as compras de presentes de fim de ano e também eventuais parcelamentos de viagens durante as férias. “Quando se faz as compras de final de ano, já se sabe que em janeiro, fevereiro, março, ele já vai ter contas a pagar, das que ele tem todo ano.”
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* Com informações da Agência Brasil